All posts by Toni Vasconcelos

Conselho Universitário homologa, por unanimidade, resultado da eleição para reitor e vice-reitor

Consu aprovou composição de lista tríplice conforme resultado do pleito, que será encaminhada ao governador do estado 

O Conselho Universitário (Consu) da UNEB homologou, por unanimidade, o resultado da eleição direta para os cargos de reitor e vice-reitor da universidade para mandato no quadriênio 2018-2021.

A decisão foi tomada na tarde de ontem (23) , em sessão especial do Conselho, reunido no Hotel Vilamar, bairro de Amaralina, em Salvador.

Com a aprovação dos 41 conselheiros presentes, o órgão deliberativo máximo da universidade referendou o resultado do pleito conforme relatório apresentado pela comissão eleitoral.

Veja proclamação do resultado final da eleição

De acordo com os dados oficiais homologados, a chapa composta pelos professores José Bites de Carvalho (reitor) e Marcelo Ávila (vice-reitor) venceu a eleição com 64,46% dos votos.

As duas chapas concorrentes obtiveram 17,91% dos votos – dos professores Carla Liane e Joabson Figueiredo – e 14,22% – dos docentes Valdélio Silva e Márcia Guena. Os votos nulos somaram 2,54% e brancos, 0,87%.

Presidente do Consu e reitor reeleito, José Bites avaliou que o resultado do processo eleitoral foi “bastante expressivo, com as urnas dando um indicativo claro para toda a universidade no sentido de reconhecimento do projeto da atual gestão”.

“Os conselheiros aqui, por decisão unânime, demonstraram que compreenderam essa mensagem da comunidade acadêmica, legitimando também o resultado da eleição”, disse Bites.

Reitor reeleito, José Bites avaliou que as urnas reconheceram projeto da atual gestão da UNEB

O reitor convidou todas e todos da comunidade “a continuarmos trabalhando em favor da UNEB no próximo mandato”.

Vice-reitor eleito, Marcelo Ávila, reafirmou o compromisso de campanha de “desempenhar, da melhor forma possível, o nosso papel na próxima gestão, para que a UNEB avance de verdade em novas conquistas para toda a comunidade”.

“Todo o empenho dedicarei para, ao final do nosso mandato, possamos olhar para trás e verificar que conseguimos realizar muito do que nos propomos”, vaticinou Marcelo.

A eleição direta para escolha do próximo reitor e vice-reitor da UNEB foi realizada no último dia 3, com urnas instaladas em todos os campi, polos e outras unidades onde a instituição está presente.

No total, votaram 8.675 estudantes, 1.481 docentes e 1.027 técnicos administrativos.

Na sessão de ontem, o Consu aprovou também a composição da lista tríplice de candidatos a reitor e vice-reitor, respeitando o resultado final do pleito, a qual será encaminhada ao governador do estado, Rui Costa, a quem compete legalmente a nomeação dos eleitos.

Fotos: Ícaro Rebouças / Ascom

Consu aprova mudança na data de votação da eleição direta para reitor e vice-reitor

Conselho Universitário decidiu a favor de proposta da Comissão Eleitoral, alterando votação para dia 3 de outubro

Em reunião extraordinária, na manhã de hoje (14), o Conselho Universitário (Consu) da UNEB aprovou mudança na data de votação da eleição direta para os cargos de reitor e vice-reitor da universidade.

A proposta de mudança, de autoria da Comissão Eleitoral do pleito, antecipa em um dia a votação. Assim, a comunidade acadêmica da instituição vai exercer o direito do voto no dia 3 de outubro próximo, e não mais no dia 4 seguinte, conforme estava previsto no cronograma do processo eleitoral.

Transmitida, via rede de videoconferência, para todos os campi e unidades da UNEB, a sessão do Consu foi realizada no auditório do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I, em Salvador.

Além da proposta da Comissão Eleitoral, outra opção de data – a votação ocorreria no dia 5 de outubro – foi apresentada para apreciação dos conselheiros. Por 27 votos contra cinco, foi aprovado o dia 3.

A alteração do dia de votação foi motivada por ser feriado em 4 de outubro em Paulo Afonso e outras localidades da região, o que prejudicaria o comparecimento do eleitorado ao pleito no Campus VIII, naquele município.

Manifestando-se favoravelmente à proposta da Comissão Eleitoral, o relator desse processo no Conselho Universitário, conselheiro João Silva Rocha, justificou seu parecer levando em consideração “o posicionamento de todos os departamentos da UNEB indicando não existir problemas na alteração da data”.

Fotos: Toni Vasconcelos/Ascom

Pesquisadores da UNEB apresentam Robótica Educacional na Campus Party Bahia

Com apoio da Agência de Inovação da universidade, projeto ensina eletrônica básica e conceitos de programação

A UNEB está presente com destaque na nova edição da Campus Party, que se realiza em Salvador até este domingo (13).

Entre outras atividades, pesquisadores da universidade vão apresentar aos “campuseros” e público presente na “área open” do evento no sábado (9), o projeto Brinque e Aprenda – Robótica Educacional.

Apoiado pela Agência de Inovação da UNEB, vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG) da instituição, o projeto tem equipe formada pelos docentes Eduardo Jorge, que coordenada a agência, e Hugo Saba, e pelos estudantes Peterson Lobato, do Mestrado Profissional em Gestão e Tecnologia Aplicadas à Educação (Gestec), Matheus Tanure e Erik Ferreira, ambos do bacharelado em Sistemas de Informação da universidade.

A equipe também conta com o suporte do Programa de Bolsas de Apoio à Tecnologia e Inovação (Pibati) da UNEB.

Equipe é formada por docentes e estudantes

O projeto desenvolveu um kit de Robótica Educacional, com o qual se podem aprender e executar, de modo simples e prático, atividades de automação e eletrônica.

“A proposta do kit é ensinar eletrônica básica e conceitos de programação, por meio da construção de atividades práticas, tais como obter a temperatura do ambiente, ligar uma luz com o bater de palmas, comandar um robô usando celular, tudo isso sem a necessidade de conhecimentos aprofundados”, explica Eduardo Jorge.

Considerado a maior experiência tecnológica do mundo, a Campus Party, que teve início na quarta-feira (9), está sendo realizada na Arena Fonte Nova.

Desde a fase de organização do evento, a UNEB vem participando ativamente dessa primeira edição da Campus Party na Bahia.

Fotos e imagens: Divulgação/internet

Reitoria dá as boas-vindas à comunidade acadêmica neste semestre 2017.2

Aos Estudantes, Servidores(as) Técnicos(as) Administrativos(as) e Professores(as),

Iniciamos mais um semestre acadêmico registrando as nossas boas-vindas e o nosso genuíno desejo de bem acolher os Estudantes, Técnicos(as) e Docentes que integram a nossa Universidade.

Como sempre fizemos, os nossos melhores esforços e dedicação estarão, cotidianamente, destinados a buscar oferecer-lhes uma trajetória de crescimento acadêmico e humanístico, seja nos desafios das dinâmicas acadêmicas, seja no desempenhos das funções administrativas em todos os Campi, Departamentos e Unidades que integram esta grande e plural Universidade.

Esperamos que, neste e nos próximos semestres, estejamos juntos em prol da consolidação da UNEB como instituição pública, gratuita, autônoma, popular e socialmente referenciada, por meio do desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, de formação de profissionais, da pesquisa e da extensão.

Reitoria da UNEB

PPG qualifica, consolida e amplia discussão sobre pós-graduação e pesquisa na UNEB

A pós-graduação e a pesquisa na UNEB, nos últimos anos, têm avançado devido à  formação de novos doutores e à expertise em fazer investigação, o que provoca a qualificação na busca por consolidação dos programas stricto sensu.

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG) vem se empenhando na regulamentação e integração com outras pró-reitorias e na expansão de ações e atividades.

Segundo a PPG, o planejamento e visibilidade da área estão contribuindo para garantir a avaliação e o desempenho dos programas stricto sensu da universidade junto à Capes.

Atualmente, dos mais de 750 docentes com doutorado na UNEB, cerca de 240 professores atuam em programas de pós-graduação da instituição.

“Considero que é necessário difundir informações aos nossos docentes de como funcionam as áreas da Capes, como funcionam nossos programas e como é importante que doutores atuem na pós-graduação stricto sensu da universidade, como forma de mobilizar a ciência, tecnologia e inovação para nosso estado”, avalia a pró-reitora Tânia Hetkowski (PPG).

Para modificar esse cenário, a gestão tem investido em várias frentes, como discussões sobre Política de Pós-Graduação para a UNEB, institucionalização e normatização de processos, projeto PPG Itinerante nos campi em Salvador e no interior do estado, ampliação de programas para publicação, bolsistas, agentes de inovação e apoio aos programas existentes, além de eventos como o Workshop de Pós-Graduação e Encontro de Secretários dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UNEB, cuja última edição foi realizada em maio com o objetivo de reunir os coordenadores, pesquisadores e grupos de pesquisa para “dialogar sobre as fraquezas e fortalezas da pós-graduação da UNEB”, como explica a pró-reitora.

Veja os cursos de pós-graduação stricto sensu ofertados pela UNEB

Essas macroações aproximam a PPG dos programas, promovendo o diálogo entre professores, alunos e comunidade, bem como orientando sobre propriedade intelectual e política de inovação, preenchimento da Plataforma Sucupira, oficinas sobre Lattes, orientação sobre ética na pesquisa e preenchimento da Plataforma Brasil, sistema acadêmico, iniciação científica, grupos de pesquisa, avaliação quadrienal e Aplicativos de Propostas de Novos Cursos (APCN), entre outras atividades inerentes ao cotidiano da pós-graduação.

Regulamentar para avançar

A gestão universitária tem investido decididamente na institucionalização da pesquisa e da pós-graduação da UNEB, visando ampliar e qualificar as ações que envolvem a área.

Entre as mais recentes iniciativas, a pró-reitora Tânia destaca as várias resoluções apreciadas pelo Conselho Universitário (Consu) da UNEB, a exemplo da resolução para apresentação de propostas de novos cursos stricto sensu; da resolução para criação de cursos lato sensu; Programa de Incentivo a Professores Visitantes (ProVisit); do Programa de Agentes de Inovação (Pibati) e do reconhecimento de diplomas emitidos por instituições estrangeiras.

“Somos a primeira universidade do Brasil a cumprir as exigências do CNE (Conselho Nacional de Educação), expedidas em junho de 2016, no que se refere à regulamentação para reconhecimento de diplomas de instituições estrangeiras, em que tivemos o apoio do ex-conselheiro do CNE, professor doutor José Eustáquio Romão, fato que mobilizou outras universidades a nos procurar acerca de tal normatização”, informa a pró-reitora. 

Nessa mesma direção, foram aprovadas pelo Consu, em reunião no mês de julho, a proposta de regulamentação dos grupos de pesquisa; as orientações para credenciamento, descredenciamento e recredenciamento de docentes de programas stricto sensu e a criação do Comitê Institucional de Avaliação da Pós-Graduação da universidade.

“Também foi aprovado pelo Conselho Universitário o ProPublic, um programa de apoio a publicação em periódicos nacionais e internacionais, uma antiga demanda da área. Fizemos uma parceria com a Eduneb (Editora da UNEB), que irá atender aos pleitos dos docentes da pós-graduação”, conta a gestora.

Ações inovadoras

Outras ações inovadoras também estão na pauta da Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação.

Por exemplo, o já iniciado programa Escola de Verão da UNEB, em parceria com outras pró-reitorias acadêmicas da instituição, e o Programa de Formação Integrada, recém-aprovado, que propõe a participação de estudantes de graduação como aluno especial em cursos de pós-graduação stricto sensu da universidade, também em parceria com Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Prograd). 

Para ampliar a divulgação do trabalho da PPG e sua integração com as demais áreas da universidade, a gestão vem promovendo diversas iniciativas, como o Encontro Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão, cuja primeira edição ocorreu em outubro do ano passado, dialogando com a comunidade acadêmica dos 24 campi e, para este ano, já está confirmado o segundo encontro, em parceria com as pró-reitorias de Ações Afirmativas (Proaf), de Extensão (Proex) e a Prograd, com apoio dos diretores de departamento, Núcleos de Pesquisa e Extensão (Nupes), coordenadores de pós-graduação, gerências de pesquisa e pós-graduação, e a participação da comunidade acadêmica.

Em atuação conjunta com a Proex, a PPG está fortalecendo as relações da gestão com os Nupes, que funcionam nos diversos departamentos da universidade.

“Nosso esforço tem sido tanto no sentido de consolidar o que a UNEB já conquistou na área, assim como para expandir as ações nos vários campi”, diz Tânia.

Em relação aos campi no interior do estado, a gestão vem ampliando a interlocução com os departamentos, o que é essencial para que a universidade avance na pesquisa e na pós-graduação. “Temos muitos grupos de pesquisa, por exemplo, mas ainda dispersos. Precisamos integrar mais, para fortalecer e qualificar esse trabalho tão importante que a comunidade de pesquisadores da UNEB realiza, incluindo os docentes, discentes e técnicos”, reforça a gestora.

Em mapeamento recente realizado pela PPG, foram identificadas quatro grandes áreas da pesquisa e pós-graduação na universidade com forte potencial: Educação e Humanidades, já consolidada na UNEB; Agrárias, voltadas ao desenvolvimento sustentável das comunidades; Saúde, necessária aos cuidados da vida digna da população; e Tecnologia, como demonstração de criatividade, inovação e pesquisa no âmbito da diversidade do estado.

Sistematização da pesquisa

Entre as prioridades da PPG para este ano, é urgente a sistematização dos projetos dos pesquisadores que desenvolvem pesquisa tanto no âmbito da UNEB como em parceria com instituições nacionais ou estrangeiras.

“Estamos construindo um portal e um sistema (Pandora) para organizar e facilitar esse trabalho. Temos muitos pesquisadores que realizam pesquisas de interesse e repercussão, mas são desconhecidos em nossas dinâmicas e programas de pós-graduação. A UNEB precisa investir no diálogo, na publicização e institucionalização dessas pesquisas, para posterior divulgação, buscando ampliar parcerias, criar novos programas e ampliar os processos de internacionalização”, avalia a pró-reitora.

Também este ano, a Agência de Inovação da UNEB, vinculada à PPG, aumentou seu quadro de pesquisadores, possibilitando ampliar a atuação da agência, aproximando-a das necessidades da UNEB, dos seus pesquisadores, estudantes, professores e técnicos, pois “a pesquisa na UNEB existe intensamente, mas precisa ser mostrada e demonstrada, e a agência pode articular e dinamizar interfaces entre os campi”, considera Tânia.

“A meta da Agência de Inovação é se consolidar, nos próximos anos, como órgão de fomento da UNEB, para que a instituição seja referência no estado como uma universidade empreendedora”, antecipa a gestora.

No âmbito da iniciação científica, a gestão tem incentivado a continuidade dessa cultura na universidade, estendendo as possiblidades de se fazer pesquisa ou formar grupos de pesquisa, incluindo professores da rede básica e de outras instâncias, pessoas de comunidades, entre outros grupos, como bolsistas ou mesmo voluntários.

“A PPG tem muito a efetivar, mas enfatiza podemos ser uma universidade grande e forte se trabalharmos coletivamente pela melhoria da formação stricto sensu, em especial, nas comunidades, mas para isso precisamos dialogar, planejar e prospectar o que desejamos ser futuramente”, finaliza a pró-reitora.

Outras reportagens desta série:

Série Ação Universitária – PROGRAD

Série Ação Universitária – PROEX

* Com edição da PPG. Imagem (home): Anderson Freire/Ascom

UNEB divulga nota de apoio à campanha nacional Nenhum Quilombo a Menos

NOTA DE APOIO À CAMPANHA NENHUM QUILOMBO A MENOS

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) vem a público expressar irrestrito apoio à campanha nacional Nenhum Quilombo a Menos, que visa sensibilizar o Supremo Tribunal Federal (STF) para que reconheça a constitucionalidade do Decreto 4.887/2003, assegurando os direitos das comunidades quilombolas brasileiras.

No próximo dia 16 de agosto, o STF julgará uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra o referido decreto, que regula a titulação de territórios quilombolas em todo o país. Se aprovada a ADI, os quilombos já titulados podem ser anulados, prejudicando milhares de brasileiros descendentes de africanos escravizados.

Dessa forma, a UNEB associa-se à Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e diversas organizações da sociedade civil que participam dessa campanha, conclamando toda a comunidade acadêmica a assinar esta petição: https://peticoes.socioambiental.org/nenhum-quilombo-a-menos.

O Brasil é quilombola! Nenhum quilombo a menos!

Salvador, 1º de agosto de 2017.
Reitoria da UNEB

PARFOR: UNEB realiza formatura de nova turma de Pedagogia

Cerimônia teve apresentação da Banda Didá e de outros artistas, que emocionaram o público    

A UNEB realizou a formatura de nova turma do curso de Pedagogia pelo programa Parfor da universidade.

A solenidade, ocorrida na noite dessa sexta-feira (14), lotou o Teatro UNEB, no Campus I, em Salvador, com familiares e amigos dos formandos, gestores e comunidade acadêmica da universidade e convidados.

Essa turma de Pedagogia marca a história do Parfor UNEB porque reuniu professores e profissionais de escolas e creches comunitárias, em sua maioria mulheres negras de comunidades populares que superaram dificuldades para obter a graduação em uma universidade pública.

A mesa solene foi composta pelo reitor da UNEB, José Bites de Carvalho, pelo diretor do Departamento de Educação (DEDC) do campus, Valdélio Silva, pela secretária estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Olívia Santana, pela vereadora da capital Aladilce Souza, entre outros convidados.

Reitor Bites destacou o pioneirismo da UNEB em programas de formação de professores

“A comunidade da UNEB se sente muito honrada e orgulhosa de ter participado e ajudado a construir essa bonita história de luta e superação de cada um vocês, história que culmina nesta noite com a formatura de vocês”, disse o reitor José Bites, destacando também o pioneirismo da universidade no desenvolvimento e expansão de programas de formação de professores da educação básica, como o Parfor, em muitos municípios baianos.

O diretor Valdélio Silva ressaltou a importância do Parfor UNEB por dar oportunidade de graduação em uma universidade pública de qualidade a centenas de mulheres e homens, a maioria negras e negros pobres. “Essa turma, de pessoas que trabalham em escolas comunitárias, é um exemplo da relevância desse programa, de caráter inclusivo e emancipador. Parabéns a vocês”, pontuou.

Madrinha da turma, Aline Peixoto, primeira-dama do estado, enviou mensagem aos formandos: “Hoje, a Bahia escreve mais um capítulo na história da educação ao formar uma turma de Pedagogia com profissionais oriundos das escolas comunitárias, feito histórico que merece o registro e os aplausos de toda a sociedade baiana. Tenho o maior respeito pelo trabalho desenvolvido pelas creches comunitárias e o papel social e educacional desenvolvido por tais instituições”.

O Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor) é uma iniciativa conjunta do Ministério da Educação (MEC), universidades e secretarias de Educação estaduais e municipais. Há cerca de 17 anos a UNEB atua nessa ação, ofertando cursos nos 24 campi da instituição e em várias regiões da Bahia, já tendo graduado mais de 17 mil professores em áreas como Pedagogia, Matemática, Biologia, História, Geografia e Letras.

A cerimônia foi abrilhantada com uma apresentação da Banda Didá e de outros artistas, que emocionaram o público presente.

Fotos: Cindi Rios/Ascom

Confira mais fotos do evento em nosso Flickr.

 

Consu aprova cronograma eleitoral e programa de qualificação dos servidores da UNEB

Áreas de graduação, pesquisa e pós-graduação também mereceram atenção dos cerca de 40 conselheiros presentes

Em sua segunda reunião este ano, o Conselho Universitário (Consu) da UNEB aprovou o calendário da próxima eleição direta para os cargos de reitor e vice-reitor da universidade.

A reunião se realizou nessa quinta-feira (13), em Salvador, congregando cerca de 40 membros desse instância deliberativa máxima da instituição.

Aprovado por decisão unânime dos conselheiros, o cronograma do processo eleitoral referente à eleição de reitor e vice-reitor para mandato no quadriênio 2018-2021 estabelece que a votação ocorrerá no próximo dia 4 de outubro, devendo os candidatos se inscrever entre os dias 31 deste mês e 2 de agosto. O período de campanha será de 11 de agosto a 30 de setembro.

Veja aqui cronograma eleitoral aprovado

Esperamos que a campanha eleitoral ocorra dentro da normalidade institucional, dentro das normas aprovadas, com um amplo processo de debates, apresentação de propostas, discussão dos projetos, sempre no sentido de esclarecer a comunidade, permitindo que os eleitores façam uma melhor avaliação dos candidatos”, defendeu o reitor José Bites de Carvalho, presidente do Consu.

Bites assegurou que a gestão universitária vai trabalhar para que o processo eleitoral se desenvolva de forma efetivamente democrática com lisura, equidade, transparência e com a participação de toda a comunidade acadêmica.

O Conselho Universitário aprovou também o Programa de Qualificação do Servidor Técnico Administrativo da UNEB.

Proposta elaborada por comissão de servidores constituída pela Reitoria, o programa consolida e amplia as diversas ações de valorização e capacitação dos técnicos administrativos já implementadas, propondo outras iniciativas e a formas de acompanhamento dos processos em todas as unidades administrativas e acadêmicas da universidade.

Presidente do Conselho, reitor Bites defendeu lisura, transparência, equidade e ampla participação democrática no processo eleitoral

“Parabenizo o Consu e os servidores pela aprovação do programa. Esse é mais um compromisso cumprido da gestão, em sintonia com as demandas da categoria dos técnicos administrativos. Vale observar que vários pontos desse programa já foram contemplados. Agora, o programa passa a ser institucionalizado, com orçamento próprio, de modo que não dependa de mudanças de gestão”, disse o reitor.

Avanços na pós-graduação e novos centros

A área da pesquisa e da pós-graduação na UNEB mereceu especial atenção do Consu nessa sessão.

Entre os processos aprovados, destacam-se a criação dos programas de Formação Integrada e Interno de Publicação em Periódicos Nacionais e Internacionais Qualificados para Pós-Graduação Stricto Sensu (Propublic), além da regulamentação do Programa de Apoio à Pós-Graduação (Propós) e dos grupos de pesquisa na universidade – todos de iniciativa da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG).

A PPG teve ainda aprovadas pelo Conselho a criação do Comitê Institucional de Pós- Graduação da UNEB e a proposta de credenciamento, recredenciamento e descredenciamento docente na universidade.

A UNEB passa a contar também com dois novos centros de estudos, cuja implantação foi  aprovada por unanimidade pelos conselheiros: o CEICR (Centro de Estudos Interdepartamental em Cultura e Religiões), do Departamento de Educação (DEDC) do Campus XII, em Guanambi; e o CEPITI (Centro de Estudos e Pesquisas Interculturais e da Temática Indígena), do DEDC do Campus X, em Teixeira de Freitas.

Também foram aprovadas por deliberação unânime a criação e regimento interno das clínicas-escolas de Fisioterapia e Fonoaudiologia, ambas do Departamento de Ciências da Vida (DCV) do Campus I, na capital.

No âmbito da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), o Conselho aprovou ainda as normas para acesso de estudantes aos cursos de graduação presenciais e na modalidade EaD (educação a distância) a partir do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a criação do curso de licenciatura em Educação Inclusiva.

Fotos: Ícaro Rebouças/Reitoria

Universidade de Ottawa (Canadá) concede certificado de mérito a docente da UNEB

Licia entrega ao reitor Bites cópia do certificado que recebeu em reconhecimento pelo trabalho em Estudos Canadenses

A docente Licia Soares de Souza, da UNEB, recebeu da Universidade de Ottawa, capital do Canadá, certificado de mérito em reconhecimento pelo trabalho como professora pesquisadora no desenvolvimento dos chamados Estudos Canadenses em uma instituição superior de ensino.

Em recente visita à Reitoria da UNEB, em Salvador, Lícia ofereceu uma cópia do certificado ao reitor José Bites de Carvalho, para o acervo institucional.

Segundo a docente, durante 20 anos a UNEB abrigou um dos Núcleos de Estudos Canadenses (NECs) mais ativos do país, sob a coordenação da professora Denise Lavallée.

“Nesse período, o NEC da UNEB foi sede da Associação Brasileira de Estudos Canadenses (Abecan), tendo organizado quatro congressos internacionais que recebeu professores do mundo inteiro”, salientou Lícia.

A docente lembrou que os Estudos Canadenses não são apenas uma promoção do Canada: “Esses estudos trouxeram novas formas de percepção das manifestações culturais das Américas, transformando os estudos comparados no Brasil”.

“Com os Estudos Canadenses, o foco se deslocou das relações entre as colônias e as pátrias colonizadoras da Europa, para se situar nas relações de complementaridade entre culturas das Américas. Como exemplo, temos os estudos sobre os ameríndios (índios das Américas), sobre as minorias, os subalternos, o feminismo, sob a ótica do hibridismo e da poética de relação”, avaliou Lícia.

O reitor José Bites destacou o papel da UNEB como uma universidade de vanguarda, pioneira na implantação do sistema de cotas e de centros culturais como o NEC e muitos outros avanços.

“Parabenizamos e agradecemos o relevante trabalho da professora Lícia Soares, que promove o nome da nossa universidade e da nossa cultura no Canadá e outros países”, disse o reitor.

Licia também foi indicada pelo professor emérito da Universidade do Quebec em Montréal (Canadá) Bernard Andrès para receber a medalha da Ordem de Rio Branco, que o governo brasileiro reserva a docentes e outras personalidades que trabalham pela promoção do Brasil no exterior. “Esses certificados e medalhas são excelentes formas de reconhecimento de nosso trabalho e  servem para imprimir um selo de qualidade aos programas de pós-graduação nos quais os professores laureados atuam”, observou a docente.

A professora doutora Licia Soares de Souza possui graduação em Letras pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), mestrado em Letras Modernas pela Universidade de Toulouse II – Le Mirail e doutorado em Semiologia pela Universidade do Quebec. Atualmente é professora plena da UNEB, professora associada da Universidade do Quebec em Montréal e professora regular do programa Pós-cultura da Ufba. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Comparada, atuando principalmente nos seguintes temas: americanidade, literatura comparada, telenovelas, literatura brasileira e quebequense, traduções cinematográficas de romances brasileiros e quebequenses.

Fotos: Ascom

Pró-reitora Tânia Hetkowski (PPG) fala sobre mestrados e doutorados profissionais

Como avalia a experiência dos mestrados profissionais em educação no Brasil?

Tânia Hetkowisk – A criação e funcionamento do primeiro Programa de Pós-Graduação em Educação, modalidade Profissional, foi em 2009 e após quase uma década estão em pleno funcionamento 44 programas distribuídos nas cinco regiões do Brasil.

As experiências nessa modalidade permitem antever a intensidade das relações entre Universidade e Educação Básica, explorando temas relativos à gestão educacional,  sistemas de ensino, ensino e aprendizagem, tecnologias na educação, curricularização, políticas públicas, inovações pedagógicas, tecnologias educacionais entre outros.

Avaliamos esta experiência, ainda jovem, através de elementos positivos no que se refere a formação de profissionais da educação, a produção de trabalhos que permitem a inserção e impacto social, a exploração da pesquisa aplicada, a imersão nas escolas e em outros espaços educacionais, o efetivo compromisso da universidade com a escola e, as possibilidades de trabalho colaborativo entre alunos e professores de diferentes níveis de ensino.

Quais os principais desafios para a consolidação dos mestrados profissionais?

TH – Os desafios encontrados desde a criação da Portaria 17/2009 estão centrados no desconhecimento pelas instâncias da CAPES e do CTC acerca desta modalidade e de suas singularidades, uma vez que para recomendar, acompanhar e avaliar as Comissões, deveriam vivenciar o modus operandi desses mestrados profissionais. Isso poderá refletir negativamente nas avaliações dos mestrados profissionais desta área.

Outro fator que interfere na consolidação é a falta de recursos financeiros (bolsas ou de apoio a eventos, publicações, viagens entre outros), uma vez que a área da Educação atende as demandas das redes públicas, as quais se deparam com os mesmos problemas orçamentários das Universidades Públicas, espaços onde estão centrados 90% dos Mestrados Profissionais na em Educação.

Como avalia a perspectiva e os desafios para doutorados em educação no país e doutorados profissionais em educação?

TH – Primeiramente não temos experiências dessa modalidade em nível de Doutorado no Brasil e, em seguida, questionamos acerca da Portaria 389/2017, que revoga a Portaria 17/2009 e esvazia as orientações que foram construídas nesses últimos anos, especialmente na área da Educação. Assim, consideramos que o principal desafio é adequação da normatização desta modalidade, a qual não esteja centrada nos arranjos produtivos, na competitividade, produtividade, na proximidade das universidades com empresas e, na criação e geração de produtos para o setor mercadológico e industrial.

Precisamos superar esse discurso de que a os Programas stricto sensu, modalidade profissional, estão propensos à formação de profissionais das áreas de exatas, engenharias, aplicadas ou correlatas. Esta modalidade somente tem sentido, dentro das instancias da CAPES, se atender à formação de profissionais de diferentes áreas e salvaguardar suas especificidades, suas identidades e seus estatutos, neste caso específico, a área da Educação.

Quais seriam as principais questões a serem enfrentadas na organização de doutorados profissionais?

TH – São inúmeras questões que perpassam nossas experiências e nossas preocupações: a CAPES e suas instâncias reguladoras não deveria estar dialogando com a sociedade à construção de parâmetros para o doutorado nesta modalidade? Como serão as orientações da nova Portaria que possam atendar todas as áreas? A Portaria 389/2017 enfatiza o setor produtivo, como as áreas de Humanidades e Educação serão valorizadas? Os mestrados profissionais, de várias áreas, construíram critérios e indicadores à consolidação de suas propostas, essas experiências serão consideradas nessa nova Portaria? Como serão os formatos de Trabalho de Conclusão de Curso? O mestrado tem uma perspectiva metodológica e epistêmica, como será a orientação à ampliação em nível de doutorado? Um doutorado tem a duração de 04 anos, como um estudante poderá se manter caso a CAPES e o Programa se consolidar sem recursos financeiros? Estas e inúmeras outras questões perpassam as preocupações dos coordenadores, docentes e discentes que fazem o cotidiano desta modalidade stricto sensu na área da Educação em todo Brasil.

* Fonte: site da Anped