A UNEB vai abrir inscrições para o curso de extensão “Freud. Guerra e morte. Temas da atualidade”.
A formação fará uma análise dessa obra sem perder de vista os temas que envolvem a política e a economia. As atividades serão de forma presencial e online.
Os interessados em participar devem realizar inscrições na sala do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da Universidade, em Salvador, entre os dias 2 e 13 de setembro.
O curso será ministrado pelo docente Raimundo Costa, a partir do dia 16 de setembro, às 13h30. As aulas presenciais serão realizadas no prédio II do DCH, na sala 2, localizado no Campus I. Os participantes terão direito a certificado.
A formação conta com apoio do Nupe do DCH e do Colegiado do curso de História, ambos do Campus I da UNEB.
“Somente uma universidade pública poderia fazer uma homenagem como esta. Viva a universidade pública, cuja mãe é o povo! Salve a UNEB, a universidade do povo!”
Foi com essas palavras que o escritor e professor Juvenal Teodoro da Silva – reconhecido na Bahia e no país como o líder indígena Cacique Juvenal Payayá –, manifestou, visivelmente emocionado, sua gratidão ao receber o título de Doutor Honoris Causa da UNEB.
A solenidade foi mais um marco histórico da universidade: pela primeira vez, o Conselho Universitário (Consu) da UNEB deslocou-se até o território indígena Payayá, no município de Utinga, região baiana da Chapada Diamantina, para a entrega da mais alta honraria acadêmica ao cacique, em festiva cerimônia realizada na manhã de hoje (16), com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no Youtube.
“Este é um Consu histórico e memorável! O dia em que o cacique, poeta, ativista dos direitos dos povos indígenas e difusor de conhecimento para as novas gerações foi condecorado e homenageado com a maior honraria da universidade, entregue em seu território e diante de sua comunidade. Agradeço a aprovação unânime do Conselho e peço aos conselheiros que, em gesto simbólico, tirem a borla da cabeça – borla na academia significa conhecimento e aqui, neste espaço, a gente se rende ao conhecimento dos povos originários”, iniciou sua fala a reitora Adriana Marmori, que presidiu a solenidade.
A reitora salientou que a Bahia possui a segunda maior população indígena do país: “E isso se deve à herança ancestral dos povos indígenas e dos povos negros africanos trazidos compulsoriamente para o Brasil. Por isso, nós estamos aqui, a UNEB está aqui, porque ela já nasceu interiorizada, capilarizada, enraizada em todos os territórios do estado – e assim nossa universidade se articula com saberes que transbordam respeito, criatividade e compartilhamento”.
“Temos um diálogo muito forte com os povos indígenas. Neste ano a UNEB passou a ter 32 departamentos, porque criamos o pioneiro Departamento dos Povos Indígenas, Comunidades Tradicionais e Camponesas, no município de Jeremoabo. Nossos registros apontam 495 egressos indígenas de cursos de graduação e de pós-graduação; e atualmente são 528 indígenas matriculados em diferentes cursos e campi da universidade. É um universo significativo, mas ainda é pouco. Criamos uma bolsa-auxílio exclusiva para estudantes indígenas, para contribuir com sua permanência nos cursos. Precisamos de mais, mais bolsas, mais indígenas“, disse Adriana Marmori.
Reconhecendo o talento literário do laureado, a reitora citou trecho de uma das obras de Juvenal Payayá – “Hoje os Payayá engrossam o quadro dos apelidados de índios dispersos, índios urbanos, índios desaldeados, índios não puros, impuros, sem nada, sem direito a ser o que são; apesar desse preconceito, nós, os Payayá, nunca desistiremos: lutamos reunindo foças e recursos inexistentes, em busca de identificar os poucos Payayá que certamente restaram do grande massacre” – e completou: “Precisamos ter um outro olhar, um olhar para o triste caminho do genocídio indígena. E assim eu conclamo a UNEB, o nosso Conselho, toda a comunidade baiana, a continuar se firmando como espaço de produção de ciências, se somando às lutas históricas das comunidades indígenas, fazendo ecoar essas denúncias”, destacou Adriana Marmori.
Como lembrança do momento histórico, a reitora pediu para distribuir a todos os presentes o livro “Em busca do mapa da verdade“, de autoria do cacique, impresso pela universidade.
“Estamos aqui para ajudar a salvar a terra“
Com lágrimas nos olhos, Juvenal Payayá agradeceu à comunidade da UNEB pelo título que lhe foi outorgado, em especial à reitora Adriana Marmori, “uma mulher sábia, que considero da minha família”.
O cacique salientou também que “o povo Payayá não é apenas um povo que quer seu território para sobrevivência: estamos aqui para ajudar a salvar a terra, a salvar o rio, lutamos para preservar a vida. Plantamos aqui mais de 50 mil mudas de plantas nativas”.
“Meu agradecimento de coração por esta oportunidade, por tudo o que a UNEB fez e faz para nossos povos. Receber um titulo deste é poder ocupar um espaço de fala como este aqui. A liderança é uma das coisas mais importantes para nossos povos. Nunca esqueci dos ensinamentos dos nossos pais, avós e antepassados; obedecer aos mais velhos e à natureza, saber se guiar pelas melhores orientações – isso me fez chegar até aqui. Ainda criança descobri que, sem educação, a gente não vai para lugar nenhum“, afirmou o novo doutor honoris causa da UNEB.
Segundo Juvenal Payayá, “é necessário que se refaça a história dos povos ditos extintos, que se reconstrua o mapa desses povos. Nossa gratidão aos caciques que me antecederam e que nos encaminharam a não desistir dessa luta”.
Escritor, poeta, desenhista, ativista, professor, palestrante, entre outras atividades, Juvenal Teodoro da Silva, nasceu em uma aldeia na Chapada Diamantina, em 1945. Estudou História, na Universidade de São Paulo (USP), e Economia, na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). É membro da Red Latinoamericana por la Defensa del Patrimonio Biocultural e membro fundador dos movimentos Associativo Indígena Payayá (Maip) e Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba). Foi membro também dos conselhos estaduais de Educação da Bahia (CEE-BA) e dos Direitos dos Povos Indígenas do Estado (Copiba). É autor de mais de uma dezena de livros publicados, entre romances, contos, crônicas e poesia, alguns em coautoria com sua esposa, Edilene Payayá.
A mesa solene da cerimônia foi composta pela reitora Adriana Marmori, a vice-reitora Dayse Lago, a superintendente de Politicas para Povos Indígenas (SPPI), da Secretaria estadual da Promoção de Igualdade Racial (Sepromi), Patrícia Pataxó – que representou o governador do estado, Jerônimo Rodrigues –, o reitor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Jacques Miranda, representando os demais reitores presentes, a técnica administrativa da UNEB Ana Cleide Payayá, madrinha do homenageado, e os conselheiros (Consu) representantes das categorias docente, Clóvis Piau, técnico administrativo, Adaltiva Xavier, e discente, Eduardo Guerra.
Em mensagem de vídeo enviada ao evento, o governador Jerônimo Rodrigues parabenizou a reitora Adriana Marmori, os conselheiros do Conselho Universitário e toda a comunidade acadêmica, pelo “reconhecimento muito justo ao Cacique Juvenal Payayá“, desejando ao líder indígena que “os encantados protejam seus caminhos”.
Coube à representante do governador no evento, Patrícia Pataxó, informar ao laureado que o governo do estado autorizou a abertura de processo para doação daquele território à União (governo federal), a fim de que seja criada a reserva indígena do povo Payayá. “Não existem povos indígenas sem territórios indígenas”, reforçou a superintendente.
“Magnífica reitora, hoje é dia sobretudo de gratidão, estar aqui é uma missão para mim. Nosso agradecimento muito especial à UNEB, por todo o esforço de trazer a universidade aos povos indígenas. O Brasil é plural e nossas universidades públicas são territórios indígenas também”, assinalou Patrícia Pataxó.
Proponente do título ao Cacique Payayá quando era membro do Consu – proposta que foi aprovada por unanimidade em junho de 2023, sendo publicada como Resolução 1.576/2023 –, a servidora técnica da UNEB Ana Cleide Payayá recordou, no seu discurso panegírico, a dedicação e etapas superadas até o encaminhamento do processo no Conselho Universitário.
“Em minha pesquisa de doutoramento, estudei sobre a longa trajetória de luta do cacique. Também desenvolvi um projeto de extensão universitária com a comunidade Payayá. E culminou com o meu reconhecimento por essa etnia indígena. Tudo isso foi consolidando a ideia de propor o título ao Conselho. Espero que esse honraria traga mais força e vitalidade ao Cacique Juvenal“, assinalou a madrinha do homenageado.
A cerimônia, em clima de alegre confraternização, foi prestigiada pela comunidade acadêmica e gestores da UNEB, indígenas do território Payayá e caciques de outras etnias, políticos e autoridades da região e de outros órgãos do estado, reitores e gestores de outras universidades e instituições de ensino públicas, entre outros convidados.
No começo da sessão, foi exibido vídeo-documentário sobre a vida e luta do Cacique Juvenal Payayá, produzido pela Assessoria de Comunicação (Ascom) da UNEB. Vale ainda registrar que, antes da solenidade e no seu encerramento, a comunidade Payayá apresentou danças e músicas rituais da etnia.
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.
Projeto apresenta a estudantes do ensino médio os cursos e atividades do departamento.
O projeto de extensão “DCH-I nas Escolas“, do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I, em Salvador, visitou o novo Colégio Estadual de Tempo Integral José Dias de Sales, no bairro de Jardim Cajazeiras, na capital, no último dia 14 de agosto.
Aproveitando a semana em que se comemora o Dia do Estudante (11), as idealizadoras e coordenadoras do projeto Jacilene Lima e Maria Alice Carvalho, técnicas administrativas do departamento, foram recebidas pela coordenadora pedagógica e pelo vice-diretor do colégio, inaugurado pelo governo do estado em outubro do ano passado.
Jacilene Lima e Maria Alice Carvalho coordenam o projeto.
As servidoras da UNEB apresentaram os cursos e principais atividades desenvolvidas pelo departamento e pela universidade – objetivo do projeto – para 94 estudantes do ensino médio e alguns professores do colégio.
Realizado desde 2019, o “DCH-I nas Escolas” visa tanto despertar o interesse dos alunos, em especial do terceiro ano do ensino médio, para os cursos de graduação do departamento e da UNEB em geral, como também informá-los sobre as formas de acesso à universidade, as políticas de assistência estudantil voltadas para a permanência de discentes de baixa renda e outras dúvidas sobre a formação universitária.
“A ideia do projeto surgiu em um evento numa escola pública em que o DCH foi convidado a apresentar o perfil profissional de algumas graduações ofertadas pelo departamento. Em conversa com a gestão da escola, percebemos que havia uma carência de informações sobre o acesso e a permanência nas universidades públicas pela maior parte dos alunos presentes”, explicou Jacilene Lima.
Antes desse colégio em Jardim Cajazeiras, o projeto já visitou seis outros na região do bairro do Cabula, onde se situa o Campus I da universidade, e quatro no subúrbio ferroviário da capital, desde 2019.
O DCH é o maior departamento da UNEB em quantidade de cursos: são nove graduações e um programa de pós-graduação.
Texto: projeto “DCH-I nas Escolas”, com edição da Ascom. Fotos: Divulgação.
Destinada a estudantes e profissionais das áreas de saúde e letras, a iniciativa visa discutir a importância e a inserção da literatura, especialmente, das narrativas na formação médica.
O curso está sendo realizado em encontros sempre às quintas-feiras, das 19h às 20h30, telepresencialmente, via plataforma Microsoft Teams, em formato de exposição dialogada e roda de conversa.
Os encontros, que já foram iniciados este mês, vão ocorrer até o próximo dia 28 de novembro, totalizando 30 horas de carga horária (15h síncronas e 15h assíncronas).
A UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), divulgou editais com o cronograma das convocatórias, do processo de validação ao sistema de cotas e da matrícula dos candidatos classificados – em 3ª chamada – nos processos seletivos Vestibular 2024 e Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2024, para ingresso no segundo semestre letivo deste ano, nos cursos de graduação, na modalidade presencial, ofertados pela UNEB.
Os candidatos cotistas aprovados em 3ª chamada devem ficar atentos ao cronograma. A entrega da documentação para validação do acesso ao sistema de cotas deve ser realizada nos próximos dias 22 e 23 de agosto, pessoal e presencialmente, nos respectivos departamentos da universidade onde funcionam os cursos escolhidos.
Após período para recursos, o resultado final do processo de validação do acesso ao sistema de cotas será no dia 4 de setembro, com a matrícula dos aprovados sendo efetivada nos dias 5 e 6 de setembro seguintes.
A UNEB vai realizar a cerimônia de outorga do título de Doutor Honoris Causa ao líder indígena Juvenal Teodoro da Silva, o Cacique Juvenal Payayá, nesta sexta-feira (16), às 10h, no Território Indígena Payayá (BA 142, Estrada Cabeceira do Rio/Utinga, S/N – Cabeceira do Rio – Utinga – BA.)
É a primeira vez que uma instituição brasileira realiza a cerimônia de concessão do título a uma liderança indígena em seu próprio território.
A solenidade acontecerá em sessão do Conselho Universitário (Consu) e será presidida pela reitora Adriana Marmori, com a participação de todos os membros do conselho. Entre os convidados estão caciques e lideranças indígenas como o ambientalista Ailton Krenak.
“A outorga dessa honraria ao Cacique Juvenal Payayáfortalece o movimento de descolonização de saberes defendido por esta universidade. Um movimento de valorização dos nossos povos originários e de reconhecimento da importância científico-cultural dos conhecimentos tradicionais, refletindo e reivindicando a capacidade da academia de re-interrogar a relação ser humano-natureza que nos inspira desde sempre”, destacou a reitora.
A concessão do título ao Cacique Juvenal Payayá foi aprovada em junho de 2023 por docentes, técnicos e discentes, membros do Consu da universidade. Para organização da solenidade foi criada uma comissão composta pelo Gabinete da Reitoria, gestores da Universidade, movimentos indígenas e por familiares do homenageado.
O evento é reservado para convidados, mas pode ser acompanhado ao vivo, no canal da TV UNEB, no YouTube.
Indicação da honraria
O título de Doutor Honoris Causa da UNEB é conferido a professores, cientistas, educadores e personagens eminentes, nacionais ou estrangeiros, não pertencentes ao quadro da universidade, que tenham prestado serviços relevantes ao ensino, à pesquisa, às letras ou às artes.
Já foram agraciados com a maior honraria da universidade o então presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, o dramaturgo e ativista político, Abdias do Nascimento, e o historiador e escritor baiano, Luís Henrique Tavares. Também receberam o título a líder religiosa, Mãe Stella de Oxóssi, o educador e primeiro reitor da universidade, Edivaldo Boaventura, e o líder indígena Cacique Babau Tupinambá.
Líder indígena, escritor e professor
Nascido na Chapada Diamantina, berço de grandes escritores, Juvenal Teodoro da Silva, conhecido como Cacique Payayá, é um importante líder indígena e também professor, tendo já escrito mais de 12 livros e ensinado em diversas escolas públicas e universidades.
Ocupou parte de sua vida em busca das raízes históricas do povo Payayá, até então considerado extinto pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Sempre em defesa dos direitos dos povos e organizações indígenas, Juvenal Payayá, foi aluno do curso de História, na Universidade de São Paulo (USP), e do curso de Economia, na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Já participou dos conselhos de estado em defesa da pessoa idosa, povos indígenas e da Educação.
O líder indígena é membro da Red Latinoamericana por la Defensa del Patrimonio Biocultural e membro fundador dos Movimentos Associativos Indígena Payayá – (Maip) e dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba).
A UNEB, por meio da Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult) e da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), vai realizar a primeira edição da Mostra de Cinema UNEB Ecofalante.
A iniciativa vai ocorrer entre os próximos dias 20 a 23 de agosto, em seis campi: essa primeira edição da Mostra terá exibições em diversos campi da UNEB: I (Salvador), III (Juazeiro), V (Santo Antônio de Jesus), IX (Barreiras), X (Teixeira de Freitas) e XVII (Bom Jesus da Lapa).
Com o tema “DiverCidade“, a mostra exibirá filmes da plataforma Ecofalante, organização com a qual a UNEB estabeleceu convênio em 2022. Em 2023, a universidade foi uma das sedes da Mostra Ecofalante de Cinema Bahia, realizada pela Ecofalante, e que contou com exibição de filmes em diversas salas de cinema de Salvador.
Sobre a escolha do tema “DiverCidade” para essa edição, a curadora da mostra no Campus I da UNEB, professora Nadia Virginia, afirma: “As cidades são cenário da vida cotidiana, são a paisagem, o horizonte que enxergamos. Mesmo quando estamos fora das cidades, longe, perto, elas servem de referência para o bem e para o mal. Mas, como se constroem as relações de vizinhança, pertencimento? Como a cultura se mostra ou responde à dinâmica das ruas? O que estamos fazendo com o nosso planeta? São questões que a 1ª Mostra de Cinema UNEB Ecofalante trará para reflexão a partir dos filmes selecionados”.
Todas as sessões de filmes – de acesso gratuito às comunidades acadêmica e externa – serão seguidas de debates entre os convidados e a plateia presente.
A Agência UNEB de Inovação (AUI) está lançando o podcast AUICast, nova ferramenta de comunicação voltada à difusão do conhecimento científico, tecnológico e inovador.
Com episódios curtos e envolventes, o podcast traz especialistas que “descomplicam tópicos aparentemente distantes, mas que permeiam nosso cotidiano por meio de produtos, marcas e inovações”, conforme esclarece nota da AUI.
Segundo a agência, o primeiro episódio já está no ar, com o título “O que é INPI?“, no qual o advogado Warlen Oliveira fala sobre o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e suas finalidades, além de informar de que modo a AUI atua fornecendo assistência à comunidade acadêmica quanto à proteção da criação intelectual.
“Concebido como uma ferramenta estratégica de comunicação científica, o AUICast amplia o impacto das iniciativas e pesquisas da UNEB, servindo como um canal crucial para debates sobre inovação, ciência e tecnologia. Nosso podcast alcança uma audiência diversificada, incluindo a comunidade acadêmica, estudantes e empreendedores e empreendedoras, promovendo um ecossistema de inovação dinâmico e colaborativo”, destaca a coordenadora da AUI, Suely Messeder.
O AUICast está disponível nas principais plataformas digitais: Spotify, YouTube, Amazon Music e Deezer.
Evento faz parte da Semana de Integração 2024.2 que acontece em vários campi da instituição
Na manhã dessa segunda-feira (12), a UNEB deu boas-vindas aos estudantes para o novo semestre letivo que inicia na instituição. O evento faz parte da Semana de Integração 2024.2, que destaca o tema “Produção do conhecimento: o protagonismo na UNEB”.
A abertura da atividade teve a presença da reitora, Adriana Marmori, e da vice-reitora, Dayse Lago. As gestoras recepcionaram os estudantes no Teatro da Universidade, localizado no Campus I, em Salvador.
“Estamos no processo de recomeço para um novo semestre letivo. Saúdo as nossas e os nossos estudantes dos diferentes campi. Quero Lembrar que vocês são a essência e a razão de existir da nossa universidade. Sem estudante, não existe concurso para docente e nem para técnico. Simplesmente a universidade não existe sem vocês. Esse processo formativo que nós denominamos ‘Protagonismo estudantil na universidade´ se caracteriza nesse início de semestre a disposição dos discentes de fazerem valer o ingresso nessa instituição, através do estudo, da persistência, determinação, coragem, de uma rotina diária e disciplinada. Na universidade, vocês terão diálogos com os colegas, professores e técnicos. Uma escuta cotidiana e pautada no respeito, na amorosidade. Que esse clima possa perdurar por todo o semestre e toda a vida de vocês. Sejam todas e todos bem-vindas e bem-vindos à UNEB”, destacou a reitora Adriana Marmori.
Em seu discurso, a vice-reitora, Dayse Lago, frisou importância da UNEB realizar a Semana de Integração nos campi do interior. “Desde o semestre passado temos procurado trazer a Semana de Integração projetada a partir de vários lugares da instituição, porque a UNEB precisa conhecer o que cada um faz, precisa conhecer na voz do estudante o que cada um está produzindo para avançarmos mais ainda com a fundamental participação dos estudantes, docentes, técnicos e da equipe de gestão para trazermos uma universidade efetivamente democrática. Desejo que esse semestre seja muito exitoso e de muito aprendizado para todas e todos os discentes”, afirmou.
A representante dos discentes da instituição, Manu Souza, esteve presente e aconselhou os discentes que estejam mais próximos da universidade. “A UNEB tem o compromisso de oferecer ensino, pesquisa e extensão de qualidade em toda a Bahia. Procurem os seus departamentos, se comprometam com os grupos de pesquisa, deem atenção aos projetos de extensão. Tenho certeza de que se for trilhar esse caminho a vida acadêmica de cada um discente será de sucesso”, frisou a estudante do curso de Pedagogia do Campus I.
Participaram ainda da mesa institucional os diretores de departamento do Campus I, Carla Liane (DEDC), Magno Mercês (DCV), Flávio Dias (DCH) e Djalma Fiuza (DCET), além dos representantes dos docentes e técnicos da instituição.
A abertura do evento também contou com a presença da coordenadora do Unidade Acadêmica de Educação a Distância (Unead), Francine Mendes, e a pró-reitora de Planejamento (Proplan), Lídia Boaventura, que aproveitou o momento e convidou os estudantes a participarem das etapas do Processo Estatuinte em curso na Universidade.
Relatos de experiênciase aula magna
A programação da abertura da Semana de Integração, no Campus I, em Salvador, reservou a mesa temática “Protagonismo Estudantil na Produção do Conhecimento na UNEB”.
A atividade, mediada pelo diretor do DCH-I, Magno Mercês, contou com a participação dos discentes da Universidade Matheusa Nascimento (Urbanismo, Keise Santos (Ciências Sociais), e Matheus Ferreira (Medicina), que relataram suas experiências acadêmicas na universidade.
“Meu processo formativo foi muito intenso dentro da universidade. Fui bolsista de iniciação científica, fiz parte de projetos de extensão, monitoria de ensino voluntário, integrei o centro acadêmico do meu curso, viajei por quatro estados do Brasil levando o nome da minha universidade em importantes eventos acadêmicos. Esse caminho que trilhei foi graças às ao professores que me deram apoio moral. Esse apoio que os docentes nos oferecem é fundamental para a nossa formação acadêmica”, contou Matheusa Nascimento.
O estudante Matheus Ferreira contou que basicamente a sua experiência acadêmica se entrelaça muitos os programas de iniciação científica que existem aqui na universidade. “Sou bolsista de iniciação científica pelo Programa Afirmativa. A iniciação científica tem o propósito de desenvolver habilidades de pesquisa, de desenvolver o pensamento crítico e de apresentar diferentes metodologias aos estudantes na graduação. Acredito que essa oportunidade acaba dando protagonismo aos estudantes na graduação ao permitir o contato precoce com a pesquisa científica, o que é muito valiosa para nossa formação como discentes”, disse.
Compartilhando suas experiências estudantis, Keise Santos, diz sempre estar na luta coletiva por uma univeridade mais estruturada e com ensino de qualidade. “Sou moradora de residência universitária, saio da minha casa e venho para a universidade com o sonho e objetivos. E a UNEB vem nutrindo esses sonhos com a residência e com a permanência estudantil, políticas importantes para garantia da nossa formação acadêmica, enquanto estudantes, ressaltou a discente.
Em seguida, a programação contou com aula magna “Produção do Conhecimento e Inteligência Artificial”, que teve como convidado Emanuel Nonato, docente e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Contemporaneidade (PPGEduC) da UNEB. Para o pesquisador, pensa em produção conhecimento e sua interface com inteligência artificial, supõe pensar na relação entre cultura digital e educação.
“Pensar em produção conhecimento e sua interface com inteligência artificial, supõe pensar na relação entre cultura digital e educação. Desde meados dos anos 1970, nós iniciamos no Ocidente, um vício de várias realidades ocidentais como a realidade planetária”, explicou palestrante.
Para Emanuel Nonato, a partir do período do Pós-Guerra,o mundo passa por uma revolução informacional intensa: “Presenciamos uma reorganização interna dentro do capitalismo para repropor os fluxos de reprodução, a partir de uma nova lógica que se estrutura em tratar a informação com a emergência das tecnologias da informação e comunicação sobre o substrato digital. Isso vem se adensando de forma crescente e veloz. Ao longo dos últimos 50 anos, nós sentimos um aumento frenético da velocidade com que as transformações sociais vão se dando a partir do adensamento do substrato das tecnologias da informação e comunicação”, justificou.
Programação nos Campi do interior
As atividades da Semana de Integração também movimentam os campi da universidade, localicados no interior. Em Xique-xique, às 14h, ocorrerá também uma mesa institucional com as presenças dos pró-reitores de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), Tânia Hetkowski, e de Assistência Estudantil (Praes), Jean Santos, da diretora do DCHT XXIV, Aigara Miranda, da secretária Especial de Avaliação Instituição (Seavi), Eliene Maria, além de diversos representantes docentes, técnicos e discentes.
Às 15h, será a vez da mesa temática “Deixem que Digam, que Pensem, que Falem: protagonismo estudantil na produção do conhecimento na UNEB”. A atividade contará com a participação de estudantes e egressos dos cursos de Engenharia de Pesca e de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Campus Itaberaba: No dia 14 de agosto, às 14h, a vice-reitora Dayse Lago, e as pró-reitoras de Ensino de Graduação (Prograd), Gabriela Pimentel, e de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Rosário, além da diretora do DEDC XIII, Maeve Mascarenhas e de representantes docentes e técnicos, formarão a mesa institucional organizada no campus.
Às 15h30, será realizada a mesa temática “Trilhas Estudantis: experiências e desafios da vida universitária”, que contará com a participação de estudantes e egressos dos cursos de Pedagogia e História.
Campus Bom Jesus da Lapa: A noite, às 19h, a reitora Adriana Marmori, a pró-reitora da Extensão (Proex), Rosane Vieira, e secretária de Acessibilidade e Inclusão (Sain), Patrícia da Hora, além da diretora do DCHT XVII, Cynara Adriana Sento Sé, e de representantes discentes, técnicos e docentes participarão da mesa institucional.
Às 20h30, acontecerá a mesa temática “Produção do Conhecimento na Capital Baiana da Fé: projetos de extensão no Território Velho Chico”. A iniciativa contará com a presença de representações estudantis, docentes e técnicos.
Todas as atividades da Semana de Integração estão sendo transmitidas ao vivo pelo canal da TV UNEB, no YouTube.
Organizado pelo grupo de pesquisa Educação, Literatura e Outras Artes (Edularts), o evento tem como objetivo democratizar o acesso ao livro, fomentar a leitura, bem como estreitar as relações entre a universidade e estudantes do ensino básico.
O seminário vai homenagear o professor e escritor baiano Aleilton Fonseca, membro da Academia de Letras da Bahia (ALB) e autor de obras como “Nhô Guimarães” e “O canto de alvorada”.
A ampla programação do evento contemplará performances artísticas, apresentações literomusicais, conferências, rodas de conversa, lançamentos de livro, recitais, oficinas e minicursos.
De acordo com o diretor do departamento e coordenador do Edularts, Adriano Eysen, além da comunidade acadêmica e de professores e estudantes da educação básica, o seminário contará com a participação de escritores, pesquisadores, intelectuais e outros convidados, que compartilharão seus saberes e experiências durante os dois dias de imersão no universo da literatura e da educação.