A UNEB sediará, neste sábado (11), às 8h, a primeira edição do AfroPresença Bahia. O evento será realizado no auditório do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da instituição, em Salvador.
A programação acontece juntamente ao Movimento Nacional Afro-Presença que desde o último dia 8 de novembro vem realizando atividades remotas e gratuitas mobilizando instituições de ensino superior, sociedade civil, movimentos sociais, empresas governamentais e o terceiro setor em torno da inserção laboral de jovens negros e negras do Brasil.
O Movimento Nacional Afro Presença tem como objetivo ratificar e propagar a importância da presença negra, quilombola e indígena no mercado de trabalho baiano e abordará temas como pós-permanência de negras e negros, indígenas e quilombolas; inclusão e valorização de negras e negros, quilombolas, indígenas e imigrantes em empresas estatais e em empresas privadas; ações afirmativas no mercado de trabalho; o papel das empresas de recrutamento; e a inclusão de professoras negras e professores negros nas universidades particulares.
A UNEB, sendo a primeira universidade brasileira a implantar Sistema de Cotas para acesso aos cursos de graduação e pós-graduação estreia este ano sua participação no Movimento e acolhe a primeira edição do AfroPresença Bahia nas suas dependências.
O AfroPresença surgiu através do Projeto Nacional de Inclusão de Jovens Negras e Negros Universitários no Mercado de Trabalho, promovido pelo Ministério Público do Trabalho, tendo como meta incentivar as ações afirmativas na iniciativa privada, a bem da inclusão de profissionais negras e negros em postos estratégicos, de mando e gestão.
A iniciativa é organizada entre a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf), a Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ministério Público do Trabalho (MPT-Bahia), e das Secretarias estadual de Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado da Bahia (Sepromi) e de Políticas para as Mulheres (SPM).
O Campus I da UNEB, em Salvador, realizou na tarde de ontem (9), a segunda edição da Feira Interdisciplinar em Saúde, que contou com a presença da comunidade acadêmica e externa da universidade.
O evento teve como objetivo divulgar e orientar o público sobre diversas doenças, como asma, tuberculose, anemia falciforme e câncer. A feira também promoveu a integração entre as diferentes áreas do conhecimento que estudam e atuam na saúde.
“Esta é uma atividade muito especial que faz parte do projeto interdisciplinar do curso de Fisioterapia da UNEB, que começou em 2013. Todos os anos, os estudantes têm que mostrar casos clínicos. Por isso, resolvemos fazer uma feira de saúde e convidar os profissionais do Serviço Médico da universidade e os professores que coordenam projetos de extensão na área da saúde para participar da nossa ação. Ficamos muito felizes em ver que a comunidade está aqui e quer saber mais e cuidar melhor da sua saúde”, disse a coordenadora da feira, Giovana Figueiroa.
Presente na ação, o diretor do Departamento de Ciências da Vida (DCV) do Campus I, Magno Mercês, ressaltou que a atividade facilita a troca de experiência entre os estudantes. “Essa é uma ótima oportunidade para os alunos de diferentes áreas se conhecerem melhor e compartilharem seus conhecimentos. Além disso, a feira também aproxima a universidade da comunidade, que pode usufruir dos serviços oferecidos”, destacou o docente.
Segundo a coordenadora do Serviço Médico Odontológico e Social (SMOS) da UNEB, Monique Magnavita, ações como a feira de saúde “fortalece as práticas de saúde no mercado de trabalho e no cuidado. Precisamos exercitar isso já na formação e aprender a trabalhar em equipe e com o conhecimento sendo explorado por várias áreas do saber”, frisou a coordenadora do SMOS.
Um dos destaques da feira foi a exposição do tema sobre violência obstrética, que são abusos físicos e psicológicos sofridos por mulheres grávidas podem durante o parto. Além disso, o projeto interdisciplinar “Descontruindo barreiras” trouxe uma reflexão sobre o capacistimo, ou seja, a discriminação contra as pessoas com deficiência.
A II Feira Interdisciplinar em Saúde contou com o apoio do Departamento de Ciências da Vida (DCV) do Campus I e Serviço Médico Odontológico e Social (SMOS) da universidade.
Evento reuniu estudantes e docentes dos cursos de saúde da universidade
Fomentar discussão e subsidiar a formação de futuros profissionais dos cursos da área de saúde, com a perspectiva antirracista em saúde sexual e reprodutiva e direitos. Esse é o objetivo do seminário “Sem deixar ninguém para trás: uma perspectiva antirracista em saúde”.
O evento foi sediado nos últimos dias 8 e 9 de novembro, no auditório do Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional (CPEDR), no Campus I da UNEB, em Salvador.
A iniciativa, promovida em parceria entre a UNEB, Secretaria estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), contou com a participação de estudantes e docentes dos cursos da área de saúde da universidade, além de representantes parceiros do evento.
Rosane: “Fundamental que o currículo acadêmico reflita a diversidade racial e de gênero”
“É fundamental que o currículo acadêmico reflita a diversidade racial e de gênero da nossa sociedade, e que as mulheres negras tenham voz e vez na questão da saúde, que é um direito de todos e todas. Também é importante que o currículo aborde as questões de orientação sexual, pois vivemos em um mundo plural e complexo, onde não há uma única forma de ser e estar. Por isso, esse evento é uma oportunidade de pensarmos coletivamente em como as instituições podem contribuir para a formação de profissionais da saúde comprometidos com a inclusão e a justiça social“, destacou a pró-reitora de Extensão (Proex) da UNEB, Rosane Vieira, que representou a reitora da universidade no seminário.
A representante da Sepromi, Ubiraci de Jesus, destacou a importância do debate sobre os direitos reprodutivos e sexuais da população negra nas universidades públicas.
Ubiraci: “Desafiador debate dos direitos reprodutivos das mulheres negras”
“É um grande desafio fazer com que o corpo docente das universidades compreenda a importância desse debate com o recorte racial. Não há possibilidade de termos um profissional qualificado sem ele ter conhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos das pessoas negras. A academia tem o papel fundamental na implantação das políticas públicas e no combate ao racismo institucional“, frisou Ubiraci.
Para a representante da UNFPA, Michele Dantas, o seminário permite a possibilidade de discussão do racismo na vida e na saúde das pessoas negras dentro da universidade.
Michele: “Seminário possibilita discussão do racismo na vida e na saúde das pessoas negras”
“Esse evento favorece trazer a discussão da saúde sexual e reprodutiva para dentro da universidade e aprofundá-las com futuros profissionais da saúde de como poder eliminar barreiras para que toda a população negra possa ter os seus direitos garantidos”, afirmou Michele.
A iniciativa também visou a contribuição para acelerar três resultados transformadores do UNFPA – zero necessidade não atendida de planejamento reprodutivo, zero morte materna evitável e zero violência e prática nociva contra mulheres e meninas – até 2030 em população e desenvolvimento sustentável.
Direitos sexuais e reprodutivos das mulheres
O seminário reservou a aula magna “Os direitos sexuais e reprodutivo das mulheres no Brasil”, ministrada por Ionara Magalhães, docente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Segundo a palestrante, os direitos sexuais e reprodutivos são parte dos direitos humanos, mas nem sempre foram reconhecidos como tal.
Ionara: “Direitos sexuais e reprodutivos são parte dos direitos humanos”
“A dificuldade para esse entendimento existe por vários obstáculos para a efetivação desses direitos, como a oposição de setores conservadores, as dificuldades de acesso aos serviços de saúde, as situações de discriminação e violência, e as divergências de ordem moral, ética e religiosa. É preciso que a sociedade supere esses desafios e seja garantido que todas as pessoas possam exercer sua sexualidade e reprodução com liberdade, dignidade e respeito“, destacou a pesquisadora.
A vice-presidente da União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), Andréia Almeida, participou da atividade e ressaltou a importância de preparar os futuros profissionais da saúde para atuarem de forma antirracista.
Andréia: “Debate oportuno para futuros profissionais pensar na perspectiva antirracista”
“É uma oportunidade de promovermos o debate entre os novos profissionais que estão se formando e ingressando no mercado e de pensar nessa perspectiva antirracista. Precisamos compreender que saúde não é apenas cuidar do doente. Mas também envolve a questão do acesso, acolhimento e escuta. A luta por uma sociedade antirracista não é uma luta individual, mas sim coletiva”, afirmou Andréia.
Nos dois dias de evento, cinco eixos orientaram os debates: eixo 1 – os três resultados transformadores na perspectiva antirracista; eixo 2 – atenção e cuidado sobre a saúde da população negra; eixo 3 – dentro e fora dos muros: como as universidades podem incorporar a transversalidade racial para avançar na promoção da saúde sexual e reprodutiva; eixo 4 – Consenso de Montevidéu sobre População e Desenvolvimento: impacto da crise climática na saúde sexual e reprodutiva da população negra, povos e comunidades tradicionais; e eixo 5 – os estudantes negros e negras: seus rostos e vozes.
Texto: Danilo Cordeiro/Ascom. Fotos: Danilo Cordeiro e Leandro Pessoa/Ascom
O Campus XXIV da UNEB, em Xique-Xique, promoverá a cerimônia de entrega dos prêmios “UNEB Agradece” e “UNEB Reconhece”, nesta quinta-feira (9), às 19h, no auditório da unidade.
A solenidade, realizada pela Reitoria da universidade, homenageará membros da comunidade acadêmica e personalidades civis e políticas de Xique-Xique, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Irecê, Itaberaba, Jacobina e Seabra.
A cerimônia de entrega da premiação contará com a participação da vice-reitora da universidade, Dayse Lago, do pró-reitor de Infraestrutura (Proinfra), João Rocha, e da assessora especial da Reitoria, Rita Carvalho.
UNEB Agradece – O Prêmio UNEB Agradece faz parte das comemorações dos 40 anos de fundação da instituição. A honraria visa homenagear personalidades civis e políticas, e servidores aposentados da UNEB, que se destacaram, no ano de 2022, pela construção de parcerias e contribuição para a consolidação da universidade em todos os 27 territórios de identidade baianos, colaborando com a transformação da realidade social do estado.
Essa premiação passa a ser anual e dividida em quatro categorias: parlamentares; gestores públicos e representantes da sociedade civil; inovação e relevância social; e servidores aposentados da UNEB.
UNEB Reconhece – Excepcionalmente, para o ano de 2023, será oferecido, simultaneamente, o Prêmio UNEB Reconhece – 40 anos, uma premiação especial referente ao aniversário da universidade, celebrado neste ano.
Daniela Galdino será homenageada no VII Seminário Memória e Imaginário nas Literaturas Brasileira e Africanas
A professora da UNEB, Daniela Galdino, será homenageada na sétima edição do Seminário Memória e Imaginário nas Literaturas Brasileira e Africanas (Milba). A docente agora figura ao lado de outros expoentes da literatura como as escritoras Conceição Evaristo e Lívia Natália, que também já foram laureadas no evento.
Daniela receberá a honraria em virtude das suas contribuições artísticas para o fortalecimento da autoria de mulheres. A homenagem acontecerá no dia 24 de novembro, às 20h15, no Centro de Ensino de Graduação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no município de Recife, em Pernambuco.
O seminário agrega discussões acerca das questões voltadas para o esteio da literatura de autoria de mulheres. Como acontece em todas as edições, a programação do evento é toda construída tendo a obra da escritora homenageada como alicerce. Desta vez, o tema será “Das profundanças performáticas às cartografias de Daniela Galdino: um grito de libertação e resistência”.
“Recebi a notícia dessa homenagem com muita alegria. Vejo como uma forma de romper fronteiras, de visibilizar a produção literária feita a partir da Bahia. Me sinto conectada a várias outras mulheres escritoras que estão, a duras penas, produzindo literatura nesse vasto território baiano e lutando para conferir visibilidade às suas produções literárias e aos seus escritos””, celebra Daniela Galdino.
Doutora em Estudos Étnicos e Africanos, mestra em Literatura e Diversidade Cultural e graduada em Letras, Daniela Galdino, atualmente desempenha atividade como gestora da Gerência de Apoio à Cultura e às Ciências da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB. A docente também coleciona em seu currículo o papel de performer.
A iniciativa propõe transmitir os desdobramentos do projeto intitulado “A baianidade e o(a) empreendedor(a) em seu fazer cotidiano: um estudo sobre os(as) microempreendedores e seus estabelecimentos na cidade de Camaçari”, iniciativa integrada ao grupo de pesquisa.
A inscrição para participar do evento deve ser solicitada, até o dia 21 de novembro, no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade. A atividade é gratuita.
O evento será realizado no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XIX da UNEB, em Camaçari, e no Colégio Estadual Monte Gordo.
A programação da atividade contará com mesas temáticas sobre empreendedorismo, a relação do mundo do trabalho e as mulheres pretas, e dispositivos em difusão do conhecimento aplicados na produção do conhecimento científico.
O evento também reserva oficina sobre justiça restaurativa e marcas coletivas, roda de conversa, encontro com professores do Colégio Estadual Monte Gordo, atividade cultural e musical, visita guiada à exposição Saberes e Fazeres, e lançamentos do Museu Digital Saberes e Fazeres, do Jogo Digital da Cocada Dona Maria e o Jogo Analógico.
Destaque para a conferência “Arte e criatividade na disseminação de conhecimento científico: experiências de Moçambique”, que será ministrada pela professora Sandra Manuel, da Universidade de Eduardo Mondlane, no dia 23 de novembro, às 11h, no Campus XIX da UNEB, em Camaçari.
A iniciativa é realizada em parceria entre a UNEB, Colégio Estadual Monte Gordo, comunidade do distrito de Monte Gordo, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).
O Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (Proet), vinculado ao Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da UNEB, em Salvador, está com inscrições abertas, até o 17 de novembro, para o processo seletivo de matrícula de aluno regular do curso de mestrado, com ingresso no semestre letivo de 2024.1.
Estão sendo ofertadas 22 vagas para as duas linhas de pesquisa do programa: 1) Planejamento, Ordenamento e Gestão Territorial e Ambiental, 2) Processos Territoriais e Dinâmica Urbano-Regional.
O processo seletivo compreenderá as seguintes etapas: homologação da inscrição com base na conferência da documentação do candidato, prova escrita, análise e avaliação do currículo Lattes e do projeto de pesquisa, acrescida de entrevista. O resultado final da seleção será divulgado no dia 22 de dezembro.
A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) convoca a comunidade acadêmica dos Departamentos, composta pelos três segmentos (discente, docente e técnico-administrativo), para a Eleição Direta ao cargo de Diretor(a) de Departamento da UNEB, referente ao mandato de dois anos – biênio 2024-2026.
De acordo com o cronograma do processo eleitoral, o período de inscrição de candidatos(as) será entre hoje (6) e amanhã (7). A homologação do resultado de inscrição deverá acontecer no dia 13 de novembro.
A campanha eleitoral deverá ser realizada entre o próximo dia 14 e 2 de dezembro. A comunidade acadêmica deverá participar da votação no dia 5 dezembro, e o resultado será divulgado no dia 6 do mesmo mês.
Novembro é o mês da conscientização do câncer de próstata e, mais uma vez, a UNEB lança a sua campanha do Novembro Azul.
Mas atenção, este ano vamos falar sobre a campanha de uma forma diferente, afinal, saúde é coisa séria e é um direito de todas as pessoas.
Um equívoco comum que permeia o imaginário coletivo é a crença de que a saúde da população LGBTQIAPN+ diz respeito apenas a questões relacionadas à sexualidade, o que pode resultar na negligência de outros aspectos igualmente importantes, como a prevenção do câncer de próstata.
Esta ação não é exclusiva para homens cisgêneros. Mulheres trans, travestis e algumas pessoas não binárias também possuem próstata.
Por isso, este ano, a campanha da universidade é para você, homem, mulher (incentive o cuidado), população LGBTQIAPN+. A prevenção é um direito de todas as pessoas.
Evento homenageou atuação das mulheres nas ciências exatas e na história
Na última segunda-feira (30), o Projeto Elas nas Exatas da UNEB realizou evento de homenagem à atuação das mulheres nas ciências exatas e na história. A iniciativa foi promovida no auditório José Rocha Larangeira, no Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET), no Campus I, em Salvador.
O evento foi prestigiado por estudantes, professores, pesquisadores e gestores da universidade, entre elas a gestora máxima, Adriana Marmori.
Adriana: “Precisamos combater qualquer sexismo, machismo ou misoginia que persiste”
“O Projeto Elas nas Exatas é uma iniciativa importante que sai dos muros do DCET, abraça toda a nossa universidade e chega às escolas públicas e comunidades. A formação que fazemos dentro da universidade considera também aquilo que nos constitui enquanto gente fora dela, portanto, ela agrega e se fortalece dos diferentes fazeres. Acredito que nós precisamos ainda trabalhar muito duramente para restituir o lugar da mulher, onde ela escolha estar. Precisamos combater qualquer sexismo, machismo ou misoginia que persiste. Sigamos com as importantes ações do ‘Elas nas Exatas’“, destacou a reitora.
Também presente na homenagem, a superintendente de Desenvolvimento Científico da Secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Márcea Sales, ressaltou a importância da presença das mulheres nas ciências exatas. “Precisamos manter o engajamento das mulheres nas ciências exatas, como faz o Projeto Elas nas Exatas. Desejo vida longa à iniciativa, coragem e afeto para que, nós mulheres, ocupemos espaços de direito”, frisou.
Cristina: “Fechamos o projeto em 2023 com homenagem histórica às mulheres”
Aproveitando a oportunidade, a coordenadora do projeto, Maria Cristina Elyote, destacou o balanço das ações desenvolvidas do projeto durante o ano de 2023. “Foi um ano muito intenso de atividades e de conhecer as histórias das mulheres que contribuíram com as ciências exatas, de homenagear nossas colegas de departamento. Fechamos hoje com o marco histórico dessa homenagem às mulheres e com chave de ouro este ano de trabalho profícuo no projeto“, ressaltou a docente.
A atividade também contou com a presença da pró-reitora de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Maria Rosário, de Extensão (Proex), Rosane Vieira, gerente de pesquisa da PPG, Eduardo Jorge, e do representante do DEDC-Campus I, Djalma Fiuza.
Homenagens
Solenidade reservou inauguração de painel com homenagem às docentes do DCET Campus I
O evento reservou homenagens às docentes que contribuem e contribuíram com as atividades do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) ao longo dos anos. Na ocasião, foi inaugurado um painel com fotos das professoras do departamento e de outras mulheres que contribuíram com o projeto e cientistas do passado. Uma das homenageadas foi a primeira diretora da unidade, Tânia Regina Pereira.
Tânia: “Uma honra saber que mulheres estão cada vez mais atuando nas exatas”
“É sempre uma honra participar das ações do projeto Elas nas Exatas e saber que as mulheres estão se unindo, procurando se capacitar cada vez mais e que nós estamos contribuindo para que cresçam o número de mulheres na área das exatas”, afirmou Tânia.
Para a professora do curso de Engenharia de Produção do departamento, Telma Dias, as mulheres estão cada vez mais ocupando espaços na área das exatas.
Telma: “Vivemos nova realidade na ocupação de espaços e formando outras mulheres”
“As Ciências Exatas era uma área em que antes era bem difícil encontrar mulheres em atuação. Hoje, vivemos uma nova realidade na ocupação de espaços e formando outras mulheres na área“, disse a docente.
Também homenageada no evento, Claudia Santana, professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), ressaltou a alegria de ser homenageada no evento.
Claudia: “Que possamos ter mais representatividade da mulher no campo das exatas”
“Me sinto profundamente honrada por esse momento importante, pois me inspirei em outras mulheres para seguir a minha carreira. Aconselho que mulheres abracem a carreira das ciências exatas e que possamos ter uma representatividade maior delas na campo das exatas“, frisou.
A solenidade ainda reservou homenagem à Arly Maryde Oliveira, professora da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), falecida em julho deste ano.
A iniciativa, que encerrou as atividades do projeto neste ano, teve a mesa-redonda sobre a atuação histórica das mulheres nas ciências exatas, ministradas pelas professoras Edinélia Souza (UNEB) e Márcia Barbosa (Ufba), com mediação da coordenadora do projeto Elas nas Exatas, Vânia Gonçalves.