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IV Encontro Baiano de Educação do Campo na UNEB discute Agroecologia e Territórios

Encontro visa reunir sujeitos sociais envolvidos com a discussão da Educação do Campo

Com o tema “Educação do Campo, Agroecologia e Territórios em Disputa: Fortalecendo Novas Primaveras”, foi aberto na manhã de hoje (19), o IV Encontro Baiano de Educação do Campo (Ebec), no Campus I da UNEB, em Salvador.

O evento, realizado pelo Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT) e o Grupo de Pesquisa Educação do Campo, Trabalho, Contra-hegemonia e Emancipação Humana (Gepec), ambos da Universidade, segue com extensa programação até este sábado (21).

Adriana: “UNEB tem construído a caminhada da educação do campo com os movimentos sociais e sindicais”

Na mesa institucional estiveram presentes reitora da UNEB, Adriana Marmori, a vice-reitora da UNEB, Dayse Lago, o discente curso de Agroecologia da Universidade, Denis Araújo, o coordenador do CAECDT, Gilmar Andrade, coordenadora do Ebec, Luzeni Ferraz, os representantes da Secretaria de Educação (SEC), Poliana Reis, da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Maicon da Silva, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Adelson Gomes, e dos movimentos sociais dos pequenos produtores, Suiane Santos.

“Quero cumprimentar os 444 inscritos neste encontro. Isso é muito expressivo e histórico para a educação do campo na Bahia. Saúdo também os movimentos sociais e sindicais que estão presentes aqui, porque é para vocês e com vocês que a UNEB tem construído a caminhada da educação do campo. Sem vocês, não avançamos para nenhum lugar. Desse lugar de respeito e consideração que a universidade tem, historicamente, aprendemos com vocês que a educação do campo é direito de todos e dever do Estado. Esse aprendizado perpassa o engajamento, porque o engajamento se faz por princípios. Nós defendemos a educação do campo. Estamos dentro de uma instituição que é do Estado. E reitero que a UNEB é uma universidade inclusiva, que prima pela igualdade e respeito. É uma universidade que é um espaço político, um lugar de produção de ciência, uma instituição político-social”, destacou a reitora, Adriana Marmori.

Dayse: “A importância do Ebec é mostrarmos que os sujeitos do campo existem e produzem conhecimentos”

A vice-reitora da UNEB, Dayse Lago, enfatizou a importância do compartilhamento do que é produzido pelas pessoas do campo. “A importância de estarmos aqui, a cada dois anos, partilhando experiências, é para mostrar que os sujeitos do campo existem, produzem conhecimentos, e precisam ser publicizados. Neste 19 de setembro, dia em que nosso patrono da educação brasileira, Paulo Freire, faria 103 anos, é importante lembrar que Freire sempre defendeu que o sujeito não precisa aprender a ser eu, mas sim a ser consciente. Conscientizá-los é auxiliá-los a perceber sua situação histórica e engajá-los para se libertá los”, asseverou a vice-reitora.

Poliana: “Temos que apoiar municípios e proporcionar condições para que não fechem as escolas do campo”

Poliana Reis destacou o investimento que a Secretaria tem feito para o funcionamento das escolas do campo. “Esta semana, em Santa Luz, inauguramos duas escolas do campo. Isso faz parte da resposta do governo do estado e da nossa luta pelo não fechamento das escolas do campo e do movimento contrário que precisamos fazer pela abertura de mais escolas. Temos que apoiar nossos municípios e proporcionar condições para que não fechem suas escolas. Respeitando o princípio da nossa gestão democrática, faço um apelo a vocês para que estejam nas nossas escolas apontando o que está errado e indicando no que precisamos avançar”, frisou a gestora da SEC.

Discente do curso de Agroecologia da UNEB, Denis Araújo, ressaltou que a implantação do curso é um avanço na universidade. “A proposta do curso de Agroecologia busca a centralidade de um projeto de desenvolvimento para a sociedade, que se dá a partir dos povos, das comunidades tradicionais e campesinos. A institucionalização dessa formação é um avanço muito importante para a universidade, e que esta instituição continue mobilizada para garantir infraestrutura e a permanência de nós, discentes do curso”, disse o estudante.

Feira Agroecológica e da Economia Solidária faz parte da programação

Suiane Santos realçou a parceria que a UNEB tem com a educação do campo. ‘A UNEB tem sido uma das principais parceiras na construção e reafirmação da educação do campo no estado da Bahia. É importante seguirmos construindo licenciaturas e tantos outros cursos, do ensino básico ao superior, em educação do campo. O estado da Bahia tem sido referência na construção das licenciaturas, mas ainda enfrentamos desafios enquanto profissionais da educação do campo, na necessidade de reconhecimento dos profissionais e dos estudantes da educação egressos da universidade, para que tenham de fato espaço para atuar nas escolas’, ressaltou.

A abertura do encontro contou com a Mística em homenagem ao educador e patrono da educação brasileira, Paulo Freire, e apresentação cultural.

Nos três dias de atividades, a programação reserva conferências, mesas de debates, apresentação de trabalhos e atividades culturais. Durante o evento, haverá a Feira Agroecológica e da Economia Solidária, com a participação dos Movimentos Sociais e Sindicais e de lutas populares.

O Encontro Baiano de Educação do Campo tem a finalidade de reunir os sujeitos sociais envolvidos com a discussão da Educação do Campo e da Agroecologia, com vistas ao aprofundamento da conjuntura atual, socialização das produções acadêmico-científicas, relatos de experiências em espaços escolares e não-escolares no campo do ensino, da pesquisa e da extensão.

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira e Danilo Cordeiro/Ascom

IV Encontro Baiano de Educação do Campo prorroga inscrições para submissão de trabalhos: até 11/08

A UNEB vai realizar o IV Encontro Baiano de Educação do Campo (Ebec), entre os dias 19 e 21 de setembro, no Campus I da instituição, em Salvador.

O evento tem a finalidade de reunir os sujeitos sociais envolvidos com a discussão da Educação do Campo e da Agroecologia, com vistas ao aprofundamento da conjuntura atual, socialização das produções acadêmico-científicas, relatos de experiências em espaços escolares e não-escolares no campo do ensino, da pesquisa e da extensão.

Nesta edição, o encontro aborda o tema “Educação do Campo, Agroecologia e Territórios em Disputa: Fortalecendo Novas Primaveras”. Os interessados em submeter trabalhos (ver regras) devem enviá-los através do formulário online até o dia 11 de agosto.

A taxa de inscrição para participar varia entre R$ 30 e R$ 100, de acordo com o perfil do participante: estudante de graduação e de pós-graduação, professores da educação básica, professores e pesquisadores. Membros de movimentos sociais e sindicais são isentos do valor de inscrição.

A programação do encontro reserva conferências, mesas de debates, mesa institucional, apresentação de trabalhos e atividades culturais.

A quarta edição do Ebec é realizada pelo Centro de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT) e pelo Grupo de Pesquisa Educação do Campo, Trabalho, Contra-hegemonia e Emancipação Humana (Gepec) da Universidade.

Informações: E-mail – encontrobaianoeducampo@gmail.com ou Instagram – @caecdt_uneb

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom

*Post atualizado em 31/07/2024, às 16h14

Encontro aborda desafios da mineração popular na Bahia: de 14 a 17/06, em Salvador

Debater, unir e organizar por um modelo mineral soberano e popular. Esse é o objetivo do 1º Encontro Estadual do Movimento Pela Soberania Popular na Mineração (MAM-BA), que será realizado entre os dias 14 e 17 de junho.

O evento será sediado no Centro de Treinamento (CTN), localizado na avenida Dorival Caymmi, no bairro de Itapuã, nas proximidades do Parque de Exposições, em Salvador.

A primeira edição do encontro visa compartilhar os desafios da luta do povo na mineração, fortalecer a unidade e a solidariedade entre as populações afetadas, entidades parceiras e a sociedade civil e trazer à luz um debate sobre a forma como a mineração tem expandido suas atividades no estado.

A iniciativa tem como intenção potencializar as ações que já vêm sendo organizadas nos territórios atingidos pela mineração, onde atuam uma diversidade de organizações em parceria com as comunidades.

A programação do encontro contará com debates sobre os desafios estratégicos da soberania popular da mineração, análise da conjuntura sobre a mineração no estado, os desafios da tática do MAM, e Audiência Pública na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) sobre a prática da mineração na Bahia.

Movimento Pela Soberania Popular na Mineração – O MAM é um movimento que defende o fortalecimento da organização popular e da unidade para debater com a sociedade as bases de um novo modelo para a mineração, onde as populações tenham o direito de decidir sobre seus territórios e a produção das riquezas atenda aos interesses do povo baiano.

Os membros do MAM-BA fazem parte do Conselho Comunitário do Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (Caecdt) da UNEB.

UNEB empossa novo coordenador do Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire

Professor Gilmar Andrade ao lado da vice-reitora, Dayse Lago, na cerimônia de posse

O professor da UNEB, Gilmar Santos Andrade, foi empossado, na tarde de ontem (27), como novo coordenador do Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (Caecdt) da universidade.

Professor Gilmar assina o termo de posse como novo coordenador do Caecdt

A cerimônia de posse foi realizada na Reitoria da UNEB, no Campus I, em Salvador, na presença da vice-reitora, Dayse Lago, do coordenador geral de Ações Estratégicas de Combate à Fome do governo do estado, Tiago Pereira, e de representantes dos movimentos sociais do campo.

Doutor em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial e mestre em Educação do Campo, Gilmar conquistou 144 votos (94,6%) e é o primeiro coordenador eleito diretamente do Caecdt. O docente sucede o então gestor do centro acadêmico, Domigos Trindade.

Localizado no Campus XIV da UNEB, em Conceição do Coité, o Caecdt é centro de referência para a produção de conhecimentos a partir das demandas dos trabalhadores camponeses da região de Conceição do Coité.

O centro abriga um curso de graduação em Agroecologia, especialização e mestrado em Educação do Campo, além de cursos de extensão de formação de educadores em Agroecologia.

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom. Fotos. Danilo Oliveira/Ascom

Lutas, resistências e emancipação humana marcam a terceira edição do Encontro Baiano da Educação do Campo

Tema do encontro destaca a “Educação do Campo e Agroecologia – Lutas, Resistências e Emancipação Humana”.

“Romper as cercas da ignorância, que produz a intolerância. Terra é de quem plantar”.

Sob os versos da “Canção da Terra” de Pedro Munhoz, interpretada pela dupla artística Tobias e Gabriel, acompanhada pelo músico Raomi, foi aberto ontem (22) o III Encontro Baiano de Educação do Campo (Ebec).

O evento foi marcado pela defesa da educação do campo

O evento, realizado pelo Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT) e do Grupo de Pesquisa Educação do Campo, Trabalho, Contra-hegemonia e Emancipação Humana (Gepec), ambos da UNEB, segue com extensa programação até este sábado (24), no Teatro da universidade, no Campus I, em Salvador. O tema do encontro destaca a “Educação do Campo e Agroecologia – Lutas, Resistências e Emancipação Humana”.

“Realizar o Ebec foi um desafio que nós nos colocamos, principalmente, no cenário em que nosso país está vivendo. Neste terceiro encontro, gostaríamos de dizer que o Coletivo de Educação do Campo da UNEB se coloca em um projeto de vida e de esperança. Nosso evento é fruto de muito esforço, de colocação acadêmica, científica, mas, também política. Nós viemos para demarcar espaço”, destacou a representante da comissão organizadora do evento, professora Luzeni Carvalho.

Na abertura do evento, estiveram presentes estudantes, pesquisadores, gestores da universidade e representantes dos movimentos populares. O encontro contou também com a participação da reitora da instituição, Adriana Marmori, da vice-reitora, Dayse Lago, e da coordenadora de Educação do Campo e Quilombola da Secretaria da Educação (SEC), Poliana Reis.

Adriana Marmori: “A UNEB evoluiu muito na dimensão da política da educação do campo”

“Hoje a nossa universidade evoluiu muito na dimensão da política da educação do campo. Essa rede de hoje, que se consolidou com outras pessoas que fazem parte da discussão da educação do campo, se firmou a partir das discussões sobre o Pronera (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária). E cada curso que era registrado no programa vinha de uma relação dialógica com os movimentos sociais, desde o currículo à forma, que o caracterizou, deu corpo e hoje temos a nossa pedagogia da alternância, perpassando pela educação do campo. Fica a semente plantada e que dê bons frutos”, ressaltou professora Adriana.

Para a vice-reitora, Dayse Lago, a presença dos camponeses na universidade é oportunidade de aprendizado: “As ações desenvolvidas pelas pessoas que pensam a educação do campo junto com os movimentos sociais têm inspirado outros grupos e centros de pesquisa da nossa instituição, e isso tem modificado nossos currículos, nossas relações, e nossos sistemas de adequação pedagógica”.

Dayse Lago: “As ações desenvolvidas pelas pessoas que pensam a educação do campo inspiram”

Coordenadora de Educação do Campo e Quilombola da Secretaria da Educação (SEC), Poliana Reis parabenizou o CAECDT e o Gepec por reunir pessoas tão importantes da educação do campo. “Eu tenho certeza que o saldo da construção deste espaço será o avanço em nosso projeto de campo, de educação, e de sociedade. A política pública da educação do campo e da agroecologia se faz com seus principais protagonistas e em ação coletiva”, frisou a gestora.

Luta pela educação do campo

Líderes de movimentos sociais em defesa pela terra e estudantes participaram da iniciativa

Além da presença, especialmente, de estudantes do curso de bacharelado em Agroecologia e de especialização em Educação do Campo da UNEB, estiveram também presentes líderes de movimentos sociais em defesa pela terra.

“É emocionante nos reunirmos e debatermos propostas para a educação do campo e a agroecologia. Nós que temos a vivência do campo, sabemos o quão importante é defendermos a pauta, principalmente em tempos que estamos vivendo. Precisamos unificar cada vez mais as nossas lutas, as nossas pautas, e construir, de fato, uma educação do campo com agroecologia que consiga fazer romper com a cerca do latifúndio”, salientou a representante do Movimento dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), Jasian dos Santos.

Pablo Montalvão: “Necessidade de fortalecer a esperança na luta pela educação do campo”

Como representante do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Pablo Henrique Montalvão lembrou da necessidade da luta pelo fortalecimento da educação do campo. “Neste momento temos a necessidade de fortalecer e reencontrar dentro da gente a esperança na luta pela educação do campo, mas também pela democracia, pelo povo, pela vida e pela soberania nacional”, defendeu.

Na mesma linha, o representante do corpo discente do curso de especialização em Educação do Campo da UNEB, Jagner Teles afirmou: Falar de educação do campo, é falar de inclusão, é falar de esperançar, é falar de vida. Viva a agroecologia do campo! Viva educação do campo! Viva a justiça social”.

Representando o corpo discente do curso de bacharelado em Agroecologia da UNEB, o estudante Braulino Santiago frisou que o encontro “impulsiona e abre possibilidades de construir propostas para a educação do campo e, assim, fazer incluir pessoas menos favorecidas e as comunidades tradicionais”.

Compromisso da UNEB com a educação do campo

Domingos Trindade: “Compromissos do CAECDT e da UNEB em levar educação para a classe trabalhadora”

A terceira edição do encontro oportunizou destacar as ações que vêm sendo realizadas pelo Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT) da universidade, que foram divulgadas pelo representante, Domingos Trindade.

“Quero destacar que hoje nosso centro acadêmico conta duas turmas do curso de bacharelado em Agroecologia, dez turmas de especialização em Educação do Campo. Estamos também desenvolvendo a pesquisa diagnóstico da educação do campo. São ações do CAECDT e do compromisso da universidade em levar educação para a classe trabalhadora”, evidenciou o docente.

Em sua fala, a integrante do Movimento dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) Jasian dos Santos agradeceu a UNEB pela parceria em levar educação aos trabalhadores do campo.

“Eu gostaria de agradecer o desafio que a UNEB topou e assumiu junto ao Movimento Sem Terra e à Secretaria da Educação de alfabetizar mais de 4,5 mil camponeses através do Método ‘Sim, eu posso!’. Esse é um desafio revolucionário que a universidade topou assumir de pronto conosco. Vamos juntos nessa caminhada fazer um grande processo revolucionário de educação”, considerou a representante.

Cenário político e econômico do Brasil e da América Latina

Evento contou com a conferência do pesquisador José Jonas Duarte da Costa (UFPB)

Ainda no primeiro dia de programação, o evento contou com a conferência “Análise de Conjuntura: Cenário político, econômico, sociocultural e as projeções para o Brasil e América Latina”, proferida pelo professor José Jonas Duarte da Costa, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), mediada pela pró-reitora de Extensão (Proex) da UNEB, Rosane Vieira.

O conferencista avaliou que a sociedade global atualmente vive um momento de transição radical em suas estruturas: “a ordem econômica, político e social, que emergiu na Segunda Guerra Mundial e tornou o Estados Unidos uma grande potência, ao meu ver, está se desmontando. Com o fim da União Soviética, nasce o globalização liberal que, por consequência, produziu a China economicamente. Nesse processo de globalização de transferência de mão-de-obra barata no mundo, a China absorveu grande parte das grandes indústrias e se transformou a oficina do mundo”.

O palestrante frisou ainda que nasce no mundo a multipolaridade econômica e, como consequência, as expressões de crises políticas. “Em nenhum momento da história do mundo, as transições políticas ocorreram de forma pacífica. Nasce um novo mundo multipolar, e nesse novo mundo nasce as crises políticas. As crises econômicas explodem politicamente, vinculados às visões extremas. Nesse momento os extremos se fortalecem, está aí o exemplo do crescimento da extrema direita no mundo”, contextualizou o conferencista.

O evento segue até este sábado (24), e reserva ainda mesas temáticas, rodas de conversas, apresentação de trabalhos e atividades culturais, além de uma Feira Agroecológica, montada em frente ao Teatro UNEB.

Texto: Danilo Cordeiro/Ascom

Fotos: Danilo Oliveira e Leandro Pessoa/Ascom

Salvador: UNEB realiza III Encontro Baiano de Educação do Campo entre os dias 22 e 24 de setembro

A UNEB, por meio do Centro de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT) e do Grupo de Pesquisa Educação do Campo, Trabalho, Contra-hegemonia e Emancipação Humana (Gepec), vai realizar o III Encontro Baiano de Educação do Campo (Ebec).

Com o tema “Educação do Campo e Agroecologia – Lutas, Resistências e Emancipação Humana”, o evento será promovido nos próximos dias 22 a 24 de setembro, no Teatro UNEB, no Campus I, em Salvador.

O encontro objetiva reunir os sujeitos sociais envolvidos com a discussão da Educação do Campo e da Agroecologia, com vistas ao aprofundamento do debate sobre a conjuntura atual, socialização das produções acadêmico-científicas, relatos de experiências em espaços escolares e não-escolares, no campo do ensino, da pesquisa e da extensão.

A programação reserva conferência, mesas temáticas, lançamentos de livros, palestras e rodas de conversas. Os interessados em participar podem se inscrever por meio do site oficial da iniciativa.

A taxa varia entre R$ 30 e R$ 100, de acordo com o perfil do participante: estudante de graduação e de pós-graduação, professores da educação básica, professores e pesquisadores. Membros de movimentos sociais e sindicais são isentos do valor de inscrição.

Informações: e-mail – encontroeducampo@gmail.com.

UNEB inscreve para auxílio aos estudantes de graduações em regime de alternância: até 09/09

A Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Praes) da UNEB inscreve, até o dia 9 de setembro, para o processo de homologação ao auxílio financeiro para o Regime de Alternância – Programa de Bolsa Auxílio Estudantil 2022 da universidade (veja o Edital Nº 089/2022).

A seleção é destinada aos estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação ofertados no regime de Alternância na instituição, vinculados semestralmente em, no mínimo, três componentes curriculares, excetuando-se situações curriculares referentes à pré-requisito ou conclusão de curso.

O programa está oferecendo 52 vagas, com a previsão de até três bolsas no valor individual de R$ 500. Para o recebimento do auxílio financeiro, os discentes deverão realizar o processo de inscrição por meio do preenchimento de formulário eletrônico e da apresentação da documentação solicitada pelo edital.

“Depois de um importante trabalho desenvolvido com o apoio do Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT), foi produzida e publicada a resolução que normaliza esta Bolsa Auxílio, o que balizou a liberação deste edital no dia de hoje. Entendemos como um importante avanço para a permanência estudantil na UNEB, em observância às especificidades dos povos do campo e das águas”, destaca o pró-reitor (Praes), Jean Santos.

O gestor ressalta ainda que os discentes dos cursos de Agroecologia já fazem jus ao recebimento, e sinaliza que logo os discentes da nova graduação em Engenharia de Aquicultura também poderão ser contemplados.

O resultado parcial será divulgado no dia 14 de setembro. Os participantes podem interpor recurso nos dias 15 e 16 do mesmo mês. Já o resultado final da seleção deverá ser publicado até o dia 20.

O Auxílio Financeiro para o Regime de Alternância é um suporte que visa atender às demandas dos discentes matriculados nessa modalidade, relacionadas ao transporte (tempo universidade e tempo comunidade), alimentação e material didático-pedagógico.

Excepcionalmente, será permitida a acumulação da Bolsa Auxílio Regime de Alternância da PRAES e do Auxílio Básico do Programa Mais Futuro, no valor de R$ 300, ou ainda com outra bolsa de natureza auxílio estudantil das esferas federal, estadual ou municipal.

Informações: e-mail geraepraes@uneb.br.

Salvador: UNEB realiza III Encontro Baiano de Educação do Campo; inscrições abertas!

A UNEB, por meio do Centro de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT) e do Grupo de Pesquisa Educação do Campo, Trabalho, Contra-hegemonia e Emancipação Humana (Gepec), vai realizar o III Encontro Baiano de Educação do Campo (Ebec).

Com o tema “Educação do Campo e Agroecologia – Lutas, Resistências e Emancipação Humana”, o evento será promovido de 22 a 24 de setembro, no Teatro UNEB, no Campus I, em Salvador.

O encontro objetiva reunir os sujeitos sociais envolvidos com a discussão da Educação do Campo e da Agroecologia, com vistas ao aprofundamento do debate sobre a conjuntura atual, socialização das produções acadêmico-científicas, relatos de experiências em espaços escolares e não-escolares, no campo do ensino, da pesquisa e da extensão.

A programação reserva conferência, mesas temáticas, lançamentos de livros, palestras e rodas de conversas. Os interessados em participar podem se inscrever por meio do site oficial da iniciativa.

A taxa varia entre R$ 30 e R$ 100, de acordo com o perfil do participante: estudante de graduação e de pós-graduação, professores da educação básica, professores e pesquisadores. Membros de movimentos sociais e sindicais são isentos do valor de inscrição.

Informações: e-mail encontroeducampo@gmail.com.

UNEB e SEC firmam parceria para oferta de especialização em Educação do Campo (500 vagas)

A UNEB e a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) lançam, nesta terça-feira (14), às 16h, o edital do curso de Especialização Lato Sensu em Educação do Campo para professores da Rede Estadual, Municipal e Educadores Populares. A transmissão será nos canais da TV UNEB – CAECDT e Educação Bahia, no YouTube.

Serão 500 vagas, sendo 300 em parceira com a SEC, por meio da Superintendência de Educação Básica e Diversidade e da Coordenação de Educação do Campo e Quilombola; e 200 ofertadas pela UNEB, através do Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT), para atender as demandas territoriais.

As turmas serão ofertadas pelos seguintes departamentos da UNEB:

Seleção – Os interessados devem realizar inscrição entre os dias 21 de dezembro e 21 de janeiro de 2022, no site www.ssppg.uneb.br, mediante envio da documentação especificada no edital da seleção.

O processo seletivo consiste em três etapas: homologação das inscrições, análise do curriculo vitae ou lattes e análise da carta de intenções. O resultado está previsto para ser divulgado no dia 10 de fevereiro de 2022, no site www.pgeducampo.uneb.br.

Metodologia – A Pós-Graduação Lato Sensu – Especialização em Educação do Campo tem como objetivo principal formar profissionais que atuam diretamente na rede pública de ensino, educadores populares e sociais que desenvolvam projetos ou ações socioeducativas envolvendo a população do campo, visando à valorização e a qualificação dos profissionais da Educação no e do Campo.

O curso será ofertado na modalidade modular/regime de alternância, sua carga horária está distribuída da seguinte forma: 365 horas aulas acontecerão no Tempo Universidade e 115 horas aulas no Tempo Comunidade, totalizando 480 horas.

O período de duração do curso é de 12 meses (mínimo) e 15 meses (máximo). As aulas acontecerão às quintas-feiras, sextas-feiras e sábados em dois turnos, uma ou duas vezes por mês, nos seguintes horários: 8h às 12h e 13h30 às 17h30 e, excepcionalmente, 19h às 22h30.

Informações: www.pgeducampo.uneb.br.

Projeto Conexões Camponesas inicia 3º módulo com aula nesta segunda-feira (5)

O projeto de Extensão Conexões Camponesas vai iniciar, nesta segunda-feira (5), o seu terceiro módulo de atividades. As ações visam a formação continuada de professores da educação básica que atuam nas escolas do campo.

A iniciativa é promovida pelo Centro Acadêmico de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Paulo Freire (CAECDT) da UNEB, através do grupo de pesquisa Educação do Campo: Trabalho, Contra Hegemonia e Emancipação Humana.

As aulas do projeto acontecem às segundas-feiras, sempre às 19h, pelo canal da TV UNEB/CAECDT, no YouTube, e permanecem disponíveis para todos os interessados. O terceiro módulo contará com 170 horas de atividades formativas.

Coordenadora geral do projeto, a professora Ivânia Freitas ressalta que as atuais reformas da educação têm levado a um processo de padronização que vai na contramão do que a Educação do Campo defende e se propõe. Ainda de acordo com a pesquisadora, a base teórica apresentada e aprofundada pelo projeto tem sido muito bem recebida pelos participantes.

“Esse retorno sinaliza que estamos avançando na construção de uma frente de resistência aos retrocessos que estas reformas representam, sobretudo, para as perspectivas emancipatórias como a da Educação do Campo”, destaca Ivânia, que é também docente do Departamento de Educação do Campus VII da UNEB, em Senhor do Bonfim.

Com mais de 1.500 professores de 93 municípios da Bahia (e de outros estados), o projeto tem oportunizado aprofundar a concepção de Educação do Campo desde sua origem nos movimentos sociais e seu desdobramento nas políticas públicas, avançando até a prática pedagógica das escolas.

Para a professora Rosana Mara, coordenadora do CAECDT, o projeto nasce em atendimento a demanda colocada pelos sujeitos coletivos do campo e de profissionais da educação básica, “para subsidiar a (re)elaboração dos currículos das escolas do campo. Vale ressaltar que esse projeto foi escrito no contexto da pandemia da Covid-19, mas respeitando os princípios legais, teóricos e metodológicos da Educação do Campo”.

As aulas do módulo III vão contemplar as especificidades das áreas do conhecimento na relação com as etapas e modalidades da educação, além de debates sobre o Projeto Político-Pedagógico e gestão participativa. Serão também contextualizados temas que têm como finalidade apontar caminhos para que as redes de ensino possam elaborar o seu plano de formação continuada para os professores do campo.

Assista às aulas TV UNEB/CAECDT:

Módulo I –  https://www.youtube.com/watch?v=n0Z_RbeLYS8&list=PL-X1iH0Z604Mqd_a7v0M5PHFHyMo9YXcI
Módulo II – https://www.youtube.com/watch?v=pBJXUNUIyNU&list=PL-X1iH0Z604MRH6FqC811nyGKZZhkoeHi

Informações: e-mail conexoescamponesas@gmail.com.