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Nova edição de antologia literária de escritoras, organizada por docente da UNEB, será lançada dia 23/08

Imagem da capa da coletânea, que reúne 22 escritoras e homenageia Marielle Franco

No próximo dia 23, está agendado o lançamento virtual de Profundanças 3, antologia literária e fotográfica organizada pela poeta e performer Daniela Galdino, professora do Campus XX (Brumado) da UNEB.

A coletânea, que conta com a parceria da empresa Voo Audiovisual, estará disponível para download gratuito na página http://vooaudiovisual.com.br/projects/profundancas3.

Composta por textos literários de 22 escritoras da Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo, cujas imagens foram captadas por 22 fotógrafos, a antologia visa confluir os diversos olhares por meio da horizontalidade, dos fluxos e dos encontros entre mulheres que escrevem a partir dos seus lugares de diferenças.

Entre as escritoras, está outra docente da UNEB, Maria Anória Oliveira, do Campus II (Alagoinhas).

Em sua terceira edição, Profundanças homenageia Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro brutalmente assassinada em 2018, e Nátali Yamas, jovem fotógrafa negra com forte atuação em Itacaré (BA) que assina as imagens da capa e das páginas de transição.

Outra ação que vai marcar o lançamento da antologia é o Sarau Profundanças, que acontecerá na nova edição do IC – Encontro Internacional de Artes, no dia 25, às 17h30, na Casa Rosada, bairro dos Barris, em Salvador. No sarau, que terá transmissão ao vivo pelas redes sociais de Profundanças, estarão presentes dez das escritoras da coletânea.

Desde sua primeira edição, em 2014, o projeto Profundanças tem o propósito de combater a invisibilidade de escritoras nos campos literário e editorial. Para isso, se soma a outras iniciativas de difusão da literatura escrita por mulheres. Com grande circulação nas redes sociais, a coletânea é uma produção independente que se desenvolve com o apoio de uma ampla rede de colaboradores, entre fotógrafos, designers e produtores.

Profundanças 3 é também a comemoração da consolidação de um importante espaço de mapeamento, difusão e encontro dessas mulheres e suas narrativas. A publicação extrapola o ativismo virtual e vem sendo estudada em diversas universidades, a exemplo da UNEB, UFBA, UESC, UEFS, UESB e UFRPE. Além disso, em suas edições anteriores, o projeto colaborativo se desdobrou em rodas de conversa, com a presença das escritoras e fotógrafos, em diversas cidades da Bahia e de Pernambuco.

Imagem/capa da obra: foto de Nátali Yamas; e arte de Otávio Rêgo. 

Sintest e Unex abrem seleção para curso de inglês para técnicos administrativos filiados ao sindicato; inscrições até 29/08, 30 vagas

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (Sintest UNEB) e a Associação dos Ex-Alunos da Universidade do Estado da Bahia (Unex) lançaram edital de seleção para curso de língua inglesa destinado a técnicos administrativos da universidade filiados ao sindicato.

Estão sendo disponibilizadas 30 vagas para servidores filiados ativos ou inativos, lotados nos departamentos dos campi do interior ou aposentados.

O curso será na modalidade semipresencial, com carga horária total de 40 horas.

As inscrições para seleção estão abertas até o próximo dia 29. Os interessados devem enviar a documentação requerida – ficha de inscrição e cópia do RG e do contracheque atualizado – para o e-mail unex@uneb.br.

O resultado da seleção será divulgado no dia 2 de setembro. As aulas estão previstas para os meses de setembro a novembro.

A aquisição do material didático e o acesso ao ambiente digital do curso, de caráter obrigatório, têm o custo de R$ 120 por aluno, sendo 50% pagos pelo Sintest e 50% pelo técnico administrativo.

Acesse aqui edital de seleção do curso e anexo ao edital.

Informações: tel. (71) 3257-9228, WhatsApp (71) 99294-1240 e e-mail unex@uneb.br.

Imagem: Divulgação.

 

RECREDENCIAMENTO: UNEB entrega no prazo projeto e documentação ao Conselho Estadual de Educação

Gestores e equipe da universidade foram recepcionados pela presidência do CEE. Fotos: Toni Vasconcelos/Ascom

A UNEB cumpriu, dentro do prazo legal, mais uma relevante etapa do processo de recredenciamento da instituição.

Na tarde de hoje (6) – o prazo se esgotaria amanhã – a gestão universitária entregou à presidência do Conselho Estadual de Educação (CEE) o Projeto Institucional de Recredenciamento da universidade e toda a documentação requerida nesse processo.

A entrega aconteceu na sede do CEE, no edifício Jequitaia, em Salvador, contando com a presença da maior parte da equipe central de gestão da UNEB e outros gestores, capitaneados pelo reitor José Bites e o vice-reitor Marcelo Ávila.

A comitiva foi recepcionada pela presidente do Conselho, Anatércia Contreiras, e sua vice-presidente, Mere Oliveira, e por assessores do órgão estadual.

Agradecendo a participação de toda a equipe central e setorial da universidade nesse processo, o reitor salientou que “o recredenciamento é um momento muito importante também para a UNEB se reavaliar”.

“Para compor essa documentação que ora entregamos, contamos com a contribuição também da nossa comunidade acadêmica, que respondeu a questionário de autoavaliação institucional, apresentando suas considerações e sugestões”, lembrou Bites.

O reitor destacou ainda que o êxito desse trabalho decorreu também dos esforços de sistematização e disponibilização de dados da universidade que vêm sendo realizados pela gestão universitária nos últimos anos.

Corroborando palavras de Bites, o vice-reitor também sublinhou o trabalho da equipe técnica e gestora do processo, assinalando a contribuição estratégica dessa iniciativa. “O recredenciamento traz um norte para a gestão”, disse Marcelo.

Relação de proximidade

A presidente do Conselho Estadual de Educação parabenizou a gestão universitária pela dedicação e pontualidade na entrega do projeto e documentos.

“Trata-se aqui do cumprimento de um rito de rotina, que é o recredenciamento de uma universidade. Mas fica evidente a relevância que a UNEB está dando a esse processo”, observou Anatércia.

Outro aspecto ressaltado pela presidente foi a sua relação de respeito e proximidade com a UNEB, “sem que isso interfira, em nenhuma circunstância, na atuação institucional do Conselho como órgão normatizador e fiscalizador das quatro universidades estaduais baianas”.

Após enfatizar a qualidade da equipe envolvida, a chefe de Gabinete da Reitoria, Hilda Ferreira, que preside o grupo de trabalho na UNEB responsável por organizar o processo de recredenciamento junto ao CEE, pontuou que “agora temos outras etapas a cumprir nessa jornada pelo recredenciamento, inclusive recepcionando as visitas da comissão do Conselho a alguns campi da universidade”.

Coordenador da equipe técnica que sistematizou as informações e redigiu o Projeto Institucional de Recredenciamento, Ivan Novaes, que comanda a Secretaria Especial de Avaliação Institucional (Seavi) da universidade, acentuou que esse trabalho “foi uma construção que teve a participação de todos da gestão”: “Em nove ou dez semanas, conseguimos construir todo esse material, graças a uma equipe compromissada e dedicada, e o apoio da Reitoria”.

Comissão de verificação

Cumprida essa etapa, o CEE vai constituir uma comissão de verificação, a qual visitará alguns campi e departamentos da UNEB para avaliação in loco das instalações físicas, infraestrutura, condições acadêmicas e administrativas.

A gestão universitária convoca, pois, toda a comunidade acadêmica e gestores dos campi na capital e interior do estado para que estejam atentos a essas visitas, recepcionando e bem informando a comissão do Conselho.

O processo de recredenciamento objetiva avaliar se uma instituição de ensino superior atende os padrões necessários para a oferta de um ensino de qualidade e se oferece as condições mínimas estabelecidas para sua manutenção na categoria em que está classificada – no caso da UNEB, categoria universidade.

O último recredenciamento da UNEB aconteceu em fevereiro de 2012. Na ocasião, o CEE aprovou, por unanimidade, o recredenciamento da universidade por mais oito anos, prazo máximo que pode ser concedido a uma instituição de ensino superior.

No dia 07/02/2020 será encerrado o prazo de vigência do atual ciclo de credenciamento da universidade.

Saiba mais:
Recredenciamento UNEB: O que é, para que serve e qual meu papel?

Sessão especial do Consu aprova concessão de título de doutor honoris causa ao cacique Babau, líder da luta indígena

Reitor e vice-reitor coordenaram mesa do Conselho, que deliberou pela outorga do título após ouvir parecer dos relatores

Em sessão especial, o Conselho Universitário (Consu) da UNEB aprovou, por unanimidade, a concessão do título de doutor honoris causa ao cacique tupinambá Babau.

A reunião do Conselho, realizada ontem (17), nas instalações do edifício Jequitaia, em Salvador, deliberou pela outorga da maior honraria da universidade em votação secreta, como determina o regimento interno, contando com a presença de mais de 40 conselheiros.

Na avaliação do presidente do Consu, José Bites, reitor da UNEB, a outorga do título a Rosivaldo Ferreira da Silva (Babau) reafirma o pioneirismo da universidade em sua política de ações afirmativas e inclusivas.

“Adotamos, desde 2002, o sistema de cotas para negros e indígenas nos cursos de graduação e pós-graduação. E somos uma das instituições pioneiras no país na oferta de cursos de nível superior em áreas indígenas e de reforma agrária. Isso orgulha muito a nossa comunidade acadêmica”, disse o reitor.

Na leitura do parecer, o conselheiro Wilson Alves, um dos relatores do processo, justificou a concessão por ser o cacique “um dos símbolos de coragem e de autodeterminação em defesa dos direitos e das terras indígenas, dos direitos humanos e da natureza”.

Representante discente no Conselho, Vitor Amaral, também relator do processo, lembrou que “Babau foi preso quatro vezes apenas por estar lutando por melhores condições de vida para sua comunidade”. “Ele é uma referência não apenas nacional, mas internacional; ele já foi recebido até pelo papa Francisco, no Vaticano, para falar dos massacres contra as populações indígenas na Bahia e no Brasil”, reforçou.

A iniciativa da UNEB contou o apoio também da Assembleia Legislativa da Bahia, que, atendendo indicação do então deputado estadual Bira Coroa, encaminhou ofício nesses termos à universidade.

“Considero essa decisão da UNEB um dos atos mais significativos de resgate da nossa identidade social e cultural e de afirmação da nossa própria origem como povo. É uma conquista não apenas para Babau, mas para 23 etnias indígenas na Bahia e as mais de 300 etnias remanescentes do povo brasileiro. Obrigado, universidade!”, afirmou Bira, presente à sessão.

A proposta de outorga da honraria teve relevante participação do Centro de Estudos e Pesquisas Intercultural e da Temática Indígena (Cepiti), do Departamento de Educação (DEDC) do Campus X da UNEB, em Teixeira de Freitas, sul do estado, região onde se localiza a aldeia tupinambá do homenageado.

Saiba mais sobre luta do cacique Babau:

Cacique Babau denuncia ameaças de morte contra ele e a família no sul da Bahia (G1)

Líder indígena na BA pede proteção à família e apuração de suposto plano de mortes (Folha S. Paulo)

Comendador cacique Babau (Cese)

Babau Tupinambá (Wikipédia)

Atualização do Estatuto e do Regimento Geral

Imediatamente antes da sessão especial de outorga do título de doutor honoris causa, o Conselho Universitário realizou outra sessão especial para deliberar sobre a atualização do Regimento Geral e do Estatuto da UNEB.

Segundo o relator da matéria, conselheiro João Rocha, a atualização visou adequar esses dois documentos basilares da instituição à sua atual estrutura e organização funcional.

“Estamos passando por um novo processo de recredenciamento da universidade junto ao Conselho Estadual de Educação (CEE). Desde o nosso último recredenciamento, em 2012, foram criadas novas pró-reitorias, assessorias e secretarias especiais, entre outras mudanças ocorridas. Era preciso, portanto, atualizar esses documentos”, contou o relator.

O reitor José Bites assegurou que essas adequações não resultarão em qualquer prejuízo ao processo estatuinte ora em andamento na universidade.

“Nada impede que a Estatuinte venha a modificar essas atualizações no Estatuto e no Regimento Geral da universidade. Adianto aqui, inclusive, que na próxima reunião deste Conselho, provavelmente o processo estatuinte será retomado”, destacou Bites.

Por larga maioria de votos, os processos de atualização dos documentos foram aprovados pelos conselheiros.

Ontem ainda o Consu realizou, antes das sessões especiais, uma reunião ordinária na qual extensa pauta foi deliberada, depois da apreciação das duas câmaras do Conselho.

Entre os processos aprovados, estava o de criação do curso de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural (Pós-Crítica), sediado no Campus II, em Alagoinhas. O curso já foi aprovado pela Capes/MEC.

Foram também aprovados o Regimento Geral das Casas de Estudantes e o regulamento para a concessão do auxílio emergencial aos discentes dos cursos de graduação da universidade, ambos os processos por unanimidade dos votantes.

Representantes dos professores e dos técnicos administrativos no Conselho relataram as dificuldades e prejuízos financeiros que ambos os segmentos estão vivenciando desde a implantação do RH Bahia, sistema de gestão de recursos humanos do governo do estado, em janeiro passado.

O Consu constituiu uma comissão de conselheiros que vai redigir documento tornando públicos os problemas gerados aos servidores por inconsistências do RH Bahia, o que tem causado irregularidades no pagamento de salários e benefícios, ao mesmo tempo em que requer da Secretaria estadual da Administração (Saeb) a agilização de solução para esses problemas, regularizando o pagamento da folha de pessoal.

Fotos: Ícaro Rebouças/Ascom. Card: Núcleo de Design/Ascom

Criminalidade e violência (Jorge Matos e Maria Izabel Matos)

Criminalidade e violência:
um olhar sobre a pena de morte e a prisão perpétua

Artigo de autoria de:
MATOS, Jorge Luiz Maltez de *
MATOS, Maria Izabel Freitas Santos de **

A pena de morte e a prisão perpétua vêm se constituindo em um dos mais instigantes debates que agitam a sociedade brasileira, em praticamente todos os setores, especialmente quando a mesma está associado à criminalidade – violência – crimes hediondos.

Dessarte, em sociedades onde a violência vêm se alastrando, em ritmo crescente, nas distintas esferas sociais – a ineficácia do Estado frente ao combate à violência e ao aumento progressivo da criminalidade – tem contribuído de modo significativo para suscitar – nos mais variados extratos sociais o pressuposto de que,somente através da aplicação de penas mais rigorosas para os graves delitos é que de fato a sociedade encontraria novo equilíbrio no ideal de justiça.

Renunciar a um entendimento acerca dessa problemática, em profundidade – implica – indubitavelmente – a um futuro profissional do Direito, abrir mão da possibilidade de identificá-la, analisá-la e interpretá-la à luz do âmbito jurídico, mas, também, dos fatores subjacentes aos seus efeitos na sociedade e ao tão desejável propósito – o alcance do ideal de justiça.

Bobbio (2004), aponta que o primeiro questionamento sobre a pena de morte no mundo, surgiu apenas em 1764, com o escritor César Beccaria, cuja obra – Dos Delitos e Das Penas, questionava-a enquanto meio mais eficiente de inibição de condutas criminosas, apontando-a como cruel e desumana para a sociedade, inclusive, considerando-a como um delito horrendo e premeditado pelo Estado. Propõe em seu lugar a pena de prisão perpétua.

Daquela data até hoje, os debates e argumentos têm sido elaborados conforme o tipo de Estado e o regime político adotado. Conforme a história nos revela e assevera, temos o Estado Democrático de Direitos, amparado pelo caráter constitucional, elaborado conforme as aspirações e demandas sociais, e em contrapartida os Estados ditatoriais, regidos pela vontade prevalecentes dos seus ditadores.

Os países que buscam manter-se nivelados aos parâmetros constitucionais definidos enquanto Estados Democráticos de Direitos, procuram interpretar qualquer entendimento acerca dos direitos e garantias individuais sempre em consonância com a norma constitucional definida.

A Constituição Federal – CF de 1988 do Brasil veda a aplicação da pena de morte e prisão perpétua. Admitindo a pena de morte (apenas) em tempo de guerra, onde esta deverá ser declarada pelo Presidente da República, desde que, aplicada conforme os casos previstos em lei.

No Brasil a pena de morte e a prisão perpétua estão abolidas, conforme reza no Art. 60, parágrafo 4, inciso IV, da Constituição Federal: “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: os direitos e garantias individuais”. Ora, os supracitados direitos e garantias sem dúvida estão relacionados à vida, tornando assim, constitucionalmente interpretando, incompatível com os argumentos favoráveis à pena de morte.

Ademais, temos no Art. 5º da Constituição Federal, em seu inciso XLVII: “A ninguém será imputado penas cruéis; ou seja, de morte e prisão perpétua”. Verifica-se, também, que este tipo de pena não encontra amparo legal no Brasil. Portanto, qualquer argumento nesse sentido não encontraria respaldo constitucional.

Conforme se pode constatar, os marcos constitucionais citados acima  constituem causa pétrea, ou seja, não podem ser alterados em hipótese alguma por emenda constitucional. Portanto, qualquer tentativa de implantação da pena de morte e da prisão perpétua no Brasil, só seria possível, mediante nova constituição.

Outrossim, embora como afirmou-se a princípio, o futuro profissional do Direito deva albergar-se e fulcrar-se no Direito positivado, estamos cônscios e firmes que, além do caráter constitucional a ser observado e respeitado, por convicção, não concebemos a pena de morte e prisão perpétua enquanto meios capazes de suprimir condutas ilícitas e hediondas.

Podemos inferir, nesse sentido que, o direito, desde que entendido, interpretado e analisado a partir daquilo que é justo, ter-se-á manifestado na sua aplicação os propósitos que lhe justificam a razão de existência. Obviamente sem perder de vista a natureza legiferante que, subjaz a ação judicante e, exige dos operadores do direito um refletir constante acerca da problemática social.

Tal pretensão, parte do pressuposto de que os atos ilícitos hediondos no Brasil são decorrentes, também, da omissão do Estado, que apesar do seu aparato judiciário e inibidor dessas condutas, mostra-se ineficiente quanto aos meios utilizados, especialmente pela ausência de políticas públicas adequadas.

 Repudiamos as penas degradantes, a pena de morte e a prisão perpétua no país, por entendermos que, uma nação que ainda não viabilizou aos seus cidadãos uma melhor distribuição de renda, educação pública de qualidade, saúde, habitação e outras condições condizentes com um Estado de Direito além da garantia legal, encontra-se, eticamente inviabilizada de argumentar e justificar a aplicação dessas penas.

REFERÊNCIAS:
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. (trad). Carlos Nelson Coutinho. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1988.

 

* Professor da UNEB (maltez.maltez@hotmail.com).
**Professora da UNEB (iza.iza@hotmail.com).

CONVERSA COM ESCRITOR: “Comecei a escrever para curar uma ferida”, diz moçambicano Mbate Pedro

Estudantes e docentes de diferentes cursos da universidade participaram do evento. Fotos: Anderson Freire/Ascom

“Comecei a escrever para curar uma ferida. Mas a beleza a literatura é porque ela é maior que nós, é algo que não controlo.”

Assim o escritor moçambicano Mbate Pedro tentou responder a uma estudante sobre o que o motivou a enveredar pelos caminhos da literatura, ele que é médico em seu país e vem se destacando no atual campo literário africano. 

Mbate participou hoje (10) à tarde do evento “Debaixo do silêncio que arde – Conversa sobre a poesia moçambicana contemporânea”, no Auditório Milton Santos, no Campus I da UNEB, em Salvador.

O encontro faz parte de mais uma edição do projeto Conversa com Escritor, realizado pela Cátedra Fidelino de Figueiredo da universidade, com o apoio da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua Portuguesa.

Na conversa com estudantes e docentes da UNEB e convidados, Mbate disse que sua geração de escritores de Moçambique não aceita o modelo estereotipado que se cultivou em países europeus e americanos a respeito da literatura africana, vista como “exótica, centrada nas tradições, na oralidade”.

“Claro que nossa literatura trará sempre as marcas da nossa cultura, da nossa história. Mas queremos desconstruir esse estereótipo da oralidade, nos interessa mais a multiculturalidade, olhar do local para o global”, salientou.

Na avaliação do escritor, na contemporaneidade as fronteiras estão diluídas e a universidade precisa captar essas mudanças. “Penso que a universidade está falhando nisso, usando dogmas antigos nos estudos literários. Nós, moçambicanos, africanos, usamos os mesmos materiais de escrita que usam os alemães, os ingleses, os brasileiros. Nossa literatura é muito rica”, afirmou.

Rita Aparecida (à esq.) preside a Cátedra

Durante o evento, o escritor apresentou seu mais recente livro, Vácuos, obra finalista do prêmio Oceanos (2018) e que será lançada na 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começou hoje e se estende até domingo (14).

Tendo preferência pela poesia, Mbate Pedro é autor de outros quatro livros: O mel amargo (2006), Minarete de medos e outros poemas (2009), Debaixo do silêncio que arde (2015) e Os crimes montanhosos (2018).

A presidente da Cátedra Fidelino de Figueiredo, Rita Aparecida Santos, agradeceu a participação do escritor e a presença do público: “Estamos muito felizes, Mbate foi o primeiro escritor africano que a Cátedra conseguiu trazer aqui na UNEB”.

“Tradicionalmente os escritores portugueses e africanos quando vêm ao Brasil só passam pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Rio Grande do Sul. Esse evento é mais um esforço de todos nós de mudar essa rota e trazer também para cá autores reconhecidos. A academia é o lugar das utopias e esperanças”, enfatizou Rita Aparecida.

UNEB, 36 ANOS: Universidade avança em novos programas stricto sensu no interior do estado

Ao completar neste mês 36 anos de instituição, a UNEB, entre as muitas conquistas que marcam sua história, comemora um avanço em especial: o da interiorização da pós-graduação stricto sensu, muitas vezes com pioneirismo em algumas regiões do estado.

De uma instituição centrada majoritariamente na formação de professores até quase metade de sua existência, a universidade chega ao fim da década de 1990 e começo do novo milênio decidida a crescer e disseminar por vários de seus campi as atividades de pesquisa e de ensino de pós-graduação, primeiramente em nível de mestrado e, mais adiante, de doutorado.

Do inaugural mestrado sediado no campus de Salvador do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) – que, anos depois, passou a ofertar também o primeiro doutorado da instituição –, a UNEB pode ostentar hoje um portfólio de 22 mestrados e cinco doutorados.

Veja aqui relação atual de programas stricto sensu da UNEB

Além desse expressivo crescimento vertical, a universidade comemora também uma singular expansão horizontal, própria de uma instituição que, desde sua origem, é marcadamente multicampi: do total de cursos, 11 mestrados e quatro doutorados são ofertados por departamentos em campi do interior do estado.

Para se ter ideia da consistente ampliação e interiorização da pós-graduação na UNEB, registre-se que, somente nos dois últimos anos, foram nove novos cursos de mestrado e doutorado em campi da universidade na capital e interior aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

“Atualmente estamos acompanhando sistematicamente 16 propostas de novos cursos stricto sensu de diferentes departamentos, das quais pelo menos dez têm potencial de encaminhamento para a Capes”, conta a pró-reitora de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), Tânia Hetkowski.

Em tramitação no órgão federal já se encontra hoje o processo de criação do Mestrado Profissional em Gestão de Processos Comunicativos e Inovação Social, a ser sediado no campus de Juazeiro.

A interiorização da pós-graduação faz parte do plano estratégico da gestão universitária, o qual incentiva propostas de novos programas stricto sensu na modalidade interdepartamental.

A implantação de novos cursos em articulação e colaboração entre departamentos de campi diversos possibilita a otimização dos recursos humanos e materiais já disponíveis.

De acordo com o reitor da UNEB, José Bites, é importante, no cenário de restrição orçamentária, que as propostas de novos cursos de pós-graduação no interior do estado sejam bem planejados e articulados, “a fim de aproveitar a infraestrutura, laboratórios e o corpo técnico e docente qualificado que já dispomos na universidade”.

“É nossa responsabilidade como gestores e comunidade acadêmica, diante do atual contingenciamento no orçamento das universidades estaduais, continuar avançando nas ações universitárias com consistência, valorizando e potencializando nossos recursos”, avalia o reitor.

Novo doutorado em Alagoinhas

Um dos mais recentes doutorados conquistados pela UNEB foi o do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural (Pós-Crítica). A Capes divulgou no último mês de março a aprovação do curso.

Sediado no Campus II, em Alagoinhas, o Pós-Crítica já oferta o curso de mestrado há cerca de dez anos.

“O novo doutorado é boa notícia para quem gosta de estudar, pesquisar, pensar e lutar, por meio da ciência, da cultura e do pensamento, por um Brasil mais justo, socialista e democrático. Essa é mais uma vitória da nossa comunidade acadêmica”, comemora o coordenador do programa, Osmar Moreira.

O Pós-Crítica possui duas linhas de pesquisa – Literatura, produção cultural e modos de vida e Letramento, identidades e formação de educadores –, por meio das quais mobiliza atividades de pesquisa, ensino e extensão que vão da mediação junto a escolas fundamentais e colégios estaduais da região, passando pelo redimensionamento e prática curricular dos cursos de Letras da universidade e sua maior inserção na comunidade local, aos intercâmbios estaduais, regionais, nacionais e internacionais voltados à mobilidade docente e discente.

“Graças aos projetos de pesquisa com o apoio da PPG e de fundações e agências de fomento, a exemplo do Laboratórios do Pensamento Crítico Cultural e do Potências Transnacionais Emergentes e seus Crivos Culturais (BRICS), o programa tem contribuído fortemente na internacionalização da língua portuguesa e sua relação com a língua russa, o mandarim e o inglês da Índia e África do Sul”, assinala Osmar.

Segundo o coordenador, desde sua criação o programa tem apresentado como resultados “dezenas de milhares de produtos bibliográficos e técnicos, acessíveis em diferentes plataformas e veículos de divulgação qualificados, bem como construído uma plataforma local de conexões globais. Isso é fator decisivo para o desenvolvimento da Bahia e do Brasil no que concerne à aquisição de uma língua voltada ao seu protagonismo civilizatório e à sua cidadania cultural”.

Mestrado interdepartamental no interior

Exemplo do êxito que os cursos stricto sensu interdepartamentais estão alcançando na multicampia da UNEB está no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal (PPGBVeg).

Único programa da área com ampla oferta de vagas em municípios distantes de capitais no Nordeste, o PPGBVeg funciona por um consórcio entre três departamentos sediados nos campi da UNEB em Senhor do Bonfim, Paulo Afonso e Alagoinhas, beneficiando dezenas de cidades dessa ampla região do estado.

“Essa amplitude de abrangência e elevada capilaridade do PPGBVeg é única na área da biodiversidade e de extrema relevância sob vários aspectos, especialmente científico, ambiental e social”, avalia a coordenadora do programa, Marileide Saba.

No campo científico e ambiental, o programa, por meio do desenvolvimento de projetos de pesquisa, tem gerado informações relevantes para o conhecimento da biodiversidade vegetal. Além do bioma caatinga na Bahia, os pesquisadores ampliaram seus estudos para a flora do Nordeste. Os projetos têm gerado publicações com informações estratégicas para a proteção dessa biodiversidade.

Vice-coordenador do programa, Francisco Hilder destaca que o PPGBVeg, “mesmo com as dificuldades orçamentárias enfrentadas pela UNEB nos últimos anos, continua firme no seu propósito de formar e aperfeiçoar pessoal para atuar na docência do ensino superior, na pesquisa científica e no desenvolvimento de atividades inerentes à biodiversidade, possibilitando aos estudantes o aprimoramento profissional necessário para contribuir nos avanços das boas práticas de conservação e preservação ambiental, embasadas em fundamentos científicos sólidos e com engajamento social”.

 

Veja outras matérias desta série:

UNEB, 36 ANOS: UMA HISTÓRIA DE TODA A BAHIA

UNEB, 36 ANOS: Universidade já atendeu 13,3 mil jovens e adultos em educação do campo

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Imagem: Ascom

INTERCOM: Estudantes de Jornalismo do Campus III conquistam prêmios e representarão Nordeste em edição nacional do evento

Estudantes da UNEB comemoram premiação conquistada em evento em São Luís (MA). Fotos: Divulgação 

Quatro trabalhos de estudantes do curso de comunicação Social/Jornalismo em Multimeios, do Campus III da UNEB, em Juazeiro, foram premiados no Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste (Intercom Nordeste 2019), realizado em São Luís (MA) entre os dias 30 de maio e 1° deste mês.

As premiações aconteceram durante a Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom), um dos eventos do congresso. Agora, os discente representarão a região Nordeste na edição nacional do Intercom, já agendado para setembro em Belém (PA).

A Expocom é destinada aos melhores trabalhos experimentais produzidos por estudantes da área de Comunicação. Neste ano, 13 trabalhos de alunos da UNEB de Juazeiro participaram da competição. Os estudantes concorreram com instituições de ensino superior de todos os estados da região.

Desta vez, quatro produções da UNEB de Juazeiro foram premiadas na edição regional:

– Programa Eufonia Especial Estádio Adauto Moraes
(categoria: Jornalismo/Modalidade: Produção laboratorial em audiojornalismo e radiojornalismo).

O Eufonia, programa educativo de ensino e extensão do curso, criado em 2006, apresentou na edição 590, que foi ao ar no dia 3 fevereiro de 2018, o “Eufonia especial de férias Estádio Adauto Moraes”. O programa, segundo estudante Márcio Reges, autor do trabalho, foi produzido com a intenção de contar histórias através da linguagem radiofônica.

Ao site de notícias Preto no Branco (PNB), o estudante revelou que produzir o programa foi um desafio. “Ao realizar pesquisas na Biblioteca Municipal de Juazeiro e na da UNEB, não encontrei materiais que se aprofundavam no tema. Nesse processo, enfrentei muitas dificuldades, pois tinha pouca coisa escrita. Pensei até em desistir. Mas foi aí que pensei: ‘Por que não contar com pessoas que acompanharam de perto essa história e que vivenciaram parte disso?'”, revelou. O programa tem a participação de diversas personalidades que fizeram história no estádio.

Para Márcio, ganhar o prêmio foi uma emoção indescritível. “Ser de uma universidade pública, que passa por uma série de dificuldades, e conseguir concorrer com outras instituições, que também tinham trabalhos maravilhosos, foi incrível. Não estava confiante, confesso, apesar de ter feito com muito amor. Mas estou muito feliz, ainda mais por saber que foi a primeira premiação do Eufonia. Me sinto muito orgulhoso, pois foi uma iniciativa minha, uma produção minha, com o apoio das professoras orientadoras”, disse o estudante.

– Nas águas do Velho Chico
(categoria: Jornalismo/Modalidade: Documentário jornalístico e grande reportagem em áudio e rádio).

A série de reportagens radiofônicas “Nas águas do Velho Chico” foi feita em parceria com a Comissão Pastoral da Terra (CPT, filial Juazeiro), num processo de vivência que se deu entre março e junho de 2018, no setor de Assessoria de Comunicação da instituição. A reportagem contou com três episódios: “O rio São Francisco não pode morrer”, “A Carta da Lapa, uma voz de vida para o Rio São Francisco” e “Comunidades resistem ao uso exploratório do rio”.

O tema central que uniu os três episódios foi a situação degradante à qual se encontra o rio São Francisco. “A nossa pretensão com a reportagem especial foi apresentar o rio São Francisco desde o local do seu nascimento até as verdadeiras causas de degradação à qual está submetido, alertando a sociedade sobre a possibilidade de sua morte frente ao uso exploratório de suas águas”, considerou Cássio Viana, aluno líder do trabalho.

O estudante se diz satisfeito com o reconhecimento: “É uma oportunidade de fazer ecoar a luta pela libertação dos povos das terras e das águas frente ao modelo de desenvolvimento imposto pelo capital e também de contribuir para a garantia de direitos que foram historicamente negados a essas populações. Esse prêmio mostra que escolhemos trilhar o caminho certo, que é o de construir uma comunicação mais plural, humana e menos industrial, que contemple outras imagens da realidade social. Além disso, possibilita um espaço para construção de outros discursos sobre o nosso semiárido, enfatizando nossas potencialidades e afirmando que o interior do Nordeste também produz jornalismo de qualidade”, disse.

– O campo é delas: mulher, futebol e quilombo
(categoria: Rádio, TV e Internet/Modalidade: Programa laboratorial de áudio).

A série radiofônica “O Campo é delas: mulher, futebol e quilombo” é dedicada a contar histórias de mulheres quilombolas do semiárido baiano que cultivam no futebol solidariedade e pertencimento. A produção aconteceu entre setembro e dezembro de 2018. “Conhecemos a realidade de dois times femininos, Coleguinhas Fashion Futebol Clube e Alagadiço Futebol Clube, que pertencem às respectivas comunidades, Rodeadouro e Alagadiço. Inicialmente, acompanhamos alguns jogos e visitamos as comunidades, com o intuito de conhecer os clubes e as futuras personagens do produto. A principal preocupação do grupo foi legitimar o lugar de fala das mulheres no futebol”, disse Jayane Rodrigues, uma das componentes do grupo.

O trabalho foi pensado como uma ferramenta de visibilidade e reconhecimento da prática feminina em comunidades quilombolas, além de remover os preconceitos do rádio ao tratar da participação da mulher negra e sertaneja no futebol, o que traz uma ressignificação ao papel do jornalismo. Por conta disso, toda a narrativa do podcast foi composta por uma diversidade de vozes de comunidades tradicionais que são constantemente negligenciadas.

“Pelo momento que estamos vivendo na educação pública do país, receber esse prêmio foi um baita estímulo. E levar essas histórias para outros grupos conhecerem é gratificante. Hoje, nós temos um presidente que possui discursos discriminatórios contra o povo quilombola, então, ter essas mulheres como sujeitos ativos do processo comunicativo é manter vivo algum traço da nossa democracia”, salienta a estudante.

– ReconectAr
(categoria: Cinema e Audiovisual/Modalidade: Roteiro de ficção).

“ReconectAr” é um convite à retomada de consciência da nossa presença enquanto natureza. Em meio ao ritmo imposto pelo tempo produtivo do capital e pelas suas armadilhas de dominação, a relação do homem com a natureza foi fragmentada pela modernidade a tal ponto que, por vezes, não nos reconhecemos mais nela, a violentamos ao invés de agradecer e zelar. Em ReconectAr, foram experimentados instantes de reencontro com um corpo não cotidiano, descondicionado e instintivo através da videoperformance.

“ReconectAr surgiu quando percebemos que dividíamos a mesma preocupação com o rio São Francisco e com o meio ambiente, além da relevância local e da possibilidade de o tema ser compreendido numa esfera global. Assim, o nosso desejo foi o de promover a reflexão do público sobre o distanciamento que existe entre natureza humana e ambiental, um dos principais fatores que leva alguém a desrespeitar o meio ambiente e então poluí-lo”, disse Andressa Silva, uma das integrantes do grupo.

“Além de uma motivação para novos trabalhos, é uma oportunidade de aprendizado e reconhecimento através de uma avaliação extracurricular, ainda mais de um evento de comunicação tão importante como esse”, avaliou a estudante.

Matéria publicada no site Preto no Branco.

 

SERRINHA: colóquio internacional tematiza educação à distância (EaD)

Evento reuniu estudantes dos três cursos ofertados no departamento. Fotos: Kenned Firmino, do Nucom/Campus XI

O Departamento de Educação (DEDC) do Campus XI da UNEB, em Serrinha, realizou no último dia 24, o I Colóquio Internacional do Grupo de Estudos em Tecnologias, Educação e Libras (Getel), no Auditório Dr. Roberto Sidney, na unidade.

O evento, intitulado “Educação à distância e o ensino por investigação: reflexões dos percursos e práticas no cenário mundial”, contou com a participação da professora Maria Teresa Pessoa (Universidade de Coimbra/Portugal).

Segundo a docente, é muito importante levar para os pequenos centros temas educacionais relacionados à globalização, pois a escuta é recebida com clareza e atenção.

Com o objetivo de promover intercâmbios científicos entre pesquisadores da modalidade à distância do Brasil e de Portugal, a atividade reuniu estudantes dos três cursos (Pedagogia, Administração e Geografia) ofertados pelo departamento, além do público externo.

O Getel direciona suas ações para efetivar investigações científicas que visem questionar, debater, construir e disseminar a inter-relação entre tecnologias, formação docente, processos de inclusão e a disseminação da  libras.

MESTRADO/DOUTORADO: Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade inscreve para Aluno Especial 2019.2 (até 1°/07)

A UNEB, por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC), sediado em Salvador, inscreve, até o próximo dia 1º de julho para seleção de mestrado e doutorado na categoria Aluno Especial 2019.2.

Estão sendo ofertadas vagas para 18 disciplinas, com carga horária de 45h cada. O candidato pode se inscrever em até duas disciplinas.

As inscrições devem ser realizadas exclusivamente no site do programa, com preenchimento do formulário on-line.

A documentação exigida no edital de seleção e o comprovante de pagamento da taxa de R$ 80 devem ser enviados pelos Correios (via Sedex).

O resultado final da seleção está previsto para o dia 26 de julho, com divulgação no site e no mural da Secretaria Acadêmica do programa. A matrícula será realizada nos dias 29 e 30 do mesmo mês.

Relação das disciplinas, cronograma e todos os critérios desse processo seletivo estão detalhados no edital.

Acesse aqui edital da seleção

Saiba mais aqui sobre o PPGEduC

Informações: PPGEduC – tel. (71) 3117-2404.

Imagem: Divulgação