Jovens de todo o estado da Bahia estarão reunidos, entre hoje (24) e domingo (26), no III Congresso Estadual do MPJ Bahia (CONMPJ), que será sediado no Campus I da UNEB, em Salvador.
O evento, organizado pelo Movimento Popular da Juventude (MPJ) da Bahia, irá reunir extensa programação com mesas de debates e palestras sobre temas político e cultural.
Com o objetivo de promover um espaço de emporamento e representatividade da periferia, o evento terá também o Festival Perifa, atividade cultural que reunirá apresentações de artistas baianos.
Os interessados em participar da iniciativa devem realizar inscrição presencialmente no evento.
Produzir um espaço de discussão sobre temas e demandas que integram as ações da coordenação geral e das equipes Pedagógicas, Administrativas e Financeiras do UPT/UNEB.
A iniciativa é voltada para professores especialistas, gestores de polo, supervisores e equipes administrativa e financeira. Todos devem realizar inscrição até o dia 30 de novembro, no site sge.uneb.br/seminarioupt2023.
A programação conta com debate sobre indicadores de monitoramento, reunião de grupos de trabalhos, mesa-redonda com a Secretaria da Educação e exposição de painéis sobre ações desenvolvidas no programa em 2023.
“Esperamos que este seja um espaço de fortalecimento das relações entre os agentes do UPT/UNEB e que seja garantida a formação continuada de cada colaborador, de forma a contribuir para a qualificação contínua da prática pedagógico-administrativa no programa e para estímulo às reflexões sobre o trabalho que desenvolvemos individual e coletivamente”, destacou Simone Wanderley, coordenadora geral do programa.
Socialização de experiências
O evento reserva ainda comunicações orais com o objetivo de socializar trabalhos e experiências exitosas de gestão, administração e pedagógicas promovidas em 2023, no âmbito do Programa Universidade para Todos (UPT/UNEB).
Os trabalhos podem ser apresentados por qualquer servidor/colaborador do programa, pertencentes à coordenação e às equipes Principal (gestores, supervisores e especialistas) e Suporte (comunicação, financeiro e logística).
Os professores da UNEB Ivaldo Marciano, do Departamento de Educação (DEDC) do Campus II, em Alagoinhas, e Everton Carneiro, do DEDC do Campus XV, em Valença, vão participar de uma missão internacional de intercâmbio e colaboração interinstitucional em Angola.
Essa ação internacional faz parte de convênios firmados recentemente entre a reitora da UNEB, Adriana Marmori, e os dirigentes das duas instituições angolanas.
A programação dos docentes no país africano inclui palestras e conferências sobre a construção de projetos de pesquisa e de metodologias da pesquisa, para professores das duas instituição angolanas.
Os dois professores também irão ministrar um curso para a chancelaria de Angola, intitulado “Noções básicas de heráldica, falerística e numismática”, além de discutirem questões alusivas à nacionalidade angolana com integrantes da diplomacia do país.
Entre outras atividades previstas, os docentes da UNEB vão discutir os meios e mecanismos para o avanço da pós-graduação em Angola, refletindo sobre a implantação de currículos digitais, semelhantes ao Lattes brasileiro, e de agências de atribuição de ISSN (para periódicos) e de ISBN (para livros) para o país africano, além da criação de revistas eletrônicas nas instituições de ensino superior.
“Essa colaboração entre as instituições angolanas e a UNEB não apenas representa uma parceria acadêmica, mas também reflete o comprometimento mútuo com a construção de um ambiente educacional mais abrangente e inclusivo. A troca de conhecimentos, a reflexão conjunta e a busca por estratégias inovadoras são passos significativos na consolidação de um ensino superior mais qualificado e adaptado às demandas contemporâneas, reafirmando o papel essencial da educação na construção de sociedades mais justas e desenvolvidas”, avalia Ivaldo Marciano.
A iniciativa das atividades de formação docente e na chancelaria angolana conta com o apoio da Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint) da UNEB.
Para Everton Carneiro, “a UNEB, enquanto universidade de vanguarda, inserida em diversos tratados alusivos aos mecanismos de apoio e solidariedade aos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), irá fornecer sua expertise para a construção de programas de pós-graduação stricto sensu em Angola”.
Ivaldo Marciano e Everton Carneiro são lideres, respectivamente, dos grupos de pesquisa África do Século XX (DEDC/Campus II) e Estudos Africanos e Representações da África (DEDC/Campus XV), ambos registrados no CNPq.
A missão dos docentes no país africano se estende até o próximo dia 15 de dezembro.
A Reitora da UNEB, professora Adriana Marmori, tomou posse nesta terça-feira (21), como membro da Comissão Nacional de Políticas Educacionais em Direitos Humanos (CNPEDH), do Ministério da Educação (MEC). A solenidade aconteceu durante o evento Gestão democrática da política de educação em direitos humanos, realizado em Brasília.
A reitora foi indicada pela Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem).
Para Adriana, os direitos humanos e a educação são pilares fundamentais para construção de uma sociedade justa, diversa, equânime. E as universidades têm um papel estratégico e estruturante nesse processo democrático.
“Somos universidades públicas, nossa existência, permanência e resistência se dará sempre em favor da sociedade, pela via mais pulsante que sabemos muito bem fazer: “a produção de ciência”, a “contribuição aos processos formativos” e “o diálogo com a sociedade pelas portas da extensão”, em especial junto aos territórios e regiões mais vulneráveis do país, com as pessoas que compõem às camadas populares, que clamam por respeito e garantia do direito à Educação Superior pública. O protagonismo na produção e difusão da ciência, deve, portanto, se colocar sempre a serviço da formulação de políticas públicas”, pontuou.
A reitora destacou seu entusiasmo em integrar a comissão e frisou que será um espaço de reflexão em direitos humanos e de proposição de políticas nacionais a serem construídas de forma participativa, dialógica, sem deixar ninguém para trás. “Somos pessoas diversas com nossas marcas, trajetórias históricas, modos de vida e experiências a serviço da nação brasileira, felizmente, em processo de reconstrução”, celebrou.
Além da Reitora, a professora Aline Mascarenhas, do campus de Santo Antônio de Jesus, também tomou posse na comissão, fortalecendo a participação da UNEB e da Bahia no colegiado. Aline representa a Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos.
A UNEB – A Universidade do Estado da Bahia tem atuado de forma intensa e decisiva, ao longo de suas quatro décadas de existência, para a construir e fortalecer uma cultura de direitos humanos. Muitas são as iniciativas nesse sentido, como o pioneirismo na defesa das Ações Afirmativas, quando implantamos o sistema de cotas raciais com 40% das vagas para negros e negras no vestibular, 12 anos antes da Lei nacional das Cotas.
As discussões também avançam na extensão para a garantia de propostas afirmativas que contemplem as ações extensionistas com maior participação das comunidades negra, quilombola, LGBTQIAP+, movimentos negros, movimentos sociais e movimentos de luta pela terra, das bases históricas de nos espaços/ territórios identitários diversos.
Investimos em assistência e permanência através de editais específicos, programas de bolsas e auxílios, que acolhem os estudantes, permitindo que concluam os cursos com qualidade, inclusão e dignidade.
As comissões – Vinculadas à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), as comissões são compostas com paridade de gênero, representação das cinco regiões do país e mínimo de 20% de pessoas autodeclaradas pretas e pardas. A participação nas atividades das comissões é considerada função relevante e não tem remuneração.
O objetivo desses colegiados é reforçar as esferas de participação social do Ministério da Educação, assessorando a equipe técnica nas políticas educacionais da área.
O programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati) da UNEB, realizou na manhã de hoje (22), no Teatro da universidade, no Campus I, em Salvador, o seminário Acessibilidade e Envelhecimento Ativo – Desafios Urbanos em Salvador.
Com o objetivo de discutir sobre acessibilidade na cidade de Salvador, os estudantes da oficina Atelier Cultural de Fotografia do Uati apresentaram pesquisas e entrevistas que realizaram sobre o tema ao longo dos últimos meses. Os relatos apresentaram os principais desafios e soluções para melhorar a qualidade da acessibilidade nas ruas da capital, principalmente para idosos e pessoas com deficiência (PCD).
Presente no evento, a vice-reitora da instituição, Dayse Lago, fez uma fala de saudação pontuando a relevância temática da atividade. “É função da nossa universidade, função nossa enquanto educadores e cidadãos, observarmos e atuarmos para oferecer acessibilidade aos espaços também em nossa instituição. Nós oferecemos o vestibular, as pessoas entram na universidade e nós precisamos garantir que elas tenham uma participação efetiva”, declarou Dayse.
O coordenador do Uati, Antônio Jorge dos Santos, destacou a importância do programa para valorização e aprendizagem dos idosos. “O Uati é uma casa de educação continuada e a pessoa idosa é alguém que ainda tem muito a contribuir na sociedade. Essa atividade é um exemplo desse envelhecimento ativo e saudável, que envolve o trabalho em grupo, pesquisa sobre o assunto e uma busca por participar das decisões que envolvem os seus direitos”, explicou.
A secretária de Acessibilidade e Inclusão (Sain) da UNEB, Patricia da Hora, ressaltou que o evento marca atividades práticas inclusivas na universidade. “A acessibilidade envolve o cotidiano das pessoas e o alcance das necessidades básicas dos indivíduos. Eventos com esta dimensão devem acontecer para contribuir de forma a materializar acesso às atividades fundamentais como saúde, trabalho, educação, gerando nos sujeitos autonomia”, afirmou.
A apresentação dos estudantes foi acompanhada e comentada por uma mesa técnica que reuniu o vereador e líder do sindicato dos rodoviários de Salvador, Hélio Ferreira, da pró-reitora de Extensão (Proex), Rosane Vieira e do pró-reitor de Infraestrutura (Proinfra), João Rocha.
Também participaram do evento a representante do Conselho Municipal Dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Silvonette Brandão, e da diretora de políticas públicas para Pessoas com Deficiência, Daiane Pina, e docente e ex-coordenadora do Uati, Sônia Bamberg.
Em audiência pública realizada na manhã de hoje (22), na Sala de Comissões da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em Salvador, foi discutida a implantação de um campus da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no Subúrbio Ferroviário da capital baiana.
Requerido pelo Movimento em Defesa da Universidade do Subúrbio (Modus) e proposto pelo deputado estadual Robinson Almeida, o encontro contou com a presença da reitora da UNEB, Adriana Marmori, e de representações políticas, da sociedade civil e do Governo Estadual.
“Aqui, nesta data, estamos debatendo a implantação de um novo campus a partir da escuta do povo, a partir de um processo democrático de mobilização social. Essa é uma demanda legítima, que vem das bases e coaduna com o que defendemos, enquanto projeto republicano de nação, que coloca os sujeitos sociais no protagonismo da história, afirmando o que querem e como querem. Então, como reitora da UNEB, me coloco inteiramente à disposição para o diálogo e para a ação”, destacou a reitora.
O deputado Robinson Almeida ressaltou a importância do debate para implementação da UNEB no Subúrbio. “Esse encontro é importante para encaminharmos um projeto sólido e sensibilizar as instituições e o Governo do Estado a investir na estrutura necessária como espaço físico, contratação de professores e técnicos”, afirmou.
Para o representante do Modus e professor do Colégio Estadual Nelson Mandela, Nilton Araújo, a implantação da universidade representará avanço e desenvolvimento para a região. “ Hoje somamos cerca de 600 mil habitantes no subúrbio de Salvador. A chegada da UNEB marcará profundamente a autoestima da nossa população e o desenvolvimento da nossa comunidade”, frisou.
A audiência pública contou também com a participação de estudantes do Colégio Estadual Nelson Mandela, localizado no bairro de Periperi, em Salvador, e de representantes do movimento secundarista estudantil e da União Nacional dos Estudantes (UNE).
“A implementação do campus da UNEB no Subúrbio Ferroviário de Salvador irá contribuir com a formação dos jovens, a partir oferta local de vagas para ingresso no ensino superior público”, defendeu o líder estudantil, Luiz Gustavo.
Segundo a representante da UNE, Gisele Freire, a chegada da UNEB no Subúrbio possibilita que “os estudantes e moradores da localidade tenham acesso à universidade pública com facilidade e garantindo a permanência dos discentes em sala de aula”, declarou.
Ao final da audiência, o deputado Robinson Almeida firmou o compromisso de montar um grupo de trabalho que envolverá a UNEB, Secretaria de Educação, Poder Legislativo estadual e a comunidade para elaboração do projeto de implantação do campus da universidade no Subúrbio de Salvador.
Na programação do evento, será exibida a obra completa do realizador senegalês e será promovida uma oficina com Janaína Oliveira, pesquisadora e curadora da mostra. O evento é gratuito e aberto ao público.
Em parceria com a UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf), o Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá receberá a oficina Ousmane Sembène, o cinema e a África, no dia 27 de novembro, e acolherá a sessão de encerramento da mostra, que acontecerá no dia 1º de dezembro.
A primeira edição da mostra O Cinema de Ousmane Sembène – um tributo ao centenário do pioneiro dos cinemas africanos aconteceu na Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes, através da Gerência de Cinema do Cine Humberto Mauro, em Belo Horizonte; em seguida, passou pelo Cinema do Dragão, em Fortaleza, e pelo Cine Brasília, no Distrito Federal.
O evento tem apoio institucional da Diretoria de Audiovisual (Dimas), Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e da Secretaria estadual da Cultura (Secult).
A atividade, aberta à comunidade acadêmica e público externo, ocorrerá no Teatro UNEB, no Campus I, em Salvador, das 8h às 11h40.
Promovido pelos estudantes da oficina Atelier Cultural de Fotografia, da Uati, com coordenação do professor Antônio Jorge, o seminário terá a participação de representantes da prefeitura do município, dos rodoviários e gestores da universidade, entre outros convidados.
Texto: Coordenação do evento, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.
O Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII da UNEB, em Senhor do Bonfim, vai realzar o “I Seminário de Epidemiologia para Enfermagem”, nesta quarta-feira (22), às 13h, na unidade.
O evento tem como tema central “Aplicação de Estudos Epidemiológicos na Saúde”. A atividade é promovida pelo componente curricular Epidemiologia do curso de Enfermagem, ministrado pela professora Cleuma Suto em parceria com a docente Queuam Oliveira.
A iniciativa é destinada para estudantes e profissionais de saúde da microrregião e/ou de outras universidades. Os interessados em participar devem solicitar inscrição no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade.
O seminário contará com a mesa “Expressando as experiências com estudos epidemiológicos no doutoramento”, que será ministrada pelos professores Mariana Costa (Uesb) e Jones Sidnei (UPE).
A epidemiologia é um instrumento de grande relevância para a saúde pública que objetiva indicar medidas de prevenção e de controle a serem incluídas dentro dos recursos acessíveis e dos objetivos a serem alcançados, dessa forma, a organização o evento visa promover a discussão sobre tipos de estudos epidemiológicos.
Programação contará com apresentações artísticas, mesas-redondas, oficinas, cine-debate e lançamento de livros.
As lutas e resistências da população negra contra o racismo, preconceito, discriminação racial e desigualdades sociais são lembradas e comemoradas neste mês de novembro, sendo o dia 20 considerado o Dia Nacional da Consciência Negra.
Para marcar a data, o Laboratório de História e Cultura Afro-Brasileira e Currículo Mariinha Rodrigues (LahAfro), vinculado ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII, em Senhor do Bonfim, vai realizar o VI Novembro Negro, nos próximos dias 4 a 7 de dezembro.
Com o tema “20 anos da Lei 10.639: conquistas e desafios“, o evento é aberto à comunidade acadêmica e público externo. As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade, dando direito a certificado de participação.
A programação da sexta edição contará com apresentações artísticas e culturais, conferências, mesas-redondas, oficinas, cine-debate e lançamento de livros.
A Lei federal 10.639/2003, que estabeleceu a obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos do ensino fundamental e médio, visa promover a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira.
Essa edição do Novembro Negro tem o apoio do Grupo de Estudos em Educação Científica (Geec) e do projeto Saúde Afro do campus, e do polo de Senhor do Bonfim do Instituto Federal Baiano (IF Baiano).