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Estudantes do Campus de Juazeiro cobrem Olimpíada Rio 2016

Uma equipe de estudantes do curso de Jornalismo em Multimeios, do Campus III da UNEB, em Juazeiro, viajou para o Rio de Janeiro e realizou as coberturas jornalística e fotojornalística da Olimpíada 2016.

Orientados pelas professoras Céres Santos e Márcia Guena, os discentes divulgaram as suas produções no blog Chuteiras Fora de Foco. Durante as atividades, os graduandos vivenciaram a rotina de produção e participaram, também, de coletivas de imprensa.

O projeto foi criado no período da Copa do Mundo 2014, financiado por meio de edital da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 (Secopa), e as coberturas se estenderam para a Olimpíada e a Paralimpíada 2016.

Foto: Danilo Borges/Chuteiras Fora de Foco

Professor participa de reunião com o secretário de Cultura da Bahia

post-secultba2O assessor de Projetos Interinstitucionais para a Difusão Cultural (Apidic) da UNEB, Gildeci Leite, se reuniu com o secretário de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), Jorge Portugal, na última quinta-feira (15). O encontro teve como pauta a discussão de acordo de cooperação entre as duas instituições.

Devem fazer parte das ações articuladas a organização da terceira edição do Simpósio Internacional de Baianidade (SINBaianidade) e do Congresso Internacional de Línguas e Literaturas Africanas e Afro-Brasilidades (Cillaa); os 200 anos das comemorações do 2 de Julho, em 2023; e as celebrações dos 100 anos de Mestre Didi. Um curso de Literatura Baiana também está em pauta.

Foto: Divulgação

Docentes, estudantes e técnicos são representados em evento nacional de Extensão

post-extensao2Os três segmentos da comunidade acadêmica da UNEB foram representados durante o 7º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU), evento realizado, entre os dias 7 e 9 de setembro, no Campus da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), em Minas Gerais.

Durante o evento, foram apresentadas as comunicações orais Projeto Almanaque das Artes, de autoria da técnica Gerlane Lima e das professoras Cláudia Vasconcelos e Daniela Martins; Projeto Diálogos e Saberes Transdisciplinares, da discente Taciara Aristóvolo e da docente Juliana Salvadori; e Projeto Encontros com a Inclusão, da professora Nicoleta Mattos.

O 7º CBEU contou com o tema INOVAÇÃO E EMANCIPAÇÃO: valores humanos, tecnológicos e ambientais. O congresso propôs a discussão dos desafios para a extensão universitária no Brasil e sobre o processo de curricularização.

Foto: Divulgação

UNEB divulga resultado preliminar da seleção para bolsas PAC-DT (2º semestre)

A UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), divulgou o resultado preliminar (2º semestre), que antecede os Recursos, do Edital nº 017/2016, referente à Seleção de Bolsas do Programa de Apoio à Capacitação de Docentes e Técnicos Administrativos da UNEB (PAC-DT).

De acordo o cronograma do edital, o período para recurso é de 15 a 20 de setembro de 2016, as solicitações deverão ser entregues no Protocolo da PGDP, presencialmente ou por meio de procuração simples fora do envelope. No caso de residentes em outras cidades, o envio deverá ser feito pelos Correios, via Sedex, para o endereço especificado no edital.

Informações: PGDP – tel: (71) 3372-7217/ 7219.

Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP)

Docentes da UNEB participam de seminário internacional de Ecologia Humana

Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

Pesquisadores de diversos continentes participaram, entre os dias 7 e 10 de setembro, do 3º Seminário Internacional e 2º Congresso Nacional (Paraguaio) de Ecologia Humana, nas instalações da Universidade Nacional de Assunção (UNA), no Paraguai.

O evento foi promovido pela UNEB, por meio do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana (PPGEcoH), em parceria com a UNA, a Sociedade Brasileira de Ecologia Humana (Sabeh) e a Universidade Nova de Lisboa, de Portugal.

Durante os eventos, os participantes discutiram a dimensão prática da Ecologia Humana no mundo contemporâneo e a participação de Ecólogos Humanos no mercado de trabalho. 

“Socializamos experiências nesse campo de cada país. Isso permitiu uma visualização de diferentes grupos que trabalham com essa área de conhecimento”, destacou o professor da UNEB e representante brasileiro na organização do evento, Juracy Marques. 

Ainda de acordo com o pesquisador, o intercâmbio e as articulações desenvolvidas permitiram a fundação da Rede Latino-americana de Ecologia Humana.

“A ideia principal da rede é articular trabalhos no campo da pesquisa e extensão. Deseja-se que, em dois anos, esteja criada a Sociedade Latino-Americana de Ecologia Humana”, explicou o docente.

Fazem parte do grupo pesquisadores do Brasil, do México, do Paraguai, de Porto Rico, da Bolivia, do Chile, de Guatemala e da Colômbia, com colaborações de espanhóis e portugueses.

Vice-coordenador do PPGEcoH, Ricardo Amorim avalia que, durante os eventos, a UNEB se posicionou “como uma das referências na América Latina em Ecologia Humana”.

Também representaram a UNEB no seminário e no congresso os pesquisadores Adriana Cunha, Tâmara Almeida, Dinani Amorim e Luciano Bomfim.

Ao final dos eventos foi consolidada a Carta de Asunción, que sintetiza as principais discussões do evento e os novos desafios da Ecologia Humana frente aos problemas ambientais complexos da humanidade na contemporaneidade.

Mobilização internacional

Em 2012, a UNEB realizou o I Seminário Internacional de Ecología Humana no Brasil, com o tema O Estatuto Científico da Ecologia Humana na Contemporaneidade: O Estado da Arte da Ecologia Humana no Brasil.

No evento foram promovidas, sobretudo, discussões sobre aspectos teóricos da área. Como desdobramento da iniciativa, foi fundada a Sociedade Brasileira de Ecologia Humana (Sabeh).

A entidade constatou a dificuldade dos pesquisadores em situar seus trabalhos no campo da Ecologia Humana, especificamente em relação às metodologias de pesquisa aplicadas a este campo do conhecimento.

Nesse cenário foi promovido o II Seminário Internacional, em 2014, na cidade de Paulo Afonso, no interior da Bahia. O evento contou com o tema A Pesquisa em Ecologia Humana, com a participação de colaboradores de todos os continentes do mundo.

O processo de expansão das discussões sobre a área foi reforçado pela Universidade Nova de Lisboa com a realização do Simpósio Ibero-americano de Ecologia Humana, no ano de 2015, em Lisboa, Portugal.

Os dois seminários internacionais, juntamente com o simpósio ibero-americano e o I Congresso Nacional do Paraguai, em 2013, possibilitaram uma maior integração de pesquisadores de diversas disciplinas relacionadas ao campo da Ecologia Humana no mundo contemporâneo. Processo que culminou na realização do 3º Seminário Internacional e 2º Congresso Nacional (Paraguaio) de Ecologia Humana.

Respeitem meu filá e o branco de Kailane (Gildeci Leite)

Gildeci de Oliveira Leite
Escritor e professor da UNEB
Assessor de Projetos Interinstitucionais para a Difusão Cultural (Apidic) da UNEB

Um dia me criticaram por estar usando meu filá. Outra vez me chamaram de palhaço, pois eu usava meu filá. Acharam-me desengonçado: em vez do capelo, aquele chapéu utilizado em formaturas, eu me protegia com o meu filá. Sem falar das vezes que uso terno e filá. O filá é um gorro que usam em países muçulmanos e nós em religiões de axé. Gosto do filá comprido, lembra o gorro de um saci, o menino negro tão injustiçado, que nos ensinaram a temer suas travessuras. Olhem, não tenho medo de usar o meu filá, já fiz poesia sobre o constrangimento que passei. Penso agora na menina Kailane Campos que foi agredida por ser de candomblé. Provavelmente os agressores, sem culpa, sem necessidade de desculpa, pensaram que estavam esmagando a cabeça da serpente ou o próprio diabo. Lembro de algumas vezes ao chegar no trabalho e manifestarem risos por minha homenagem e respeito a Obatalá, Oxalá, o senhor do pano branco. Subia o Alto da Boa Vista, as escadas da Uneb e risos de canto de boca circundavam-me.

Foi axé, convenci por encanto. Em algumas semanas, alunos e alunas vestiam branco. Seria somente por agrado ou será que cantavam para mim uma espécie de acalanto? Foi uma homenagem, uma resposta coletiva ao preconceito que sofria. Outro dia, bem mais distante daquela primeira década dos anos 2000 de Seabra, próximo do hoje, uma colega quase não conseguiu disfarçar o riso, a chacota. Foi ridicularizada por ela mesma. Imaginem que até mãe de namorada já havia implicado comigo por minha fé, por ter orixás comigo. Namoramos até quando tínhamos que namorar, mas meus orixás, meu ori, meu juntó, meu eledá, meus ancestrais, meus caboclos e caboclas não posso, nem quero largar, estão dentro de mim.

Essas histórias como a da menina Kailane Campos não se iniciaram aqui. Estratégia antiga, essa de diabolizar o outro. Para gente assim, cheia de preconceito, o diabo é sempre aquele do qual eles querem alguma coisa. Querem a nossa felicidade de viver e principalmente o resultado de nossa força de trabalho, nosso suor e nossos ganhos. Todos já percebemos que a convertidos impõe-se uma nova maneira de vestir, sorrir, viver, direcionam os gostos e investimentos para determinado lugar. Tanto ódio assim tem na verdade uma disputa de mercado, um totalitarismo cruel em busca de uma superioridade inexistente.

Sei que há muita gente que só reproduz as ordens dos chefes de rebanhos e na maioria das vezes até esses pseudochefes se acham tão imbuídos da verdade e de uma santa missão higienizadora que aceitam as migalhas do poder para tentar destruir o outro. Há exceções! Entrego todos a Exu, Ogum, Xangô, Oxóssi, Omolu, Iansã, Oxum, Nanã, Iemanjá, Oxumarê, a todos os orixás, inquices, voduns, ancestrais, caboclos. Alguém pode estar dizendo “viu como eles são do mal?”. Oxente, desde quando entregar as decisões às deidades negras se caracteriza malefício? Entendi, acham que somente deidades brancas são benéficas. O preconceito começa por aí! Nos deixem em paz, levem seu diabo com vocês, ele é um deus cristão. Estou sempre por aqui aberto à alegria e à amizade, mas respeitem minha fé e o meu filá. Se quiserem a minha amizade, saibam que minha fé vai junto! Axé!

Publicado na edição do dia 30 de junho do Jornal A Tarde

UNEB divulga lista final de inscrições homologadas para IV ENTEAD

A UNEB divulga a lista final de inscrições homologadas para o IV Encontro dos Técnicos Administrativos (ENTEAD), evento que será realizado, entre os dias 25 e 27 de agosto, no Fiesta Bahia Hotel, no bairro do Itaigara, em Salvador.

A lista de inscritos divulgada foi consolidada após a reabertura do sistema para inscrições ou confirmação de inscrição entre os dias 26 e 27 de julho.

Informações: Comissão/IV ENTEAD – tel. (71) 3117-2250 ou e-mail comissaoentead@listas.uneb.br.

Comissão Executiva do IV ENTEAD

UPT: UNEB homologa inscrições para Coordenador Pedagógico/Professor Especialista

A UNEB, por meio da Coordenação Geral do Projeto Universidade para Todos (UPT), divulga a homologação das inscrições para a seleção do edital Edital 084/2016, referente ao processo de Seleção Pública Simplificada para Coordenador Pedagógico/Professor Especialista do UPT/UNEB, nos polos localizados em Salvador.

Coordenação Geral do Projeto Universidade para Todos
Universidade do Estado da Bahia

Conversa Vai, Conversa Vem lota auditório em debate sobre Cidade e Música

Na última quarta-feira (24), o público lotou o Auditório Jurandir de Oliveira do Departamento de Educação (DEDC), no Campus I da UNEB, em Salvador, para participar da 1ª edição do projeto Conversa Vai, Conversa Vem, da Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult) da universidade.

Com o tema Cidade e Música, o debate foi capitaneado por Russo Passapusso, compositor e vocalista da banda BaianaSystem, e pelos professores da UNEB Lysie Reis e Washington Drummond, que interagiram livremente com o público, em um formato de roda de conversa.

Conversa vai Conversa Vem – O projeto tem como objetivo promover encontros descontraídos entre convidados envolvidos com o universo da arte e cultura, a partir de uma atmosfera de comunicação e troca de ideias com a participação do público, oportunizando discussões sobre a cultura em uma perspectiva mais ampla, aberta à crítica e a construção do pensamento coletivo.

A segunda edição do evento está prevista para outubro deste ano e trará um papo sobre Cultura, Moda e Economia Criativa.

Confira as fotos do 1º Conversa vai Conversa Vem na página da Ascult, no Facebook.

Texto: Grupo Criativo de Comunicação da ASCULT
Foto: Kevin Oux

Encontro sobre educação do campo reúne pesquisadores e movimentos sociais

Hércules Andrade
Rafaela Landim

Núcleo de Jornalismo
Assessoria de Comunicação

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Segundo dados de pesquisa realizada pelo Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mais de 30 mil escolas no campo foram fechadas nos últimos 15 anos.

A informação foi apresentada pela professora Célia Regina Vendramini, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), durante a Conferência Educação, Trabalho e Movimentos Sociais do Campo, que integrou o Encontro Baiano de Educação do Campo: trabalho, contra hegemonia e emancipação humana, realizado entre os dias 17 e 18 de agosto, no Campus I, em Salvador.

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“A política educacional hoje é a de padronização das escolas, com a criação de ranking definidos por avaliação, ou seja, as escolas que não conseguem atingir o nível estabelecido, são fechadas. Essa lógica reduz e dificulta o acesso dessas pessoas à educação”, explicou a docente Célia Regina.

Encontro Baiano de Educação do Campo

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O encontro teve como objetivo reunir os sujeitos sociais envolvidos com a discussão da Educação do Campo, com vistas a socialização das produções acadêmico-científicas, relatos de experiências em espaços escolares e não-escolares seja no campo do ensino, da pesquisa e da extensão.

A mesa de abertura do evento foi presidida pelo reitor José Bites de Carvalho.

“A UNEB se diferencia por ser uma Universidade multicampi, essa é uma questão fundamental num estado grande como a Bahia. Existe uma demanda por formação de profissionais qualificados nas mais diversas áreas. O primeiro passo para definirmos a universidade como inclusiva é tornar a educação superior acessível para todos”, pontuou o reitor.

Também participaram da mesa, representantes de movimentos sociais e sindicais, do Fórum de Educação do Campo, e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), além de autoridades políticas, como o secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Jerônimo Rodrigues.

“Esse evento representa para nós um momento de encontro de vários sujeitos da educação do campo, desde professores, pesquisadores, estudantes, da educação básica e superior, movimentos sociais e sindicais e outras instituições sociais, com o objetivo de debater a problemática da educação do campo, na atualidade e fortalecer esse movimento visando construir um novo projeto de educação para os povos do campo, considerando a educação como espaço estratégico na construção de outro modelo de desenvolvimento para o campo e para a sociedade em geral”, ressaltou a professora Rosana Rodrigues, coordenadora do evento.

Extensa programação

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A programação do encontro reservou mesas-redondas, conferências, apresentações culturais e apresentações de trabalhos.

Osias Hermes, pesquisador do tema: Política de Desenvolvimento Territorial, bolsista CNPQ do Projeto Núcleo de Pesquisa e Extensão em Desenvolvimento Territorial, do Território de Irecê, apresentou o trabalho Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial. “Encontros como esse propõem ações integrativas que aproximam as pessoas envolvidas nos processos educativos permitindo o compartilhamento de vivências e de conhecimento”, afirmou.

O evento contou ainda com uma feira agroecológica, que expôs a produção de produtores ligados a movimentos sociais e sindicais. Entre os expositores estavam representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas (Ceta).

Durante o evento foi construído um manifesto em defesa da educação do campo, pela reforma agrária, pela democracia e contra o golpe.

Confira mais fotos deste evento em nosso Flickr.

Fotos: Cindi Rios e Juliana Cardoso/Ascom