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Eu Existo, Eu Resisto: UNEB pauta debate institucional sobre Mês de Visibilidade Trans

UNEB lança campanha “Visibilidade Trans: Eu Existe, Eu Resisto”. Arte de Anderson Freire/Ascom

Eu aprendi a lutar na força do ódio”. “Sei o quanto o meu corpo representa, mas, ele incomoda”. “A dor é necessária, mas, o sofrimento não. E esse sofrimento eu não quero nutrir na minha vida”. “A dor me engajou para estar aqui hoje”.

Essas poderiam ser palavras destes que vos escrevem, mas, não são. Poderiam ser suas (e talvez sejam), mas, há fortes imposições estatísticas que nos mostram um cenário improvável. E essas constatações são motivadas pelas violências que persistem. Essas são frases que usualmente não recebem crédito, não possuem vez e, portanto, não tocam muitos e muitas.

Ciente dessa realidade perversa, e frontalmente contrária às diferentes formas de preconceito e opressão, a UNEB participa do Mês de Visibilidade Trans e, com deferência, traz esses desabafos e outras reflexões da discente Thiffany Odara, do Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduc) da instituição.

Thiffany Odara: “Sei o quanto o meu corpo representa, mas, ele incomoda”

Pedagoga e mestranda, ela é uma mulher trans, ialorixá e autora do livro “Pedagogia da Desobediência: Travestilizando a Educação”. Na última sexta-feira (27), foi lançado o primeiro episódio da terceira temporada do podcast “Fala, Balbúrdia!”, da universidade, que contou com protagonismo de Thiffany e com o tema “Visibilidade Trans: Eu Existo, Eu Resisto!” (ouça aqui na íntegra).  

“A gente sabe que o Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo, e que antes dessa morte existe um processo em que essas pessoas são colocadas em situação de vulnerabilidade. Como a assistência social do Brasil está para essa população? Não tem! Até então, o governo nunca colocou as pessoas trans no censo, é importante para se refletir, porque isso gera políticas públicas, que só acontecem com números”, destaca a convidada.

Ela reforça que os poucos números que se têm sobre a vida dessas pessoas seguem sendo levantados por associações e entidades como a Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), que em seu último relatório anual apontou que, pelo décimo quarto ano seguido, o país é o que, de fato, registra mais assassinatos contra essa população em todo o planeta.

A maior parte das vítimas tinha entre 18 e 29 anos, sendo o Nordeste o mais violento do país. Em 2022, 40,5% dos casos de homicídio foram computados na região. Enquanto isso, a expectativa de vida de uma pessoa trans no Brasil segue na faixa dos 35 anos. Esses são alguns dos dados que motivam as constatações iniciais deste texto.

Para além do impacto da insegurança pública para essas pessoas no país, Thiffany frisa que apenas profundas crises éticas, políticas e sociais foram capazes de visibilizar a saúde e a vida trans e travesti: “tem uma frase da Keila Simpson, que está no livro Pedagogia da Desobediência, que diz que a Aids praticamente pare o movimento de travestis, porque é no boom do HIV/Aids que o estado é encurralado para pensar mesmo o que ele vai fazer com essa população”.

Corpos que educam e deseducam

“A violência no Brasil para pessoas trans e travestis não acontece só de maneira física, mas, simbolicamente, diariamente. Precisamos inserir as pessoas trans não só nas nossas pesquisas acadêmicas, mas, elas precisam ocupar espaços estratégicos, que nos permitam participar da elaboração das políticas públicas, produzir conhecimento”, avalia Thiffany, ao tempo em que celebra a assunção da Secretaria Nacional dos Direitos da População LGBTQIA+ por Symmy Larrat.

Thiffany: Travestilizar a Educação é transgredir

O discurso da pesquisadora se associa à sua defesa intelectual do conceito da “pedagogia da desobediência”, em uma conjuntura na qual estima-se que cerca de 70% das pessoas trans não concluiu o ensino médio e que apenas 0,02% encontram-se no ensino superior, de acordo com o último levantamento da Antra sobre o tema.

“É a luta da travesti pelos não lugares para os quais somos empurradas. A gente precisa entender que o corpo das travestis é um corpo que educa, e é um corpo que pode deseducar esse sistema, que é de exclusão social. Então, a pedagogia da desobediência é essa proposta de pensar uma nova proposta de educação que inclua não somente as travestis, mas, que possa incluir todos e todas aqueles e aquelas que são excluídos e desfavorecidos por esse sistema escroto e falido, pensado a partir de uma ordem colonial, cis, heterossexual e eurocêtrica”, explica.

Thifanny ingressou no curso de Pedagogia ofertado pelo Campus Avançado da UNEB, em Lauro de Freitas, em 2011, a instituição consolidou, após aprovação do Conselho Universitário (Consu), instância máxima deliberativa da universidade, o uso do nome social pela comunidade três anos depois.

“Quando acessei, não tinha nome social. Entrei utilizando o nome pelo qual eu não me reconhecia. Não estou só criticando, mas, é para a gente refletir. Porque sei que estamos em uma nova gestão, mas, eu estou falando de 2011, e olhe quanta coisa melhorou, avançou na UNEB, muitas coisas. Mas eu estou trazendo uma reflexão porque as vezes a gente não se dá conta, está tão inserido na gente”, salienta a atual mestranda.

Recomendamos a leitura:

Pedagogia da Desobediência: Travestilizando a Educação (Thifanny Odara)

A Quem Interessa Minha Dor? Travestis Negra em Primeira Pessoa (Thifanny Odara)

Dossiê: Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileira em 2021 (Bruna Benevides – Antra)

A UNEB e as Políticas de Ações Afirmativas

Com histórico de engajamento de todos os segmentos da comunidade universitária para a consolidação de políticas institucionais de Ações Afirmativas, a UNEB possui vocação para a inclusão.

Em 2014, a partir da Resolução Nº 1.094 do Consu, aprovou a utilização do nome social para reconhecimento da identidade de gênero no âmbito da universidade, e consolidou a própria Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf), através da Resolução Nº 1023/2014, do mesmo conselho.

Marco: “A forma como você se trata, é o seu reconhecimento enquanto ser social”

O processo contou com a participação de diversos pesquisadores dos diferentes departamentos da instituição, como da equipe do Centro de Estudos em Gênero, Raça/Etnia e Sexualidade (Cegres/Diadorim), conforme explica o professor Marco Simões:

“O Diadorim já vinha discutindo proposta para implantação do nome social em 2012. Mas o debate se acentuou em 2013, quando o CEE formula a Resolução 120/2013, que dispõe sobre inclusão dos nomes sociais das estudantes travestis e transexuais nos registros acadêmicos nas instituições do Sistema de Ensino do Estado da Bahia. Então, em 2014, o Diadorim encampou essa proposta e encaminhou essa resolução para o Consu”, conta o docente da instituição.

Sobre a importância dessa matéria, o pesquisador destaca que o nome é a própria representação dos sujeitos, “a forma como você se trata, é o seu reconhecimento enquanto ser social. Então, reconhecer a forma como os sujeitos trans e travestis reinvidicam para si, é reconhecer esses sujeitos políticos, a sua existência e o seu direito a um tratamento justo e digno no âmbito da nossa instituição”.

Em 2018, em nova ação de vanguarda, a UNEB e o seu Conselho Universitário aprovaram a ampliação do Sistema de Cotas para contemplar, com sobrevagas, novas populações histórica e socialmente excluídas, dentre elas, pessoas trans e travestis.

“A UNEB é uma universidade democrática e qualificada, mas que, acima de tudo, busca acolher e garantir o acesso de uma série de grupos e segmentos que foram social e historicamente excluídos, nós somos uma universidade de todos, do povo, de todos e todas as baianas, independente da sua cor, da sua orientação sexual e etnia, nós somos uma universidade da inclusão”, afirma Marco.

No último dia 6 de janeiro, outra ação institucional conferiu maior precisão às possibilidades de uso do nome social na vida acadêmica e funcional da comunidade universitária.

Adriana: “Garantia de direitos e o incansável combate às violências”

“Possuímos o compromisso, enquanto gestão e sociedade, de cuidar da UNEB e das pessoas que dela participam, que a transformam e são transformadas por ela. É fundamental garantir o ingresso e a permanência qualificada de pessoas trans, travestis e transgêneras, e seguir pautando uma mudança atitudinal em todos os nossos espaços, dentro e fora do Janeiro de Visibilidade Trans, para a garantia de direitos e combate às violências”, afirma a reitora da UNEB, professora Adriana Marmori.

A gestora, que também participou de diversos debates sobre Ações Afirmativas na instituição enquanto conselheira e, agora, presidente do Consu, salienta que um programa de formação específico para a valorização da diversidade e combate às discriminações dentro da universidade está em processo avançado de construção e deve ser submetido para apreciação do conselho neste ano.

Pró-Reitor de Ações Afirmativas (Proaf) da UNEB, Marcelo Pinto informa que de acordo com os registros acadêmicos, em agosto de 2022, 67 estudantes da instituição são travestis, transexuais e transgêneras.

Marcelo: garantir reserva de bolsas e oportunidades nas ações intitucionais para essas pessoas

O gestor garante que continuarão sendo empreendidos esforços institucionais para garantia mínima das bolsas do Programa AFIRMATIVA e das oportunidades em todos os outros editais ou atividades que a Proaf vá gerenciar para essas discentes.

O Mês da Visibilidade Trans é celebrado anualmente em janeiro, com especial destaque ao dia 29. A data é motivada por uma mobilização ocorrida em 2004 na Câmara dos Deputados, por meio da campanha “Travesti e Respeito” – liderada por ativistas da comunidade trans em parceria com o Ministério da Saúde.

As ações em alusão à data buscam promover debates e mobilizar a sociedade para a importância da visibilidade, representatividade e luta por acesso à saúde, à educação, à geração de emprego e renda e ao enfrentamento ao preconceito e à discriminação.

Texto: Danilo Oliveira e Danilo Cordeiro
Fotos: Ascom/UNEB e Acervo Pessoal

UNEB lança nova temporada do podcast ‘Fala, Balbúrdia!’; tema da vez é Visibilidade Trans

Fala, galera! O primeiro episódio da terceira temporada da Balbúrdia já está no ar! 

Estamos em janeiro, mês marcado pelas lutas e mobilizações da população trans por respeito, equidade, garantia de direitos, acesso à educação e à saúde. A celebração tem como ponto alto o dia 29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans

Neste episódio vamos falar sobre o significado e a importância da Visibilidade Trans. Destacaremos os retrocessos e o assalto aos direitos dessa população promovidos nos últimos anos, além da ausência de dados sobre a real condição da comunidade trans, o que dificulta a criação de políticas públicas. Então chega mais que o tema da vez é: “VISIBILIDADE TRANS: EU EXISTO, EU RESISTO!”.

O megafone da Balbúrdia está com a pedagoga e mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduc) da UNEB, Thiffany Odara, mulher trans, ialorixá e autora do livro “Pedagogia da Desobediência: Travestilizando a Educação”.

Vem que está topzeira! 

Nos ouça no Spotify, Deezer, Google Podcast e no canal da TV UNEB, no YouTube. 

Conheça a equipe da Balbúrdia: 

Wânia Dias (apresentadora e editora executiva); Danilo Cordeiro (apresentador, produtor e editor de áudio); Leandro Pessoa (editor de áudio e produtor musical); Danilo Oliveira (produtor e suporte técnico); Anderson Freire (projeto gráfico e criador da marca da Balbúrdia); Jean Gomes (editor de vídeo e animador); Cristiane Costa (social media). 

Conceição do Coité: Projeto aprovado no edital Proinovação lança podcast nesta segunda (25)

O grupo de pesquisa “Currículo, Escrevivências e Diferença”, vinculado ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus XIV da UNEB, em Conceição do Coité, juntamente com a Rede Combinamos de Escreviver – formada por profissionais da educação comprometidos com a educação antirracista, convidam para o lançamento do podcast Podgiz que terá o seu primeiro episódio veiculado hoje (25), às 18h, através dos agregadores de conteúdo.

Nesta quarta-feira (27), acontecerá também uma live de lançamento, que será exibida pelo canal Giros Curriculares, no Youtube. A transmissão terá a participação da equipe que produz o Podgiz e dos/as convidados do primeiro episódio.

O Podgiz é um dos produtos financiados pelo Edital Proinovação de 2021 e tem como objetivo divulgar ações e práticas antirracistas promovidas por profissionais de educação da Rede Combinamos de Escreviver que atuam em diversas cidades da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo.

O projeto do podcast surgiu no Território do Sisal, região que tem uma grande tradição em rádios comunitárias. A iniciativa visa a popularização de debates que ocorrem nos grupos de pesquisa, coletivos de docentes e, especialmente, no Mestrado Profissional em Educação e Diversidade, promovendo ações de educação antirracista e atuando na formação para combater diversas formas de opressão nos espaços educacionais.

Os episódios do Podgiz serão disponibilizados quinzenalmente, em plataformas de agregadores de áudio e contará com a participação de profissionais da educação discutindo temas educacionais, como retorno às aulas após o isolamento social; educação sexual; ancestralidade, literatura negra e assédio sexual.

O projeto Podgiz, financiado pela Agência de Inovação da UNEB, foi construído em parceria com o grupo de pesquisa Grupo de Estudos em Educação Científica (GEEC) e do PIBID – Biologia, em Senhor do Bonfim, além do grupo de pesquisa TECEMOS, vinculado ao Departamento de Educação, do campus XI, em Serrinha. A execução do projeto também conta com apoio do Mestrado Profissional em Educação e Diversidade, da UNEB.

Informações: Instagram – @podgiz / E-mail – contatopodgiz@gmail.com       

Inflação, carestia e fome no Brasil é destaque em novo episódio da Balbúrdia; vem ouvir!

O aumento geral dos preços de bens e serviços tem provocado constantes reclamações por parte dos consumidores em relação aos preços dos alimentos, dos combustíveis e do gás de cozinha. Essa onda de carestia tem como causa a inflação que voltou assombrar a vida dos brasileiros. Somente em 2021, o índice de preços ultrapassou os 10%, quase o dobro do teto previsto pelo governo federal. Até o mês de maio deste ano, a inflação já acumula quase 12% em 12 meses.

Além de prejudicar a vida das pessoas, a inflação tem como consequência o aumento da desigualdade social e econômica, afeta o poder de compra, corrói o salário do trabalhador e desvaloriza a moeda. Um cenário nebuloso de fome e miséria que volta assombrar o Brasil.

Neste episódio do Fala, Balbúrdia vamos abordar como a inflação afeta o poder de compra dos brasileiros e amplia a desigualdade socioeconômica, quais são os motivos que levaram o país a enfrentar a alta da inflação, de que forma o governo federal deveria atuar para o controle do aumento de preços, através de uma política monetária sólida e eficaz, sem penalizar a população e quais caminhos o Brasil deverá trilhar para o combate à fome, o desemprego e queda de renda do trabalhador.

Então chega mais que o tema da vez é: “INFLAÇÃO, CARESTIA E FOME: A TRÍADE DA MISÉRIA VOLTA A ASSOMBRAR O BRASIL”.

O megafone da Balbúrdia estará por conta do professor da UNEB Romilson Moreira, graduado em Ciências Econômicas, doutor em Economia, coordenador do curso de Ciências Contábeis do campus de Senhor do Bonfim. O docente integra também o grupo de pesquisa Educação e Contabilidade da universidade e desenvolve pesquisa sobre avaliação de programas sociais e políticas públicas.

Conheça a equipe da Balbúrdia:

Wânia Dias | Jornalista
Editora Executiva
Apresentadora

Leandro Pessoa | Jornalista
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Projeto Gráfico
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Jean Gomes | Videografista
Editor de Vídeo
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Cristiane Costa | Relações Públicas
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Eunice Silva | Estagiária de Relações Públicas
Auxiliar de Produção

Nadia Virginia | Doutora em Comunicação e Filósofa
Apresentadora

Episódio especial da Balbúrdia destaca 39 anos de institucionalização da UNEB; dá o play e vem ouvir!

No dia 1º de junho de 1983, foi institucionalizada a Universidade do Estado da Bahia. A nossa UNEB completa 39 anos assumindo o lugar de maior instituição pública de ensino superior multicampi do estado da Bahia. Presente geograficamente em todas regiões do estado, a universidade está estruturada em 30 departamentos, instalados em 26 campi, oferta mais de 170 cursos nos níveis de graduação e pós-graduação, nas modalidades presencial e a distância.

A instituição também desenvolve pesquisas importantes que trazem a marca da vanguarda acadêmica, notáveis premiações e reconhecimento nacional. Além disso, a UNEB tem atuação em programas e ações extensionistas que beneficiam cidadãos baianos, em sua maioria desfavorecidos socioeconomicamente, e de projetos de inclusão para pessoas com deficiência, pessoas da terceira idade e a comunidade LGBTQIA+.

Neste episódio, vamos comemorar o aniversário da nossa universidade contando a sua história e de seu sistema multicampi, ressaltar os impactos trazidos pela interiorização do ensino público superior e para a popularização da ciência na Bahia, destacando as modificações e estratégias desenvolvidas ao longo dos anos, para que a instituição se fortalecesse enquanto universidade pública de ensino superior.

Então chega mais que o tema da vez é: “UNEB: HÁ 39 ANOS, A UNIVERSIDADE DE TODA A BAHIA!”.

O megafone da Balbúrdia estará por conta da professora da UNEB Lídia Boaventura, doutora em Educação, professora de gestão de organizações, planejamento, orçamento público e pesquisadora sobre a gestão universitária. Atualmente a docente desempenha a função de pró-reitora de Planejamento da universidade.

Também teremos a participação especial da professora da UNEB Nadia Fialho, pós-doutora em Educação, atua em pesquisas nas áreas de Educação Básica e Superior com ênfase em Gestão Universitária.

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Novo episódio da Balbúrdia destaca Lei Áurea e as mazelas da escravização no Brasil; vem ouvir!

No dia 13 de maio de 1888, foi promulgada a Lei Áurea que concedeu a abolição para todas as pessoas em situação de escravização no Brasil. A decisão abolicionista chegou atrasada por aqui, pois o Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão. Com a assinatura da lei, dizia-se que a Princesa Isabel encerrava o regime escravocata, vigente no país desde o século XVI. Mas e o dia seguinte…? Escravos libertos foram abandonados nas ruas, sem ter o acolhimento do estado, sem ter onde morar, sem saber ler e escrever. Foi quando negros e negras reuniram-se em seus quilombos em condições precárias e distantes dos centos urbanos para, unidos, tentarem sobreviver.

Neste episódio, vamos destacar como a abolição da escravatura tentou apagar o grande dano que a escravização representou para o Brasil. Os 388 anos desse regime trouxeram consigo as mazelas do racismo que até hoje se refletem nas taxas de desemprego, na miserabilidade, no flagelo e na violência de negros e negras.

Então chega mais que o tema da vez é: “13 DE MAIO: A LEI ÁUREA LIBERTOU O POVO NEGRO OU CRIOU NOVAS PRISÕES?”.

O megafone da Balbúrdia estará por conta do professor da UNEB Denilson Lessa, doutorando em Estudos Étnicos e Africanos pela Ufba. Tem experiência em história da África, história das populações negras e cultura afro-brasileira. O docente também é membro do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-brasileiros da UNEB (AfroUNEB).

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Maio da Diversidade é o tema da vez do novo episódio da Balbúrdia! Vem ouvir!

Estamos no Maio da Diversidade, mês dedicado às conquistas e lutas enfrentadas pela comunidade LGBTQIA+. A celebração é alusiva ao dia 17 de maio, data internacional de combate à LGBTfobia. Foi neste dia, há mais de 30 anos, no dia 17 de maio de 1990, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de distúrbios mentais da classificação internacional de doenças. A partir daquele dia, a relação homoafetiva deixou de ser considerada doença. Em maio de 2019, a OMS adotou a mesmo entendimento em relação à transexualidade.

Mas ainda há muito o que caminhar na luta pelos direitos e pelo fim da violência contra a comunidade LGBTQIA+ e das diversas vulnerabilidades sociais enfrentadas como a situação de rua, fome, desemprego e prostituição. Neste episódio, vamos falar sobre a condição humana desse grupo social, destacando os avanços e retrocessos. Vamos ressaltar também a importância das políticas públicas que fortalecem o senso de orgulho e empoderamento, viabilizando conquistas e manutenção de direitos.

Então chega mais que o tema da vez é: “MAIO DA DIVERSIDADE: ORGULHO DE SER E AMAR!”

O megafone da Balbúrdia estará por conta do professor da UNEB Kleber Simões. Doutorando em Cultura e Sociedade, mestre em História Social e integra o Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidades (Nugesex-Diadorim) da UNEB e a Rede de Historiadores LGBTQIA+. O docente desenvolve pesquisas nas áreas de história, artes e estudos queer.

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*Este episódio integra as ações da UNEB alusivas ao Maio da Diversidade, que reforça em seu slogan: “Nosso compromisso é com o respeito!”. Acompanhe a campanha no Portal UNEB e em nossas redes sociais @oficialuneb.

Participação dos jovens nas eleições é tema do novo episódio da Balbúrdia! Vem ouvir!

No último mês de março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou o menor número de jovens com o título de eleitor. Foram inscritos 830 mil adolescentes com o documento. Nas eleições de 2018, estavam aptos a votar mais de 1,4 milhão de jovens.

Após a baixa procura, o TSE e artistas se mobilizaram em campanha nas redes sociais para incentivar os novos eleitores a votar. A iniciativa teve aparente êxito e, até agora, foram retirados mais de 1,1 milhão de títulos.

Neste episódio, vamos falar sobre a importância da participação dos jovens, de 16 e 17 anos, nas eleições de 2022. Procuramos saber os motivos da baixa adesão desse público no processo eleitoral, do desencanto coletivo pela política e destacar o papel da escola e dos pais na formação política dos adolescentes.

Cheguem mais, e vamos fazer barulho com o tema: “JUVENTUDE PRESENTE! A IMPORTÂNCIA DO PRIMEIRO VOTO NAS ELEIÇÕES DE 2022”!

O megafone da Balbúrdia estará por conta do professor da UNEB e da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Augusto César Leiro, doutor em Educação e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduc) da UNEB. O docente desenvolve pesquisa no campo das políticas públicas, mídia e juventudes.

Vem que está top!

#Dica da Balbúrdia:

Lembramos que o prazo para tirar o título de eleitor segue até o dia 4 de maio. Você pode emitir o documento sem sair de casa, acessando o site www.tse.jus.br. Não fique de fora e faça parte desse movimento! Voto consciente é poder! Use o seu!

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Tem episódio temático do Abril Indígena na Balbúrdia! Dá o play e vem ouvir!

Estamos no Abril Indígena, mês em que se comemora a existência e resistência dos povos originários do nosso país. Mas também é o momento de alertar e lembrar sobre as violências, exotismos e silêncios que permeiam a vida dessas comunidades. São 522 anos de luta por representatividade, direitos básicos e preservação de suas terras e costumes.

Neste episódio, vamos falar sobre a violência contra os indígenas, a prática de discriminação e ódio contra os nossos povos originários, como as ações do atual governo do Brasil põem em risco a sobrevivência dessa comunidade e quais os impactos dos projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Cheguem mais e vamos fazer barulho com o tema: “ABRIL INDÍGENA: UMA LUTA DE TODOS NÓS!”.

O megafone da Balbúrdia estará por conta do professor da UNEB e indígena Felipe Tuxá. Doutor em Antropologia Social, ele tem experiência na área indígena, atuando nos temas de violações de direitos indígenas, territorialidades e educação indígena.

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Novo episódio da Balbúrdia! Orgasmo feminino é o tema da vez. Vem ouvir!

Neste mês de março, em que celebramos o Dia da Mulher, estamos trazendo para o megafone da Balbúrdia temas relacionados à luta feminista e à ocupação das mulheres nos espaços de poder.

Neste episódio, falamos sobre liberdade sexual e orgasmo feminino, evidenciando todo o estigma e opressão em torno da sexualidade feminina. Aspectos sociais e, também, científicos relacionados à saúde íntima da mulher e à liberdade sexual feminina estiveram em pauta.

Chegue mais e vamos fazer barulho com o tema “MULHER E LIBERDADE SEXUAL: VAMOS FALAR DE ORGASMO FEMININO, SIM!”.

O megafone está com a professora da UNEB Carolina Melo Andrade, ginecologista e obstetra, especialista em histeroscopia.

Vem que tá topzeira!

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