Category Archives: Comunidade UNEB em Ação

Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional lança livro sobre multirreferência e interdisciplinaridade

O Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional (CPEDR/UNEB) convida toda a comunidade acadêmica para o lançamento do livro Saberes e Práticas: multirreferência e interdisciplinaridade, no dia 12 de setembro, às 19h, na livraria Saraiva do Salvador Shopping.

Esse é o terceiro volume da coletânea Saberes e Práticas, organizada pelo Grupo de Pesquisa Educação, Etnicidade e Desenvolvimento Regional (GEEDR), certificado pelo CNPq e vinculado ao CPEDR.

Nesse volume da série é apresentada uma coletânea de artigos que registram os trabalhos de pesquisa produzidos no intercâmbio Universidade e Comunidade. São explicitados os processos enredados, utilizados e/ou desenvolvidos nas áreas da Educação e do Desenvolvimento Regional, na perspectiva da inovação teórico-metodológica e tecnológica, de forma que os artigos têm a marca da multirreferencialidade e da interdisciplinaridade, trazendo dados e descrições de pesquisas, e indícios de forças novas e velhas do cotidiano que transformam o lugar e as condições materiais de existências, territórios e sociedades.

O CPEDR é uma instância de Pesquisa Universitária cujos projetos e atividades desenvolvidos são voltados à investigação de soluções possíveis aos problemas da educação e do desenvolvimento humano, social e ambiental nas áreas de inserção da UNEB, discutindo modos de superação de conflitos científicos e políticos, nos âmbitos público e privado da sociedade.

Egressa da UNEB apresenta trabalho sobre economia colaborativa e afroempreendedorismo em evento nacional

A administradora Ana Karoline Lima, egressa do curso ofertado no Campus I da UNEB, em Salvador, apresentou o trabalho “Economia Colaborativa e Afroempreendedorismo: uma análise sobre articulação desses dois conceitos no Ujamaa Coworking” no XXVIII Encontro Nacional de Cursos de Graduação em Administração (Enangrad), em Brasília.

O artigo é fruto do trabalho de conclusão de curso (TCC) da graduada, orientado pela professora Tânia Benevides, e busca compreender o desenvolvimento do empreendedorismo no território soteropolitano e a importância de projetos e ações que promovam, de maneira sustentável, o fortalecimento da economia local, como o estudado.

O Ujamaa Coworking consiste em um escritório colaborativo com foco no afro empreendedorismo. Ele é mantido pelo Instituto Mídia Étnica, com apoio da Brazil Foundation.

Foto (home): Arquivo pessoal

Professores e estudantes da UNEB se destacam na Campus Party Bahia

Foto: Divulgação

Coordenador de Pesquisa de Robótica e Inteligência do  Núcleo de Arquitetura de Computadores e Sistemas Operacionais (Acso) da UNEB, Marco Simões foi uma dos convidados do painel “Eu, você e a Inteligência Artificial na Bahia e no mundo”.

A atividade foi promovida no dia 9 de agosto, durante a primeira edição da Campus Party na Bahia, e reuniu pesquisadores para promover discussões sobre a aplicabilidade dos avanços em inteligência artificial em áreas como saúde, mobilidade e segurança.

O docente, em parceria com o professor Josemar Rodrigues, capitaneia a equipe Bahia Robotics Team (BahiaRT), detentora de expressivos resultados nacionais, intercontinentais e internacionais em competições de robótica.

O grupo de estudantes e pesquisadores do Acso também colaboraram com a organização da Campus Party Bahia, com propostas para ampliar a inclusão no evento.

Gestão inteligente

Foto: Naiá Braga/iBahia

As engenheiras Tuane Paixão e Daniele Teixeira também foram destaques da Campus Party. Elas apresentaram a plataforma Hotelary, destinada aos empresários do setor hoteleiro.

A aplicação, que chamou a atenção da imprensa baiana, permite aos usuários o monitoramento eficiente da energia elétrica de quartos e acomodações, usando o sistema automatizado de smart grid (redes inteligentes).

Tuane participa atualmente do Programa Institucional de Bolsas de Apoio à Tecnologia e Inovação (Pibati) da UNEB, que tem como objetivo consolidar o sistema de inovação da universidade e agregar pesquisadores qualificados para o fortalecimento das ações, sobretudo, da Agência UNEB de Inovação.

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Docentes e estudantes de especialização em Jacobina lançam livro

Professores e discentes do Campus IV da UNEB, em Jacobina, lançaram o livro digital Atividade física para pessoas com deficiência.

A publicação é organizado pelos docentes Osni Oliveira Noberto e Jorge Lopes Cavalcante Neto, e leva o selo editorial Eulim da Mares Editores.

Os capítulos do livro derivam dos trabalhos de conclusão de curso da primeira turma da especialização em Atividade Física para Pessoas com Deficiência, ofertada pelo Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus IV.

Imagem (home): detalhe da capa do livro

Universidade de Ottawa (Canadá) concede certificado de mérito a docente da UNEB

Licia entrega ao reitor Bites cópia do certificado que recebeu em reconhecimento pelo trabalho em Estudos Canadenses

A docente Licia Soares de Souza, da UNEB, recebeu da Universidade de Ottawa, capital do Canadá, certificado de mérito em reconhecimento pelo trabalho como professora pesquisadora no desenvolvimento dos chamados Estudos Canadenses em uma instituição superior de ensino.

Em recente visita à Reitoria da UNEB, em Salvador, Lícia ofereceu uma cópia do certificado ao reitor José Bites de Carvalho, para o acervo institucional.

Segundo a docente, durante 20 anos a UNEB abrigou um dos Núcleos de Estudos Canadenses (NECs) mais ativos do país, sob a coordenação da professora Denise Lavallée.

“Nesse período, o NEC da UNEB foi sede da Associação Brasileira de Estudos Canadenses (Abecan), tendo organizado quatro congressos internacionais que recebeu professores do mundo inteiro”, salientou Lícia.

A docente lembrou que os Estudos Canadenses não são apenas uma promoção do Canada: “Esses estudos trouxeram novas formas de percepção das manifestações culturais das Américas, transformando os estudos comparados no Brasil”.

“Com os Estudos Canadenses, o foco se deslocou das relações entre as colônias e as pátrias colonizadoras da Europa, para se situar nas relações de complementaridade entre culturas das Américas. Como exemplo, temos os estudos sobre os ameríndios (índios das Américas), sobre as minorias, os subalternos, o feminismo, sob a ótica do hibridismo e da poética de relação”, avaliou Lícia.

O reitor José Bites destacou o papel da UNEB como uma universidade de vanguarda, pioneira na implantação do sistema de cotas e de centros culturais como o NEC e muitos outros avanços.

“Parabenizamos e agradecemos o relevante trabalho da professora Lícia Soares, que promove o nome da nossa universidade e da nossa cultura no Canadá e outros países”, disse o reitor.

Licia também foi indicada pelo professor emérito da Universidade do Quebec em Montréal (Canadá) Bernard Andrès para receber a medalha da Ordem de Rio Branco, que o governo brasileiro reserva a docentes e outras personalidades que trabalham pela promoção do Brasil no exterior. “Esses certificados e medalhas são excelentes formas de reconhecimento de nosso trabalho e  servem para imprimir um selo de qualidade aos programas de pós-graduação nos quais os professores laureados atuam”, observou a docente.

A professora doutora Licia Soares de Souza possui graduação em Letras pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), mestrado em Letras Modernas pela Universidade de Toulouse II – Le Mirail e doutorado em Semiologia pela Universidade do Quebec. Atualmente é professora plena da UNEB, professora associada da Universidade do Quebec em Montréal e professora regular do programa Pós-cultura da Ufba. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Comparada, atuando principalmente nos seguintes temas: americanidade, literatura comparada, telenovelas, literatura brasileira e quebequense, traduções cinematográficas de romances brasileiros e quebequenses.

Fotos: Ascom

Estudante convoca colegas para colaborar com estudo sobre empreendedorismo na universidade

Estudante do curso de Sistemas de Informação do Campus II da UNEB, em Alagoinhas, Erik Ferreira da Silva é embaixador da instituição no estudo Índice de Universidades Empreendedoras, iniciativa da Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior).

O trabalho do índice tem início com uma pesquisa de percepção. Assim sendo, Erik convoca os demais estudantes da UNEB para colaborar, respondendo a um questionário que busca entender como os universitários enxergam seus locais de estudos, quais as oportunidades que lhe são ofertadas, e quais são as potenciais melhorias.

O Índice de Universidades Empreendedoras é um projeto que tem como objetivo principal identificar as práticas e iniciativas empreendedoras das Instituições de Ensino Superior (IES).

Professor da UNEB apresenta trabalhos em congresso internacional de Fisioterapia

O professor Jorge Lopes Cavalcante Neto, do curso de Educação Física ofertado no Campus IV da UNEB, em Jacobina, apresentou trabalhos no Congresso 2017 da Confederação Mundial de Fisioterapia (WCPT).

Durante o evento, que foi promovido entre os dias 2 e 4 de julho na Cidade do Cabo, na África do Sul, o docente expôs banner e realizou apresentação oral, ambos fruto do trabalho de pesquisa desenvolvido para a sua tese de doutorado.

O trabalho acadêmico do professor, ainda em andamento, tem como título “Análise comparativa dos efeitos de intervenções com e sem realidade virtual no desempenho motor e variabilidade da frequência cardíaca de crianças com Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação” e está sendo elaborado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Foto (home): Arquivo pessoal/Jorge Neto

Palestra em Teixeira de Freitas destaca literatura de autoria negra

A pesquisadora Calila das Mercês vai ministrar a palestra Literatura de autoria negra: resistência e pluralidade da memória no próximo dia 7 de julho, às 19h, no Campus X da UNEB, em Teixeira de Freitas.

A atividade, gratuita e aberta ao público, integra as ações do projeto Escritoras Negras da Bahia, idealizado e coordenado por Calila, que tem como objetivo refletir sobre a alarmante ausência de representantes negras em um dos espaços mais importantes de construção social: a literatura..

O projeto reúne o trabalho de poetas, contistas, romancistas e artistas literárias em geral, traz um mapeamento e diagnóstico das escritoras negras da Bahia e dá acesso a grupos minoritários à arte e literatura.

A iniciativa reserva ainda oficinas (inscrições abertas) sobre os temas Escrevivências: resistência e representações na literatura de escritoras negras; Literatura e tecnologia — Mídias e mobilizações em rede; A magia da mulher negra: poéticas e estéticas das cineastas negras.

Pró-reitora Tânia Hetkowski (PPG) fala sobre mestrados e doutorados profissionais

Como avalia a experiência dos mestrados profissionais em educação no Brasil?

Tânia Hetkowisk – A criação e funcionamento do primeiro Programa de Pós-Graduação em Educação, modalidade Profissional, foi em 2009 e após quase uma década estão em pleno funcionamento 44 programas distribuídos nas cinco regiões do Brasil.

As experiências nessa modalidade permitem antever a intensidade das relações entre Universidade e Educação Básica, explorando temas relativos à gestão educacional,  sistemas de ensino, ensino e aprendizagem, tecnologias na educação, curricularização, políticas públicas, inovações pedagógicas, tecnologias educacionais entre outros.

Avaliamos esta experiência, ainda jovem, através de elementos positivos no que se refere a formação de profissionais da educação, a produção de trabalhos que permitem a inserção e impacto social, a exploração da pesquisa aplicada, a imersão nas escolas e em outros espaços educacionais, o efetivo compromisso da universidade com a escola e, as possibilidades de trabalho colaborativo entre alunos e professores de diferentes níveis de ensino.

Quais os principais desafios para a consolidação dos mestrados profissionais?

TH – Os desafios encontrados desde a criação da Portaria 17/2009 estão centrados no desconhecimento pelas instâncias da CAPES e do CTC acerca desta modalidade e de suas singularidades, uma vez que para recomendar, acompanhar e avaliar as Comissões, deveriam vivenciar o modus operandi desses mestrados profissionais. Isso poderá refletir negativamente nas avaliações dos mestrados profissionais desta área.

Outro fator que interfere na consolidação é a falta de recursos financeiros (bolsas ou de apoio a eventos, publicações, viagens entre outros), uma vez que a área da Educação atende as demandas das redes públicas, as quais se deparam com os mesmos problemas orçamentários das Universidades Públicas, espaços onde estão centrados 90% dos Mestrados Profissionais na em Educação.

Como avalia a perspectiva e os desafios para doutorados em educação no país e doutorados profissionais em educação?

TH – Primeiramente não temos experiências dessa modalidade em nível de Doutorado no Brasil e, em seguida, questionamos acerca da Portaria 389/2017, que revoga a Portaria 17/2009 e esvazia as orientações que foram construídas nesses últimos anos, especialmente na área da Educação. Assim, consideramos que o principal desafio é adequação da normatização desta modalidade, a qual não esteja centrada nos arranjos produtivos, na competitividade, produtividade, na proximidade das universidades com empresas e, na criação e geração de produtos para o setor mercadológico e industrial.

Precisamos superar esse discurso de que a os Programas stricto sensu, modalidade profissional, estão propensos à formação de profissionais das áreas de exatas, engenharias, aplicadas ou correlatas. Esta modalidade somente tem sentido, dentro das instancias da CAPES, se atender à formação de profissionais de diferentes áreas e salvaguardar suas especificidades, suas identidades e seus estatutos, neste caso específico, a área da Educação.

Quais seriam as principais questões a serem enfrentadas na organização de doutorados profissionais?

TH – São inúmeras questões que perpassam nossas experiências e nossas preocupações: a CAPES e suas instâncias reguladoras não deveria estar dialogando com a sociedade à construção de parâmetros para o doutorado nesta modalidade? Como serão as orientações da nova Portaria que possam atendar todas as áreas? A Portaria 389/2017 enfatiza o setor produtivo, como as áreas de Humanidades e Educação serão valorizadas? Os mestrados profissionais, de várias áreas, construíram critérios e indicadores à consolidação de suas propostas, essas experiências serão consideradas nessa nova Portaria? Como serão os formatos de Trabalho de Conclusão de Curso? O mestrado tem uma perspectiva metodológica e epistêmica, como será a orientação à ampliação em nível de doutorado? Um doutorado tem a duração de 04 anos, como um estudante poderá se manter caso a CAPES e o Programa se consolidar sem recursos financeiros? Estas e inúmeras outras questões perpassam as preocupações dos coordenadores, docentes e discentes que fazem o cotidiano desta modalidade stricto sensu na área da Educação em todo Brasil.

* Fonte: site da Anped

Pesquisadora lança livro no Campus de Juazeiro sobre História da África nos anos iniciais do Ensino Fundamental

Na última sexta feira (9), o Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus III da UNEB, em Juazeiro, sediou o lançamento do livro História da África nos anos iniciais do Ensino Fundamental: Os Adinkra.

A publicação é de autoria da pesquisadora Eliane Boa Morte e o lançamento contou com a parceria do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir) da cidade e do Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC-BA).

A autora pretende que o livro sirva como material de apoio pedagógico para auxiliar professores das séries iniciais do ensino fundamental a abordarem de forma mais consistente as temáticas raciais.

A publicação foi elaborada em consonância com a Lei Federal 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira.

Eliane Boa Morte é graduada em Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), possui especialização em Alfabetização, pela Faculdade de Educação da Bahia (Facceba) e mestrado em História da África, Diáspora e Povos Indígenas.

Texto e foto: Renilson da Silva, com edição do Núcleo de Jornalismo (NuJor) da Assessoria de Comunicação (Ascom) da UNEB