O evento, que será realizado no mês de julho, em Manaus (AM), visa fomentar o diálogo e o compromisso na cooperação entre os países da lusofonia para o fortalecimento da Educação Ambiental que incida nas negociações internacionais, e na concretização, dentre outros, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e do Acordo de Paris para a transição de sociedades ambientalmente responsáveis e socialmente justas.
Esta edição o evento terá como tema “Educação Ambiental e Ação Local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver”. O congresso reunirá representantes de governos e da sociedade civil, contribuindo para debates que ocorrerão na COP30 em Belém (PA), no mês de novembro, com foco nas ações da sociedade civil frente à crise climática.
O projeto “Hortos Medicinais Populares: Educação, Saúde, Agroecologia e Soberania Alimentar” visa promover a recuperação de parte desmatada da Área de Proteção Ambiental (APA) Bacia do Cobre/ São Bartolomeu em Salvador, por meio da implantação de sistemas agroflorestais medicinais. O projeto é uma iniciativa do Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB), da Teia dos Povos e do, Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
A execução foi iniciada em junho de 2024 sob a coordenação da UNEB, em parceria com os movimentos proponentes, além do Coletivo Guardiões da APA Bacia do Cobre/ São Bartolomeu, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) e de emenda parlamentar do deputado estadual, Hilton Coelho.
Projetos “Resiliências Climáticas” e “Florestópolis” foram premiados no concurso da Sema.
Apoiado pela UNEB, o projeto “Resiliências Climáticas: Boas Práticas de Adaptação à Mudança do Clima em Áreas Costeiras e Marinhas e nos Biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga Baianos”, foi um dos vencedores do prêmio Bahia Sustentável 2024, na categoria Tecnologia Social Sustentável, na subcategoria Campo. A cerimônia de premiação foi realizada no último dia 29 de janeiro, em Salvador.
A iniciativa é uma realização do Grupo Ambientalista do Brasil (Gamba) e da organização não-governamental italiana Cospe, em parceria com a UNEB, Universidades Federais do Recôncavo da Bahia (UFRB), do Vale do São Francisco (Univasf), e do Oeste da Bahia (Ufob), além das organizações e comunidades da região Oeste da Bahia, de Morro do Chapéu, da Serra da Jiboia e da Resex da Baía do Iguape. O apoio financeiro foi viabilizado através de edital executado pela União Europeia.
O Projeto atuou por três anos em áreas costeiras e nos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, para promoverpráticas de adaptação às mudanças climáticas, com foco em comunidades quilombolas, indígenas e pescadores. A ação capacitou as populações desses locais para o desenvolvimento de estratégias sustentáveis, além de realizar diálogos comunitários, fortalecer políticas públicas e alinhar ações ao Acordo de Paris, ampliando assim os impactos positivos para as comunidades envolvidas. A estudante do curso de Agroecologia da UNEB, Luana Serafim, participou como monitora do projeto.
“A UNEB recebeu com muita alegria e satisfação a premiação do Bahia Sustentável – ainda mais por se tratar de um projeto que pensa possibilidades de futuro para lidar com questões que são características desse tempo, como as mudanças climáticas. Foi um trabalho realizado diretamente com as comunidades, construindo a partir da metodologia do projeto, mas em constante mediação junto às comunidades”, afirma a professora Maria Dorath Bento, que à época do projeto coordenava o curso de Agroecologia.
Além do reconhecimento, os vencedores do Prêmio Bahia Sustentável 2024 receberam troféus, certificados, o selo oficial do prêmio e uma viagem técnica para conhecer de perto soluções sustentáveis que estão transformando o Brasil.
Premiação do Projeto Florestópolis
O projeto de extensão “Florestópolis”, iniciativa da UNEB em parceria com o Colégio Estadual Deputado Luís Eduardo Magalhães, conquistou o terceiro lugar na categoria Tecnologia Social Sustentável, subcategoria Cidade, do Prêmio Bahia Sustentável.
A iniciativa busca promover espaços de agrofloresta em áreas urbanas, a partir da implementação de cultivos utilizando o modelo de sintropia, que se assemelha aos processos naturais que ocorrem no ambiente biodiverso de uma floresta.
“Estamos imensamente orgulhosos de compartilhar essa conquista tão significativa. Esse momento é a somatória da sintropia de toda uma equipe dedicada que, unida, trabalhou em prol de um objetivo comum. É como eu sempre digo um ditado yorubá: ‘Uma árvore sozinha não faz uma floresta’. Essa sabedoria nos lembra que o sucesso é fruto do trabalho coletivo e do apoio mútuo. Cada um de nós desempenha um papel vital, e juntos somos mais fortes. Agradecemos a todos que estiveram ao nosso lado nesta jornada. Vamos continuar a cultivar essa floresta, cheia de diversidade e riqueza, para que possamos alcançar ainda mais conquistas no futuro”, ressaltou Aline Teixeira, uma das monitoras do projeto e estudante do curso de Administração da UNEB.
Prêmio Bahia Sustentável
Instituído pelo Decreto Estadual nº 14.225/2012, promovido pela Secretaria estadual do Meio Ambiente (Sema) e custeado com recursos do Fundo de Recursos para o Meio Ambiente (Ferfa), o Prêmio Bahia Sustentável tem como objetivo estimular e divulgar as melhores iniciativas e ideias que contribuam para a melhoria da qualidade de vida, com foco na conservação do meio ambiente, no estado da Bahia.
Na edição de 2024 do Prêmio, 12 projetos foram reconhecidos por suas contribuições inovadoras e impactantes na área de sustentabilidade, refletindo o compromisso do estado com práticas ambientais transformadoras. Os vencedores foram selecionados nas categorias Ideia Sustentável e Tecnologia Social Sustentável, que destacam soluções voltadas para a preservação ambiental, a inovação tecnológica e o desenvolvimento social.
A pluralidade de propostas evidenciou o potencial transformador quando diferentes vozes se unem em prol do meio ambiente. Para Fabio de Oliveira, professor de Ciências Biológicas da UNEB, um dos avaliadores da premiação, cada iniciativa apresentada carrega uma narrativa própria, o que exigiu uma análise cuidadosa. “Foi crucial equilibrar critérios técnicos e contextos locais, avaliando impactos social, ambiental e econômico para uma análise justa. Essa celebração reforça mais a importância de valorizar todos os participantes, que contribuem, cada um à sua maneira, para um futuro mais sustentável.”, pontua.
Texto: Leandro Pessoa/Ascom, com informações da Sema Imagens: Tiago Junior/Comunicação – Sema
Você sabia que a UNEB tem um horto medicial? Trata-se do projeto Hortos Medicinais Populares: Educação, Saúde, Agroecologia e Soberania Alimentar, desenvolvido através de parceria com a UFBA, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto da Bahia (MSTB), a Teia dos Povos, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), e os Guardiões da APA da Bacia do Cobre/São Bartolomeu.
O objetivo é promover a criação de horto medicinal a partir do conhecimento sobre o cultivo, a extração e o uso das plantas medicinais da Mata Atlântica, baseado nas tradições das comunidades envolvidas, combinando saúde, educação e agroecologia, com foco na soberania alimentar.
O projeto é desenvolvido no Residencial Paraguari II, no bairro de Periperi, em Salvador, uma das últimas áreas de remanescentes de Mata Atlântica de Salvador. A ação, que conta com a participação de estudantes e professores da graduação e pós-graduação, foi dividida em cinco etapas: quatro cursos e um intercâmbio:
CURSO 1 – Saberes, Práticas e Soberania Alimentar – Professora Mayara Ferreira (UNEB) CURSO 2 – Viveiros Agroecológicos e Cerca Viva – Professora Maria Aparecida José de Oliveira (UFBA) CURSO 3 – Formação para Mídia e Comunicação – Professora Juliana Almeida (UNEB) CURSO 4 – Farmácia Viva – Professor Douglas Fernando Rambo (UFBA) INTERCÂMBIO – Viagem ao Assentamento Terra Vista, no município de Arataca, na Bahia
As aulas do projeto iniciaram no mês de agosto e seguem com atividades até novembro.
Encontro visa reunir sujeitos sociais envolvidos com a discussão da Educação do Campo
Com o tema “Educação do Campo, Agroecologia e Territórios em Disputa: Fortalecendo Novas Primaveras”, foi aberto na manhã de hoje (19), o IV Encontro Baiano de Educação do Campo (Ebec), no Campus I da UNEB, em Salvador.
O evento, realizado pelo Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT) e o Grupo de Pesquisa Educação do Campo, Trabalho, Contra-hegemonia e Emancipação Humana (Gepec), ambos da Universidade, segue com extensa programação até este sábado (21).
Adriana: “UNEB tem construído a caminhada da educação do campo com os movimentos sociais e sindicais”
Na mesa institucional estiveram presentes reitora da UNEB, Adriana Marmori, a vice-reitora da UNEB, Dayse Lago, o discente curso de Agroecologia da Universidade, Denis Araújo, o coordenador do CAECDT, Gilmar Andrade, coordenadora do Ebec, Luzeni Ferraz, os representantes da Secretaria de Educação (SEC), Poliana Reis, da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Maicon da Silva, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Adelson Gomes, e dos movimentos sociais dos pequenos produtores, Suiane Santos.
“Quero cumprimentar os 444 inscritos neste encontro. Isso é muito expressivo e histórico para a educação do campo na Bahia. Saúdo também os movimentos sociais e sindicais que estão presentes aqui, porque é para vocês e com vocês que a UNEB tem construído a caminhada da educação do campo. Sem vocês, não avançamos para nenhum lugar. Desse lugar de respeito e consideração que a universidade tem, historicamente, aprendemos com vocês que a educação do campo é direito de todos e dever do Estado. Esse aprendizado perpassa o engajamento, porque o engajamento se faz por princípios. Nós defendemos a educação do campo. Estamos dentro de uma instituição que é do Estado. E reitero que a UNEB é uma universidade inclusiva, que prima pela igualdade e respeito. É uma universidade que é um espaço político, um lugar de produção de ciência, uma instituição político-social”, destacou a reitora, Adriana Marmori.
Dayse: “A importância do Ebec é mostrarmos que os sujeitos do campo existem e produzem conhecimentos”
A vice-reitora da UNEB, Dayse Lago, enfatizou a importância do compartilhamento do que é produzido pelas pessoas do campo. “A importância de estarmos aqui, a cada dois anos, partilhando experiências, é para mostrar que os sujeitos do campo existem, produzem conhecimentos, e precisam ser publicizados. Neste 19 de setembro, dia em que nosso patrono da educação brasileira, Paulo Freire, faria 103 anos, é importante lembrar que Freire sempre defendeu que o sujeito não precisa aprender a ser eu, mas sim a ser consciente. Conscientizá-los é auxiliá-los a perceber sua situação histórica e engajá-los para se libertá los”, asseverou a vice-reitora.
Poliana: “Temos que apoiar municípios e proporcionar condições para que não fechem as escolas do campo”
Poliana Reis destacou o investimento que a Secretaria tem feito para o funcionamento das escolas do campo. “Esta semana, em Santa Luz, inauguramos duas escolas do campo. Isso faz parte da resposta do governo do estado e da nossa luta pelo não fechamento das escolas do campo e do movimento contrário que precisamos fazer pela abertura de mais escolas. Temos que apoiar nossos municípios e proporcionar condições para que não fechem suas escolas. Respeitando o princípio da nossa gestão democrática, faço um apelo a vocês para que estejam nas nossas escolas apontando o que está errado e indicando no que precisamos avançar”, frisou a gestora da SEC.
Discente do curso de Agroecologia da UNEB, Denis Araújo, ressaltou que a implantação do curso é um avanço na universidade. “A proposta do curso de Agroecologia busca a centralidade de um projeto de desenvolvimento para a sociedade, que se dá a partir dos povos, das comunidades tradicionais e campesinos. A institucionalização dessa formação é um avanço muito importante para a universidade, e que esta instituição continue mobilizada para garantir infraestrutura e a permanência de nós, discentes do curso”, disse o estudante.
Feira Agroecológica e da Economia Solidária faz parte da programação
Suiane Santos realçou a parceria que a UNEB tem com a educação do campo. ‘A UNEB tem sido uma das principais parceiras na construção e reafirmação da educação do campo no estado da Bahia. É importante seguirmos construindo licenciaturas e tantos outros cursos, do ensino básico ao superior, em educação do campo. O estado da Bahia tem sido referência na construção das licenciaturas, mas ainda enfrentamos desafios enquanto profissionais da educação do campo, na necessidade de reconhecimento dos profissionais e dos estudantes da educação egressos da universidade, para que tenham de fato espaço para atuar nas escolas’, ressaltou.
A abertura do encontro contou com a Mística em homenagem ao educador e patrono da educação brasileira, Paulo Freire, e apresentação cultural.
Nos três dias de atividades, aprogramação reserva conferências, mesas de debates, apresentação de trabalhos e atividades culturais. Durante o evento, haverá a Feira Agroecológica e da Economia Solidária, com a participação dos Movimentos Sociais e Sindicais e de lutas populares.
O Encontro Baiano de Educação do Campo tem a finalidade de reunir os sujeitos sociais envolvidos com a discussão da Educação do Campo e da Agroecologia, com vistas ao aprofundamento da conjuntura atual, socialização das produções acadêmico-científicas, relatos de experiências em espaços escolares e não-escolares no campo do ensino, da pesquisa e da extensão.
Texto: Danilo Cordeiro/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira e Danilo Cordeiro/Ascom
O evento tem a finalidade de reunir os sujeitos sociais envolvidos com a discussão da Educação do Campo e da Agroecologia, com vistas ao aprofundamento da conjuntura atual, socialização das produções acadêmico-científicas, relatos de experiências em espaços escolares e não-escolares no campo do ensino, da pesquisa e da extensão.
Nesta edição, o encontro aborda o tema “Educação do Campo, Agroecologia e Territórios em Disputa: Fortalecendo Novas Primaveras”. Os interessados em submeter trabalhos (ver regras) devem enviá-los através do formulário online até o dia 11 de agosto.
A taxa de inscrição para participar varia entre R$ 30 e R$ 100, de acordo com o perfil do participante: estudante de graduação e de pós-graduação, professores da educação básica, professores e pesquisadores. Membros de movimentos sociais e sindicais são isentos do valor de inscrição.
A programação do encontro reserva conferências, mesas de debates, mesa institucional, apresentação de trabalhos e atividades culturais.
A quarta edição do Ebec é realizada pelo Centro de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT) e pelo Grupo de Pesquisa Educação do Campo, Trabalho, Contra-hegemonia e Emancipação Humana (Gepec) da Universidade.
A UNEB segue com inscrições abertas, até o dia 9 de fevereiro, para o Vestibular 2023 específico para os cursos de bacharelado emEngenharia de Aquicultura (Valença) e Agroecologia (Conceição do Coité e Irecê). Os interessados devem garantir participação por meio do site selecao.uneb.br/agroaqui2023. A taxa é de R$ 15.
São ofertadas 120 vagas, distribuídas igualmente entre as opções de curso de Engenharia de Aquicultura no Departamento de Educação (DEDC) do Campus XV da UNEB, em Valença (40 vagas), e de Agroecologia no DEDC do Campus XIV, em Conceição do Coité (40 vagas), e no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) da Campus XVI, em Irecê (40 vagas).
Conforme prevê a política de cotas da universidade, serão reservados 40% do total de vagas para negros e garantido o direito a 5% de sobrevagas para indígenas; quilombolas; ciganos; transexuais, travestis e transgêneros; pessoas com deficiência, com transtorno do espectro autista e com altas habilidades. Cada grupo contará com essa porcentagem em ambas as ofertas.
O processo seletivo prevê a realização de prova objetiva, aplicada no dia 12 de março, nas cidades de Valença, Conceição do Coité e Irecê, sobre os temas relacionados no Edital de Seleção, e a elaboração de um memorial, com descrição da trajetória pessoal e política e da relação com as populações do campo.
O gabarito preliminar será divulgado no dia 13 do mesmo mês. O resultado final será divulgado até o dia 31 de março. A data de matrícula será divulgada posteriormente.
O currículo e a programação político-epistêmica do bacharelado em Agroecologia orientam-se pelos princípios da Educação do Campo e da Agroecologia. O “tempo universidade” e o “tempo comunidade”, por meio do dispositivo da alternância, integram sua carga-horária, objetivos e métodos.
O curso de Engenharia de Aquicultura visa formar profissionais para atuarem nas diferentes áreas da produção de organismos aquáticos, desenvolvendo de forma construtivista as alternativas que contribuam para o desenvolvimento da Agricultura Familiar, da Pesca Artesanal, da Aquicultura Familiar, Cooperativismo e pequena ou média produção. Em atendimento ao que dispõe o projeto político pedagógico do curso, a oferta também consolida a modalidade pedagogia da alternância.
O Centro de Processo seletivo (CPS) da UNEB ressalta que é imprescindível que os candidatos leiam atentamente o edital de seleção, atentem para os pré-requisitos, para as informações ao candidato e respeitem o cronograma.
A UNEB vai reabrir as inscrições para o Vestibular 2023 específico para os cursos de bacharelado emEngenharia de Aquicultura (Valença) e Agroecologia (Conceição do Coité e Irecê).
O período de inscrição será entre os dias 30 de janeiro e 9 de fevereiro. Os interessados devem garantir participação por meio do site selecao.uneb.br/agroaqui2023. A taxa é de R$ 15.
São ofertadas 120 vagas, distribuídas igualmente entre as opções de curso de Engenharia de Aquicultura no Departamento de Educação (DEDC) do Campus XV da UNEB, em Valença (40 vagas), e de Agroecologia no DEDC do Campus XIV, em Conceição do Coité (40 vagas), e no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) da Campus XVI, em Irecê (40 vagas).
Conforme prevê a política de cotas da universidade, serão reservados 40% do total de vagas para negros e garantido o direito a 5% de sobrevagas para indígenas; quilombolas; ciganos; transexuais, travestis e transgêneros; pessoas com deficiência, com transtorno do espectro autista e com altas habilidades. Cada grupo contará com essa porcentagem em ambas as ofertas.
O processo seletivo prevê a realização de prova objetiva, aplicada no dia 12 de março, nas cidades de Valença, Conceição do Coité e Irecê, sobre os temas relacionados no Edital de Seleção, e a elaboração de um memorial, com descrição da trajetória pessoal e política e da relação com as populações do campo.
O gabarito preliminar será divulgado no dia 13 do mesmo mês. O resultado final será divulgado até o dia 31 de março. A data de matrícula será divulgada posteriormente.
O currículo e a programação político-epistêmica do bacharelado em Agroecologia orientam-se pelos princípios da Educação do Campo e da Agroecologia. O “tempo universidade” e o “tempo comunidade”, por meio do dispositivo da alternância, integram sua carga-horária, objetivos e métodos.
O curso de Engenharia de Aquicultura visa formar profissionais para atuarem nas diferentes áreas da produção de organismos aquáticos, desenvolvendo de forma construtivista as alternativas que contribuam para o desenvolvimento da Agricultura Familiar, da Pesca Artesanal, da Aquicultura Familiar, Cooperativismo e pequena ou média produção. Em atendimento ao que dispõe o projeto político pedagógico do curso, a oferta também consolida a modalidade pedagogia da alternância.
O Centro de Processo seletivo (CPS) da UNEB ressalta que é imprescindível que os candidatos leiam atentamente o edital de seleção, atentem para os pré-requisitos, para as informações ao candidato e respeitem o cronograma.
A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) lançou hoje (16) o edital do Vestibular 2023 específico para os cursos de bacharelado emEngenharia de Aquicultura (Valença) e Agroecologia (Conceição do Coité e Irecê).
O período de inscrição terá início na próxima segunda-feira (19) e segue até o dia 6 de janeiro. Os interessados devem garantir participação por meio do site selecao.uneb.br/agroaqui2023. A taxa é de R$ 15.
São ofertadas 120 vagas, distribuídas igualmente entre as opções de curso de Engenharia de Aquicultura no Departamento de Educação (DEDC) do Campus XV da UNEB, em Valença (40 vagas), e de Agroecologia no DEDC do Campus XIV, em Conceição do Coité (40 vagas), e no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) da Campus XVI, em Irecê (40 vagas).
Conforme prevê a política de cotas da universidade, serão reservados 40% do total de vagas para negros e garantido o direito a 5% de sobrevagas para indígenas; quilombolas; ciganos; transexuais, travestis e transgêneros; pessoas com deficiência, com transtorno do espectro autista e com altas habilidades. Cada grupo contará com essa porcentagem em ambas as ofertas.
O processo seletivo prevê a realização de prova objetiva, aplicada no dia 29 de janeiro, nas cidades de Valença, Conceição do Coité e Irecê, sobre os temas relacionados no Edital de Seleção, e a elaboração de um memorial, com descrição da trajetória pessoal e política e da relação com as populações do campo.
O gabarito preliminar será divulgado no dia 30 do mesmo mês. O resultado final será divulgado até o dia 28 de fevereiro. A data de matrícula será divulgada posteriormente.
O currículo e a programação político-epistêmica do bacharelado em Agroecologia orientam-se pelos princípios da Educação do Campo e da Agroecologia. O “tempo universidade” e o “tempo comunidade”, por meio do dispositivo da alternância, integram sua carga-horária, objetivos e métodos.
O curso de Engenharia de Aquicultura visa formar profissionais para atuarem nas diferentes áreas da produção de organismos aquáticos, desenvolvendo de forma construtivista as alternativas que contribuam para o desenvolvimento da Agricultura Familiar, da Pesca Artesanal, da Aquicultura Familiar, Cooperativismo e pequena ou média produção. Em atendimento ao que dispõe o projeto político pedagógico do curso, a oferta também consolida a modalidade pedagogia da alternância.
O Centro de Processo seletivo (CPS) da UNEB ressalta que é imprescindível que os candidatos leiam atentamente o edital de seleção, atentem para os pré-requisitos, para as informações ao candidato e respeitem o cronograma.
São disponibilizadas 55 vagas, distribuídas entre as três instituições associadas. Desse total de vagas, 15 são para a UNEB e 40 para a Univasf (20) e a Ufrpe (20). O período de inscrição foi prorrogado até o dia 11 de dezembro.
Podem participar da seleção portadores de diploma de mestrado acadêmico ou profissional, realizado em instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições devem ser feitas pelo Sistema de Processos Seletivos (PS) da Univasf.
A documentação necessária está disponível no Edital Nº 32/2020, que se encontra no PS e no site do PPGADT. As vagas serão distribuídas entre membros do corpo docente do PPGADT da Univasf, Campus Juazeiro (BA); UFRPE, Campus Recife (PE); e Uneb, Campus Juazeiro (BA), sendo parte delas destinada à Política de Ações Afirmativas da Pós-Graduação, conforme determina o edital.
O processo seletivo será composto por duas etapas. A primeira consiste na análise da proposta de pesquisa e a segunda etapa é composta por uma análise do currículo do candidato.
O PPGADT visa à formação interdisciplinar de profissionais de diferentes áreas. O programa está estruturado numa única área de concentração “Sociedade, Natureza, Inovações Sociotécnicas e Políticas Públicas” e conta com cinco linhas de pesquisa: Identidade, Cultura e Territorialidades; Sociedade, Economia e Construção do Conhecimento; Transições Socioecológicas e Sistemas Produtivos Biodiversos; Convivência com o Semiárido, Inovações Sociotécnicas e Desenvolvimento e Ambiente, Saúde e Sistemas Agroalimentares. Os estudantes têm 48 meses para a integralização do curso.
Mais informações sobre o programa, quadro docente das três instituições associadas e distribuição das vagas do processo seletivo 2023 estão disponíveis no edital e no site do PPGADT.
Texto: Renata Freitas/ Ascom UNIVASF, com edição da Ascom/UNEB Imagem (destaque): Divulgação
“Agriculturas de base ecológica e mercados” é o tema do seminário nacional promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT), polo da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Juazeiro.
O evento será realizado neste sábado (19), das 14h às 18h, no Auditório Tadeu Severino Pires, no Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) do Campus III da UNEB, em Juazeiro.
A programação conta com dois momentos temáticos. Das 14h às 16h, a discussão reserva o tema “Mercados e canais de comercialização para a produção agroecológica/orgânica”. No segundo momento, a mesa discutirá “Processos e Normativas de certificação para comercialização de produtos orgânicos”.
Podem participar estudantes e profissionais da área das Ciências Agrárias, agricultores, entidades ligadas à Agricultura e demais interessados nos temas. O evento é gratuito, inscreve através de formulário eletrônico e será, também, transmitido pelo canal do PPGADT no YouTube.
De acordo com o professor da UNEB Jairton Fraga Araújo, coordenador do evento, a iniciativa oportuniza um espaço de diálogo e escuta entre a universidade, agricultores familiares e os diversos setores da sociedade vinculados à temática do programa. O seminário faz parte das atividades da disciplina Agriculturas de Base Ecológica e Mercados.