O curso de Psicologia do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador, por meio do projeto de extensão Reflexões e Diálogos sobre Psicologia e Morte – Estudos em Tanatologia realiza o curso Extensão “Educação para a Vida e para a Morte”.
A proposta utilizará como material de estudo segmentos de filmes como arte-expressão da dinâmica da vida e finitude humana.
Os interessados em participar da iniciativa online e gratuita deverão realizar inscrição através de formulário online.
A abertura será nesta terça-feira (21), às 19h, contará com a participação da diretora do DEDC, Carla Liane, e do Coordenador do Colegiado de Psicologia, Paulo Wenderson.
A formação segue com atividades todas às terças-feiras, das 19h às 21h, até o dia 12 de dezembro. O objetivo é desenvolver estudos sobre representações históricas e socioculturais da morte e do morrer.
A Secretaria estadual da Educação (SEC), por meio da UNEB, realiza último aulão da Ação Gestão da Aprendizagem neste sábado (25).
A iniciativa consiste em ofertar aulas com recomposição de conteúdos de português e matemática, desde o mês de setembro deste ano, em 50 escolas do ensino médio de Salvador e região metropolitana, além outras aproximadamente 150 escolas do interior do Estado.
A ação atua de forma complementar a programas estaduais que visam o bom desempenho de estudantes concluintes e egressos da rede estadual em processos seletivos de ingresso ao ensino superior.
A iniciativa é realizada em parceria com 22 Núcleos Territoriais de Educação e tem como objetivo a regularização dos indicadores de fluxo e a proficiência em Língua Portuguesa e Matemática, no ano letivo de 2023, promovendo o fortalecimento e melhoria da educação básica em todo o território baiano.
De acordo com Ana Vitória Paixão, coordenadora da Gestão da Aprendizagem, no âmbito da UNEB, com a reoferta a partir de conteúdos programáticos nas disciplinas de língua portuguesa e matemática, a Ação Gestão da Aprendizagem busca ampliar as possibilidades de aprendizagem e apropriação de conhecimentos e conceitos que integram as diretrizes curriculares determinadas ao estudo nos 1º e 2º. anos do ensino médio.
“A apropriação desses conteúdos, além de implicar o desempenho dos discentes em suas vidas escolares, é parâmetro da qualidade do ensino ofertado aos estudantes por escolas das redes municipais e estaduais, avaliada a cada dois anos nas provas SAEB e SABE”, explicou a coordenadora.
Com a estimativa de atender a 29.616 alunos, ao longo destes três últimos meses, a Ação Gestão da Aprendizagem contou com a expertise técnica e de gestão da UNEB para a organização pedagógica e formativa voltada para a realização dos aulões, envolvendo a elaboração de material didático pedagógico; a elaboração, aplicação e correção de simulados; além da coordenação e comunicação com os grupos/equipes de trabalho nos diversos polos, com os NTEs e unidades escolares, no sentido de garantir a infraestrutura operacional necessária às atividades.
Os monitores e participantes tem reconhecido a relevância desta iniciativa: “Avalio a Ação Gestão da Aprendizagem de forma muito positiva. Esse reforço a mais nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, objetivando minimizar o déficit de aprendizagem é bastante oportuno e faz a diferença na vida de muitos estudantes”, afirma Sandro Mattos, gestor de polo.
“A proposta da Gestão de Aprendizagem aponta para um olhar sensível na questão da recomposição de aprendizagens. Infelizmente, a educação escolar, que já vinha sofrendo com a sua precarização, após o período da pandemia alargou a lacuna entre o aluno e o aprendizado, principalmente nas escolas públicas. Porém, eu, como professora, fiquei feliz em atuar nesse programa que serviu de ponte para esses estudantes perceberem que ainda há possibilidade de aprender” Rebeca Teles, monitora
Gersânia Conceição, gestora de Polo, destacou a forma positiva como a ação foi estruturada. A Gestão da Aprendizagem coloca a escola e seus gestores como os principais agentes mobilizadores, acolhendo estudantes e alocando as instituições como formadora de cidadãos e cidadãs aptos e aptas a seguirem os caminhos e as profissões que desejarem. O protagonismo da Universidade do Estado da Bahia também é fundamental. A UNEB vem conduzindo coordenação pedagógica da ação, mais uma vez, de mãos dadas com as escolas de educação básica”, conclui Gersânia.
** Com informações da equipe Ação Gestão da Aprendizagem
O Campus X da UNEB, em Teixeira de Freitas, sediou a entrega dos prêmios “UNEB Agradece” e “UNEB Reconhece” em cerimônia realizada na última sexta-feira (17).
A premiação homenageou 13 membros da comunidade acadêmica, personalidades civis e políticas de Teixeira de Freitas e Eunápolis.
O evento, realizado pela Reitoria, contou com a participação do chefe do gabinete da Reitoria, Pedro Daniel Souza, e da pró-reitora de Ações Afirmativas (Proaf) da universidade, Dina Maria Rosário, que representaram a reitora na entrega das homenagens.
Pedro Daniel contou que ingressou na UNEB como docente através do Campus de Eunápolis e reforçou todo o acolhimento recebido. “Foi nesse campus que aprendi a lidar com os desafios da multicampia, a partir do Extremo Sul baiano. Minha eterna gratidão aos amigos e colegas desse “pedaço” de Bahia onde dei importantes passos na minha trajetória acadêmica e estendo também meu abraço afetuoso aos colegas do Campus de Teixeira de Freitas, que também sempre estiveram de braços abertos para mim”, celebrou.
O chefe de Gabinete frisou ainda a sua alegria com a oportunidade de entregar os Prêmios UNEB Agradece e UNEB Reconhece – 40 anos a pessoas que estima e respeita. “Como é importante espaços com este, de agradecimento e reconhecimento pela nossa dedicação e trabalho na construção dessa importante Universidade para toda a Bahia”, declarou Pedro Daniel.
Dina Maria reforçou a potência do momento e o simbolismo da premiação. “Agradecer e Reconhecer são uma forma de ratificar que são as pessoas que estão presentes e são presença nessa universidade, construindo-a diariamente. Os 40 anos da Universidade são fruto do empenho de cada uma dessas pessoas”, declarou a pró-reitora.
O Prêmio UNEB Agradece visa homenagear personalidades civis e políticas, e servidores da UNEB, que se destacaram, no ano de 2022, pela construção de parcerias e contribuição para a consolidação da universidade em todos os 27 territórios de identidade baianos, colaborando com a transformação da realidade social do estado.
A premiação passará a ser anual e dividida em quatro categorias: servidores aposentados da UNEB; gestores públicos e representantes da sociedade civil; inovação e relevância social; e parlamentares.
UNEB Reconhece – Excepcionalmente, para o ano de 2023, será oferecido, simultaneamente, o Prêmio UNEB Reconhece – 40 anos, uma premiação especial referente ao aniversário da universidade, celebrado neste ano.
A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) promove a campanha Novembro Negro 2023, com o tema “Afirmar para Permanecer”.
A iniciativa visa fortalecer a inclusão da população negra no ensino superior público e de qualidade, garantindo sua permanência e sucesso no ambiente acadêmico e profissional.
A campanha conta com agenda nos Departamentos, Núcleos de Pesquisa e Extensão (Nupe), Programas de Pós-Graduação, Centros e Grupos de Estudos e Pesquisas da instituição, buscando promover o enfrentamento ao racismo de forma articulada, em todas as regiões e territórios de identidade da Bahia.
As atividades convidam a comunidade a pensar sobre as Ações Afirmativas enquanto políticas públicas essenciais para garantir a equidade racial, além de proporem diálogos sobre o papel pioneiro da UNEB na adoção das cotas e os seus novos desafios no acolhimento das pessoas negras na comunidade acadêmica e, ao tempo em que defende seus direitos étnicos individuais e coletivos.
Com uma grade de programação aberta às comunidades interna e externa, em formato híbrido (presencial e virtual), durante os meses de novembro e dezembro, o Novembro Negro 2023 da UNEB reforça o compromisso da universidade com o fortalecimento constante das Políticas de Ações Afirmativas voltadas para a inclusão, diversidade e democratização do acesso e permanência no Ensino Superior.
Confira programação
Campus Juazeiro
*Atividade: Celebrando a consciência negra: conhecimento, reflexão e ação
Data: 21 de novembro
Local: Auditório Antônio Carlos Magalhães – ACM, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS)
A comunidade acadêmica da UNEB continua as mobilizações para participação dos discentes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2023.
De acordo com o edital do exame, é necessário que estudantes concluintes habilitados realizem o cadastro, até este sábado (18), e o preenchimento do questionário, até o próximo dia 25 de novembro, no Sistema Enade.
Segundo a Secretaria Especial de Avaliação Institucional (Seavi) da universidade, os cursos participantes neste ano são: Agronomia, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção Civil, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária e Nutrição. A prova do Enade 2023 será aplicada no próximo dia 26 de novembro.
Qualquer acesso digital ao sistema Enade, tanto para coordenadores quanto para discentes, precisa ser efetuado por meio de autenticação com o uso de login e senha pessoal por meio do portal Gov.Br.
Em celebração ao mês da Consciência Negra, o Festival Beiru das Artes Negras (FESTBAN), realiza atividades entre os dias 20 e 26 de novembro, nas escolas do bairro do Cabula e no Teatro da UNEB, no Campus I da universidade, em Salvador.
Aberto ao público, a iniciativa tem por objetivo estimular jovens negros e negras a despertarem para a utilização da arte como um potente instrumento de educação social, além de manter viva a história de resistência do líder negro Beiru.
De acordo com Robson Correia, idealizador e diretor artístico do FESTBAN, a iniciativa, além de ser uma ação formativa é também uma revitalização histórica: “Esse festival potencializa, difunde e fomenta as artes afro-diaspóricas presente na periferia e que é uma forma de manter vivo o legado de resistência das nossas ancestralidades”, ressaltou.
O FESTBAN homenageia Gbeiru, negro vindo das terras de Oiò na Nigéria, continente africano, para ser escravizado em Salvador no Século XIX, mais especificamente na fazenda dos Gárcias D’Ávila ‘Campo Seco’, hoje conhecido como bairro Beiru/Tancredo Neves.
O professor de música Jean Santos, marca presença na quarta edição do festival e destaca que o evento é uma forma de dar visibilidade aos talentos que fazem parte dos bairros. “Nas comunidades tem arte de qualidade sendo feita todos os dias, então ela precisa ser vista, valorizada e o FESTBAN faz isso: acolhe, aponta novos caminhos, promove educação e dá espaço para a empatia”, observou Santos, que é idealizador do coletivo Tempo de Evoluir.
A programação da iniciativa reunirá oficinas de teatro, percussão, dança, poesia, música, audiovisual e capoeira. As atividades acontecerão nas escolas do bairro do Cabula e o encerramento será no Teatro da UNEB, no Campus I, às 14h.
O FESTBAN conta com o apoio da UNEB, Prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos, da UHAA! Gráfica e Design, do Forte supermercado, do Gira Grupo de Pesquisa da UFBA e do Estúdio Casa de Mainha.
A UNEB está entre as 80 melhores universidades do Brasil, segundo Ranking Universitário Folha (RUF), divulgado no último dia 13 de novembro.
A universidade possui indicadores de qualidade, reconhecidos nacionalmente. Os dados levantados pelo RUF 2023 posicionam a instituição entre as quatro melhores da Bahia.
Realizada desde 2012 pelo jornal Folha de São Paulo, a avaliação anual classifica 203 universidades brasileiras públicas e privadas, a partir de cinco indicadores: pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado.
O Campus X da UNEB, em Teixeira de Freitas, promoverá a cerimônia de entrega dos prêmios “UNEB Agradece” e “UNEB Reconhece”, nesta sexta-feira (17), às 15h, no auditório da unidade.
Realizada pela Reitoria da universidade, a solenidade homenageará membros da comunidade acadêmica e personalidades civis e políticas de Teixeira de Freitas e Eunápolis.
A cerimônia de entrega da premiação contará com a participação do chefe do gabinete da Reitoria, Pedro Daniel Souza, e da pró-reitora de Ações Afirmativas (Proaf) da universidade, Dina Maria Rosário.
UNEB Agradece– O Prêmio UNEB Agradece faz parte das comemorações dos 40 anos de fundação da instituição. A honraria visa homenagear personalidades civis e políticas, e servidores aposentados da UNEB, que se destacaram, no ano de 2022, pela construção de parcerias e contribuição para a consolidação da universidade em todos os 27 territórios de identidade baianos, colaborando com a transformação da realidade social do estado.
Essa premiação passa a ser anual e dividida em quatro categorias: parlamentares; gestores públicos e representantes da sociedade civil; inovação e relevância social; e servidores aposentados da UNEB.
UNEB Reconhece – Excepcionalmente, para o ano de 2023, será oferecido, simultaneamente, o Prêmio UNEB Reconhece – 40 anos, uma premiação especial referente ao aniversário da universidade, celebrado neste ano.
O evento foi sediado no auditório do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da universidade, em Salvador, com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube.
Thaís Urpia, ouvidora da UNEB: sensibilização dos servidores para denunciarem assédios.
“Estamos abordando a concepção da Ouvidoria universitária como espaço não apenas de reclamação e denúncia, mas principalmente de acolhimento e produção de conhecimento com vistas a melhorar a cultura organizacional”, disse Thaís Urpia, ouvidora da UNEB.
O seminário, explicou a ouvidora, faz parte de uma “ação de sensibilização dos servidores da universidade para a necessidade de estarem atentos e denunciarem todo e qualquer caso de crime de assédio praticado dentro ou fora das dependências da instituição”.
A mesa de abertura foi presidida pela reitora Adriana Marmori, tendo a participação do pró-reitor Elias Dourado (PGDP), da ouvidora Thaís Urpia e do ouvidor da Secretaria estadual da Educação (SEC), Jocivaldo dos Anjos. A iniciativa contou com o apoio do governo do estado e das universidades estaduais de Feira de Santana (Uefs), do Sudoeste da Bahia (Uesb) e de Santa Cruz (Uesc).
“Acreditamos que a Ouvidoria deve ser um espaço para além do ouvir. Precisa ser um espaço de escuta sensível, que responda, que batalhe uma solução. Nossa Ouvidoria é de acolhimento e acompanhamento efetivo das denúncias em seus desdobramentos”, destacou Adriana Marmori.
Reitora Adriana Marmori: “Quando assumimos o compromisso com o outro, a gente muda a realidade”.
A reitora contou que tem recebido e escutado muitas pessoas da comunidade acadêmica com problemas de saúde mental. “Não podemos fazer de conta que não estamos vendo. Vamos fazer sempre tudo o que estiver dentro das nossas possiblidades para ajudar essas pessoas. Ou, se não estiver a nosso alcance, vamos fazer o encaminhamento devido para outros órgãos que possam ajjudar”, enfatizou.
“Nossa gestão está fortalecendo e ampliando as ações nessa área. Na Ouvidoria, criamos dois canais específicos de atendimento: um para denúncias de violência contra a mulher e outro para denúncias de assédios em geral. E na última reunião do Consu (Conselho Universitário) aprovamos a criação de uma Comissão Permanente de Direitos Humanos. Quando assumimos o compromisso com o outro, a gente muda a realidade”, reiterou Adriana Marmori.
Parabenizando a Ouvidoria pela iniciativa e a Reitoria pelo apoio, o pró-reitor Elias Dourado reforçou que “as ouvidorias precisam ser cada vez mais valorizadas e qualificadas, para que as ações do setor público se fortaleçam e alcancem os objetivos institucionais”.
Na avaliação do ouvidor da SEC, Jocivaldo dos Anjos, a “ouvidoria pública deve deixar de ser um espaço de delegacia, de só recepção, para tornar-se um espaço de proposição, mais ativa; um canal que possa ajudar a ajustar e consertar as politicas publicas”.
“As ouvidorias precisam estar preparadas para destrinchar o que é cada denúncia. Porque assédio pode não ser somente assédio, pode ser misoginia, pode ser racismo, pode ser LGBTfobia, ou outro tipo de crime”, ressaltou Jocivaldo dos Anjos.
Após a abertura, a mesa “Diálogos sobre saúde mental, assédios e letramento racial” foi coordenada pela ouvidora da Sistema Único de Saúde (SUS) na Secretaria estadual da Saúde (Sesab), Tais Tupinambá.
Nessa mesa, a psicóloga e psicanalista sanitarista Fabíola Lima falou sobre saúde mental; a advogada Aline Moscovits, que integra o quadro de assessores jurídicos da Procuradoria Jurídica (Projur) da UNEB, explanou sobre as diferentes formas de assédios e a legislação concernente; e a assistente social da Ouvidoria da Sesab Caroline Souza expôs sobre letramento racial.
Mesa “Diálogos sobre saúde mental, assédios e letramento racial” foi composta por quatro mulheres atuantes na área.
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.
Atividade rememorou a histórica luta pela igualdade racial na Bahia e no Brasil
“Ancestralidade e resistência do povo negro”. Esse foi o tema que norteou a quinta edição do AfroCultura, evento de iniciativa dos servidores do Teatro UNEB, realizado no último dia 13 de novembro, no Campus I da universidade, em Salvador.
A atividade contou com a participação atenta e curiosa dos estudantes da rede pública de ensino. Eles foram o público-alvo da iniciativa, que teve como objetivo rememorar a histórica luta pela igualdade racial na Bahia e no Brasil e romper na atualidade os legados racistas que perduram e violentam o povo negro.
O encontro teve a mesa de abertura na presença da reitora da universidade, Adriana Marmori, da vice-reitora, Dayse Lago, da representante da Secretaria estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Aline Teles, e do técnico do Teatro, Edson Pinto.
Em seu discurso aos alunos presentes, a reitora Adriana Marmori os incentivou a se engajarem nos processos de mudança social. “A educação pública é um direito de todos e todas, e a identidade de cada um e cada uma é uma riqueza que deve ser respeitada. Valorizem a sua família. Somente com essa valorização e com o fortalecimento pessoal no coletivo é que nós podemos realmente transformar o mundo, transformar as coisas”, ressaltou a reitora.
A vice-reitora Dayse Lago destacou a participação dos servidores do Teatro na organização do evento: “Esse protagonismo é o que a gente almeja, que cada um e cada uma seja protagonista, formando uma rede de promoção da educação, em que a gestão apoia as iniciativas de servidores, estudantes e professores”, afirmou Dayse.
O técnico do Teatro Ailton Lima Ferreira, conhecido como Baé, destaca o papel da cultura negra na construção da consciência social para superar o racismo: “Na cultura está a ancestralidade e a resistência do povo negro, ela é uma forma de libertar, da gente aprender e da gente ensinar.”, explicou Baé.
Também participaram da mesa a assessora Especial de Cultura e Artes (Ascult) da universidade, Nelma Aronia, da pró-reitoria de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Maria Rosário, do secretário especial de Relações Interinstucionais (Seai), Ricardo Moreno, e do diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do 3º Grau da UNEB (SIntest/BA), Firmino Oliveira.
Extensa programação
O evento reservou uma extensa programação, entre elas, a primeira roda de conversa que abordou o tema “Promoção da Igualdade e Combate ao Racismo no dia a dia”, com reflexões pertinentes ao enfrentamento cotidiano do preconceito racial que ainda se faz presente na sociedade. As ideias ainda estavam sendo digeridas quando o grupo de capoeira Mangangá subiu ao palco para a representação dos aspectos de resistência e beleza da cultura negra.
A segunda roda de conversas tratou do assunto “Educação, Inclusão e oportunidades: ‘Como ingressar na UNEB?’”. As atividades contaram com apresentação contemplando a cultura negra, ao som de um grupo de Samba-Reggae. A programação também teve a mostra Ecofalante de Cinema e uma sessão de contação de história.
Os estudantes prestigiaram a performance do projeto Dendê, do Coral Cantares, do Coral Oyá Igbalé, do grupo de capoeira Sete Quedas e do grupo Defesa e Ataque. O encerramento ficou por conta do grupo de samba Balão de Ouro.
O V AfroCultura teve o apoio da Secretaria Especial de Articulação Interinstitucional (Seai), Pró-Reitorias de Ações Afirmativas (Proaf) e de Extensão (Proex), assessorias de Comunicação (Ascom) e Especial de Cultura e Artes (Ascult), editora EdUNEB, Uati, sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau da Bahia (Sintest UNEB) e da Associação dos Docentes (Aduneb) da universidade.
As secretarias estaduais da Educação (SEC) e de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e a Superintendência dos Desportos do Estado (Sudesb) também apoiaram o evento.
Texto: Leandro Pessoa/Ascom. Fotos: Leandro Pessoa e Danilo Oliveira/Ascom