A UNEB vai realizar um novo concurso público docente, para preenchimento de sete vagas em diferentes campi.
Segundo o edital do concurso, as inscrições para os interessados estarão abertas nos dias 18 de setembro até 13 de outubro, no endereço www.concursodocente.uneb.br. A taxa de inscrição é de R$ 200.
As sete vagas referem-se ao cargo efetivo de professor(a) da universidade, classe auxiliar, com carga horária de 40 horas semanais. O vencimento básico é de R$ 4.044,82, podendo ser acrescido do incentivo de pós-graduação.
De acordo com o edital, 30% das vagas serão reservadas aos candidatos que se autodeclararem negros (pretos ou pardos) – os classificados serão convocados para procedimento de heteroidentificação.
Há vagas para as seguintes áreas – campus (município):
– Ensino de língua (inglês) – Campus I (Salvador)
– Física computacional – Campus I
– Ciências da enfermagem – Campus I
– Química – Campus III (Juazeiro)
– Eixo específico à engenharia de minas – Campus VI (Caetité)
– Visualidade, jogos e encenação – Campus VII (Senhor do Bonfim)
– Ciências contábeis – Campus XVII (Bom Jesus da Lapa).
O certame obedecerá a estas etapas: prova escrita, aula pública, apresentação de memorial e prova de títulos, a serem cumpridas entre os meses de novembro de 2023 a abril de 2024. O resultado final do concurso, após recursos, está previsto para 17 de maio de 2024.
Demais informações, requisitos e cronograma do concurso docente devem ser consultados no edital.
A UNEB divulgou a lista da pontuação apurada dos candidatos com inscrições homologadas no Processo Seletivo Especial para ingresso em Cursos de Graduação da universidade.
De acordo com a publicação, a pontuação ainda será analisada e validada pela Comissão Especial de Seleção, a fim de apurar a classificação e divulgar o resultado final do certame.
Os candidatos poderão interpor recurso contra a pontuação informada entre amanhã (31) e sexta-feira (1º), no site inscricao.uneb.br/processoespecial2023 e preencher formulário de recurso.
Segundo o edital, o resultado final do processo seletivo está previsto para ser divulgado no dia 4 de setembro.
– Acesse aqui a lista da pontuação apurada dos candidatos
Desenvolver práticas de estudo, pesquisa e extensão em Arte no âmbito da universidade. Esse é o objetivo do II Encontro do Fórum Permanente de Arte Educação (FAE), que está sendo realizado até esta sexta-feira (1º), no Teatro da UNEB, no Campus I, em Salvador.
O evento, criado pelo grupo de trabalho de Formação Criativa da Assessoria Especial de Cultura e Artes (Ascult) da universidade, foi aberto na tarde de ontem (29), e contou com as presenças da coordenadora da iniciativa, Edineiram Maciel, a assessora da Ascult, Nelma Aronia, e da assessora da Coordenação Executiva de Programas e Projetos Estratégicos da Secretaria da Educação (SEC), Tânia Benevides.
“O ensino de arte é um direito de todos os estudantes da educação básica, mas ainda enfrentamos muitos desafios para garantir essa prática nas escolas. Por isso, a UNEB se compromete a formar e capacitar professores de arte, desde à graduação até à pós-graduação e à pesquisa. Queremos que esse fórum seja um espaço de troca e reflexão sobre arte e educação como um instrumento de transformação social”, disse a coordenadora do evento.
A assessora da Coordenação Executiva de Programas e Projetos Estratégicos da SEC, Tânia Benevides, destacou a importância do fórum como um espaço de inovação e transformação da universidade e das comunidades onde ela atua. “É essencial formar mais docentes em licenciaturas ligadas às diversas áreas das artes para transformar a educação básica e valorizar a formação continuada dos profissionais da educação”, frisou a representante da SEC.
Representando a reitora da UNEB, Adriana Marmori, a Assessora da Ascult Nelma Aronia defendeu que o FAE é uma oportunidade de debater a arte em suas dimensões política e estética. “Temos que questionar o papel da arte e sua expressão estética, buscar as razões porque temos tão poucos cursos de Arte na região Nordeste. Queremos compreender o espaço da arte na nossa região, pois ela é essencial, é um sistema vivo e independente do sistema acadêmico. A arte não é uma ciência, e sim uma consciência”, salientou.
A abertura do fórum contou também com a participação da pró-reitora de Extensão (Proex) da UNEB, Rosane Vieira, da gerente de Apoio à Cultura e às Ciências (GACC) da Proex, Daniela Galdino, do gerente de Pesquisa da Pró-Reitoria de Ensino de Pesquisa e Pós-graduação (PPG), Eduardo Jorge, e do assessor técnico para Assuntos de Implantação e Reconhecimento de Cursos (Astep) da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Prograd), Thiago Martins.
Do pensamento primitivo ao contemporâneo
No primeiro dia de atividades, o evento contou com a conferência “Do pensamento primitivo ao contemporâneo – A desumanização da arte”, ministrada por Marcus Vinícius Medeiros, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A palestra foi mediada pela docente Edineiram Maciel.
“A escola é mais do que um espaço de aprendizagem, é também um espaço de afeto, de respeito e de transformação. Ela nos ajuda a resgatar o que há de mais humano em nós, que é a capacidade de criar e de se relacionar. A arte é uma ferramenta poderosa para isso, pois ela nos faz ver o mundo com outros olhos, olhos de admiração, de crítica, de mudança. Ela nos inspira a buscar caminhos alternativos para sair da lógica destrutiva que nos aprisiona”, analisou o conferencista.
O encerramento do primeiro dia de atividades do fórum contou com apresentação do espetáculo “Um Atlântico, um Recôncavo”, do artista Anderson Brasil e banda.
Durante os quatro dias de evento, o público poderá conferir a programação que engloba conferência, mesas de discussão sobre música, artes visuais, teatro, dança e circo, apresentação de trabalhos, exposições, grupos de trabalhos por área, oficinas e apresentações artísticas.
Podem se candidatar estudantes, egressos, professores e analistas da UNEB com interesse em administração e negócios.
A UNEB, por intermédio da Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint), está divulgando edital de programa de bolsas de estudos parciais para universidades na Itália em 2024 e 2025.
Podem participar do programa estudantes, egressos, professores e analistas da UNEB que tenham interesse nas áreas de administração e negócios.
Os cursos oferecidos terão duração de três semanas – disponíveis nos meses de julho de 2024, janeiro ou julho de 2025 –, sendo ministrados inteiramente em inglês.
Iniciativa da Cuoa Business School, fundação privada sem fins lucrativos, o programa concede bolsas de estudos parciais que cobrem 70% do investimento.
O Grupo de Trabalho de Educação Física (Gtef), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB, está com inscrições abertas, até o dia 6 de setembro, para a nova turma do curso de massoterapia técnicas inovadoras de ventosas.
Os interessados em participar devem se inscrever na sede do Gtef, no Campus I da universidade, em Salvador, das 8h às 13h.
As aulas serão ministradas de 9 a 12 de setembro, na sala do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do 3º Grau do Estado da Bahia (Sintest), também situada no Campus I da instituição, em Salvador.
Informações: Gtef – cel. (71) 98724-0184 ou tel. (71) 3484-0016
Encontro abordou tema “Lesbianizar e sensualizar a arte de bem viver”
Lésbicas e mulheres bissexuais se reuniram no último fim de semana, entre os dias 25 e 27 de agosto, para refletir e trocar experiências sobre suas vivências durante a oitava edição do Encontro de Lésbicas e Mulheres Bissexuais da Bahia (Enlesbi), realizado no Hotel Concept, em Salvador.
O encontro, que neste ano abordou o tema “Lesbianizar e sensualizar a arte de bem viver”, contou com palestras, oficinas, rodas de conversa e apresentações culturais, além de promover a integração e o fortalecimento da rede de apoio entre as participantes.
“O viver lésbica e bissexual é uma arte de fato. E o nosso encontro tem um papel formador, de empoderamento. É uma imersão que traz outras vozes que possam contribuir no processo de discussão sobre o nosso viver”, explicou a professora Amélia Maraux, uma das organizadoras do evento.
O encontro contou com a presença de representantes de instituições apoiadoras e parceiras entre elas a vice-reitora da UNEB, Dayse Lago. “A UNEB tem o compromisso de estar junto e em parceria com os movimentos sociais, organizações sociais e coletivos que debatem o tema das lésbicas e mulheres bissexuais, pois a universidade, que defende a política de gênero e da diversidade, assume seus valores republicanos, democráticos e participativos na luta pelos direitos humanos de todas e todos, sem distinção de raça, gênero ou credo”, destacou.
O Enlesbi é um espaço que se dedica também a potencializar a organização de lésbicas e mulheres bissexuais no interior do estado, regiões onde as práticas de lesbocídio são mais presentes, conforme aponta dados do dossiê organizado pelo Núcleo de Inclusão Social (NIS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2018. A partir da ação interiorizada do encontro que a jornalista e pesquisadora SarahSanches teve a sua vida transformada depois de participar de uma edição do evento.
“Eu era estudante da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), e tive a alegria de conhecer o Enlesbi. Foi um momento muito emocionante para mim, que vinha nesse processo de me reconhecer enquanto lésbica. Estar em espaço coletivo, organizado, afetivo com outras mulheres lésbicas e bissexuais é marcante. A partir desse encontro que eu me senti subjetivamente fortalecida para reivindicar também os meus direitos”, afirmou a estudante de especialização em Gêneros, Raças e Sexualidades pelo Cegres/Diadorim da UNEB.
A estudante do curso de Ciências Sociais do campus I da UNEB, Jéssica Souza, teve a oportunidade de participar do seu primeiro Enlesbi, contribuindo com a organização do evento como monitora de ensino. “Como jovem negra e bissexual vejo que foi essencial a possibilidade de estar em um encontro em que posso expressar a minha orientação sexual e ser acolhida, além de vivenciar essa troca de experiência com mulheres jovens e mulheres mais velhas”, ressaltou a discente.
A programação ainda teve a mesa “Memórias e Histórias Virginianas” como homenagem à pesquisadora e uma das idealizadoras do Enlesbi, Virgínia Nunes, falecida em abril deste ano. As participantes tiveram a oportunidade de saudar umas às outras, saudando também à memória da professora Vírginia – iniciando o encontro com a inspiração de luta e solidariedade que ela representa.
No último dia de atividades (27), as organizadoras do encontro promoveram a Caminhada da Visibilidade Lésbica e de Mulheres Bissexuais, nas proximidades do Hotel Concept. O ato possibilitou que as participantes expressassem nas ruas as suas lutas por respeito e reivindicação de políticas públicas para as lésbicas e mulheres bissexuais.
O Enlesbi teve a realização da UNEB, do Centro de Estudos em Gênero, Raça, Etnia e Sexualidade (Cegres/Diadorim) e da Liga Brasileira de Lésbicas e Mulheres Bissexuais (LBL).
A iniciativa contou com apoio das Secretarias de Políticas para as Mulheres (SPM), de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), além do Instituto Odara, Rede Lésbi Brasil, grupo de pesquisa Candaces da UNEB, Grupo Amuleto, Coletivo de Mulheres Negras Ayomidê Yalodê e do Fórum Baiano LGBT.
O Colegiado do Curso de História, do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da UNEB, em Salvador, vai promover o curso de extensão “Cidade, Boemia e Mulheres nas crônicas e poesias do negro Jehová de Carvalho”.
A iniciativa, que tem como público-alvo estudantes e demais interessados pela obra do jornalista e poeta, é aberta ao público, e disponibiliza 30 vagas. As atividades serão desenvolvidas, a partir do dia 13 de setembro, às 13h30, na sala 103 do Pavilhão de Aulas Multidisciplinar (PAM), na unidade, sempre no turno vespertino.
Segundo o professor Raimundo Dalvo Costa, responsável pelo curso de extensão, a iniciativa oportunizará aos participantes “conhecer um escritor negro, baiano, que criou em 1960 uma literatura de cunho político, social e urbana, de comprometimento com os excluídos”, explica.
As inscrições seguem abertas até o dia 13 de setembro, e devem ser realizadas diretamente com o professor responsável pelo curso ou no Colegiado do Curso de História. Os participantes vão receber certificado de Atividade Curricular Complementar (ACC), com carga horária de 30 horas-aula.
A UNEB convida a sua comunidade acadêmica para participar do “Dia D da Estatuinte”, que será realizado no próximo dia 4 de setembro, às 9h, no teatro da universidade, no Campus I, em Salvador.
O evento, que também terá transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB, no YouTube, visa apresentar à comunidade a metodologia para operacionalização de implementação da Estatuinte.
“O Estatuto da UNEB é um documento que define os princípios, as finalidades e a organização da universidade. Esse novo documento será reflexo da nossa identidade, dos nossos valores e dos nossos sonhos como instituição. Queremos que o novo Estatuto seja elaborado com a contribuição de toda a nossa comunidade acadêmica. Por isso, convocamos todas e todos para participar da mobilização no dia 4 de setembro e fazer parte dessa construção coletiva, democrática e participativa”, convoca a reitora Adriana Marmori.
O processo da Estatuinte terá as seguintes etapas: Etapa Local, Etapa Estatuinte Territorial e Congresso Estatuinte.
Nas etapas locais e territoriais, a comunidade acadêmica da UNEB, constituída pelos docentes, técnicos administrativos e discentes, participará de debates com a finalidade de elaboração de um documento de cada segmento da comunidade, ouvindo também a comunidade externa. Esses documentos por segmento serão sistematizados e, posteriormente, encaminhados ao Congresso Estatuinte.
De acordo com o cronograma estabelecido na Resolução 1.594/2023, do Conselho Universitário (Consu) da UNEB, o período de debates da etapa local do processo ocorrerá entre os meses de setembro e novembro deste ano. Já a etapa territorial e o Congresso Estatuinte estão previstos para o primeiro semestre de 2024.
A previsão é que a proposta do novo Estatuto, após apreciação e deliberação pelo Congresso Estatuinte, seja encaminhada ao Conselho Universitário da universidade em junho de 2024.
Evento será transmitido pelo canal do grupo de pesquisa no YouTube.
O grupo de pesquisa Formação, Tecnologias, Educação a Distância e Currículo (ForTEC), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da UNEB, vai promover o VI Seminário de Pesquisa em Educação do ForTEC nos dias 20 e 21 de setembro
O evento será transmitido pelo canal do grupo de pesquisa no YouTube. As inscrições são gratuitas e devem ser efetivadas por meio da plataforma Sympla. A participação dará direito a certificação (8 horas).
A nova edição do seminário abordará a temática “Pesquisa qualitativa em educação: perspectivas de análise”, com conferência de abertura proferida pelo professor Dante Galeffi, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
A programação contará com duas mesas-redondas, uma em cada dia, sempre no turno vespertino: dia 20, a mesa “Perspectivas contemporâneas de análise na pesquisa em humanidades”; dia 21, a mesa “Possibilidades outras da análise de dados da pesquisa em humanidades”.
O Grupo de Pesquisa e de Estudos Candaces da UNEB, realiza entre os dias 2 e 4 de outubro, o IV do Ciclo Internacional Candaces. O evento contará com atividades no Campus I e no Centro de Estudos dos Povos Afro-Indígenas Americanos (Cepaia) da universidade, em Salvador.
Esta edição do Ciclo Internacional Candaces celebra os 10 anos de existência do grupo de pesquisa e homenageia os 30 anos de realização do I Seminário Nacional de Universitários Negros (Senun).
Para participar da iniciativa, é necessário realizar inscrição gratuita no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB. Os interessados em submeter trabalhos (ver regras) devem enviá-los até o dia 22 de setembro.
A programação prevê conferências nacionais e internacionais, mesas, rodas de conversa, debates, atividades culturais, apresentação musical, apresentação de pôsteres, minicursos, oficinas, apresentação de trabalhos científicos, além de exposição fotográfica, feiras, lançamento de livros, exibição de filmes, confraternização, afro-afetividades e aquilombamento.
O Ciclo Internacional Candaces conta com apoio do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I, dos Centros de Estudos em Gênero, Raça, Etnia e Sexualidade (Cegres/Diadorim) e de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da UNEB, além da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), do Campus dos Malês da Unilab, do Instituto Cultural Steve Biko, da ONG Bahia Street, do Museu Virtual de Contos Africanos (Mucai) e do canal Corpo Político.
História do Candaces e do Senun
O grupo de pesquisa Candaces nasceu no dia 25 de setembro de 2013, no Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador, com a participação de estudantes, técnicos e professoras da instituição.
O grupo tem como objetivo abrigar estudos e pesquisas que focalizam os impactos do racismo e do sexismo nas experiências das populações negras na sociedade brasileira e na Diáspora africana.
Já o Seminário Nacional de Universitários Negros (Senun) foi fruto da organização de vários jovens negros universitários que uniram a luta de resistência do Movimento Negro Brasileiro com a necessidade de pensar a questão étnico-racial no espaço estudantil acadêmico. O movimento, que surgiu no início da década de 1990, tinha como proposta denunciar o eurocentrismo e a sub-representação da população negra no ensino superior.