A UNEB, por meio da Secretaria de Acessibilidade e Inclusão (Sain), vai realizar a 2ª edição do Fórum Sain, no dia 10 de setembro, no Teatro da Universidade, localizado no Campus I, em Salvador.
O evento visa difundir a cultura inclusiva por meio de experiências sociais e ações efetivas realizadas na UNEB, que possibilitam a construção coletiva de conhecimentos, atitudes e saberes sobre a acessibilidade e inclusão, embasadas no respeito às diferenças e na dignidade humana.
A realização do evento justifica-se em função da criação de momentos de diálogos na Universidade, que promovam palestras e debates acerca de experiências e práticas inclusivas voltadas para pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista, altas habilidades e outras necessidades específicas temporárias e permanentes de caráter acadêmico e laboral no âmbito da instituição.
A iniciativa ainda pretende apresentar as iniciativas da instituição que visam à acessibilidade e a inclusão por meio de ações desenvolvidas pela Secretaria de Acessibilidade e Inclusão (Sain), pelos Núcleos de Acessibilidade e Inclusão (NAI´s), e por docentes, estudantes, servidores e toda comunidade acadêmica em prol da consolidação de um espaço inclusivo na instituição.
O 2º Fórum da Sain contará com programação que inclui palestras, discussões, apresentações culturais e de trabalhos científicos, a fim de proporcionar trocas de experiências e conhecimentos entre pesquisadores, acadêmicos, profissionais e estudantes, promovendo um ambiente de aprendizado e inovação. O evento terá transmissão ao vivo do canal da TV UNEB, no YouTube,
A UNEB avançou mais uma vez em sua política institucional de internacionalização.
Na tarde dessa segunda-feira (2), a universidade lançou o projeto Gestão Universitária: Diálogos Sul-Sul, uma iniciativa da Reitoria e Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint), na sede do Centro de Estudos dos Povos Afro-Indígenas Americanos (Cepaia), no centro histórico de Salvador.
Com mediação da reitora Adriana Marmori, a palestra reuniu reitores e pró-reitores de várias universidades estaduais e federais da Bahia, representantes de órgãos públicos do estado, docentes e discentes africanos. Da UNEB, prestigiaram também o evento a vice-reitora Dayse Lago, o secretário especial Elizeu Clementino (Serint), a diretora do Cepaia, Lilian Encarnação, e outros gestores, além de professores, estudantes e técnicos de diferentes campi. O encontro teve transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube.
“Este é um momento muito relevante para a UNEB, por estarmos reunindo aqui em nossa casa importantes universidades estaduais e federais e a UniLuanda, de Angola, para refletirmos sobre formas de aproximação e integração entre nossas instituições e as africanas. Refletirmos sobre como valorizar e aprofundar as relações acadêmicas, científicas, culturais e epistemológicas nessa cooperação Sul-Sul”, destacou a reitora Adriana Marmori.
Lembrando o pioneirismo da UNEB na implantação do sistema de cotas para negros em 2002, a reitora salientou que “temos esse compromisso assumido há mais de 20 anos e esse debate vai continuar e avançar em muitos outros eventos, projetos e ações, na perspectiva de maior integração entre a Bahia e Angola e outros países da África“.
Cooperação começa pela educação
No começo de sua fala, o reitor da UniLuanda assinalou que “estamos aqui fazendo diplomacia acadêmica e científica, estamos a construir uma caminhada para as gerações futuras que será um legado muito importante”.
“Quero agradecer à magnifica reitora Adriana Marmori e à UNEB por este momento de reflexão. Quando falamos de cooperação Sul-Sul, devemos questionar por que o Sul global, que detém os maiores recursos do planeta, continua a olhar uma relação Sul-Norte? – alguma coisa não está ajustada nisso, não está bem”, considerou Alfredo Buza.
O desafio para reverter essa realidade, segundo o reitor da UniLuanda, começa pela educação: “Não vamos falar de cooperação Sul-Sul se não tivermos a cooperação educacional”. Propondo sair mais da teoria e ir para a prática, Alfredo Buza elencou algumas possibilidades de cooperação entre a UNEB e sua instituição: intercâmbio e mobilidade estudantil, pesquisas científicas conjuntas, aulas remotas de professores de Angola em cursos aqui e vice-versa e promover eventos artísticos, culturais e acadêmicos entre as universidades e os países.
Em sua participação, a diretora executiva do GCUB, Rossana Souza, apresentou o conceito e breve histórico da Cooperação Sul-Sul (CSS): “Trata-se de uma designação simbólica, não geográfica, porque ocorre entre países em desenvolvimento tanto do Hemisfério Sul quanto do Hemisfério Norte. Configura-se como um espaço de resistência híbrido, contra-hegemônico”.
A diretora executiva informou que o Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras, fundado em 2008, “é uma associação sem fins lucrativos, de caráter acadêmico, científico e cultural, que promove missões internacionais, seminários internacionais, programas de mobilidade internacional, publicações, treinamentos, entre outras atividades”.
No início do evento, os reitores Adriana Marmori e Alfredo Buza assinaram um aditivo de mobilidade estudantil ao convênio de cooperação técnica entre a UNEB e a UniLuanda em vigência. Também foi assinada a prorrogação do acordo de cooperação entre a universidade angolana e a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), representada pela reitora Amali Mussi.
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.
Estudo realiza levantamento do número de indivíduos da espécie própria do Raso da Catarina
Integrantes do Grupo de Pesquisa Antropologia, Corpo e Ambiente (ACA) da UNEB, da Ufba e da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) estão participando do Censo da Arara-azul-de-lear, ação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Arara-azul-de-lear é uma espécie própria da natureza baiana, que atrai interesses diversos
O estudo realiza levantamento do número de indivíduos da espécie, considerando sua distribuição endêmica no Raso da Catarina, ecorregião localizada na parte centro-leste do bioma caatinga, no estado da Bahia.
A participação do grupo de pesquisa no censo é fruto do projeto de pesquisa “Caatinga: desenvolvimento, aves e extinções – uma etnografia de insurgências ecológicas em torno da conservação da arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari)”, idealizado e coordenado pelo docente da Universidade, Elizeu Cruz, que atua com estudantes dos cursos de Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Turismo e Hotelaria, além de mestrandos e doutorandos dos Programas de Pós-graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (PPGEcoH) e em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS) da instituição.
Docente da UNEB, Elizeu Cruz participa dos estudos
“O nosso projeto tem uma característica interdisciplinar, ainda que o ponto de partida seja a etnografia em antropologia. Estabelecemos diálogo com várias áreas porque a questão ambiental pede esse diálogo. A conservação da arara-azul-de-lear envolve questões como lazer, turismo e a hospitalidade. Muitas pessoas do mundo inteiro vêm ver essa arara porque ela é uma ave exótica e muito carismática, que só existe na natureza aqui na Bahia. Então há um interesse internacional em torno dela, com deslocamento de pessoas para as comunidades rurais para observar esses animais. Isso tudo toca em questões de desenvolvimento regional, sustentabilidade, turismo e no nosso artesanato”, destaca o pesquisador, que possui formação em antropologia (bacharelado e doutorado em ciências sociais) e licenciatura em ciências biológicas.
Desde 2022, o ACA tem estudado a interação entre humanos e aves no Raso da Catarina, abrangendo várias comunidades, como as tradicionais de fundo de pasto, indígenas e outras áreas rurais. O grupo se interessa por temas como educação ambiental, desenvolvimento regional sustentável, associativismo, empreendedorismo feminino, turismo, hospitalidade e lazer.
Censo da arara-azul-de-lear
Realizado em 2022, no Raso da Catarina, o último levantamento populacional da espécie estimou que 2.254 aves vivem na localidade.
Monitorar as estimativas populacionais e a distribuição das espécies ao longo do tempo permite avaliar a taxa de declínio ou crescimento das populações. Esses dados são utilizados como um dos critérios para determinar o grau de ameaça de uma espécie, servindo de base para o planejamento adequado das estratégias de conservação e, a longo prazo, permitindo uma avaliação consistente da efetividade dessas ações.
O censo populacional da arara-azul-de-lear começou a ser organizado anualmente pelos órgãos governamentais a partir de 2001, quando foram contabilizadas 228 araras no Raso da Catarina. No entanto, foi apenas a partir de 2018, quando a população foi estimada em média em 1,7 mil araras, que os censos passaram a seguir uma metodologia padronizada. As contagens são realizadas simultaneamente em pontos fixos nos dormitórios conhecidos, ocorrendo em três dias consecutivos e em dois períodos do dia, totalizando seis amostragens.
Além do ICMBio, o Censo da Arara-Azul-de-Lear é realizado em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e voluntários, com apoio do Campus Avançado da UNEB, em Canudos.
Evento reuniu comunidades acadêmica e externa do Campus de Lauro de Freitas
Nos últimos dias 3 e 4 de setembro, o Departamento Multidisciplinar de Ciência e Educação (DMCE) do Campus XXV da UNEB, em Lauro de Freitas, realizou a 2ª edição do Festival de Arte, Cultura e Ciência (FACC), na unidade.
Festival contou com apresentação das Beijuzeiras de Areia Branca
O evento reuniu as comunidades acadêmica e externa com vistas de refletir, vivenciar e registrar ações artísticas, culturais e científicas diversas, produzidas pela comunidade interna do Departamento e cidades circunvizinhas a Lauro de Freitas, visando reconhecer o território, troca de experiências e interação entre as diferentes áreas acadêmicas.
“Fico muito feliz que estamos em um departamento que incentiva a arte, articulando ciência e cultura de forma democrática e dialogando com a comunidade externa sobre as questões da universidade. Esse movimento, induzido pelo Festival de Arte, Cultura e Ciência, tem o objetivo de trazer a universidade, a educação básica e as comunidades para escutarmos e aprendermos. Aos alunos que aqui estão, com certeza esse momento será de muita aprendizagem. Trazer a comunidade para dentro da instituição reconstrói a nossa identidade”, destacou a vice-reitora da UNEB, Dayse Lago, que participou da ação.
Invertenção da atriz transformista Safira contagiou o público do evento
A diretora do Departamento do Campus de Lauro de Freitas, Maria Helena Amorim, ressaltou a felicidade pela realização do evento na unidade. “Hoje, nosso coração palpita de alegria e emoção com a segunda edição do FACC. A UNEB solidifica as ações no tripé do ensino, pesquisa e extensão porque essa é a nossa essência. O que está sendo realizado aqui é fruto da contribuição dos estudantes, docentes, técnicos e colaboradores terceirizados do nosso departamento”, frisou.
Esta edição do evento teve a temática sobre “Saberes e Fazeres: interconexões possíveis”. A programação do festival contou com apresentações artísticas, como da atriz transformista Safira e do grupo Beijuzeiras de Areia Branca, além de produções artísticas, científicas, oficinas, artesanato, formação de grupos de trabalhos sobre educação inclusiva, cultura, história, comunidades tradicionais e linguagens artísticas.
Arte, cultura e Democraciana extensão universitária
Durante o festival, foi também sediado, no Departamento, a quinta Audiência Pública sobre Culturas, Artes e Movimentos Democráticos na extensão Universitária, promovida pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da instituição.
Participaram do encontro a assessora Especial de Artes (Ascult) da Universidade, Nelma Aronia, representantes da cultura, da educação e lideranças indígenas de Lauro de Freitas.
Audência foi mediada pela gerente da GACC da Proex, Daniela Galdino
As comunidades acadêmica e externa tiveram a oportunidade de realizar conversas abertas e diversas apresentações artísticas, com momento de escuta, partilha de experiências e de fortalecimento do debate da cultura na região de Lauro de Freiras.
“É uma felicidade tamanha que o Campus de Lauro de Freitas esteja recebendo a quinta Audiência Pública sobre Culturas, Artes e Movimentos Democráticos na Extensão Universitária, um trabalho que estamos percorrendo pelos campi da instituição desde o mês de abril, num movimento de ouvir a comunidade e repensar o processo das políticas extensionistas da UNEB, em diálogo com as comunidades externas, povos originários, comunidades tradicionais e trabalhadores e trabalhadoras da cultura”, frisou Daniela Galdino, gerente de Apoio à Cultura e às Ciências (GACC) da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), que mediou a audiência.
Ainda neste mês, as Audiências Públicas sobre Culturas, Artes e Movimentos Democráticos na Extensão Universitária serão realizadas nos campi de Ipiaú (dia 18) e de Alagoinhas (nos dias 24 e 25). A iniciativa também será realizada em outras unidades da UNEB até o fim deste ano.
O evento insere-se ao projeto de pesquisa educacional intitulado “Transição dos Jovens do Ensino Fundamental para o Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos em Contexto Nacional e Internacional”, que tem por objetivo compreender e interpretar as mediações e determinações da transição dos jovens do ensino médio regular para o ensino médio na modalidade Educação de Jovens e Adultos, no formato presencial.
A partir da escuta e debates de diferentes especialistas, o painel buscará refletir sobre os caminhos que estão tomando o ensino médio da EJA para garantia do direito a educação, e os dilemas da transição dos jovens do ensino fundamental e ensino médio regular para o ensino médio na modalidade Educação de Jovens e Adultos, no formato presencial.
Na programação está prevista mesa de abertura, mesas temáticas e o lançamento do Dossiê Temático 75 – Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio. Os interessados em pariticipar deverão realizar inscrição através do site da iniciativa, até o dia 24 deste mês.
A atividade é promovida pelos Grupo de pesquisa em Educação, Direitos Humanos e Interculturalidade (GREDHI) da UNEB, de Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores da Universidade Federal Fluminense (EJATrab/UFF), pelo Núcleo de Educação Popular Paulo Freire da Universidade Estadual do Pará (NEPUEPA/UEPA), e financiado por meio do Programa de Fortalecimento dos Grupos de Pesquisa (Proforte) da UNEB.
As inscrições para solicitação de isenção do Vestibular UNEB 2025 ocorrem nos próximos dias 9 e 10 de setembro.
De acordo com o edital de isenção, podem ser beneficiados candidatos concluintes ou egressos do Ensino Médio, em estabelecimento de ensino das redes públicas da Bahia ou municipais do estado, ou que tenham cursado o Ensino Médio através de Exames Supletivos ou curso equivalente, também das redes públicas de Salvador ou de cidades do interior baiano.
Também podem solicitar o benefício, servidores das Universidades Públicas Estaduais (UNEB, UEFS, UESC, UESB) ou seus filhos, cônjuges e dependentes judiciais de primeiro grau.
A relação dos candidatos selecionados na primeira etapa do Programa de Isenção será divulgada no dia 13 de setembro, no site do Vestibular UNEB 2025. Esses deverão se apresentar para a segunda etapa, nos dias 18 e 19 de setembro, portando original e cópia dos documentos exigidos. A relação final dos beneficiados será divulgada até o dia 1º de outubro.
O candidato que solicitou e não foi contemplado com a isenção, mas, desejar realizar as provas do processo seletivo deverá, no período de inscrição, acessar o módulo de consulta no site do vestibular, utilizando o seu código ou CPF e data de nascimento, e imprimir o boleto para realizar o pagamento da taxa. As inscrições para o processo seletivo ocorrem de 9 de setembro a 7 de outubro, exclusivamente, pelo site vestibular2025.uneb.br.
Esta edição do Vestibular são ofertadas 6.346 vagas, sendo 4.371 para cursos de graduação na modalidade presencial, outras 1.975 oportunidades para os cursos na modalidade a distância pelo Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).
As provas serão aplicadas nos dias 15 e 16 de dezembro. A relação de cursos, quadro de vagas, informações sobre as provas, documentação exigida e cronograma da seleção constam no edital do Vestibular UNEB 2025.
No episódio, Julieta Palmeira, assessora da Financiadora de Estudos e Pesquisa (Finep) conversa com Suely Messeder, coordenadora da AUI, sobre a realização do evento que irá passar por algumas cidades do estado da Bahia. O programa conta ainda com a participação especial da reitora da UNEB, Adriana Marmori.
O AUICast é uma nova ferramenta de comunicação voltada à difusão do conhecimento científico, tecnológico e inovador. Com episódios curtos e envolventes, o podcast traz especialistas que descomplicam tópicos aparentemente distantes, mas que permeiam nosso cotidiano por meio de produtos, marcas e inovações.
A partir desta quinta-feira (5), os servidores da UNEB poderão solicitar o requerimento de identificação funcional.
O(a) servidor(a) deverá solicitar o crachá por meio da Central de Serviços UNEB (CSU), disponível no endereço www.centraldeservicos.uneb.br. Em seguida, deve fazer login com usuário e senha de rede. Clique no ícone ‘Identidade Funcional’ e anexe a foto, observando as especificações (fundo, tamanho, arquivo, etc.).
Nesta segunda etapa, a ação contemplará apenas os servidores que não receberam o documento na primeira edição. O prazo para requerimento do crachá será até o dia 25 de setembro.
A iniciativa é realizada em parceria com a Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO) e da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Universidade.
Identificação funcional
A identitificação funcional tem objetivo assegurar maior segurança à comunidade acadêmica em todos os campi e espaços em que atua na Universidade.
A iniciativa contempla todos os servidores (técnicos administrativos e docentes) do quadro efetivo da instituição, cargos comissionados e estagiários com cadastro no sistema RH Bahia.
O crachá é de uso obrigatório em todos os espaços internos de relacionamento da instituição e em representações externas da comunidade acadêmica.
O documento preserva os dados pessoais do portador, expondo apenas seu nome, cadastro e uma foto de identificação.
A Editora da UNEB (EdUNEB) participará, com outras editoras universitárias, da 27ª Bienal do Livro de São Paulo, que acontece de 6 a 15 de setembro, na capital paulista.
As editoras estarão reunidas no Espaço Coletivo da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu) no Distrito Anhembi.
Além de expor os títulos mais recentes, a EdUNEB irá lançar o livro “João Gumes, Dramaturgo da Coleção Nordestina”, realizada em coedição com a Edufba.
O lançamento acontece no dia 6 de setembro, a partir das 18h, e contará com a presença dos organizadores Paulo Henrique Duque Santos e Maria de Fátima Novaes Pires.
Formação vai capacitar 30 defensoras e defensores públicos em atividade, na capital e no interior
Na última sexta-feira (30), foi lançado o curso de extensão “População em Situação de Rua: Visibilidade, Interseccionalidades Garantia de Direitos e Acesso à Justiça na Bahia”.
O evento foi realizado no Teatro da UNEB, no Campus I, em Salvador. Participaram da cerimônia a reitora da Universidade, Adriana Marmori, a defensora-geral da Bahia (DPE), Firmiane Venâncio, e a presidente da Associação de Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia (Adep), Tereza Almeida.
Na cerimônia, reitora Adriana presenteou a defensora Firmiane com o livro dos 40 anos da UNEB
“O curso de extensão que estamos lançando hoje aqui, na UNEB, é pautado na experiência, no conhecimento técnico e no conhecimento acadêmico. Tenho a convicção de que essa formação voltada para os defensores e defensoras não será apenas com atividades teóricas. É necessário que, para propor políticas públicas de Direitos Humanos, se vá à base, dialogando com catadores e catadoras, dialogando e convivendo com as pessoas em situação de rua. É essa convivência própria da ação extensionista da universidade que nos credenciará, ao final desse curso, a termos um olhar de afeto e empatia com o outro. O nosso convite é que os nossos componentes curriculares se vejam na base e façam o trânsito entre o ensino, a pesquisa e a extensão”, destacou a reitora.
A defensora-geral da estado, Firmiane Venâncio, ressaltou a importância da formação para os servidores da instituição. “A atuação da Defensoria em favor da população em situação de rua iniciou em 2009. A partir de 2013, implantamos a equipe multidisciplinar do Núcleo do Movimento Pop Rua. Temos todo interesse em nos juntarmos e estimular que os nossos defensores e servidores acompanhem essa formação, destacando também o quão relevante é esse curso para os profissionais que atuam no interior. Parabenizo essa belíssima parceria entre a Defensoria, a UNEB e a Adep no intuito de promover a garantia de direitos das pessoas em situação de rua e dos catadores de rua”, disse.
Presidente da Adep, Tereza Almeida, destacou o que curso visibiliza às necessidades da população de rua
Para a presidente da Adep-BA, Tereza Almeida, o projeto dá visibilidade às necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade na busca pela garantia de direitos. “A classe de defensores públicos fortalece a pauta do público-alvo, que é a razão da nossa vida. A existência da Defensoria Pública possibilita dar dignidade àqueles que não têm. Tenho certeza de que, com a parceria da UNEB, na oferta do curso de extensão, qualificaremos os defensores para apoiar e contribuir para o acesso à Justiça e à cidadania das pessoas em situação de rua e dos catadores de rua”. frisou.
Também estiveram presente na cerimônia a vice-reitora da UNEB, Dayse Lago, o diretor do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XIX, em Camaçari, Sérgio Henrique Conceição, a presidente da Associação Nacional Defensores Públicos (Anadep), Rivana Ricarte, representante da Secretaria estadual de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado da Bahia (Seades), Gabriel Oliveira, e o secretário de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer de Salvador (Sempre), Júnior Magalhães.
Apoio à população em situação de rua
O evento de lançamento da formação para defensores também foi acompanhado por representantes dos movimentos sociais de população de rua e de catadoras e catadores de rua.
Sueli: “A população de rua merece ser escutadas e apoiadas”
“A nossa luta é fazer com que a rua seja a mais acolhedora possível para as populações de rua. Essas pessoas não estão nesse lugar porque querem. Elas merecem ser escutadas e apoiadas. E esse apoio é indo aos territórios dessas pessoas, dialogando, vendo a realidade, especificidade e as demandas delas”, ressaltou Sueli Carneiro, coordenadora Nacional do Movimento População de Rua – região Nordeste.
Annemone Santos, presidente da Federação de Catadoras e Catadores de Materiais Recicláveis da Bahia, destacou a importância do trabalho dos catadores para a economia do estado. “É possível, sim, a inclusão socioeconômica dos catadores e catadoras de rua na política de resíduos sólidos. O nosso trabalho necessita ser valorizado. Essa valorização só é permitida quando acessamos espaços como esse da universidade e das instituições públicas”, salientou.
Annemone: “O trabalho das catadoras e dos catadores de rua merece ser valorizado”
Durante o evento foi assinado um protocolo de intenções com um conjunto de órgãos e instituições, dentre elas a UNEB, a Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA), a Associação de Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia (Adep), a Secretaria estadual de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado da Bahia (Seades), e a Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer de Salvador (Sempre).
O acordo de cooperação técnica contribuirá com iniciativas comuns para garantia de direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, com o cumprimento dos eixos, ações e metas da Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para a População em Situação de Rua (PNTC PopRua); e do Plano Nacional Ruas Visíveis: Plano de Ação e Monitoramento para Efetivação da Política Nacional para a População em Situação de Rua.
Instituições assinaram acordo com iniciativas para garantia de direitos das pessoas em situação de rua
O ato de assinatura contou com a participação da reitora da Universidade, Adriana Marmori, da defensora-geral da Bahia, Firmiane Venâncio, da presidente da Adep, Tereza Almeida, do superintendente de Políticas sobre Drogas e Acolhimento a Grupos Vulneráveis da Seades, Gabriel Oliveira, e do secretário da Sempre Salvador, Junior Magalhães.
Curso de extensão
O curso de extensão integra a contrapartida da UNEB em Protocolo de Intenções firmando no evento. A iniciativa visa contribuir com a qualificação da força de trabalho das Defensorias Públicas, em parceria com o órgão de classe (Adep-BA), lideranças de movimentos sociais de pessoas em situação de rua e catadores de material reciclável, para assistência jurídica integral de forma especializada e integrada com a rede socioassistencial para garantia de direitos, dignidade e acesso pleno à justiça das pessoas em situação de rua.
Realizado através do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XIX da UNEB, em Camaçari, a formação vai capacitar 30 defensoras e defensores públicos em atividade, na capital e no interior entre os meses de agosto e novembro de 2024, de forma remota.
Reitora Adriana e a vice-reitora Dayse foram homenageadas pelos serviços prestados em defesa da população de rua
Através do curso, além de contribuição com a formação continuada dos defensores públicos em atividade na Bahia, também serão fortalecidas a educação para direitos humanos, com a atuação de 34 estudantes da graduação de Direito do DCHT Campus XIX que irão acompanhar todas as aulas, conteúdos pedagógicos e debates do curso, para, a partir deles, elaborarem sete roteiros explicativos, com linguagem simples e não jurídica, voltados aos movimentos sociais das pessoas em situação de rua, catadores e recicladores, numa estratégia de curricularização da extensão.
O Protocolo de Intenções firmado entre as instituições estão previstas também a viabilização ao cumprimento dos eixos, ações e metas sobre as temáticas que envolvem a violência institucional e produção e gestão de dados.
Coordenadora do curso, Anhamona Brito, também foi congratulada pela Adep
A UNEB também se comprometerá a garantir divulgação à política nacional, bem como a cartilha “Um outro futuro é possível: Defensoria Pública pela superação da situação de rua”, em suas páginas institucionais, com reforço nos oito Departamentos em que a Universidade tem graduação em Direito: Brumado, Camaçari, Itaberaba, Jacobina, Juazeiro, Paulo Afonso, Valença, Salvador, com ênfase em seus Núcleos de Prática Jurídica (NPJ).
No encerramento da cerimônia, a reitora da UNEB, Adriana Marmori, a vice-reitora, Dayse Lago, e coordenadora do curso de extensão e docente da Universidade, Anhamona Brito, foram homenageadas pela Adep-BA em virtude dos relevantes serviços prestados em defesa da população de rua em Salvador e no estado da Bahia.