Tag Archives: Semet

Seminário integrado promove diálogos entre pesquisas de Educação, Tecnologias e Cultura Digital

O Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da UNEB, através dos grupos de pesquisa Formação, Tecnologias, Educação a Distância e Currículo (ForTEC) e de Estudos e Pesquisas em (Multi)letramentos, Educação e Tecnologias (Geplet), vai realizar, entre os dias 5 e 7 de outubro, o Seminário Integrado ForTEC – Geplet, com transmissão online, no YouTube.

O evento reúne em uma só programação o VI Seminário do FORTEC e o III Seminário de (Multi) Letramentos, Educação e Tecnologias (Semet).

A proposta integrativa tem como objetivo fomentar a parceria e intercâmbio entre grupos de pesquisa, discentes, docentes da Educação Básica e do Ensino Superior e entre pesquisadores (as) de diversas áreas do conhecimento, interessados (as) nas temáticas da Educação, das Tecnologias e da Cultura Digital.

Os interessados em apresentar trabalhos (ver regras) devem enviá-los, até esta sexta-feira (16), para o e-mail fortecsemet@uneb.br. A inscrição para ouvinte segue até o dia do evento. A taxa de inscrição varia entre R$30 e R$80.

A programação do evento contará conferências, apresentação virtual de pôsteres, mesas simultâneas, apresentação de trabalhos, lançamento de livros, atividades culturais e artísticas.

O Seminário Integrado ForTEC – GEPLET conta com o apoio da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), através do Grupo de Estudos e Pesquisas em (Multi)letramentos, Educação e Tecnologias (Geplet).

Informações: e-mail –  fortecsemet@uneb.br

Texto: Leandro Pessoa/Ascom

Imagem: Divulgação

Nova edição de seminário sobre multiletramentos, educação e tecnologias inscreve trabalhos

Estão abertas as inscrições para o II Seminário de Multiletramentos, Educação e Tecnologias, que será realizado no período de 14 a 16 de agosto, no Campus XIV da UNEB, em Conceição do Coité.

A iniciativa, que nesta edição abordará o tema Educação, formação, hipermídias e ensino na cultura digital, tem como objetivo estimular debates e compartilhar experiências vivenciadas no campo dos multiletramentos, multimodalidades, multissemioses, hipertextualidades e hipermídias.

Os interessados em submeter trabalhos ou participar como ouvintes devem realizar inscrição no site do evento (ver regras de submissão). A taxa varia entre R$ 30 e R$ 140, a depender da modalidade escolhida.

O seminário, sob a coordenação geral da professora Obdália Ferraz, é organizado pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em (Multi)letramentos, Educação e Tecnologias (Geplet), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) do Campus I da UNEB, em Salvador, e ao Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Educação e Diversidade (MPED) do Campus XIV da UNEB, em Conceição do Coité.

“O evento abrirá espaço para discussões sobre os desafios que a sociedade em rede, marcada pela complexidade, impõe às escolas, ao ensino, à pesquisa, à formação de professores, ao leitor, ao produtor de textos, com o advento das tecnologias digitais, que interferem nas relações humanas, produzindo diferentes formas de interação, de agir no mundo e de produzir conhecimentos”, destacou a professora Obdália.

A programação inclui conferências, mesas redondas, comunicações, pôsteres, oficinas, minicursos e atividades artístico-culturais e contará com a participação de pesquisadores de diversas universidades brasileiras.

Informações: semetuneb2019.wixsite.com/semet

I SEMET: Pesquisadores, professores e jovens debatem sobre educação e tecnologias

A convite do tio, João Pedro participou de roda de conversa do I SEMET e foi prestigiado por sua mãe e irmã

“Meu santo tio Paulo, que é um capoeirista profissional, me convidou para o evento e eu fiquei muito animado. Eu vim para fazer novos amigos, conversar e criar um clube. Quando eu criar esse clube, a primeira coisa que vamos fazer é uma reunião de troca, com games, principalmente, do Nintendo 3DS”.

Essas foram algumas das motivações que levaram o estudante João Pedro Moreno, 10 anos, a participar de uma roda de conversa, com colegas da Educação Básica, no I Seminário de (Multi)Letramentos, Educação e Tecnologias (SEMET) da UNEB.

Professores de escolas públicas e privadas puderam viver imersão acadêmica no evento

O chamamento foi feito pelo tio Paulo César Gonçalves, integrante da equipe organizadora do evento, e logo foi acolhido pela mãe, Isaura Moreno, que também levou a irmã do João, Mariana (foto em destaque), para prestigiar a atividade.

O professor Ribamar Júnior viajou mais de 1.100 km, entre o município de Floriano, no Piauí, e Salvador, para também participar do evento. Apesar da diferente posição assumida, sobretudo, na sala de aula, motivos semelhantes aos do jovem João Pedro o fizeram vir de tão longe.

“Vim, com dois bolsistas, para apresentar um pouco das nossas experiências. Este é um espaço de trocar ideias e criar redes. Temos aqui grandes profissionais da área, então, é importante fazer um intercâmbio com o que fazemos lá no Piauí”, destacou o docente.

Em Floriano, Ribamar coordena o Laboratório de Leitura e Produção Textual e o projeto RadioTec, ambos no Colégio Técnico Federal. Nesses espaços, o professor realiza com os estudantes atividades que envolvem “vários letramentos, como o digital e o radiofônico”.

Assim como João Pedro, o professor Ribamar Júnior participou do evento para trocar ideias

O I SEMET contou com extensa programação entre os dias 19 e 21 de setembro, no Campus I da UNEB, em Salvador. O evento foi organizado pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em (Multi)letramentos, Educação e Tecnologias (Geplet), vinculado ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento com Comunidades Virtuais (CV), do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC).

Novos desafios

Tanto as colaborações docentes, quanto as discentes, foram essenciais para o seminário promover o estímulo aos debates teóricos e ao compartilhamento de experiências sobre os multiletramentos.

As atividades acadêmicas do evento foram abertas pela conferência (Multi)letramentos, educação e tecnologias: desafios aos sujeitos do Século XXI, proferida pela professora Roxane Rojo, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

“A mistura de interesses, culturas e posicionamentos consiste em um dos lados do conceito de multiletramentros, ou seja, eu não vou trabalhar com os alunos só para falar das linguagens que compõem o texto, mas também das culturas e dos interesses políticos e sociais que compõe cada texto apresentado”, explicou a docente.

Roxane Rojo discutiu conceitos como multimodalidade e multisemiose

Durante a apresentação, a pesquisadora exibiu trecho de um episódio da série Cidade dos Homens, criada por Fernando Meirelles e Kátia Lund. A linguagem audiovisual foi utilizada para auxiliar os participantes no entendimento de conceitos como multimodalidade, multisemiose e hibridização de sentidos e modalidades.

A imersão acadêmica promovida pela conferência pôde ser experimentada por pesquisadores e professores de escolas públicas e privadas durante os três dias de evento. A programação contou ainda com mesas redondas, comunicações, pôsteres, lançamento de livros e atividades artístico-culturais.

Empoderamento dos sujeitos                                    

Para também contribuir com as trocas promovidas pelo seminário, a pesquisadora Carla Viana Coscarelli veio da Universidade Federal de Minas Gerais (Ufmg) para participar da mesa Multiletramentos e os processos de empoderamento na cultura escolar.

Carla Viana Coscarelli: “É preciso tirar o aluno dessa tradição de passividade”

“É preciso tirar o aluno dessa tradição de passividade dentro da escola e fazer com que ele tenha voz. Ele precisa saber que é um cidadão e que pode mostrar o que ele produz, pensa e sabe”, destacou a professora, salientando que é importante apresentar técnicas, formatos e linguagens para ampliar as alternativas de participação discente.

A proposta de valorizar os conhecimentos da juventude que aprende com as tecnologias foi materializada na roda de conversa “Como aprendem as crianças na sociedade Multiletrada?”.

A atividade contou com a participação de estudantes de escolas baianas públicas e privadas. Os participantes do evento puderam dialogar com os jovens e, inclusive, receber algumas sugestões:

Para a estudante Larissa Brito, de 12 anos, os professores poderiam dispensar maior atenção aos dispositivos móveis e para aplicativos que auxiliam os estudantes nos processos de aprendizagem, a exemplo do Duolingo, que trabalha com idiomas estrangeiros.

Larissa Brito (dir.) participou, com colegas, de roda de conversa

Emocionada com o diálogo franco estabelecido entre professores e estudantes, a coordenadora-geral do Semet, Obdália Ferraz, celebrou a consolidação da proposta do evento.

“Esta é uma oportunidade de estarmos juntos neste necessário debate sobre a urgência da abertura de espaço para que todos experimentem as variadas práticas de multiletramentos na contemporaneidade. Práticas que fazem uso das diferentes mídias e linguagens que circulam nas mais variadas culturas”, ressaltou a pesquisadora.

Contação de histórias

A programação do evento foi encerrada pela conferência Tecnologias digitais e a ressignificação da práxis pedagógica na cibercultura. A atividade foi ministrada pela pesquisadora Edméa Santos, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Edméa Santos recebeu homenagem da professora Obdália Ferraz após conferência

Durante a apresentação, a docente apresentou detalhes do trabalho “Digital Storytelling na Formação de Professor: uma pesquisa-formação na cibercultura”, que desenvolveu em pareceria com a doutoranda Tánia Lucía Maddalena.

O projeto se debruça sobre a contação de histórias dentro de processos de aprendizagem e de formação docente. Nele, as narrativas são entendidas como dados, fontes e formas de comunicar a ciência.

“Formar professores em nosso tempo significa que a gente precisa se desafiar, porque nós ainda passamos pela transição e pelo conflito geracional. Muitos de nós, com mais de 40 anos, não mobilizamos ainda os nossos próprios multiletramentos, e é preciso começar”, salientou Edméa.

A pesquisadora apresentou cases de memes, hiperescritas e narrativas transmídia discutidos pelo Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura (Gpdoc), do qual é líder. Para encerrar, a professora não abdicou da responsabilidade e ainda deu palpites sobre séries como Game of Thrones.

Fotos: Cindi Rios/Ascom

Confira mais fotos do evento em nosso Flickr.

Seminário de (Multi)Letramentos Educação e Tecnologias inicia atividades nesta terça (19)

Estão abertas as inscrições para o I Seminário de (Multi)Letramentos, Educação e Tecnologias: tecendo redes de conhecimento sobre letramentos, cultura digital, ensino e aprendizagem na cibercultura, que será realizado no período de 19 a 21 de setembro, no Campus I da UNEB, em Salvador.

A iniciativa tem como objetivo estimular debates teóricos e compartilhamento de experiências, vivenciadas no campo dos (multi)letramentos, da Pedagogia dos Multiletramentos e das tecnologias da informação e comunicação no contexto educacional.

O seminário, sob a coordenação geral da professora Obdália Ferraz, é organizado pelo Grupo de Estudo e Pesquisa em (Multi)letramentos, Educação e Tecnologias (Geplet), vinculado ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento com Comunidades Virtuais (CV), do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC).

“O evento abrirá espaço para discussões sobre os desafios que a sociedade em rede, marcada pela complexidade, impõe às escolas, ao ensino, à pesquisa, à formação de professores, ao leitor, ao produtor de textos, com o advento das tecnologias digitais, que interferem nas relações humanas, produzindo diferentes formas de interação, de agir no mundo e de produzir conhecimentos”, destacou a professora Obdália, que também coordena o Geplet.

A programação inclui conferências, mesas redondas, comunicações, pôsteres e atividades artístico-culturais e contará com a participação de pesquisadores de diversas universidades brasileiras.

A conferência de abertura será proferida pela professora Roxane Rojo (Unicamp), que abordará o tema (Multi)letramentos, educação e tecnologias: desafios aos sujeitos do Século XXI.

A conferência de encerramento será proferida pela professora Edméa Santos (UERJ), que dialogará sobre o tema Tecnologias digitais e a ressignificação da práxis pedagógica na cibercultura.

Informações: www.geplet.uneb.br ou semetuneb.wixsite.com/semet.