O Colegiado do Curso de História, do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da UNEB, em Salvador, vai promover o curso de extensão “Cidade, Boemia e Mulheres nas crônicas e poesias do negro Jehová de Carvalho”.
A iniciativa, que tem como público-alvo estudantes e demais interessados pela obra do jornalista e poeta, é aberta ao público, e disponibiliza 30 vagas. As atividades serão desenvolvidas, a partir do dia 13 de setembro, às 13h30, na sala 103 do Pavilhão de Aulas Multidisciplinar (PAM), na unidade, sempre no turno vespertino.
Segundo o professor Raimundo Dalvo Costa, responsável pelo curso de extensão, a iniciativa oportunizará aos participantes “conhecer um escritor negro, baiano, que criou em 1960 uma literatura de cunho político, social e urbana, de comprometimento com os excluídos”, explica.
As inscrições seguem abertas até o dia 13 de setembro, e devem ser realizadas diretamente com o professor responsável pelo curso ou no Colegiado do Curso de História. Os participantes vão receber certificado de Atividade Curricular Complementar (ACC), com carga horária de 30 horas-aula.
A UNEB convida a sua comunidade acadêmica para participar do “Dia D da Estatuinte”, que será realizado no próximo dia 4 de setembro, às 9h, no teatro da universidade, no Campus I, em Salvador.
O evento, que também terá transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB, no YouTube, visa apresentar à comunidade a metodologia para operacionalização de implementação da Estatuinte.
“O Estatuto da UNEB é um documento que define os princípios, as finalidades e a organização da universidade. Esse novo documento será reflexo da nossa identidade, dos nossos valores e dos nossos sonhos como instituição. Queremos que o novo Estatuto seja elaborado com a contribuição de toda a nossa comunidade acadêmica. Por isso, convocamos todas e todos para participar da mobilização no dia 4 de setembro e fazer parte dessa construção coletiva, democrática e participativa”, convoca a reitora Adriana Marmori.
O processo da Estatuinte terá as seguintes etapas: Etapa Local, Etapa Estatuinte Territorial e Congresso Estatuinte.
Nas etapas locais e territoriais, a comunidade acadêmica da UNEB, constituída pelos docentes, técnicos administrativos e discentes, participará de debates com a finalidade de elaboração de um documento de cada segmento da comunidade, ouvindo também a comunidade externa. Esses documentos por segmento serão sistematizados e, posteriormente, encaminhados ao Congresso Estatuinte.
De acordo com o cronograma estabelecido na Resolução 1.594/2023, do Conselho Universitário (Consu) da UNEB, o período de debates da etapa local do processo ocorrerá entre os meses de setembro e novembro deste ano. Já a etapa territorial e o Congresso Estatuinte estão previstos para o primeiro semestre de 2024.
A previsão é que a proposta do novo Estatuto, após apreciação e deliberação pelo Congresso Estatuinte, seja encaminhada ao Conselho Universitário da universidade em junho de 2024.
O Grupo de Pesquisa e de Estudos Candaces da UNEB, realiza entre os dias 2 e 4 de outubro, o IV do Ciclo Internacional Candaces. O evento contará com atividades no Campus I e no Centro de Estudos dos Povos Afro-Indígenas Americanos (Cepaia) da universidade, em Salvador.
Esta edição do Ciclo Internacional Candaces celebra os 10 anos de existência do grupo de pesquisa e homenageia os 30 anos de realização do I Seminário Nacional de Universitários Negros (Senun).
Para participar da iniciativa, é necessário realizar inscrição gratuita no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB. Os interessados em submeter trabalhos (ver regras) devem enviá-los até o dia 22 de setembro.
A programação prevê conferências nacionais e internacionais, mesas, rodas de conversa, debates, atividades culturais, apresentação musical, apresentação de pôsteres, minicursos, oficinas, apresentação de trabalhos científicos, além de exposição fotográfica, feiras, lançamento de livros, exibição de filmes, confraternização, afro-afetividades e aquilombamento.
O Ciclo Internacional Candaces conta com apoio do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I, dos Centros de Estudos em Gênero, Raça, Etnia e Sexualidade (Cegres/Diadorim) e de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da UNEB, além da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), do Campus dos Malês da Unilab, do Instituto Cultural Steve Biko, da ONG Bahia Street, do Museu Virtual de Contos Africanos (Mucai) e do canal Corpo Político.
História do Candaces e do Senun
O grupo de pesquisa Candaces nasceu no dia 25 de setembro de 2013, no Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador, com a participação de estudantes, técnicos e professoras da instituição.
O grupo tem como objetivo abrigar estudos e pesquisas que focalizam os impactos do racismo e do sexismo nas experiências das populações negras na sociedade brasileira e na Diáspora africana.
Já o Seminário Nacional de Universitários Negros (Senun) foi fruto da organização de vários jovens negros universitários que uniram a luta de resistência do Movimento Negro Brasileiro com a necessidade de pensar a questão étnico-racial no espaço estudantil acadêmico. O movimento, que surgiu no início da década de 1990, tinha como proposta denunciar o eurocentrismo e a sub-representação da população negra no ensino superior.
O prazo de inscrições para o Edital 2023 do Programa Mais Futuro termina nesta sexta-feira (25). Cerca de seis mil novos estudantes das universidades estaduais (considerando as matrículas do primeiro e segundo semestres letivos do ano em curso) deverão se inscrever, conforme expectativa da Secretaria da Educação do Estado (SEC).
O edital – publicado no Diário Oficial do Estado, no último 30 de junho – reflete o compromisso do governo do Estado com o fortalecimento da política estadual de assistência e permanência estudantil. O orçamento do programa previsto, este ano, é de R$ 45 milhões. Para realizar as inscrições, os interessados devem acessar o portal da Educação: www.educacao.ba.gov.br.
A renovação do Mais Futuro, a cada ano, ratifica a importância social, educacional, econômica e política do programa que, através de pagamentos do auxílio-estudantil, contribui para o atendimento das necessidades dos estudantes em situação de pobreza e vulnerabilidade social, garantindo a sua permanência na universidade.
O aluno que mora a até 100 km do campus de matrícula recebe o auxílio-permanência no valor de R$ 300, ao longo de 11 meses, e é enquadrado no Perfil Básico. Já o que reside a uma distância superior a 100 km do campus de matrícula e precisou mudar de domicílio para frequentar o curso faz parte do Perfil Moradia e recebe o valor de R$ 600, por 12 meses.
Vitor Ferreira da Costa, 23 anos, estudante do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), fala sobre a relevância do programa na sua vida acadêmica. “O Mais Futuro é de suma importância para a minha permanência na UNEB. Para nós, de classe social desfavorecida, esses programas assistenciais são essenciais, pois podemos contar com o auxílio durante todo o curso, nos ajudando a arcar com as despesas que a faculdade exige, principalmente para mim, que moro em uma cidade que não é a da universidade”.
O Mais Futuro beneficia estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação presencial nas quatro universidades estaduais (UNEB, UESC, UEFS e UESB), desde que não tenham concluído nenhum outro curso de nível superior e estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica comprovada no CadÚnico.
Desde que foi criado, em 2017, o programa já beneficiou 24.450 universitários, a partir de um investimento do governo estadual de mais de R$ 222 milhões. Atualmente, o programa atende a 8.655 estudantes ativos das quatro universidades estaduais.
– Acesse aqui para realizar inscrição no Programa Mais Futuro
Texto: com informações da Ascom SEC. Imagem (destaque): Divulgação
O Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) ofertado pela UNEB, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está com inscrições abertas para o Exame Nacional de Acesso 2024 até o dia 10 de outubro.
Estão sendo oferecidas 672 vagas: 630 por meio de prova nacional unificada e 42 por seleção diferenciada. Os interessados devem realizar inscrição no site do processo seletivo, mediante envio da documentação exigida no edital de seleção. A taxa de inscrição é R$130.
A prova será aplicada presencialmente no dia 29 de outubro. O gabarito oficial da avaliação será divulgado no mesmo dia. O resultado da classificação final está previsto para o dia 30 de novembro.
Convocatória para professores permanentes
A Coordenação do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (ProfHistória) da UNEB torna pública convocatória de credenciamento de professores permanentes para o Núcleo Local do programa.
Estão sendo disponibilizadas duas vagas para professores permanentes do quadro docente da universidade.
A convocatória está vigente até o dia 13 de setembro. Os interessados devem enviar a documentação exigida para o e-mail profhistoria@uneb.br.
O evento visa ser um espaço para articular lésbicas e mulheres bissexuais militantes autônomas e independentes da Bahia, no intuito de construir referências que orientem o movimento social, o poder público e a academia sobre como abordar as lesbianidades, bissexualidades e suas intersecções no enfrentamento ao racismo, sexismo, lesbofobia e outras formas de violência contra pessoas LGBTQIA+.
A programação do encontro contará com rodas de conversa e atividades culturais. O evento também realizará tributo à pesquisadora e ativista do movimento lésbico, Virgínia Nunes, falecida em abril deste ano.
No dia 27, às 13h, será realizada a Caminhada da Visibilidade Lésbica e de Mulheres Bissexuais, nas proximidades do Hotel Concept. A atividade será aberta ao público.
O Enlesbi tem a realização da UNEB, do Centro de Estudos em Gênero, Raça, Etnia e Sexualidade (Diadorim) e da Liga Brasileira de Lésbicas e Mulheres Bissexuais (LBL).
A iniciativa conta com apoio das Secretarias de Políticas para as Mulheres (SPM), de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), além do Instituto Odara, Rede Lésbi Brasil, grupo de pesquisa Candaces da UNEB, Grupo Amuleto, Coletivo de Mulheres Negras Ayomidê Yalodê e do Fórum Baiano LGBT.
No último dia 17 de agosto, o Mestrado Profissional em Intervenção Educativa e Social (MPIES) da UNEB realizou a aula inaugural da primeira turma, fora de sede, do curso de pós-graduação stricto sensu.
A atividade foi realizada no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XVII da universidade, em Bom Jesus da Lapa.
O curso é fruto de cooperação interdepartamental entre os Departamentos de Educação (DEDC) do Campus XI, em Serrinha, e de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XVII, em Bom Jesus da Lapa.
A aula contou com a conferência de abertura “Narrativas salvíficas: empreendedorismo no contexto de romarias”, que foi proferida pela pesquisadora Maria Lúcia Bastos Alves, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O MPIES, avaliado com nota 4 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ofertou matrícula de aluno especial no DCHT-XVII, tendo como meta garantir a formação continuada, marcando o início de uma missão que é a interiorização da pós-graduação stricto sensu, o que representa oportunidade para os profissionais de todas as áreas, já que se trata de um mestrado interdisciplinar.
A cooperação une dois territórios de identidade, o do Sisal e do Velho Chico, na busca por formar quadros qualificados em seus contextos, contribuindo assim para a missão da universidade, de um ensino público, gratuito e de qualidade. O programa de pós-graduação atualmente é coordenado pela docente Sandra Célia da Silva.
Texto e fotos: Sec. de Comunicação – DCHT do Campus XVII, com edição da Ascom
O historiador, pesquisador e escritor Manoel Neto, coordenador do Centro de Estudos Euclydes da Cunha (CEEC) da UNEB, teve o seu livro “Três Ensaios Sobre o Cangaço” indicado pela editora Casa Editorial para concorrer ao prêmio literário da Fundação Biblioteca Nacional.
“Essa indicação demonstra a seriedade do trabalho de pesquisas desenvolvido pelo CEEC sobre os movimentos sócio-religiosos do Nordeste brasileiro e baiano, o que se materializa através da publicação de revistas e produções audiovisuais com milhares de visualizações nas redes”, explica o professor Manoel.
Na publicação, lançada em agosto de 2022, Manoel Neto aborda o cangaço sob diferentes perspectivas. O primeiro dos ensaios trata da mulher no cangaço; o outro comenta os bilhetes que Lampião enviava aos seus adversários e vitimas e o terceiro analisa o assassinato de Maria Bonita, degolada ainda com vida durante a luta no Gota do Angico em julho de 1938, passados portanto, 85 anos.
As ocupações de terra, a formação das grandes propriedades e as disputas violentas pela dominação econômica e pelo poder político são analisadas com o objetivo de ampliar a compreensão sobre o surgimento e permanência do cangaceirismo em sete estados nordestinos – Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Prêmio – Concedido anualmente, desde 1994, o Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional tem por objetivo reconhecer a qualidade intelectual das obras publicadas anualmente, no Brasil, em língua portuguesa.
A UNEB divulgou a lista das inscrições deferidas e indeferidas do Processo Seletivo Especial para ingresso em Cursos de Graduação da universidade.
Para as inscrições indeferidas, o candidato deverá interpor recurso contra o indeferimento entre hoje (23) e amanhã (24), através do site inscricao.uneb.br/processoespecial2023 e preencher o formulário de recurso.
Segundo o edital de seleção, a pontuação apurada dos candidatos com inscrições homologadas está prevista para ser divulgada no dia 30 de agosto.
O processo seletivo oferta 1.317 vagas nas modalidades presencial e EaD, destinadas aos candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou curso equivalente. Os aprovados ingressarão no período do semestre letivo de 2023.2
As atividades acontecerão a partir das 9h, no Campus II da universidade, e estão previstas palestras e oficinas que tem como objetivo apresentar para a comunidade acadêmica um dos Projetos Estruturante da Agência UNEB de Inovação, que é o registro da Indicação Geográfica e Marca Coletiva.
“Nesta jornada pretendemos identificar áreas geográficas e produtos situados nos territórios onde há campi da universidade, que se apresentem como potenciais objetos de estudo de viabilidade para o registro de Indicação Geográfica e Marca Coletiva. O evento colaborará para fortalecer e fomentar projetos neste campo de atuação que tem a ver com os estudos em comunidade, bem como, realizarmos a gestão do conhecimento científico (extensão e pesquisa) voltados para este tipo de inovação.”, explica a professora Suely Messeder, coordenadora da AUI.