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Campus Teixeira de Freitas sedia nova cerimônia de entrega das premiações UNEB Agradece e Reconhece: nesta sexta (17)

O Campus X da UNEB, em Teixeira de Freitas, promoverá a cerimônia de entrega dos prêmios “UNEB Agradece” e “UNEB Reconhece”, nesta sexta-feira (17), às 15h, no auditório da unidade.

Realizada pela Reitoria da universidade, a solenidade homenageará membros da comunidade acadêmica e personalidades civis e políticas de Teixeira de Freitas e Eunápolis.

A cerimônia de entrega da premiação contará com a participação do chefe do gabinete da Reitoria, Pedro Daniel Souza, e da pró-reitora de Ações Afirmativas (Proaf) da universidade, Dina Maria Rosário.

UNEB Agradece O Prêmio UNEB Agradece faz parte das comemorações dos 40 anos de fundação da instituição. A honraria visa homenagear personalidades civis e políticas, e servidores aposentados da UNEB, que se destacaram, no ano de 2022, pela construção de parcerias e contribuição para a consolidação da universidade em todos os 27 territórios de identidade baianos, colaborando com a transformação da realidade social do estado.

Essa premiação passa a ser anual e dividida em quatro categorias: parlamentares; gestores públicos e representantes da sociedade civil; inovação e relevância social; e servidores aposentados da UNEB.

UNEB Reconhece – Excepcionalmente, para o ano de 2023, será oferecido, simultaneamente, o Prêmio UNEB Reconhece – 40 anos, uma premiação especial referente ao aniversário da universidade, celebrado neste ano.

Saúde mental, assédios e letramento racial são temas de seminário da Ouvidoria da UNEB com outros órgãos

Com o apoio da Reitoria, evento contou com a parceria da PGDP/UNEB e da SEC/BA.

Neste mês da consciência negra, a UNEB promove mais um oportuno evento relacionado ao enfrentamento ao racismo.

Iniciativa da Ouvidoria da universidade, em parceria com a Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), o seminário Desafios da Ouvidoria universitária: diálogos sobre saúde mental, assédios e letramento racial, realizado na tarde de ontem (13), reuniu comunidade acadêmica, gestores, ouvidores e outros profissionais que atuam na área.

O evento foi sediado no auditório do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da universidade, em Salvador, com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube.

Thaís Urpia, ouvidora da UNEB: sensibilização
dos servidores para denunciarem assédios.

“Estamos abordando a concepção da Ouvidoria universitária como espaço não apenas de reclamação e denúncia, mas principalmente de acolhimento e produção de conhecimento com vistas a melhorar a cultura organizacional”, disse Thaís Urpia, ouvidora da UNEB.

O seminário, explicou a ouvidora, faz parte de uma “ação de sensibilização dos servidores da universidade para a necessidade de estarem atentos e denunciarem todo e qualquer caso de crime de assédio praticado dentro ou fora das dependências da instituição”.

A mesa de abertura foi presidida pela reitora Adriana Marmori, tendo a participação do pró-reitor Elias Dourado (PGDP), da ouvidora Thaís Urpia e do ouvidor da Secretaria estadual da Educação (SEC), Jocivaldo dos Anjos. A iniciativa contou com o apoio do governo do estado e das universidades estaduais de Feira de Santana (Uefs), do Sudoeste da Bahia (Uesb) e de Santa Cruz (Uesc).

“Acreditamos que a Ouvidoria deve ser um espaço para além do ouvir. Precisa ser um espaço de escuta sensível, que responda, que batalhe uma solução. Nossa Ouvidoria é de acolhimento e acompanhamento efetivo das denúncias em seus desdobramentos”, destacou Adriana Marmori.

Reitora Adriana Marmori: “Quando assumimos o
compromisso com o outro, a gente muda a realidade”.

A reitora contou que tem recebido e escutado muitas pessoas da comunidade acadêmica com problemas de saúde mental. “Não podemos fazer de conta que não estamos vendo. Vamos fazer sempre tudo o que estiver dentro das nossas possiblidades para ajudar essas pessoas. Ou, se não estiver a nosso alcance, vamos fazer o encaminhamento devido para outros órgãos que possam ajjudar”, enfatizou.  

“Nossa gestão está fortalecendo e ampliando as ações nessa área. Na Ouvidoria, criamos dois canais específicos de atendimento: um para denúncias de violência contra a mulher e outro para denúncias de assédios em geral. E na última reunião do Consu (Conselho Universitário) aprovamos a criação de uma Comissão Permanente de Direitos Humanos. Quando assumimos o compromisso com o outro, a gente muda a realidade”, reiterou Adriana Marmori.

Parabenizando a Ouvidoria pela iniciativa e a Reitoria pelo apoio, o pró-reitor Elias Dourado reforçou que “as ouvidorias precisam ser cada vez mais valorizadas e qualificadas, para que as ações do setor público se fortaleçam e alcancem os objetivos institucionais”.

Na avaliação do ouvidor da SEC, Jocivaldo dos Anjos, a “ouvidoria pública deve deixar de ser um espaço de delegacia, de só recepção, para tornar-se um espaço de proposição, mais ativa; um canal que possa ajudar a ajustar e consertar as politicas publicas”.

“As ouvidorias precisam estar preparadas para destrinchar o que é cada denúncia. Porque assédio pode não ser somente assédio, pode ser misoginia, pode ser racismo, pode ser LGBTfobia, ou outro tipo de crime”, ressaltou Jocivaldo dos Anjos.

Após a abertura, a mesa “Diálogos sobre saúde mental, assédios e letramento racial” foi coordenada pela ouvidora da Sistema Único de Saúde (SUS) na Secretaria estadual da Saúde (Sesab), Tais Tupinambá.

Nessa mesa, a psicóloga e psicanalista sanitarista Fabíola Lima falou sobre saúde mental; a advogada Aline Moscovits, que integra o quadro de assessores jurídicos da Procuradoria Jurídica (Projur) da UNEB, explanou sobre as diferentes formas de assédios e a legislação concernente; e a assistente social da Ouvidoria da Sesab Caroline Souza expôs sobre letramento racial.

Mesa “Diálogos sobre saúde mental, assédios e letramento racial” foi composta por quatro mulheres atuantes na área.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.

Evento AfroCultura promove atividades formativas para estudantes da rede pública de ensino na UNEB

Atividade rememorou a histórica luta pela igualdade racial na Bahia e no Brasil

“Ancestralidade e resistência do povo negro”. Esse foi o tema que norteou a quinta edição do AfroCultura, evento de iniciativa dos servidores do Teatro UNEB, realizado no último dia 13 de novembro, no Campus I da universidade, em Salvador.

A atividade contou com a participação atenta e curiosa dos estudantes da rede pública de ensino. Eles foram o público-alvo da iniciativa, que teve como objetivo rememorar a histórica luta pela igualdade racial na Bahia e no Brasil e romper na atualidade os legados racistas que perduram e violentam o povo negro.

O encontro teve a mesa de abertura na presença da reitora da universidade, Adriana Marmori, da vice-reitora, Dayse Lago, da representante da Secretaria estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Aline Teles, e do técnico do Teatro, Edson Pinto

Em seu discurso aos alunos presentes, a reitora Adriana Marmori os incentivou a se engajarem nos processos de mudança social. “A educação pública é um direito de todos e todas, e a identidade de cada um e cada uma é uma riqueza que deve ser respeitada. Valorizem a sua família. Somente com essa valorização e com o fortalecimento pessoal no coletivo é que nós podemos realmente transformar o mundo, transformar as coisas”, ressaltou a reitora.

A vice-reitora Dayse Lago destacou a participação dos servidores do Teatro na organização do evento: “Esse protagonismo é o que a gente almeja, que cada um e cada uma seja protagonista, formando uma rede de promoção da educação, em que a gestão apoia as iniciativas de servidores, estudantes e professores”, afirmou Dayse.

O técnico do Teatro Ailton Lima Ferreira, conhecido como Baé, destaca o papel da cultura negra na construção da consciência social para superar o racismo: “Na cultura está a ancestralidade e a resistência do povo negro, ela é uma forma de libertar, da gente aprender e da gente ensinar.”, explicou Baé

Também participaram da mesa a assessora Especial de Cultura e Artes (Ascult) da universidade, Nelma Aronia, da pró-reitoria de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Maria Rosário, do secretário especial de Relações Interinstucionais (Seai), Ricardo Moreno, e do diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do 3º Grau da UNEB (SIntest/BA), Firmino Oliveira.

Extensa programação

O evento reservou uma extensa programação, entre elas, a primeira roda de conversa que abordou o tema “Promoção da Igualdade e Combate ao Racismo no dia a dia”, com reflexões pertinentes ao enfrentamento cotidiano do preconceito racial que ainda se faz presente na sociedade. As ideias ainda estavam sendo digeridas quando o grupo de capoeira Mangangá subiu ao palco para a representação dos aspectos de resistência e beleza da cultura negra.  

A segunda roda de conversas tratou do assunto “Educação, Inclusão e oportunidades: ‘Como ingressar na UNEB?’”. As atividades contaram com apresentação contemplando a cultura negra, ao som de um grupo de Samba-Reggae. A programação também teve a mostra Ecofalante de Cinema e uma sessão de contação de história.

Os estudantes prestigiaram a performance do projeto Dendê, do Coral Cantares, do Coral Oyá Igbalé, do grupo de capoeira Sete Quedas e do grupo Defesa e Ataque. O encerramento ficou por conta do grupo de samba Balão de Ouro.

O V AfroCultura teve o apoio da Secretaria Especial de Articulação Interinstitucional (Seai), Pró-Reitorias de Ações Afirmativas (Proaf) e de Extensão (Proex), assessorias de Comunicação (Ascom) e Especial de Cultura e Artes (Ascult), editora EdUNEB, Uati, sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau da Bahia (Sintest UNEB) e da Associação dos Docentes (Aduneb) da universidade. 

As secretarias estaduais da Educação (SEC) e de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e a Superintendência dos Desportos do Estado (Sudesb) também apoiaram o evento.

Texto: Leandro Pessoa/Ascom. Fotos: Leandro Pessoa e Danilo Oliveira/Ascom

UNEB publica promoção funcional para 22 docentes; 360 professores já foram promovidos em 2023

A Reitoria da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) publicou, na edição do dia 9 de novembro, do Diário Oficial do Estado, portaria com 22 promoções de carreira de docentes da instituição.

A conquista das promoções surge em período de avanços consolidados pela Administração Central da UNEB. Somente neste ano, 360 promoções foram concedidas aos professores da universidade.

“O trabalho pela valorização das pessoas dos nossos quadros profissionais é permanente. A UNEB é o que as pessoas que a compõem são. Essas promoções representam, também, a efetivação dos nossos compromissos de gestão e o reconhecimento das qualificações individuais e coletivas. Seguiremos articulando e promovendo mobilizações para a garantia de direitos”, ressalta a reitora Adriana Marmori.

Compromisso com desenvolvimento profissional

Nos últimos dois anos, a atual gestão da instituição demonstrou seu compromisso com o desenvolvimento acadêmico e profissional dos seus docentes, concedendo 417 promoções funcionais para os professores que se destacaram em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A promoção do servidor é um deslocamento vertical na carreira funcional, que incide no aumento salarial devido ao avanço da funcionalidade do servidor, de acordo com o grau e a titulação alcançada.

Esse tipo de mudança usualmente envolve o aumento da responsabilidade do profissional diante das novas funções adquiridas.

Campus de Xique-Xique homenageia servidores e personalidades em cerimônia dos Prêmios UNEB Agradece e Reconhece

Evento também reservou homenagens pelo 20 anos de atvidades do DCHT Campus XXIV

A Reitoria da UNEB realizou nova solenidade de entrega dos prêmios “UNEB Agradece – Troféu Edivaldo Boaventura” e “UNEB Reconhece – Especial 40 anos”, na última quinta-feira (9), no Campus XXIV da instituição, em Xique-Xique.

A honraria, concedida àqueles que contribuíram para o desenvolvimento e consolidação da UNEB nos territórios baianos, foi entregue a servidores e personalidades dos municípios de Xique-Xique, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Irecê, Itaberaba, Jacobina e Seabra. Ao todo, 13 pessoas foram homenageadas na solenidade.

A cerimônia de premiação teve a participação da vice-reitora da universidade, Dayse Lago, do pró-reitor de Infraestrutura (Proinfra), João Rocha, e da assessora especial da Reitoria, Rita Carvalho, que foram homenageados no evento.

“É um momento de celebração estar aqui em Xique-Xique e homenagear servidores e personalidades que tanto contribuem e contribuíram para o fortalecimento da UNEB na região. Isso é uma maneira de valorizarmos as pessoas que colaboraram para a construção da universidade”, destacou a vice-reitora, Dayse Lago.

O pró-reitor da Proinfra, João Rocha, ressaltou que a cerimônia “é uma forma de agradecer e reconhecer o trabalho de todos que ajudaram a construir a universidade que hoje atende populações de todo o estado da Bahia, levando educação superior de qualidade e inclusiva”, afirmou.

A assessora especial da Reitoria, Rita Carvalho, ressaltou a emoção de estar presente na solenidade de entrega a premiação. “Estar aqui é uma dupla alegria, pois sou filha de Xique-Xique, fiz a maior parte da minha vida acadêmica aqui. Participar da entrega desse prêmio, que reconhece e valoriza as pessoas que trilharam um caminho dentro da universidade, me traz um sentimento de afeto“, disse.

Além da condecoração dos servidores e personalidades civis e políticas, o evento ainda reservou homenagens aos 20 anos de atividades do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXIV da UNEB, em Xique-Xique.

“Estou muito feliz por participar desta celebração. Afinal, são 20 anos do departamento e 40 anos de UNEB. É uma conquista incrível, fruto de muita luta e dedicação. A UNEB é uma universidade pública, democrática e plural, que leva educação de qualidade para o interior da Bahia e transforma a vida de milhares de pessoas. Sou muito grata por fazer parte deste departamento e desta universidade, que são referências em ensino, pesquisa e extensão. Parabéns a todos e todas que contribuíram para essa história de sucesso!”, elogiou a diretora do departamento, Aigara Alves.

*Com informações de Gisele Rocha – DCHT Campus XXIV. Fotos: Cincinato Oliveira

UNEB prorroga cronograma de atividades para operacionalização da Estatuinte

O Conselho Universitário (Consu) da UNEB, em sessão realizada em 24 de outubro de 2023, aprovou a alteração do cronograma das atividades da Estatuinte.

De acordo com o novo cronograma, estabelecido na Resolução CONSU nº 1.604/2023, o período de debates da Etapa Local segue até junho de 2024. Já a Etapa Territorial e o Congresso Estatuinte estão previstos para o segundo semestre do mesmo ano.

A estimativa é que a proposta do novo Estatuto, após apreciação e deliberação pelo Congresso Estatuinte, seja encaminhada ao Conselho Universitário em novembro de 2024.

Faça parte deste movimento!

UNEB realiza evento que incentiva ações afirmativas no mercado de trabalho: neste sábado (11), em Salvador

A UNEB sediará, neste sábado (11), às 8h, a primeira edição do AfroPresença Bahia. O evento será realizado no auditório do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da instituição, em Salvador.

A programação acontece juntamente ao Movimento Nacional Afro-Presença que desde o último dia 8 de novembro vem realizando atividades remotas e gratuitas mobilizando instituições de ensino superior, sociedade civil, movimentos sociais, empresas governamentais e o terceiro setor em torno da inserção laboral de jovens negros e negras do Brasil.

O evento é gratuito e os interessados deverão se inscrever pelo formulário online. As mesas serão transmitidas pela TV UNEB e retransmitidas no canal do Programa Universidade Multicultural, no YouTube.

O Movimento Nacional Afro Presença tem como objetivo ratificar e propagar a importância da presença negra, quilombola e indígena no mercado de trabalho baiano e abordará temas como pós-permanência de negras e negros, indígenas e quilombolas; inclusão e valorização de negras e negros, quilombolas, indígenas e imigrantes em empresas estatais e em empresas privadas; ações afirmativas no mercado de trabalho; o papel das empresas de recrutamento; e a inclusão de professoras negras e professores negros nas universidades particulares.

A UNEB, sendo a primeira universidade brasileira a implantar Sistema de Cotas para acesso aos cursos de graduação e pós-graduação estreia este ano sua participação no Movimento e acolhe a primeira edição do AfroPresença Bahia nas suas dependências.

O AfroPresença surgiu através do Projeto Nacional de Inclusão de Jovens Negras e Negros Universitários no Mercado de Trabalho, promovido pelo Ministério Público do Trabalho, tendo como meta incentivar as ações afirmativas na iniciativa privada, a bem da inclusão de profissionais negras e negros em postos estratégicos, de mando e gestão.

A iniciativa é organizada entre a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf), a Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ministério Público do Trabalho (MPT-Bahia), e das Secretarias estadual de Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado da Bahia (Sepromi) e de Políticas para as Mulheres (SPM).

Imagem (destaque): Divulgação

UNEB reúne comunidade acadêmica e externa em feira interdisciplinar de saúde no Campus I

Atividade promoveu integração entre as diferentes áreas do conhecimento que estudam e atuam na saúde

O Campus I da UNEB, em Salvador, realizou na tarde de ontem (9), a segunda edição da Feira Interdisciplinar em Saúde, que contou com a presença da comunidade acadêmica e externa da universidade.

O evento teve como objetivo divulgar e orientar o público sobre diversas doenças, como asma, tuberculose, anemia falciforme e câncer. A feira também promoveu a integração entre as diferentes áreas do conhecimento que estudam e atuam na saúde.

Esta é uma atividade muito especial que faz parte do projeto interdisciplinar do curso de Fisioterapia da UNEB, que começou em 2013. Todos os anos, os estudantes têm que mostrar casos clínicos. Por isso, resolvemos fazer uma feira de saúde e convidar os profissionais do Serviço Médico da universidade e os professores que coordenam projetos de extensão na área da saúde para participar da nossa ação. Ficamos muito felizes em ver que a comunidade está aqui e quer saber mais e cuidar melhor da sua saúde”, disse a coordenadora da feira, Giovana Figueiroa.

Presente na ação, o diretor do Departamento de Ciências da Vida (DCV) do Campus I, Magno Mercês, ressaltou que a atividade facilita a troca de experiência entre os estudantes. “Essa é uma ótima oportunidade para os alunos de diferentes áreas se conhecerem melhor e compartilharem seus conhecimentos. Além disso, a feira também aproxima a universidade da comunidade, que pode usufruir dos serviços oferecidos”, destacou o docente.

Segundo a coordenadora do Serviço Médico Odontológico e Social (SMOS) da UNEB, Monique Magnavita, ações como a feira de saúde “fortalece as práticas de saúde no mercado de trabalho e no cuidado. Precisamos exercitar isso já na formação e aprender a trabalhar em equipe e com o conhecimento sendo explorado por várias áreas do saber”, frisou a coordenadora do SMOS.

Um dos destaques da feira foi a exposição do tema sobre violência obstrética, que são abusos físicos e psicológicos sofridos por mulheres grávidas podem durante o parto. Além disso, o projeto interdisciplinar “Descontruindo barreiras” trouxe uma reflexão sobre o capacistimo, ou seja, a discriminação contra as pessoas com deficiência.

A II Feira Interdisciplinar em Saúde contou com o apoio do Departamento de Ciências da Vida (DCV) do Campus I e Serviço Médico Odontológico e Social (SMOS) da universidade.

Texto e fotos: Danilo Cordeiro/Ascom

Quinta edição do AfroCultura aproxima universidade e rede pública de ensino: dia 13/11, Teatro UNEB

Evento é iniciativa de servidores do teatro da universidade.

Com a temática geral “Ancestralidade e resistência do povo negro”, a UNEB vai realizar o V AfroCultura na próxima segunda-feira (13) no teatro da universidade, campus I, em Salvador.

Aberto à comunidade acadêmica e público externo – em especial estudantes e professores das escolas municipais e estaduais –, o evento está com inscrições abertas, gratuitamente, pelo Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade.   

Iniciativa de servidores do Teatro UNEB, o AfroCultura contará com ampla programação durante todo o dia, a exemplo da duas rodas de conversas, pela manhã, sobre “Promoção da igualdade e combate ao racismo no dia a dia” e “Educação inclusão e oportunidades: como ingressar na UNEB?”.

Também está agendada a participação da Escola Criativa do Olodum, do grupo de samba do programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati) e dos corais Cantares e Coro Oyá Igbalé da UNEB, entre outras atividades artísticas e culturais.

Essa edição, que marca o retorno do evento à modalidade presencial pós-pandemia, visa “rememorar a histórica luta pela igualdade racial na Bahia e no Brasil e romper na atualidade os legados racistas que perduram e violentam o povo negro”, como destaca seus organizadores.  

O V AfroCultura tem o apoio da Secretaria Especial de Articulação Interinstitucional (Seai), pró-reitorias de Ações Afirmativas (Proaf) e de Extensão (Proex), assessorias de Comunicação (Ascom) e Especial de Cultura e Artes (Ascult), editora EdUNEB, Uati, sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau da Bahia (Sintest UNEB) e da Associação dos Docentes (Aduneb) da universidade.

As secretarias estaduais da Educação (SEC) e de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e a Superintendência dos Desportos do Estado (Sudesb) também estão apoiando o evento.

Acesse aqui o SGE/UNEB para inscrição

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Divulgação.

Seminário discute importância da perspectiva antirracista na formação dos profissionais de saúde 

Evento reuniu estudantes e docentes dos cursos de saúde da universidade

Fomentar discussão e subsidiar a formação de futuros profissionais dos cursos da área de saúde, com a perspectiva antirracista em saúde sexual e reprodutiva e direitos. Esse é o objetivo do seminário “Sem deixar ninguém para trás: uma perspectiva antirracista em saúde”.  

O evento foi sediado nos últimos dias 8 e 9 de novembro, no auditório do Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional (CPEDR), no Campus I da UNEB, em Salvador. 

A iniciativa, promovida em parceria entre a UNEB, Secretaria estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), contou com a participação de estudantes e docentes dos cursos da área de saúde da universidade, além de representantes parceiros do evento. 

Rosane: “Fundamental que o currículo acadêmico reflita a diversidade racial e de gênero”

“É fundamental que o currículo acadêmico reflita a diversidade racial e de gênero da nossa sociedade, e que as mulheres negras tenham voz e vez na questão da saúde, que é um direito de todos e todas. Também é importante que o currículo aborde as questões de orientação sexual, pois vivemos em um mundo plural e complexo, onde não há uma única forma de ser e estar. Por isso, esse evento é uma oportunidade de pensarmos coletivamente em como as instituições podem contribuir para a formação de profissionais da saúde comprometidos com a inclusão e a justiça social“, destacou a pró-reitora de Extensão (Proex) da UNEB, Rosane Vieira, que representou a reitora da universidade no seminário. 

A representante da Sepromi, Ubiraci de Jesus, destacou a importância do debate sobre os direitos reprodutivos e sexuais da população negra nas universidades públicas.

Ubiraci: “Desafiador debate dos direitos reprodutivos das mulheres negras”

“É um grande desafio fazer com que o corpo docente das universidades compreenda a importância desse debate com o recorte racial. Não há possibilidade de termos um profissional qualificado sem ele ter conhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos das pessoas negras. A academia tem o papel fundamental na implantação das políticas públicas e no combate ao racismo institucional“, frisou Ubiraci

Para a representante da UNFPA, Michele Dantas, o seminário permite a possibilidade de discussão do racismo na vida e na saúde das pessoas negras dentro da universidade.

Michele: “Seminário possibilita discussão do racismo na vida e na saúde das pessoas negras”

“Esse evento favorece trazer a discussão da saúde sexual e reprodutiva para dentro da universidade e aprofundá-las com futuros profissionais da saúde de como poder eliminar barreiras para que toda a população negra possa ter os seus direitos garantidos”, afirmou Michele

A iniciativa também visou a contribuição para acelerar três resultados transformadores do UNFPA – zero necessidade não atendida de planejamento reprodutivo, zero morte materna evitável e zero violência e prática nociva contra mulheres e meninas – até 2030 em população e desenvolvimento sustentável. 

Direitos sexuais e reprodutivos das mulheres 

O seminário reservou a aula magna “Os direitos sexuais e reprodutivo das mulheres no Brasil”, ministrada por Ionara Magalhães, docente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Segundo a palestrante, os direitos sexuais e reprodutivos são parte dos direitos humanos, mas nem sempre foram reconhecidos como tal.  

Ionara: “Direitos sexuais e reprodutivos são parte dos direitos humanos”

“A dificuldade para esse entendimento existe por vários obstáculos para a efetivação desses direitos, como a oposição de setores conservadores, as dificuldades de acesso aos serviços de saúde, as situações de discriminação e violência, e as divergências de ordem moral, ética e religiosa. É preciso que a sociedade supere esses desafios e seja garantido que todas as pessoas possam exercer sua sexualidade e reprodução com liberdade, dignidade e respeito“, destacou a pesquisadora. 

A vice-presidente da União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), Andréia Almeida, participou da atividade e ressaltou a importância de preparar os futuros profissionais da saúde para atuarem de forma antirracista.

Andréia: “Debate oportuno para futuros profissionais pensar na perspectiva antirracista”

“É uma oportunidade de promovermos o debate entre os novos profissionais que estão se formando e ingressando no mercado e de pensar nessa perspectiva antirracista. Precisamos compreender que saúde não é apenas cuidar do doente. Mas também envolve a questão do acesso, acolhimento e escuta. A luta por uma sociedade antirracista não é uma luta individual, mas sim coletiva”, afirmou Andréia.  

Nos dois dias de evento, cinco eixos orientaram os debates: eixo 1 – os três resultados transformadores na perspectiva antirracista; eixo 2 – atenção e cuidado sobre a saúde da população negra; eixo 3 – dentro e fora dos muros: como as universidades podem incorporar a transversalidade racial para avançar na promoção da saúde sexual e reprodutiva; eixo 4 – Consenso de Montevidéu sobre População e Desenvolvimento: impacto da crise climática na saúde sexual e reprodutiva da população negra, povos e comunidades tradicionais; e eixo 5 – os estudantes negros e negras: seus rostos e vozes.

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom. Fotos: Danilo Cordeiro e Leandro Pessoa/Ascom