Estão abertas as inscrições, até hoje (3), para a chamada pública para compor as comissões executivas territoriais do II Congresso de Extensão Universitária (CEU) da UNEB.
A segunda edição do Congresso de Extensão Universitária da UNEB será realizada entre os dias 24 e 26 de maio, no Campus XXIII da universidade, em Seabra.
A iniciativa é um espaço múltiplo e plural para a discussão e debate de temas emergentes que venham colaborar com a reflexão acerca do papel da extensão universitária na atualidade, bem como apontar os próximos desafios.
O evento é realizado entre a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e o Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXIII da instituição, em Seabra.
“Três elementos fundantes que devem estar nas nossas práticas a partir deste fórum, em todas as dimensões acadêmicas e administrativas: a acessibilidade, a inclusão e a permanência.”
A fala da reitora Adriana Marmori, durante a abertura do I Fórum Sain de Acessibilidade e Inclusão da UNEB, realizado ontem (1º), no teatro da universidade, no Campus I, em Salvador, traduziu a centralidade desse tema na atual gestão universitária.
O evento, realizado pela recente Secretaria de Acessibilidade e Inclusão (Sain), debateu sobre os compromissos e ações institucionais da universidade acerca da temática, reunindo gestores, docentes, técnicos, estudantes e egressos, além de representantes de instituições e órgãos públicos que atuam na área dos direitos das pessoas com deficiência (PcDs).
“Estamos em uma grande universidade pública e multicampi. Somente com um amplo processo educativo e formativo, envolvendo toda a comunidade acadêmica e comunidade externa é que vamos conseguir construir e consolidar essa cultura de respeito e valorização das pessoas com deficiência, de fato e de direito, da mesma forma que conquistamos com outros marcadores sociais que a UNEB agrega”, ressaltou Adriana Marmori.
Convocando os gestores e comunidade para esse desafio, a reitora ressaltou que “existem coisas que não podem esperar, que precisam ser melhoradas já, a exemplo das pistas táteis e dos profissionais apoiadores para nossos estudantes com deficiência nas salas de aula, em todos os campi”.
Com relação a preconceitos e intolerância, a reitora expressou seu veemente repúdio às declarações xenofóbicas e racistas proferidas recentemente por um vereador no Rio Grande do Sul contra trabalhadores baianos. “Nossa reverência e respeito ao povo baiano e aos povos indígenas na Bahia”, enfatizou Adriana Marmori.
Citando o lema internacional da luta das pessoas com deficiência — “Nada sobre nós sem nós“, base orientadora do evento e referência da Política de Acessibilidade e Inclusão da UNEB, implantada recentemente —, a coordenadora da Sain, Jaciete Barbosa, agradeceu a participação dos diretores de departamento, equipe da gestão central e comunidade acadêmica da universidade, dos núcleos de acessibilidade e inclusão (NAIs) da instituição e parceiros externos, a exemplo dos centros de apoio pedagógicos sediados em vários municípios do estado.
“Esse fórum é uma grande conquista para todas e todos nós. Estamos realizando uma construção coletiva de nossas ações institucionais com o apoio de tantos parceiros. Tenho certeza que esse é o primeiros de muitos fóruns e iniciativas nessa área que realizaremos“, destacou Jaciete Barbosa.
A coordenadora da Sain informou que está sendo construída coletivamente uma carta de intenções da UNEB, na qual constarão os compromissos da universidade para levar à prática efetiva os princípios e diretrizes da Política de Acessibilidade e Inclusão.
Compuseram a mesa de abertura do evento, além da reitora e da titular da Sain, a coordenadora de Educação Especial da Secretaria estadual da Educação (SEC), Marlene Cardoso, a promotora de Justiça Cínthia Guanaes, do Ministério Público do Estado (MP-BA), a coordenadora do Núcleo de Educação Especial (Nede) da universidade, Sandra Farias, e os representantes do Fórum de Diretores e Diretoras de Departamento, Érica Macedo, e da Associação dos Docentes (Aduneb) da UNEB, José Augusto.
O fórum foi transmitido ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube e contou com o trabalho de guias-intérpretes de Libras e outros profissionais de apoio às pessoas com deficiência. Por motivo de saúde, a vice-reitora Dayse Lago participou remotamente do evento. A iniciativa prestou homenagem especial à técnica administrativa da universidade Ana Batista, pioneira na condução do Nede e nas ações institucionais nessa área.
“Temos que subverter a ordem excludente”
Pessoa com deficiência visual por baixa visão, Douglas Christian Melo, doutor em Educação e docente da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), abordou o tema “Acessibilidade e inclusão na universidade: estabelecendo compromissos e ações institucionais”, na conferência de abertura do fórum, que proferiu.
“Por causa da minha deficiência, me disseram que eu não poderia correr, e eu corri. Me disseram que não poderia andar de bicicleta, e eu andei. Me disseram que eu não chegaria à graduação muito menos a ser professor universitário, mas eu cheguei. Temos que subverter essa ordem social excludente, que destrói nossas aspirações e sonhos“, afirmou o conferencista.
Segundo Douglas Christian, uma pessoa com deficiência tem alguma dificuldade “orgânica” (entre aspas, ele ressalva), mas esse não é o problema: “O problema são os impedimentos sociais que estão colocados para essas pessoas”.
“Já sabemos há muito tempo o que precisa ser feito e implantado, como pistas táteis, rampas, etc. Então, por que não foram feitas ainda? A deficiência não é um muro, o muro é da sociedade, que provoca a exclusão. Portanto, não se trata de uma questão técnica, trata-se de um questão política“, acrescentou o docente.
Para avançar nas conquistas desses direitos, avalia Douglas Christian, é fundamental entender que “o tema da acessibilidade e da deficiência é transversal a todas e todos, desde a educação infantil até a terceira idade, perpassando por todas as minorias sociais, como LGBTQIA+, negros, quilombolas, indígenas, mulheres e outras”.
Abordando a questão da legislação a respeito do tema, a promotora de Justiça Cínthia Guanaes assegurou que o Brasil já possui todo um arcabouço legal sobre inclusão e acessibilidade, a começar pela Constituição Federal.
“Temos uma lei brasileira de inclusão que vem reforçar que a educação constitui direito da pessoa com deficiência. Porém, temos ainda muitas barreiras para romper, muitas dificuldades. Por exemplo, precisamos garantir não apenas o acesso à universidade, mas também a permanência com qualidade do estudante com deficiência do início ao fim de seu curso“, pontou a representante do Ministério Público estadual, ponderando que “infelizmente somos uma sociedade que ainda não acredita que a pessoa com deficiência tem capacidade de ser um profissional, de se formar”.
Outro convidado para o fórum foi o advogado Matheus Martins, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), que é ativista pela inclusão no segmento da PcD.
Louvando o MP-BA pela atuação em prol dos direitos humanos, o advogado lembrou que “foi graças à luta dos ativistas aqui e no exterior que o Estatuto da Pessoa com Deficiência do Brasil conseguiu ser mais oportunizador e menos protetivo”.
“Não queremos ser privilegiados, não queremos proteção. Queremos igualdade de oportunidade. Não defendemos o direito de ser um profissional no dobro do prazo do curso ou da formação, devido a qualquer dificuldade; queremos ser um profissional com as mesmas oportunidades dos demais”, complementou Matheus Martins.
Texto: Toni Vasconcelos / Ascom. Fotos: Danilo Oliveira / Ascom.
A publicação tem o propósito de colocar em evidência a participação fundamental da Bahia e dos baianos no processo de independência do Brasil do jugo da Coroa Portuguesa.
Participam autores e pesquisadores, que possuem no mínimo o título de mestrado, vinculados à UNEB ou a outras instituições, com resultados de pesquisas originais e inéditas sobre a Independência na Bahia, relacionados a alguns dos aspectos: história social; cultural; econômica; política; religiões; escravidão; gênero; representações relativas a festividades comemorativas da independência e a figuras como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa.
Foram encontradas artes rupestres, sítios pré-coloniais e até pães de 80 anos. Fotos: Divulgação
O planeta tem cerca de 4 bilhões de anos. Durante os milênios, diversos acontecimentos marcaram a terra e fizeram dela o que é hoje. Para entender a trajetória humana no mundo, cientistas estudam e analisam os vestígios deixados pelos antepassados. Por isso, pesquisadores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), vinculado ao PPGEcoH, sob a orientação da professora Cristiana Santana, desenvolveram um projeto arqueológico com o objetivo de compreender mais a história do Semiárido Baiano.
As pesquisas foram iniciadas no ano de 2009, em algumas cidades do semiárido baiano. Hoje, segundo Cristiana, o projeto cresceu e atende boa parte da região. “O estudo apresenta uma amplitude de áreas pesquisadas. Analisamos uma vasta extensão do semiárido baiano desde o norte do Estado até o Sudoeste, além de realizarmos pesquisas também no Litoral. O tamanho do território estudado nos diferencia de outros grupos de pesquisas. Em relação ao período das descobertas, temos estudos em sítios arqueológicos com várias datações desde pré-históricos até momentos históricos”.
De acordo com a orientadora, diversos resultados importantes foram obtidos. “Encontramos sítios pré-coloniais antiquíssimos de ocupações humanas em cavernas de ferro em Caetité, um deles datado em 9.400 anos antes do presente. Tem a escavação de um garimpo de Cristal de Quartzo em Campo Formoso, que enviou cristais para os Estados Unidos como parte dos esforços da Segunda Guerra Mundial. Nesse sítio achamos pães que foram conservados nas cinzas do forno da padaria do antigo Garimpo. Os pães têm hoje 80 anos. Ainda nesse município, descobrimos pinturas rupestres em uma área escura da caverna”, explica Cristiana Santana.
O projeto tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Realizamos também a divulgação científica. Temos um espaço dentro da Uneb para exposições e estas são visitadas por estudantes do ensino básico, especialmente do ensino público. Nossos espaços recebem por volta de três mil alunos por ano. Pretendemos também criar a graduação em Arqueologia na Uneb de Senhor do Bonfim”, destaca a pesquisadora.
Além de Cristiana, a equipe da pesquisa conta com a participação dos professores Francisco Hilder e Fátima Cristina Oliveira, a pesquisadora externa Joyce Avelino, a técnica Márcia Cristina, o especialista Gilmar D’Oliveira, os auxiliares Damásio Torres, Reuber Leandro e Hélio Augusto e os alunos Mardson Miguel, Raquel Alves, Sarah Catarina e Anderson da Silva.
Bahia Faz Ciência
A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) estrearam no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria e da Fundação. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail comunicacao.secti@secti.ba.gov.br.
A Universidade do Estado da Bahia (UNEB), através das Resoluções Nº 1570 e 1571/2023 do Conselho Universitário (Consu), vai ampliar os valores das bolsas dos programas institucionais de apoio ao ensino de pós-graduação e pesquisa e ao ensino de graduação, extensão, assistência estudantil, acessibilidade e inclusão.
A deliberação consta nos documentos publicados na edição de hoje (28) do Diário Oficial do Estado (DOE-BA) e assinadas pela reitora e presidente do Consu, professora Adriana Marmori.
De acordo com a gestora, a oficialização do reajuste das bolsas de pesquisa pelo Governo Federal consistiu em importante sinalização para uma demanda fundamental e histórica da universidade, que também fortalece a sua mobilização para avançar na valorização de pesquisadores e discentes e da vida acadêmica.
“É prioridade central da nossa Gestão Universitária a permanência com qualidade das pessoas em nossa instituição e a efetiva valorização das ações de ensino, pesquisa, extensão e inovação. Além de ampliarmos as oportunidades, seguimos trabalhando pela qualificação das bolsas. A universidade é composta pelas pessoas, e a nossa ciência faz histórias”, salienta a reitora.
As resoluções entram em vigor na data de hoje, ficando revogadas as disposições em contrário.
A UNEB, por meio da Secretaria Especial de Contabilidade e Finanças (Seconf), comunica que já está disponível o Informe de Rendimentos (Ano-Calendário 2022) para a consulta de todos os servidores e colaboradores da universidade, no endereço: www.scdirrf.uneb.br/login/index.
Para os servidores efetivos e ocupantes de cargo sem vinculo, ressaltamos a importância do acesso ao Sistema de Consulta a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (SCDIRRF), tendo em vista que o mesmo consolida todos os rendimentos pagos pela Universidade por conta dos seus programas, projetos, convênios, coordenações e secretarias de colegiados e Nupes, além de outros.
*O informe emitido pelo Portal do RH Bahia contempla somente as informações de folha de pagamento que são geradas pela Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb).
Lembramos ainda que os servidores que são beneficiários do PLANSERV devem buscar a informação no endereço: www.planserv.ba.gov.br.
Informamos que estão também disponíveis, no SCDIRRF, os informes de rendimentos Ano-Calendário: 2015 a 2022. Em caso de dúvidas ou esclarecimentos: atendimentoseconf@uneb.br.
Secretaria Especial de Contabilidade e Finanças Universidade do Estado da Bahia
A UNEB, por meio da Gerência de Informática (Gerinf) e do Escritório de Processos e Projetos (EPP), ambos vinculados à Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO), acaba de lançar o Sistema de Gerenciamento de Acessos (SGA).
A novidade vai auxiliar no controle dos acessos de todos os usuários a partir das informações funcionais relacionadas as atividades executadas pelos servidores técnicos administrativos, docentes, terceirizados e discentes da universidade.
“O SGA é mais um serviço desenvolvido pelas nossas equipes que está sendo disponibilizado a toda comunidade acadêmica para gerenciar, de forma fácil, eficiente e, sobretudo, segura, as transações de acesso ao ambiente da rede de dados da UNEB”, explica Benjamin Ramos, chefe da UDO.
A iniciativa dá sequência ao alinhamento das ações de gestão com a Política de Segurança da Informação da UNEB (Resolução CONSU 1.355/2019). Dentre as novidades, os servidores e terceirizados que atuam em funções administrativas da UNEB poderão realizar a atualização ou recuperação de senhas de acesso ao ambiente/rede da instituição diretamente na página Acesso UNEB (acesso.uneb.br).
Troca de senha: deve ser utilizada caso o usuário tenha uma senha funcional, mas deseje atualizar gerando uma nova senha;
Recuperação de Senha: caso a senha funcional do usuário apresente erro de acesso motivado por esquecimento ou perda da senha anterior, portanto, necessário gerar nova senha.
Em ambos os casos será necessário acessar a página acesso.uneb.br e preencher os dados e seguir os passos indicados.
De acordo com o gerente (Gerinf), Bruno Leite, com o advento do trabalho remoto, “os usuários passaram a ter uma dificuldade para alteração ou recuperação de senhas, uma vez que isso só poderia ser feito em computadores instalados na rede da UNEB. O sistema veio para resolver esse problema, possibilitando alteração e recuperação de senha através da internet”.
Em caso de sugestões, dúvidas ou problemas no acesso, como bloqueio no acesso ao e-mail institucional e sistemas institucionais, ou problemas de permissões de acesso à rede UNEB, a UDO solicita que o usuário entre em contato, através do e-mail sd@uneb.br, e informe de forma clara e objetiva o problema ocorrido e, se possível, realize o envio do print da tela ou pelo telefone (71) 3117-2218.
A UNEB divulgou hoje (27) o resultado final do Vestibular 2023. As relações de candidatos aprovados em primeira chamada, na primeira e na segunda opção, estão disponíveis no site do processo seletivo.
Aqueles que optaram pelo sistema de cotas devem ficar atentos ao processo de validação para o acesso às vagas. A entrega da documentação deverá ser realizada nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, no departamento onde funciona o curso escolhido.
A matrícula de todos os candidatos aprovados para ingresso no primeiro semestre, optantes por cotas aptos no processo de validação e os de ampla concorrência, será efetivada nos dias 13, 14 e 15 de março, também no departamento onde funciona o curso selecionado.
Nesta edição do certame, a UNEB está ofertando 5.276 vagas pelo processo seletivo, para cursos de graduação na modalidade presencial (4.276) e na modalidade a distância (EaD), oferecidos pela instituição (650) e pelo Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), ministrados pela UNEB (350).
O evento tem como objetivo envolver a comunidade unebiana na articulação de ações que assegurem a presença e a participação efetiva dos estudantes, professores e funcionários com deficiência, autismo, altas habilidades e demais públicos-alvos da educação inclusiva na universidade, implementando a política de acessibilidade e inclusão aprovada em 2021.
O evento, gratuito e aberto ao público, vai abordar ao tema “Inclusão e Acessibilidade na UNEB: estabelecendo compromissos e ações institucionais”.
A programação da iniciativa vai contar com conferências, mesas temáticas e apresentações culturais. Destaque para a conferência de abertura que será proferida pelo professor Douglas Christian Ferrari de Melo, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
De acordo com a organização do fórum, a programação do evento foi elaborada tendo como foco a prerrogativa presente na Convenção Internacional da Pessoa com Deficiência: “Nada Sobre Nós Sem Nós”, em que todas as ações devem ser implementadas mediante diálogo e cooperação com as relevantes organizações representativas de pessoas com deficiência.
A proposta da iniciativa é discutir, refletir e propor ações efetivas para que a política de inclusão e acessibilidade possa ser concretizada na universidade.
No encerramento do evento, será elaborada uma Carta de Intenções para que a UNEB possa se organizar e se comprometer no sentido de que a política de acessibilidade e inclusão seja efetivada a partir da ação da Sain e da implementação dos Núcleos de Acessibilidade e Inclusão (Nais).
A iniciativa contará com a presença da equipe de gestão da universidade, dos estudantes com deficiência da UNEB, dos representantes de sindicatos dos docentes (Aduneb) e dos servidores técnicos (Sintest), além do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da instituição.
O evento é realizado pela Secretaria de Acessibilidade e Inclusão (Sain), com apoio da Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult) da UNEB.
Foram selecionados quatro cursos da UNEB, sendo eles: os programas de pós-graduação em Educação e Diversidade (MPED) dos Campi de Jacobina e Conceição do Coité, e de Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS) do Campus de Caetité, além dos cursos de graduação de Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas e de bacharelado em Direito, ambos do Campus de Salvador.
O edital é fruto do termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Federal (MPF) e outras instituiçõespor reparação de dano moral decorrente de ato de violência e mortecontraJoão Alberto Silveira Freitas, praticado pelos seguranças do grupo Carrefour, em 2020.
O edital tem como objetivo promover e disponibilizar bolsas de estudos e permanência para pessoas negras em nível de graduação e de pós-graduação stricto e lato sensu, com recursos oriundos do termo de ajustamento de conduta.
Cada curso selecionado receberá uma bolsa permanência para um estudante negro que se encaixe nos requisitos do edital. Cada discente dos cursos de graduação receberão R$ 1 mil, já os discentes dos cursos de pós-graduação stricto sensu receberão R$ 3,5 mil, a partir do período letivo de 2023.
De acordo com o edital, a concessão das bolsas visa estimular áreas do conhecimento historicamente com baixa representatividade da população negra.
As inscrições para a participação no edital contou com suporte e supervisão técnica da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf) da universidade, que criou grupo de diálogos para os coordenadores de cursos trocarem informações e se apoiarem mutuamente na seleção.