Identificar sinais indicativos dos transtornos do Desenvolvimento da Coordenação (TDC), do Espectro Autista (TEA) e do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), e avaliar a saúde cardiovascular, os níveis de atividade física e qualidade de vida de estudantes universitários dos diversos cursos e campi da UNEB.
De acordo com o docente, o projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos (CEP) da UNEB, atendendo rigorosamente aos preceitos éticos das normas nacionais e internacionais.
“Esse trabalho é muito importante para propormos a criação de redes de suporte aos estudantes, bem como para o desenvolvimento de ações e programas que possam ajudar no manejo dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos nossos universitários”, avalia Jorge Cavalcante Neto.
A UNEB, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), desenvolve dois projetos extensionistas voltados para a saúde da população negra em Salvador: o Afrocentrar Saúde: ilera Dudu, que inclui estudantes, professores e profissionais da área de saúde, além de pedagogos, comunicadores sociais e administradores; e o Axé Saúde: antirracismo e promoção da saúde da população negra, criado a partir da necessidade de formação dos discentes dos cursos de saúde da universidade.
Criado em 2021 e vinculado ao Departamento de Ciências da Vida (DCV) do Campus I da UNEB, na capital, o projeto Afrocentrar Saúde é coordenado pela professora Suiane Costa, do departamento.
O projeto atua na perspectiva acadêmica do tripé ensino-pesquisa-extensão e busca fortalecer a construção de subjetividades negras positivas, iniciar um processo de contracolonização na universidade e formar profissionais de saúde que sejam agentes dessa mudança com senso de responsabilidade social.
Para isso, o Afrocentrar Saúde vem desenvolvendo ações de extensão e intervenção dentro e fora da UNEB com comunidades negras periféricas, quilombolas, povos de santo, organizações civis, entre outros grupos sociais.
Já o projeto de extensão Axé Saúde, que é coordenado pela docente Liliam Aquino, também do DCV, atua na formação discente no campo dos estudos das relações étnico-raciais e saúde da população negra, problematizando as iniquidades raciais, a partir de evidências de indicadores educacionais, econômicos e de saúde.
As ações do projeto vão permitir a inserção de abordagem teórico-conceitual sobre racismo, antirracismo e exercício de políticas de saúde como direito humano, na formação de estudantes tanto das graduações em saúde quanto do ensino médio assistidos pelo projeto.
Assim, por meio de ações formativas, dialogadas entre universidade e unidade escolar de ensino médio, o projeto vai analisar, bimestralmente, uma obra de referência e promover atividades que possibilitem debates e apresentações dos resultados com os produtos gerados nas discussões coletivas.
Texto: Núcleo de Comunicação/Proex, com edição da Ascom. Fotos: Divulgação.
O PPGED é vinculado aos departamentos dos campi IV (Jacobina) e XIV (Conceição do Coité) da UNEB. Nessa seleção estão sendo ofertadas 120 vagas distribuídas em quatro disciplinas nas modalidades presencial e online.
As aulas presenciais acontecerão nos dois campi: em Jacobina, serão ministrados os componentes curriculares “Leitura e cultura visual” e “Textos e práticas discursivas”; em Conceição do Coité, o componente “Educação contextualizada, redes e ongs”.
E uma disciplina será oferecida online para estudantes brasileiros e latino-americanos: “Pedagogias feministas e epistemologias decoloniais”.
Os componentes cursados na condição de matrícula especial poderão ser aproveitados pelos discentes no mesmo curso em matrícula regular, caso sejam aprovados posteriormente na devida seleção.
O mestrado profissional em educação e diversidade (MPED) tem como objetivo principal contribuir na qualificação dos educadores para atuarem com as diversidades e qualificar profissionais para intervir, pedagogicamente, nas realidades educacionais de diversidade e desigualdade social.
Dia 19 de maio é registrado como Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal (World IBD Day).
A UNEB, por meio do Departamento de Ciências da Vida (DCV), do Serviço Médico, Odontológico e Social (SMOS) e da Liga Acadêmica de Gastroenterologia e Hepatologia (LAGHEB) da universidade, participará mais uma vez da campanha Maio Roxo: Mês da Conscientização das Doenças Infecciosas Intestinais.
A ação está marcada para o próximo dia 29, a partir das 8h30, com abertura no auditório do DCV, Campus I da instituição, em Salvador, apresentada pela doutora Genoile Oliveira, docente de Clínica Médica e Gastroenterologia da UNEB e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGFarma) da universidade.
Em seguida, serão proferidas as palestras “Fadiga na doença inflamatória”, pela professora Tayane Morais, e “Doenças inflamatórias no idoso”, pela docente Vanessa Teixeira.
Por volta das 10h, haverá o encerramento das atividades, com caminhada e distribuição de lanche.
Campanha liderada nacionalmente pela Organização Brasileira de Doença de Crohn e Colite (Gediib), Maio Roxo visa conscientizar as pessoas sobre os sintomas dessas enfermidades e as abordagens adequadas.
Entre os principais sintomas, estão diarreias, constipação, dores abdominais, cólicas intestinais (que variam bastante de intensidade de acordo com o quadro do paciente), sangramento retal e cansaço.
A primeira vez que a UNEB participou da campanha foi em 2022. Dia 19 de maio é registrado como o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal (World IBD Day).
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Anderson Freire/Ascom.
A abertura do evento, na manhã de ontem (20), lotou o teatro da universidade, com a presença de centenas de docentes, discentes, pesquisadores, gestores e convidados da UNEB e de instituições da Bahia, do Brasil e de outros países. O congresso também está sendo transmitido ao vivo pela internet, no canal da TV UNEB, no YouTube.
Centrada no tema “Insubordinações da pesquisa (auto)biográfica: democracia, narrativas e outros modos de vida“, essa edição é segunda que a UNEB recepciona (a primeira foi em 2006), comemorando os 20 anos de história do congresso, que foi inaugurado em 2004.
A mesa da abertura foi composta pela reitora Adriana Marmori, a vice-reitora Dayse Lago, o secretário especial de Relações Internacionais (Serint) da UNEB, Elizeu Clementino, que preside o X Cipa, a diretora do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da universidade, Carla Liane, o discente Ângelo Dantas, da comissão de estudantes do PPGEduC, e a presidente da Biograph, Rosvita Bernardes.
Reitora Adriana Marmori saúda os participantes: educação emancipatória e antirracista.
“Parabéns todas e todos vocês que fazem pesquisa, em especial na área da educação, em nossa UNEB e demais instituições. Acreditamos em uma educação que seja emancipatória, antirracista, uma educação que trate das relações com o planeta e com todos os seres vivos. Aproveito para saudar as pedagogas e pedagogos aqui presentes no nosso dia [20 de maio, Dia do(a) Pedagogo(a)] e registar nossa inteira solidariedade aos educadores povos do Sul do Brasil, que passam por este momento de calamidade”, destacou a reitora Adriana Marmori, parabenizando a equipe organizadora do evento.
Dayse destacou o esforço da gestão na formação dos servidores e docentes
Ao dar as boas-vindas aos participantes do congresso, a vice-reitora Dayse Lago enfatizou “o esforço grande da nossa gestão não apenas de buscar estruturar a UNEB como também investir na formação de pessoas e dos nossos servidores docentes e técnicos”.
Já o presidente do X Cipa, Elizeu Clementino, expressou agradecimentos especiais a pesquisadores e gestores que “contribuíram muito para esse nosso movimento chegar até aqui”. O titular da Serint fez um resumo de cada edição do Cipa nos 20 anos de história do evento.
Elizeu agradeceu todas as pessoas envolvidas que fizeram acontecer o X Cipa
“Tivemos, nesta edição, um total de 1.016 inscritos, dos quais 896 são associados da Biograph; 603 inscritos submeteram trabalhos em diferentes modalidades do congresso. A participação de pesquisadores brasileiros e estrangeiros – do Canadá, Portugal, França, México, Colômbia, Argentina, Chile –, de estudantes de pós-graduação e de graduação, de professores da educação básica e de movimentos sociais atesta a capilaridade do Cipa para discussões sobre diferentes domínios e interfaces da pesquisa (auto)biográfica”, assinalou Elizeu Clementino, agradecendo à Reitoria, às assessorias de Comunicação (Ascom) e de Cultura e Arte (Ascult) da universidade pelo amplo apoio ao evento.
A mesa solene contou também com a presença do pró-reitor de Infraestrutura (Proinfra), João Rocha, representando o grupo gestor da administração central da UNEB; da diretora regional Sudeste da Biograph, Ecleide Furlanetto, das representantes do conselho fiscal, Carmem Passos, e do conselho de publicação, Filomena Monteiro, da associação; e das representantes da Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica (RBPAB), Dislane Moraes, e do grupo GIS Le Sujet dans la Cité (França), Christine Delory-Momberger.
A abertura foi precedida da apresentação artística da Escola Olodum e do Tripé Mágico.
Vozes insubordinadas
A conferência de abertura, ainda na manhã do ontem, foi proferida pelo veterano pesquisador francês Gaston Pineau, da Université de Tours, pioneiro nos estudos dessa área.
Gaston apresentou balanço da trajetória das pesquisas divulgadas no âmbito da história da Biograph e do Cipa
O estudioso apresentou um balanço da trajetória das pesquisas e das publicações no âmbito da história da Biograph e do Cipa. “Para trabalhar esse objetivo de construção de sentido da vida e para a própria vida, os movimentos de pesquisas (auto)biográficas e de histórias de vida e formação pretendem evitar um desperdício planetário e mortificante de experiências humanas vividas e se inscrevem em movimentos cidadãos e polêmicos sobre a ciência”, concluiu Gaston Pineau.
Evento teve a presença do cacique Juvenal Payayá, indicado ao título de doutor honoris causa da UNEB
Com mediação do professor Michael Ramos, do Programa de Pós-Graduação em Educação e Diversidade (PPGED) da UNEB, relataram breve histórico de suas trajetórias de vida e lutas o cacique Juvenal Payayá, que este ano vai receber o título de doutor honoris causa da universidade (já aprovado pelo Conselho Universitário); a doutoranda Thiffany Odara, mestra pelo PPGEduC, mulher trans negra, ialorixá e ativista; a triatleta, cantora e multiartista Ira Vilaronga, atuante em defesa dos direitos das pessoas cegas e de baixa visão, também mestra pelo PPGEduC.
Antes de sua fala, o cacique Payayá chamou ao palco sua esposa, Edilene Payayá, para realizarem uma cerimônia de reverência aos ancestrais e ao grande espírito do seu povo. Membro fundador do Movimento Associativo Indígena Payayá (Maip), o cacique publicou 12 livros, entre romances, contos, crônicas e poesia.
O X Cipa se estende até esta quinta-feira (23), com diversificada programação acadêmico-cientifica e artístico-cultural no campus da universidade. Essa edição tem financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira e Danilo Cordeiro/Ascom.
A sexta edição do Siep traz como temática “Universidade, ciências e tecnologias: sujeitos, práticas e políticas públicas”.
Segundo a diretora do departamento, Juliane Amorim, “o evento é de suma importância para a comunidade acadêmica do interior baiano, especialmente dos campi do território Sertão Produtivo, pois congrega professores, estudantes, comunidade externa e a da educação básica num espaço já consolidado de aprendizagem e trocas entre os diversos grupos”.
A ampla programação do seminário reúne comunicações orais, mesas de debates, palestras e conferências com a participação de gestores e docentes da UNEB e de outras instituições, além de atividades educativas e roteiros culturais.
Na cerimônia de abertura, haverá o descerramento de placa Auditório Monsenhor Antônio Raimundo dos Anjos, em homenagem ao ex-reitor e fundador do campus.
“Nesta edição, em especial, além da programação acadêmica, celebraremos na noite do dia 6, às 19h, os 40 anos de existência do Campus VI e os 60 anos de ensino superior na cidade de Caetité”, destaca a coordenadora do Siep, Lielva Aguiar.
A UNEB, por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC), vinculado ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus I, em Salvador, está com inscrições abertas – entre os dias 31 de maio a 1º de julho – para seleção de aluno de matrícula especial 2024.2 dos cursos de mestrado e doutorado do programa.
Estão sendo ofertadas 25 vagas em 13 disciplinas para ingresso no semestre letivo 2024.2. Os candidatos podem se inscrever para seleção em até duas disciplinas. Do total de vagas, o programa reserva cotas na proporção de 40% para negros.
O processo seletivo consistirá de duas etapas: homologação das inscrições e análise da justificativa (para cada disciplina escolhida) e do currículo Lattes do candidato. O resultado final da seleção será divulgado no dia 5 de agosto, com o início das aulas previsto para o dia 12 do mesmo mês.
Serão seelcionados até 50 estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos de cursos de licenciaturas.
A Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint) da UNEB está divulgando a abertura da primeira seleção do Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul, coordenado pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Serão selecionados até 50 estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos, alunos de licenciaturas a partir do quinto semestre e vinculados a núcleos de estudos afro-brasileiros e indígenas ou correlatos, para intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo), em Moçambique.
As inscrições de candidatos estão abertas até o dia 4 de janeiro de 2024, por meios de formulário on-line disponível no portal da Capes (Sicapes).
Cada selecionado contará o seguinte com apoio financeiro, sob responsabilidade do MIR: R$ 10.500,00 para diárias, R$ 13.172,00 para passagens aéreas, R$ 520,75 de auxílio seguro-saúde, R$ 257,25 para ajudar na emissão de passaporte e R$ 250,00 para emissão de visto de entrada em Moçambique.
Mais informações e o cronograma da seleção estão disponíveis no Edital conjunto 34/2023, publicado no Diário Oficial da União (DOU), e no portal da Capes.
Com extensa programação, a terceira edição do evento terá atividades remotas, via aplicativo Microsoft Teams, nos dias 12 e 13, e presenciais, no auditório do CPEDR, Campus I da UNEB, em Salvador, no último dia (14).
O colóquio reúne ações dos grupos de pesquisa vinculados ao CPEDR e de pesquisadores convidados, enfatizando a multirreferencialidade e multifaces na diversidade dos territórios de identidades do estado.
As atividades incluem uma edição especial da Terça da Tese, com o tema “Os indígenas Pankará, o rio São Francisco e a barragem de Itaparica (Luiz Gonzaga): movimentos identitários e relações socioambientais no semiárido pernambucano (1940-2010)”, no dia 13, às 16h, pela internet.
Programa está disponível no canal do projeto CINEdebate & História no YouTube.
A UNEB, por meio do projeto de extensão CINEdebate & História, acaba de divulgar o nono episódio do programa Perspectiva, que traz sob o tema “Alto Sertão da Bahia: escravidão e sociedade” uma entrevista com a professora Maria de Fátima Pires.
Maria de Fátima é ex-professora do curso de História do Campus VI da UNEB, em Caetité, e atualmente é docente do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
A entrevistada estuda o processo de escravidão, a resistência e a luta pela liberdade, o comércio interprovincial de escravizados no sertão baiano e na lavoura cafeeira paulista. É autora dos livros Fios da vida: tráfico interprovincial e alforrias nos Sertoins de Sima e O crime na cor: escravos e forros no alto sertão da Bahia.
No episódio, a docente versa sobre sua trajetória de pesquisa, os aspectos historiográficos que envolvem o tema do Alto Sertão da Bahia, arquivos e fontes disponíveis, bem como apresenta algumas possibilidades de novos temas a serem investigados.
O CINEdebate & História é um projeto de pesquisa e extensão vinculado ao Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus VI, tendo como objetivo realizar entrevistas, debates e apresentar informações de conteúdo historiográfico e cultural.