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UNEB realiza I Simpósio de Ciência do Solo no campus de Juazeiro (dias 28 e 29)

Evento vai reunir comunidade acadêmica da UNEB e de outras instituições.

O colegiado do curso de Engenharia Agronômica, do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) do Campus III da UNEB, em Juazeiro, e a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da universidade promovem o I Simpósio de Ciência do Solo (SIMCS): Solos e sustentabilidade dos agroecossistemas, nesta quarta e quinta-feira (28 e 29), no auditório Antônio Carlos Magalhães (ACM), do mesmo departamento.

O evento é aberto ao público, com acesso gratuito, e tem programação intensa nos dois dias, com palestras, mesas-redondas, debates, exposições de trabalhos e lançamento de livro.

De acordo com o coordenador do simpósio, professor Emanuel Ernesto Santos, a iniciativa é uma oportunidade de divulgação de conhecimentos, atualização e integração da comunidade acadêmica da UNEB e de outras instituições.

Logo após a abertura do evento (28, às 14h), acontecem as palestras “Desertificação no semiárido brasileiro”, com o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido) Iêdo Bezerra Sá, e “Emissões de gases de efeito estufa na agropecuária”, com a também pesquisadora da Embrapa Semiárido, Diana Signor Deon.

No dia 29, a programação tem início às 8h, na biblioteca do campus, com a exposição de trabalhos sobre o tema “Importância dos fertilizantes no desenvolvimento de plantas” e a exposição de cartilhas que abordam a temática “Morfologia do solo e educação ambiental”.

Continuando a programação do dia 29, às 10h, no auditório ACM, ocorre a palestra “Interpretação da análise de solo”, com o pesquisador da Embrapa Semiárido, Magnus Dall Igna Deon. Às 11h, está agendado o lançamento do livro Manejo e conservação do solo e da água no semiárido, de autoria do professor do DTCS Carlos Alberto Batista. Em seguida, o Programa Escola Verde, do DTCS, entrega ao departamento os contentores de coleta de baterias e pilhas.

Ainda na programação do dia 29, a partir das 14h, no auditório ACM, tem início a mesa-redonda “Manejo e conservação do solo e da água”, que será coordenada pelos discentes do componente curricular de mesmo nome, do curso de Engenharia Agronômica.

O I Simpósio de Ciência do Solo conta com o apoio dos programas de pós-graduação em Horticultura Irrigada (PPGHI), em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (PPGEcoH) e em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT), do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe), do Centro de Agroecologia, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável (Caerdes), todos vinculados ao DTCS, além da Embrapa Semiárido.

Os participantes receberão certificado do evento.

A programação completa e outras informações podem ser acessadas no perfil @simcsuneb (Instagram). 

Texto: Ianne Lima/Nucom/DTCS, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

UNEB será homenageada pela ALBA em sessão especial pelo seu 40º aniversário: quinta-feira (29), às 9h30

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) vai realizar, no dia 29 de junho, às 9h30, a Sessão Especial em Celebração aos 40 Anos da UNEB, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. A atividade contará com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB, no YouTube.

O ato comemorativo foi proposto pelo deputado estadual Robinson Almeida, em reconhecimento às quatro décadas de atuação da universidade no campo da educação superior baiana, valorizando a pluralidade cultural e fomentando o desenvolvimento dos territórios de identidade do estado.

Estarão presentes no evento gestores, docentes, servidores técnicos administrativos e estudantes da instituição, além de autoridades, lideranças da sociedade civil e parceiros institucionais.

UNEB 40 anos – Nestas quatro décadas de existência a universidade já graduou 96 mil profissionais, sempre primando pela formação integral do cidadão.

A UNEB está instalada fisicamente em 19 territórios de identidade do estado, com seus 25 campi e um avançado, na capital e no interior, mas alcança todos os 417 municípios da Bahia por meio das ações extensionistas. A população unebiana soma mais de 30 mil pessoas entre estudantes e servidores docentes e técnicos, que mobilizam o potencial inovador do povo baiano a partir do ensino, da pesquisa e da extensão.

Texto e imagem: Ascom/UNEB.

Programa Reitoria em Movimento chega ao Campus de Teixeira da Freitas nestas segunda e terça (26 e 27)

O programa Reitoria em Movimento vai desembarcar em Teixeira de Freitas nestas segunda e terça-feira (26 e 27 de junho). A Administração Central da UNEB chegará ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus X da instituição.

A quinta edição da iniciativa tem como objetivo ampliar os espaços de escuta e diálogo entre gestores e as comunidades acadêmica e externa da universidade, a partir da transferência dos gabinetes dos órgãos da gestão, por período definido, para o interior baiano. 

Para realização das atividades, a transferência do Gabinete da Reitoria para o interior contará com a presença da reitora, Adriana Marmori, da vice-reitora, Dayse Lago, como também de pró-reitores e assessores da instituição.

Na programação do primeiro dia (26), o grupo da Gestão Universitária vai participar de reunião com a Direção e com coordenadores de colegiado dos cursos de Graduação e Pós-Graduação do DEDC, e realizará a abertura do Programa Reitoria em Movimento na unidade, com comemoração dos 40 anos da universidade.

As atividades seguirão na manhã de terça com uma visita guiada às instalações do Campus X e com reuniões ampliadas com técnicos, discentes e docentes. À tarde, serão entregues os diplomas da Licenciatura Intercultural de Educação Escolar Indígena (Liceei).

O turno reserva ainda visita ao Programa Aboretum, com previsão de assinatura dos termos de renovação dos convênios com a iniciativa e com a comunidade de Volta Miúda e espaço para atendimentos individualizados com pró-reitoras e pró-reitores.

O programa

A fixação da Reitoria nos locais ocorre com horários de atendimentos previamente agendados pelo gabinete, em consonância com as Assessorias Territoriais (Assesp-T) e a Direção do Departamento.

A definição de agenda local sempre leva em consideração a metodologia participativa, envolvendo os três segmentos (discente, docente, técnico) e comunidade externa, nas plenárias e/ou fóruns de discussões, e também em visitas a órgão locais.

A intenção do Reitoria em Movimento é criar canais e espaços de interlocução que ampliem o debate democrático sobre temas e questões que importam à sociedade, e que trazem desafios tanto localmente quanto em contextos mais amplos, buscando soluções de forma colaborativa.

Para continuidade das atividades, a gestão universitária se organizou com o projeto em que são instaladas as Assessorias Territoriais, que constituem instâncias regionais de articulação político-administrativa permanente da Reitoria com os departamentos da universidade, para maior interação e proximidade com a administração central da instituição.

Live com comunicadores inicia discussões para XVIII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária: dia 28, 14h30; inscreva-se

Live abordará sobre gestão da comunicação pública no Brasil.

A UNEB sediará em outubro o XVIII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária.

Como preparativo para as discussões, a equipe organizadora irá realizar uma série de quatro lives toda última quarta-feira do mês, de junho a setembro, pelo canal da TV UNEB no YouTube, com retransmissão para o canal da Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU) e de todas as TVs universitárias associadas à entidade.

A primeira live pré-fórum acontecerá no próximo dia 28, às 14h30, e tem como tema “A gestão da comunicação pública no Brasil”.

O bate-papo virtual contará com a participação o professor doutor em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), escritor e imortal da Academia de Letras baiana, Emiliano José, do jornalista Israel do Vale e da doutora em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Ufba e professora da UNEB Kátia Morais.

Na live está prevista a participação direta do público com espaço para questionamentos sobre o tema. Os interessados devem se inscrever, gratuitamente, por meio do Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB. Os participantes receberão certificado após o evento.

Acesse aqui sistema SGE e faça sua inscrição para live

Fórum: diversidade e democracia

O XVIII Fórum Brasileiro de Televisão Universitária, que se realizará entre os dias 18 e 20 de outubro no Campus I da UNEB, em Salvador, tem como objetivo discutir a TV pública no país e reforçar o compromisso da universidade pública com a democracia.

Nesta edição, o tema será “Diálogos sobre diversidade e democracia”, em uma pauta aberta à participação de toda comunidade acadêmica, pesquisadores, profissionais de comunicação e interessados na área.

Em 2004 a UNEB sediou pela primeira vez o Fórum, tendo como tema central uma abordagem sobre a TV universitária na extensão para a comunidade. Agora, quase 20 anos depois, a universidade volta a acolher o Fórum em um contexto bem diverso no campo da comunicação pública no país.

O Fórum teve sua primeira edição em 1997, na Universidade de Caxias do Sul (UCS), reunindo mais de 40 instituições de ensino superior. De lá para cá, o evento foi sediado alternadamente por instituições associadas à ABTU, que hoje já somam cerca de 190 emissoras.

“Ao contrário do boom de novas emissoras de TVs universitárias causado pela aprovação da Lei do Cabo em 1995, quando inúmeras instituições de ensino superior do país foram motivadas a ocupar os canais universitários gratuitos e assegurados por lei com os operadores de TV a cabo, hoje nós vivemos a consolidação da era do conteúdo streaming, das multitelas, das convergências de mídia e de linguagens, o que reconfigura o lugar das TVs universitárias e as convida a atualizarem continuamente os seus objetivos e relações com diversos públicos”, explica Qhele Jemima, coordenadora da TV UNEB.

Informações: forumabtu@gmail.com.

Texto: Leandro Pessoa/Ascom. Imagem: Ascom.

Diplomata conversa com discentes da UNEB sobre o Itamaraty e como se dá a admissão à carreira diplomática

Renato Neves (à esq.), Ainah Angelini e Flávio Dias compuseram mesa de abertura do evento.

Em conversa descontraída, o diplomata Ricardo Neves, terceiro secretário do Ministério das Relações Exteriores (MRE), apresentou na manhã de hoje (21) um panorama geral sobre a carreira diplomática no Brasil e como está estruturado o Itamaraty, como também é conhecido o MRE.

O encontro, realizado no Auditório José Rocha Laranjeira, do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET), no Campus I da UNEB, em Salvador, reuniu estudantes de cursos de graduação ofertados no campus.

O evento, uma ação extensionista do ministério por meio do Instituto Rio Branco, foi organizado na UNEB pelo colegiado do curso de Direito, vinculado ao Departamento de Ciências Humanas (DCH).

Na abertura do encontro, a coordenadora do colegiado, Ainah Angelini, parabenizou a iniciativa o Instituto Rio Branco/MRE e agradeceu o convite à Reitoria da UNEB para participar dessa atividade extensionista do órgão federal.

Estudantes demonstraram interesse na carreira diplomática.

“A proposta dessa roda de conversa é desmistificar alguns mitos sobre a carreira diplomática, que é vista como somente acessível a determinada elite intelectual e econômica. Trata-se de uma ação muito louvável, porque pode contribuir para a formação de quadros diplomáticos diversificados, que representem a diversidade étnica e cultural do nosso país”, disse a coordenadora.

Natural de Olinda (PE) e graduado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Renato Neves, 31 anos, foi aprovado no concurso de admissão à carreira diplomática no ano passado.

“Esse projeto do MRE, de conversar com estudantes de todo o Brasil, pretende que a carreira diplomática ganhe maior diversidade, atraindo mais mulheres, mais negros, mais indígenas, mais pessoas com deficiência e das várias regiões do país”, destacou o diplomata.     

Renato Neves contou aos discentes que se preparou para ingressar no Itamaraty por 16 anos. “O diplomata exerce basicamente três funções: representar, negociar e informar. É o braço do Estado brasileiro no país estrangeiro”, completou.

O diretor do DCH, Flávio Dias, prestigiou o evento, recepcionando o diplomata e demais participantes.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.

HISTÓRICO: Consu aprova título de doutor honoris causa da UNEB para cacique Juvenal Payayá e diversas propostas inovadoras

Conselheiros foram favoráveis à criação de novos programas que atendem demandas da comunidade interna e externa.

A reunião do Conselho Universitário (Consu) da UNEB realizada ontem (19) foi marcada por falas emocionadas de conselheiros quando da aprovação unânime da concessão de dois títulos honoríficos da universidade.

O primeiro foi o de doutor honoris causa ao cacique Juvenal Payayá, uma das maiores lideranças indígenas do movimento de retomada ancestral do povo payayá no território da Chapada Diamantina, na Bahia.

“Fico muito feliz com essa titulação, a mais elevada honraria da UNEB, uma vez que temos nos colocado como uma universidade na defesa dos povos originários”, afirmou a reitora Adriana Marmori, presidente do Conselho.

A vice-reitora Dayse Lago ressaltou que “quem ganha é a UNEB com essa titulação, ao valorizar as nossas lideranças populares”.

“Este é um momento de reconhecimento e de reverência a todo esse movimento dos payayá nos últimos 10 anos no estado”, reforçou a pró-reitora de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Rosário.

O outro título aprovado foi o de professora emérita à docente Jaci Menezes, que tem uma longa história de dedicação e projetos inovadores na universidade.

“Professora Jaci é uma referência para toda a UNEB no campo da graduação, da pesquisa, da extensão”, disse a parecerista do processo, Luciana Cruz.

A pró-reitora de Pós-Graduação (PPG), Tânia Hetkowski, lembrou algumas realizações da docente: “Professora Jaci criou um dos maiores centros de memória e história da educação da Bahia. É conhecida como uma gigante nesse campo. Também foi uma das mentoras do primeiro programa de pós-graduação stricto sensu da UNEB, o PPGEduC, além de inaugurar o processo de internacionalização na universidade”.

Com a participação de 45 conselheiros, a reunião do Consu ocorreu via webconferência e com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube.

Cacique Juvenal Payayá acompanhou a sessão do Conselho e agradeceu reconhecimento à luta do seu povo.

Deliberações históricas

A plenária do Conselho Universitário aprovou quase a totalidade dos processos da extensa pauta da reunião, a maioria por unanimidade de votos.

A começar pelas seis relevantes resoluções ad referendum da pauta, três das quais atualizam os valores das bolsas dos programas de apoio ensino de pós-graduação e pesquisa; de ensino de graduação, extensão, assistência estudantil, ações afirmativas e acessibilidade e inclusão; e do Programa de Bolsa de Pesquisa (ProgPesq) para estudantes de pós-graduação stricto sensu da UNEB.

“Cumprindo projeto da gestão, estamos diminuindo cada vez mais os atos ad referendum, valorizando as deliberações da plenária. O reajuste no valor das bolsas precisava de celeridade. Hoje não existe nenhuma bolsa de estudante da UNEB inferior a R$ 700. Em 2024, esperamos ampliar o quantitativo de bolsas”, destacou a reitora Adriana Marmori.

Outra pioneira decisão do Conselho introduz na UNEB mecanismos adicionais para acesso aos cursos de graduação, nas modalidades presencial e a distância (EaD): a utilização dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou do desempenho do candidato ao longo de todo o ensino médio, por meio do histórico escolar.

O novos processos seletivos suplementares destinam-se a vagas residuais dos cursos de graduação; os tradicionais mecanismos de acesso (Vestibular e Sisu/MEC) continuam vigendo na universidade.

Os conselheiros também aprovaram unanimemente a criação do Programa de Arte e Cultura (Proarte) e do Programa de Qualidade de Vida e Promoção à Saúde (Prosaúde) da UNEB.

O Proarte tem como finalidade apoiar e fomentar ações extensionistas em arte e cultura, por iniciativa da gestão do programa ou de unidades gestoras da instituição.

Já o Prosaúde vai funcionar por meio de uma rede articulada de ações, projetos e serviços voltados para a atenção multidisciplinar e multirreferencial de saúde para os servidores, discentes e colaboradores terceirizados da universidade.

Outros dois processos de significativo impacto em toda a UNEB – recentemente chancelados pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da instituição – mereceram aprovação unânime dos conselheiros: o de criação do Centro de Idiomas da UNEB (Ciuneb) e de implantação do Programa para Atuação de Docentes e Técnicos Administrativos Aposentados em Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação Stricto Sensu (PDTA).

O Ciuneb vai definir as ações extensionistas de oferta de cursos de idiomas presenciais ou a distância, bem como a realização de exames de proficiência em línguas, para a comunidade interna e externa da universidade.

O PDTA objetiva estimular a atuação de docentes e técnicos administrativos aposentados com experiência no ensino de pós-graduação e no desenvolvimento de projetos de pesquisa.

O Consu deliberou favoravelmente ainda à criação e regulamentação das atléticas estudantis da UNEB. As atléticas são entidades de organização estudantil, com duração ilimitada, sem fins lucrativos, apartidária e autônoma.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagens (prints): YouTube/TV UNEB.

Projeto de alfabetização de jovens, adultos e idosos é lançado na UNEB

Iniciativa tem como objetivo combater e erradicar o analfabetismo na Bahia

Autoridades, educadores, gestores da educação e representantes dos movimentos sociais estiveram presentes no lançamento do projeto “Sim, Eu Posso”, realizado no último sábado (17), no Campus I da UNEB, em Salvador.

Em uma parceria entre a UNEB, a Secretaria estadual da Educação (SEC) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a iniciativa tem como proposta combater e erradicar o analfabetismo na Bahia. O evento contou com a presença da reitora da UNEB, Adriana Marmori, da vice-reitora, Dayse Lago, e da secretária Adélia Pinheiro (SEC).

Reitora Adriana celebrou o lançamento do projeto

“Como universidade, temos orgulho de participar desse projeto e de contribuir, com a SEC e o MST, para a erradicação do analfabetismo na nossa Bahia e para a garantia do direito à educação para todas as pessoas. É uma alegria estar aqui e celebrar o compromisso que a nossa instituição tem com os movimentos sociais para a construção de uma sociedade mais justa e democrática. Viva ao ‘Sim, Eu Posso’! Viva o MST! Viva a Universidade do Estado da Bahia!”, ressaltou a professora Adriana Marmori.

Adélia: iniciativa beneficiará milhares de pessoas

A secretária de Educação, Adélia Pinheiro, afirmou que o projeto é um esforço do governo do estado para garantir o acesso à educação de qualidade. “Importante ação de alfabetização que beneficiará milhares de pessoas que vivem no campo e nas periferias das cidades. É mais um compromisso do nosso governador Jerônimo Rodrigues com a educação pública e com os baianos e as baianas”, destacou.

Dayse: compromisso da UNEB em alfabetizar

A vice-reitora da universidade, Dayse Lago, frisou o compromisso da UNEB com os projetos de alfabetização.  “É uma felicidade, nos 40 anos de vida da universidade, recebermos esse presente da parceria do projeto ‘Sim, Eu Posso’. A nossa instituição tem o compromisso de apoiar todos os projetos que promovem a alfabetização e a conscientização política de todas as pessoas. Só assim construiremos uma nação mais cidadã”, asseverou.

Sintia: MST guardião do “Sim, Eu Posso”

Presente na cerimônia de lançamento, a dirigente do setor estadual de educação do MST, Sintia Paula Carvalho, salientou a importância da contribuição do projeto para a educação dos baianos. “É um projeto muito importante para a Bahia, pois o estado ainda possui uma alta taxa de analfabetismo. Nós, do MST, somos os protetores do método ‘Sim, Eu Posso’, uma missão que nos foi confiada e que nos motiva a ser solidários e disponíveis para as pessoas que não tiveram acesso à alfabetização”, disse.

Projeto irá atuar em 11 Territórios de Identidade da Bahia

O projeto “Sim, Eu Posso” é uma iniciativa de alfabetização inspirada no método cubano, aplicada em diferentes realidades sociais e linguísticas, da qual as atividades são desenvolvidas no campo e em periferias de 16 municípios, em 11 Territórios de Identidade da Bahia. A ação tem a formação de 300 turmas, totalizando 4,5 mil alfabetizandos.

Maria do Socorro: trabalho social e educativo

Segundo a coordenadora do projeto na UNEB, Maria do Socorro Almeida, a ação de alfabetizar mais 4,5 mil pessoas “é a concretização do trabalho social, educativo e articulado que o nosso patrono da educação Paulo Freire nos ensinou. Sem liberdade, sem conscientização, sem educação, não temos transformação política“, refletiu.

A coordenadora de turma de alfabetizadores do “Sim, Eu Posso”, Simone Souza, declarou que o projeto “é uma tarefa grandiosa, de amor ao próximo e de esperança que possibilita às pessoas terem o direito de aprender a ler e escrever”, disse.

Simone Souza (esq.) no lançamento do projeto

Também participaram do evento a diretora do MST na Bahia, Eliane de Oliveira, a superintendente de Políticas para a Educação Básica da SEC, Rosilene Cavalcante, diretora da Educação dos Povos e Comunidades Tradicionais da SEC, Poliana Reis, a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da Bahia, Fabya Reis, o deputado federal, Walmir Assunção, a presidente das Voluntárias Sociais Da Bahia (VSBA), Tatiana Velloso, e a pró-reitora de Extensão (Proex) da UNEB, Rosane Vieira.

O lançamento do projeto ainda contou com a Mística do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). As aulas da ação “Sim, Eu Posso” serão iniciadas no mês de julho.

Confira galeria de fotos de lançamento do projeto “Sim, Eu Posso”

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom

Fotos: Danilo Cordeiro e Danilo Oliveira/Ascom

Anarriê! Comunidade lota campus do Cabula em São João Solidário da UNEB; evento arrecadou meia tonelada de alimentos

Evento valorizou tradições juninas do Nordeste com muito forró, quadrilha e comidas típicas

O Campus da UNEB, no bairro do Cabula, em Salvador, foi tomado pela alegria da comunidade. Mais de 500 pessoas participaram do “São João Solidário – Arraiá dos 40”, na noite da última sexta-feira (16).

Estudantes, docentes, técnicos e a comunidade do entorno do Cabula, lotaram a festa, que integrou a programação alusiva aos 40 anos da universidade, valorizando as tradições juninas do Nordeste com muito forró, quadrilha e comidas típicas.

Foi um momento de muita alegria e confraternização, mas também de solidariedade. Os presentes doaram cerca de meia tonelada de alimentos não perecíveis, que serão distribuídos entre instituições beneficentes.

Reitora e vice-reitora participaram do arrasta-pé

A Reitora da UNEB, professora Adriana Marmori, destacou que a festa celebra a cultura regional ao tempo em que estimula ações de solidariedade e empatia. “A melhor forma de comemorar esses 40 anos de UNEB é, sem dúvida, com a presença do povo no campus, confraternizando, ocupando seu espaço e, claro, cumprindo com o dever social de ajudar a quem precisa. O sentimento é de gratidão por ver a comunidade dentro da universidade, que é pública, é de toda gente”, comemorou a reitora, que trouxe a sua família para participar do arrasta-pé.

A vice-reitora da universidade, Dayse Lago, celebrou a realização da festa. “Esse é um São João especial, pela comemoração dos 40 anos da UNEB, pela celebração do nosso recredenciamento enquanto universidade pública. Nada mais simbólico do que comemorar com a nossa gente. Uma oportunidade de saudar a existência da UNEB e de fortalecer os nossos laços”, declarou.

Discente João Paulo curtiu a festa pela 1ª vez

“Estou no primeiro semestre e esse é o primeiro evento que participo na universidade. É muito legal ver tanta gente ocupando este espaço em clima de alegria e confraternização”, declarou João Paulo Carneiro, estudante do curso de Administração.

O evento foi uma realização do Gabinete da Reitoria, das assessorias Especial de Cultura e Artes (Ascult) e de Comunicação (Ascom), em parceria com as pró-reitorias de Extensão (Proex), de Administração (Proad), de Infraestrutura (Proinfra), com o Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET I), os colegiados dos cursos de Design e Urbanismo e a Universidade Aberta a Terceira Idade (Uati).

Lenice Santana prestigiou arraiá da UNEB

Moradora do bairro da Liberdade, em Salvador, Lenice Santana, prestigiou o evento. “Soube desse arraiá por um amiga, estudante do curso de Nutrição da universidade. Estou feliz em poder participar desse evento que a UNEB promoveu de forma tão organizada e aberta à comunidade para brincar o São João“, declarou.

Vila Junina – A decoração da festa contou com o apoio de estudantes dos cursos de design e urbanismo da universidade que, sob coordenação da professora Adriana Fernandes e a parceria da servidora da Assessoria de Comunicação (Ascom), Marina Marques, trabalharam na construção e montagem do ambiente cenográfico de uma vila junina para que todos e todas pudessem se sentir em uma tradicional festa de São João do interior.

Marina e Adriana montaram ambiente cenográfico

Aplicamos um conceito de casinhas do interior na produção do cenário. E o resultado foi a reprodução de uma vila junina típica de uma cidade do interior nordestino”, explicou Adriana Fernandes ao lado de Marina Marques, egressa do curso de design, que destacou: “Foram dias de muito trabalho criativo e mão na massa, e o envolvimento de toda equipe foi essencial. Foi muito gratificante ver o público aproveitar os espaços como eles foram planejados tirando fotos, se divertindo”, afirmou Marina.

Confira galeria de fotos do São João Solidário – Arraiá dos 40

Texto e fotos: Leandro Pessoa/Ascom

PARTICIPE: UNEB inicia a construção coletiva do Plano Anual 2024

Como a universidade deve organizar e priorizar a aplicação dos recursos orçamentários no próximo ano?

Para responder a essa questão, a UNEB convida professores, técnicos administrativos e estudantes de todos os departamentos, unidades acadêmicas e administrativas para participar democraticamente da construção do Plano Anual 2024: orçamento participativo.

Cada membro da comunidade deve opinar, indicar ou sugerir ações a serem desenvolvidas no ano letivo de 2024, observando os princípios e metas do Plano de Gestão 2022-2025 e o PDI 2023-2027, aprovado pela Resolução CONSU n° 1568/2023.

Também é a oportunidade para estabelecer o grau de prioridade no orçamento para metas relacionadas à graduação, pós-graduação, pesquisa e inovação, extensão, infraestrutura, assistência estudantil, ações afirmativas, internacionalização, valorização do servidor, comunicação e cultura, associadas às dimensões do PDI 2023-2027da universidade.

Segundo a Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), a construção coletiva e participativa do Plano Anual 2024 visa fortalecer a gestão democrática, inclusiva e autônoma na UNEB, ampliar a participação da comunidade acadêmica nos processos decisórios e na definição das metas prioritárias da universidade no período.

A elaboração do Orçamento Participativo tem respaldo nas diretrizes metodológicas estabelecidas na Resolução 1.301/2017, do Conselho Universitário (Consu) da UNEB.

Cronograma

O prazo para discussão e socialização entre comunidade acadêmica no âmbito dos órgãos/unidades universitárias inicia nesta segunda-feira (19) e segue até o dia 28 de julho.

A Proplan fará a compatibilização dos planos setoriais apresentados para elaboração do Plano Anual 2024 e posterior lançamento no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan).

As atividades do Plano Anual 2024: orçamento participativo são coordenadas pela Proplan, em parceria com a Assessoria Especial da Reitoria, a Secretaria de Avaliação Institucional (Seavi) e o Escritório de Processos e Projetos (EPP) da Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO).

Confira aqui o vídeo tutorial sobre a construção do Plano Anual 2024.

Cátedra Fidelino de Figueiredo da UNEB comemora 10 anos em reunião anual de cátedras do Instituto Camões

Autoridades de Portugal e gestores da UNEB prestigiaram evento.

A primeira década de existência da Cátedra Fidelino de Figueiredo da UNEB foi comemorada durante a Reunião Anual das Cátedras do Instituto Camões (Portugal) no Brasil, que se realizou nos dias 14 e 15 passados, nas instalações do Centro Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia), da universidade, localizado no Centro Histórico de Salvador.

Além da cátedra anfitriã, o encontro anual congregou – para relato e troca de experiências e avaliação de perspectivas para 2024 – diretores e diretoras das cátedras Jaime Cortesão (USP), Padre Antônio Vieira (PUC-RJ), Agostinho da Silva (UFU), Marquês de Pombal (UFS) e José Saramago (UFPR), e do Centro de Estudos Luso-Afro-Brasileiros (PUC-MG).

A mesa de abertura teve a participação da reitora Adriana Marmori, do secretário dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, Francisco André, do embaixador de Portugal no Brasil, Luís Ramos, do secretário de Relações Internacionais (Serint) da UNEB, Elizeu Clementino, e da diretora da Cátedra Fidelino de Figueiredo, Rita Aparecida Santos.

Reitora Adriana Marmori: avanços na internacionalização.

“Somos uma universidade jovem comparada às universidades da Europa, mas que tem um histórico de instituição inclusiva e de interiorização em toda o estado da Bahia. Temos avançado e consolidado nosso processo de internacionalização. Somente com Portugal firmamos parceria com as universidades de Évora, Lisboa, Coimbra, Porto, Minho, Aveiro e, mais recentemente, Portalegre”, destacou Adriana Marmori.

A reitora, lembrando das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil na Bahia, fez “um clamor pelo reconhecimento na literatura portuguesa da luta dos povos negros e indígenas, em especial das mulheres nessa história da conquista da nossa liberdade como nação”.

O secretário de estado português Francisco André agradeceu a UNEB pela acolhida desse encontro, “em que vamos refletir sobre a importância da língua no plano das relações internacionais”.

“A língua portuguesa não é apenas um veículo de comunicação entre pessoas e nações, mas também é a pedra basilar da construção de uma identidade comum, alicerçada na diversidade dos povos que a falam”, enfatizou o secretário.

Comunidade acadêmica e convidados confraternizaram.

Agradecendo a participação das autoridades, gestores e da comunidade acadêmica no evento, a diretora Rita Aparecida Santos fez uma breve explanação sobre os 10 anos de existência da Cátedra Fidelino de Figueiredo.

“Posso dizer que é de amor que essa cátedra vem se constituindo nestes 10 anos”, disse a gestora, completando com versos do poeta João Cabral de Melo Neto: “Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos”.

Entre as conquistas da Cátedra Fidelino de Figueiredo, Rita Aparecida salientou “os 28 livros publicados na Coleção Atlânticos, três exposições no metrô de Salvador, uma em um grande shopping center da capital e duas em Barreiras e Caetité”.

Dayse Lago parabenizou os 10 anos da cátedra.

A vice-reitora Dayse Lago fez questão de parabenizar a cátedra e a iniciativa do encontro no Cepaia: “O trabalho da cátedra é uma experiência repleta de afetos, de trocas e também de rigor acadêmico, mas sem rigidez. Vida longa a essa cátedra!

Acesse aqui vídeo da abertura do evento (TV UNEB)

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.