O Grupo de Pesquisa e de Estudos Candaces da UNEB, realiza entre os dias 2 e 4 de outubro, o IV do Ciclo Internacional Candaces. O evento contará com atividades no Campus I e no Centro de Estudos dos Povos Afro-Indígenas Americanos (Cepaia) da universidade, em Salvador.
Esta edição do Ciclo Internacional Candaces celebra os 10 anos de existência do grupo de pesquisa e homenageia os 30 anos de realização do I Seminário Nacional de Universitários Negros (Senun).
Para participar da iniciativa, é necessário realizar inscrição gratuita no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB. Os interessados em submeter trabalhos (ver regras) devem enviá-los até o dia 22 de setembro.
A programação prevê conferências nacionais e internacionais, mesas, rodas de conversa, debates, atividades culturais, apresentação musical, apresentação de pôsteres, minicursos, oficinas, apresentação de trabalhos científicos, além de exposição fotográfica, feiras, lançamento de livros, exibição de filmes, confraternização, afro-afetividades e aquilombamento.
O Ciclo Internacional Candaces conta com apoio do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I, dos Centros de Estudos em Gênero, Raça, Etnia e Sexualidade (Cegres/Diadorim) e de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da UNEB, além da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), do Campus dos Malês da Unilab, do Instituto Cultural Steve Biko, da ONG Bahia Street, do Museu Virtual de Contos Africanos (Mucai) e do canal Corpo Político.
História do Candaces e do Senun
O grupo de pesquisa Candaces nasceu no dia 25 de setembro de 2013, no Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador, com a participação de estudantes, técnicos e professoras da instituição.
O grupo tem como objetivo abrigar estudos e pesquisas que focalizam os impactos do racismo e do sexismo nas experiências das populações negras na sociedade brasileira e na Diáspora africana.
Já o Seminário Nacional de Universitários Negros (Senun) foi fruto da organização de vários jovens negros universitários que uniram a luta de resistência do Movimento Negro Brasileiro com a necessidade de pensar a questão étnico-racial no espaço estudantil acadêmico. O movimento, que surgiu no início da década de 1990, tinha como proposta denunciar o eurocentrismo e a sub-representação da população negra no ensino superior.
O prazo de inscrições para o Edital 2023 do Programa Mais Futuro termina nesta sexta-feira (25). Cerca de seis mil novos estudantes das universidades estaduais (considerando as matrículas do primeiro e segundo semestres letivos do ano em curso) deverão se inscrever, conforme expectativa da Secretaria da Educação do Estado (SEC).
O edital – publicado no Diário Oficial do Estado, no último 30 de junho – reflete o compromisso do governo do Estado com o fortalecimento da política estadual de assistência e permanência estudantil. O orçamento do programa previsto, este ano, é de R$ 45 milhões. Para realizar as inscrições, os interessados devem acessar o portal da Educação: www.educacao.ba.gov.br.
A renovação do Mais Futuro, a cada ano, ratifica a importância social, educacional, econômica e política do programa que, através de pagamentos do auxílio-estudantil, contribui para o atendimento das necessidades dos estudantes em situação de pobreza e vulnerabilidade social, garantindo a sua permanência na universidade.
O aluno que mora a até 100 km do campus de matrícula recebe o auxílio-permanência no valor de R$ 300, ao longo de 11 meses, e é enquadrado no Perfil Básico. Já o que reside a uma distância superior a 100 km do campus de matrícula e precisou mudar de domicílio para frequentar o curso faz parte do Perfil Moradia e recebe o valor de R$ 600, por 12 meses.
Vitor Ferreira da Costa, 23 anos, estudante do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), fala sobre a relevância do programa na sua vida acadêmica. “O Mais Futuro é de suma importância para a minha permanência na UNEB. Para nós, de classe social desfavorecida, esses programas assistenciais são essenciais, pois podemos contar com o auxílio durante todo o curso, nos ajudando a arcar com as despesas que a faculdade exige, principalmente para mim, que moro em uma cidade que não é a da universidade”.
O Mais Futuro beneficia estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação presencial nas quatro universidades estaduais (UNEB, UESC, UEFS e UESB), desde que não tenham concluído nenhum outro curso de nível superior e estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica comprovada no CadÚnico.
Desde que foi criado, em 2017, o programa já beneficiou 24.450 universitários, a partir de um investimento do governo estadual de mais de R$ 222 milhões. Atualmente, o programa atende a 8.655 estudantes ativos das quatro universidades estaduais.
– Acesse aqui para realizar inscrição no Programa Mais Futuro
Texto: com informações da Ascom SEC. Imagem (destaque): Divulgação
O Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) ofertado pela UNEB, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está com inscrições abertas para o Exame Nacional de Acesso 2024 até o dia 10 de outubro.
Estão sendo oferecidas 672 vagas: 630 por meio de prova nacional unificada e 42 por seleção diferenciada. Os interessados devem realizar inscrição no site do processo seletivo, mediante envio da documentação exigida no edital de seleção. A taxa de inscrição é R$130.
A prova será aplicada presencialmente no dia 29 de outubro. O gabarito oficial da avaliação será divulgado no mesmo dia. O resultado da classificação final está previsto para o dia 30 de novembro.
Convocatória para professores permanentes
A Coordenação do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (ProfHistória) da UNEB torna pública convocatória de credenciamento de professores permanentes para o Núcleo Local do programa.
Estão sendo disponibilizadas duas vagas para professores permanentes do quadro docente da universidade.
A convocatória está vigente até o dia 13 de setembro. Os interessados devem enviar a documentação exigida para o e-mail profhistoria@uneb.br.
O evento visa ser um espaço para articular lésbicas e mulheres bissexuais militantes autônomas e independentes da Bahia, no intuito de construir referências que orientem o movimento social, o poder público e a academia sobre como abordar as lesbianidades, bissexualidades e suas intersecções no enfrentamento ao racismo, sexismo, lesbofobia e outras formas de violência contra pessoas LGBTQIA+.
A programação do encontro contará com rodas de conversa e atividades culturais. O evento também realizará tributo à pesquisadora e ativista do movimento lésbico, Virgínia Nunes, falecida em abril deste ano.
No dia 27, às 13h, será realizada a Caminhada da Visibilidade Lésbica e de Mulheres Bissexuais, nas proximidades do Hotel Concept. A atividade será aberta ao público.
O Enlesbi tem a realização da UNEB, do Centro de Estudos em Gênero, Raça, Etnia e Sexualidade (Diadorim) e da Liga Brasileira de Lésbicas e Mulheres Bissexuais (LBL).
A iniciativa conta com apoio das Secretarias de Políticas para as Mulheres (SPM), de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), além do Instituto Odara, Rede Lésbi Brasil, grupo de pesquisa Candaces da UNEB, Grupo Amuleto, Coletivo de Mulheres Negras Ayomidê Yalodê e do Fórum Baiano LGBT.
No último dia 17 de agosto, o Mestrado Profissional em Intervenção Educativa e Social (MPIES) da UNEB realizou a aula inaugural da primeira turma, fora de sede, do curso de pós-graduação stricto sensu.
A atividade foi realizada no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XVII da universidade, em Bom Jesus da Lapa.
O curso é fruto de cooperação interdepartamental entre os Departamentos de Educação (DEDC) do Campus XI, em Serrinha, e de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XVII, em Bom Jesus da Lapa.
A aula contou com a conferência de abertura “Narrativas salvíficas: empreendedorismo no contexto de romarias”, que foi proferida pela pesquisadora Maria Lúcia Bastos Alves, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O MPIES, avaliado com nota 4 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ofertou matrícula de aluno especial no DCHT-XVII, tendo como meta garantir a formação continuada, marcando o início de uma missão que é a interiorização da pós-graduação stricto sensu, o que representa oportunidade para os profissionais de todas as áreas, já que se trata de um mestrado interdisciplinar.
A cooperação une dois territórios de identidade, o do Sisal e do Velho Chico, na busca por formar quadros qualificados em seus contextos, contribuindo assim para a missão da universidade, de um ensino público, gratuito e de qualidade. O programa de pós-graduação atualmente é coordenado pela docente Sandra Célia da Silva.
Texto e fotos: Sec. de Comunicação – DCHT do Campus XVII, com edição da Ascom
A UNEB divulgou a lista das inscrições deferidas e indeferidas do Processo Seletivo Especial para ingresso em Cursos de Graduação da universidade.
Para as inscrições indeferidas, o candidato deverá interpor recurso contra o indeferimento entre hoje (23) e amanhã (24), através do site inscricao.uneb.br/processoespecial2023 e preencher o formulário de recurso.
Segundo o edital de seleção, a pontuação apurada dos candidatos com inscrições homologadas está prevista para ser divulgada no dia 30 de agosto.
O processo seletivo oferta 1.317 vagas nas modalidades presencial e EaD, destinadas aos candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou curso equivalente. Os aprovados ingressarão no período do semestre letivo de 2023.2
As atividades acontecerão a partir das 9h, no Campus II da universidade, e estão previstas palestras e oficinas que tem como objetivo apresentar para a comunidade acadêmica um dos Projetos Estruturante da Agência UNEB de Inovação, que é o registro da Indicação Geográfica e Marca Coletiva.
“Nesta jornada pretendemos identificar áreas geográficas e produtos situados nos territórios onde há campi da universidade, que se apresentem como potenciais objetos de estudo de viabilidade para o registro de Indicação Geográfica e Marca Coletiva. O evento colaborará para fortalecer e fomentar projetos neste campo de atuação que tem a ver com os estudos em comunidade, bem como, realizarmos a gestão do conhecimento científico (extensão e pesquisa) voltados para este tipo de inovação.”, explica a professora Suely Messeder, coordenadora da AUI.
Conferência reúne estudantes cotistas para discutir fortalecimento das ações afirmativas
Cerca de 200 estudantes cotistas da UNEB estão reunidos para discutir o fortalecimento e aprimoramento das políticas de ações afirmativas e de permanência estudantil na III Conferência de Estudantes Cotistas (Confcotas) da universidade, que acontece até amanhã (23) no Hotel Fiesta, bairro do Itaigara, em Salvador.
A abertura do evento foi realizada na tarde de ontem (21) e contou com a presença da vice-reitora da UNEB, Dayse Lago, da pró-reitora de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Maria Rosário, e do pró-reitor de Assistência Estudantil (Praes), Jean Santos.
Dayse: “Discutir cotas é reafirmar princípio da democracia na UNEB”
“Estamos comemorando os 21 anos de institucionalização das cotas na UNEB. É essencial reunirmos os nossos estudantes cotistas para pensar o aperfeiçoamento dessas políticas de ações afirmativas e de permanência desses discentes na universidade de forma efetiva. Eu compreendo que discutir as cotas, as ações afirmativas, é reafirmar o princípio da participação e da democracia dentro da nossa instituição”, frisou a vice-reitora.
Dina: “As cotas significam ocupação dos espaços de poder e de saber dos excluídos”
A pró-reitora da Proaf, Dina Maria Rosário, ressaltou o papel da Confcotas na mobilização política dos estudantes cotistas. “O sistema de cotas é um direito conquistado com muita luta, de ampliação do acesso ao ensino superior público, e precisa estar ligado ao empoderamento dos cotistas por meio dos coletivos de juventude, da formulação de demandas e das agendas de resistência. As cotas significam uma forma de ocupação, de garantia de ocupação de espaços de poder e de saber por populações, povos, pessoas que historicamente foram excluídas da universidade”, declarou.
Jean: “Confcotas é momento dos discentes pensar sobre seu papel e situação na universidade”
Pró-reitor da Praes, Jean Santos afirmou que a Confcotas é uma iniciativa que mostra a capacidade dos alunos cotistas da universidade. “A Confcotas é um momento em que os estudantes cotistas podem se encontrar e pensar sobre o seu papel e sua situação na universidade. A gente sabe que a permanência estudantil ajuda muito nesse processo de autoconhecimento, porque os estudantes refletem sobre as suas atividades acadêmicas, sobre ser discente do ensino superior e como garantir a continuidade dos seus estudos em uma universidade pública como a UNEB, presente por todo o estado”, salientou.
A abertura do evento contou ainda com a participação da pró-reitora de Administração (Proad), Rosangela Matos, da gerente de Promoção e Acompanhamento das Ações Afirmativas da Proaf, Irenilza Oliveira, da coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação e Diversidade (PPGED) da universidade, Iris Verena Oliveira, e do coordenador do Centro Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da instituição, Euclides Santos.
Orgulho de ser cotista
A Confcotas, organizada pela pela Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf), reúne a comunidade universitária da UNEB, em especial estudantes cotistas negros, indígenas, quilombolas, transexuais, travetis e transgêneros, ciganos, pessoas com deficiência e pessoas com transtorno do espectro autista e altas habilidades.
Jeff: “Alegria ver na Confcotas mais pessoas trans conquistando espaços e direitos”
“Eu me sinto muito orgulhosa da minha trajetória na universidade, pois sou uma trans preta que veio da periferia e de um contexto de exclusão. Eu superei muitos obstáculos e desafios. É uma alegria ver, em eventos como este, mais pessoas trans conquistando seus espaços e direitos”, afirmou Jeff da Silva, estudante do curso de Letras do campus de Ipiaú e representante do Coletivo União de Estudantes Transgêneros, Transsexuais e Travestis (Unitrans+).
Edivan: “Desejo que os estudantes se engajem nas discussões sobre ações afirmativas”
O estudante do curso de Ciências Biológicas do campus de Senhor do Bonfim Edivan Santana também destacou o orgulho de ser discente cotista na universidade. “Sou filho de ribeirinhos e agricultores familiares e sou o primeiro da minha família a estudar em uma universidade pública. Desejo que os demais estudantes que estão aqui valorizem a Confcotas e se engajem nas discussões sobre as ações afirmativas dentro da UNEB”, ressaltou o discente e representante do Coletivo dos Estudantes Cotistas da UNEB (Cecun).
Durante os três dias da Confcotas UNEB 2023, a programação está reunindo mesas-redondas, grupos de trabalho, rodas de conversa, apresentações culturais e uma plenária final – todas as atividades tendo como eixo o diálogo sobre as políticas de ações afirmativas voltadas para a inclusão, diversidade e democratização do acesso ao ensino superior, bem como para a permanência dos estudantes cotistas da instituição. A atividade também conta com a participação de coletivos de estudantes cotistas de outras instituições.
Iniciativa do colegiado do curso de Direito e do Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades (CRDH) do departamento, o evento tem o objetivo de promover o debate entre membros da comunidade acadêmica, da sociedade civil e convidados acerca do cenário de insegurança pública e violência letal vivenciado na região.
Segundo a professora Anhamoná Brito, coordenadora do evento, “a alarmante elevação de mortes na Região Metropolitana de Salvador, a ampliação de outros crimes nesta região e o medo que repercute no cenário local justificam a construção desse debate público como demanda prioritária no início deste semestre letivo”.
“Dados estatísticos apontam para um cenário social típico de extermínio, com 120 pessoas assassinadas em chacinas policiais ocorridas em Salvador e região metropolitana entre 1º de julho e 8 de agosto deste ano. O nosso departamento situa-se numa região limítrofe de território tradicional, e toda a comunidade local sofre com os conflitos constantes que envolvem as polícias, células do tráfico de drogas e também posseiros”, apontou a docente.
Para o coordenador do curso de Direito, Jailson Braga, “a articulação do colegiado com instituições de estado e organizações da sociedade civil foi decisiva para a realização desse debate público, que vai coletivizar as discussões sobre o tema e possibilitar que sejam conhecidas as principais medidas adotadas por diferentes instituições e órgãos, visando a reversão do contexto de violência”.
O evento, que tem entrada gratuita, espera contar com a participação de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Militar, Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Conselho Estadual de Proteção aos Direitos Humanos e Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Camaçari, além de organizações da sociedade civil. Também é aguardada a presença de integrantes do Instituto Fogo Cruzado – Seção Salvador e Região Metropolitana, para apresentação de pesquisa sobre violência nesse território de identidade.
Texto: Coordenação do evento, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.
O encontro tem como objetivo promover o diálogo entre pesquisadores, estudantes e servidores da universidade que trabalham com essa temática.
A programação prevê duas mesas de debate. A primeira, pela manhã, em que serão apresentados os indicadores e políticas de sustentabilidade ambiental do estado da Bahia, com participação de representantes das secretárias estaduais do Meio Ambiente (Sema) e do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
A segunda mesa, à tarde, terá palestra da professora Eliana Auxiliadora, que irá apresentar o plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde.
A expectativa dos organizadores é de que, após o evento, seja realizado um diagnóstico da realidade da UNEB quanto a iniciativas voltadas para a sustentabilidade ambiental. Com esse retrato, a Seai pretende estabelecer diretrizes para a elaboração e implantação de uma política de sustentabilidade ambiental na universidade.
O I Workshop Sustentabilidade Ambiental conta com apoio das pró-reitorias de Planejamento (Proplan) e de Pós-Graduação (PPG), do Fórum de Diretores e da Assessoria de Comunicação (Ascom) da UNEB.