O programa Reitoria em Movimento desembarcou no Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus V da UNEB, em Santo Antônio de Jesus, na última sexta-feira (17).
A iniciativa foi lançada na unidade com a mesa de abertura presidida pela reitora da universidade, Adriana Marmori, que destacou o perfil agregador do programa.
“Trata-se de uma escuta, uma aproximação, um diálogo que se alinha com o diferencial de nossa Universidade, que é uma instituição plural, diversificada e inclusiva. Nossa convocação é para refletir sobre a Universidade, não apenas para garantir sua sobrevivência como uma instituição pública, mas para avançar, ir além da mera sobrevivência. Para isso, precisamos contar com a contribuição de cada da pessoa que compõe essa instituição”, destacou a reitora.
A vice-reitora, Dayse Lago, ressaltou a relevância do programa no contexto das decisões administrativas. “O objetivo deste movimento não é apenas promover uma aproximação com o Departamento – para que possamos nos conhecer melhor -, mas também implementar a prática de descentralização de nossas questões administrativas”, afirmou.
João Evangelista, diretor do DCH do Campus de Santo Antônio de Jesus, destacou a importância do programa para a integração institucional: “Estamos extremamente satisfeitos com a visita da reitora, Adriana Marmori, da vice-reitora, Dayse Lago, e dos pró-reitores ao nosso departamento. O programa Reitoria em Movimento é fundamental para que a comunidade acadêmica do Campus de Santo Antônio de Jesus possa discutir diretamente e fortalecer os vínculos com a equipe da Administração Central da universidade’, ressaltou.
Participaram também do Programa Reitoria em Movimento no Campus de Santo Antônio de Jesus os pró-reitores: Gabriela Pimentel (Prograd), Jean Santos (Praes), Rosane Vieira (Proex), Dina Maria Rosário (Proaf) e Tânia Hetkowski (PPG), e o assessor Especial Territorial (Assesp-T), Fabrício Magalhães.
Diálogo com segmentos da universidade
Durante a programação, os gestores da Administração Central tiveram encontros com os estudantes, docentes, técnicos e colaboradores terceirizados da unidade, estabelecendo diálogo sobre as demandas do Campus.
O coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe), Luís Cláudio Requião, enfatizou a importância do diálogo presencial proporcionado pelo programa. “Não há nada como um diálogo efetivo, olho no olho, que é quando conseguimos transmitir melhor as necessidades que temos in loco. Isso nos conecta mais enquanto representação do campus do interior e a gestão central, ampliando o diálogo”, declarou o docente, que há 25 anos atua na UNEB.
Para a coordenadora do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati), Conceição Silva, a visita dos gestores contribui para o fortalecimento da universidade, “ampliando a percepção da gestão sobre as maneiras como técnicos, docentes e estudantes têm atuado nos departamentos, bem como sobre as práticas solidárias que são implementadas para que as atividades sejam realizadas”.
Gabriela Brandão, estudante do oitavo semestre do curso de Licenciatura em História do departamento, esteve presente no Reitoria em Movimento e salientou a relevância da visita dos gestores como uma ação formativa.
“Mesmo que a gente tenha o diretor ou o corpo docente voltado a atender a demanda dos alunos, ter a reitora dentro dos campi, escutando as nossas demandas presencialmente e de forma mais acolhedora, estabelece que a gente tem uma importância para além dos números. É extremamente enriquecedor, ajudam os alunos a retomarem a participação na resolução das demandas cotidianas da instituição, fortalecendo a atuação coletiva”, disse a discente.
A visita dos gestores da Administração Central ao Campus de Santo Antônio de Jesus concluiu a sétima edição do Programa Reitoria em Movimento. A iniciativa também passou pelo Campus XV da instituição, em Valença, na última quinta-feira (16).
Reitoria em Movimento – A finalidade do programa é criar canais e espaços de interlocução que ampliem o debate democrático sobre temas e questões que importam à sociedade, e que trazem desafios tanto localmente quanto em contextos mais amplos, buscando soluções de forma colaborativa.
A definição de agenda local sempre leva em consideração a metodologia participativa, envolvendo os três segmentos (discente, docente, técnico) e comunidade externa, nas plenárias e/ou fóruns de discussões, e também em visitas a órgão locais.
Texto: Leandro Pessoa/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom