O evento, que conta com a parceria de diversas instituições nacionais e internacionais, será realizado entre os dias 20 e 22 de novembro, em Salvador.
“Sob o esperançar freireano: novos olhares e perspectivas para a educação de jovens e adultos nos dez anos do MPEJA” é o tema dessa edição do encontro, cuja programação reserva conferências, palestras e mesas de debates, além de lançamento de livros, minicursos, apresentação de trabalhos e de produtos educacionais.
A iniciativa, direcionada a estudantes, professores e pesquisadores da área, tem entre seus objetivos promover e ampliar o debate e a difusão do conhecimento sobre a alfabetização e educação de jovens e adultos, enfatizando os direitos humanos, inclusão e igualdade social, além de fomentar o intercâmbio de ideias e as redes colaborativas entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros.
Para participação como ouvinte, as inscrições podem ser efetuadas até o primeiro dia do evento.
O professor Baktalaia Leal, do Campus XX da UNEB, em Brumado, vai lançar seu novo livro Quando os detalhes sobem na garupa, no próximo sábado (16), às 19h, na Cafeteria Morioka, localizada na Avenida Jorge Teixeira, 602B, bairro Candeias, no município de Vitória da Conquista.
Com selo da editora Mondrongo, a obra reúne poemas e aforismos do autor, que é mestre e doutor em Letras, além de cronista, ensaísta e poeta. Divididos em dez capítulos, os textos da publicação são agrupados por temáticas que trazem “reflexões sobre vários aspectos da vida, do tempo e do olhar sobre o ser humano, sobre seus conflitos e suas relações pessoais e interpessoais”, conforme apresentação na orelha do livro.
Na contracapa da edição, o cineasta João Wilker escreve: “A poesia de Baktalaia Leal celebra o reencontro com o que há de mais humano em nós. Cada verso é esculpido com a maestria de um cupido com amnésia, cujo propósito é nos fazer amar sem lembrar o porquê e o antes. O convite é para mergulhar nas palavras que dançam em sincronia com os batimentos do coração, descobrindo que, ao regressar, encontramos o que transcende o tempo”.
O livro já disponível para compra no site da editora. E o trabalho literário do autor pode ser acompanhado também no perfil que ele criou no Instagram @versoemrefil.
Texto: Baktalaia Leal, com edição da Ascom. Imagens: Divulgação.
O projeto Coro Oyá Igbalé, vinculado ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador, seleciona cantoras voluntárias (mulheres) de todos os naipes de voz, para o espetáculo “Amor”, que além de celebrar os nove anos do projeto será a última apresentação do coro neste ano.
A seleção das candidatas será realizada pela professora Julice Oliveira, coordenadora do projeto, no mesmo dia 14, das 14h às 18h, na sala 105 do Pavilhão Aulas Multidisciplinar (PAM) do campus, localizado na Rua Silveira Martins, 2.555, bairro do Cabula.
Podem se inscrever mulheres com idade mínima de 16 anos e que fazem parte da comunidade acadêmica da UNEB (professoras, estudantes, funcionárias e colaboradoras), discentes do programa Universidade para Todos (UPT), mulheres que residem em bairros vizinhos ao campus, profissionais liberais, professoras das redes estadual e municipal de ensino, donas de casa e demais interessadas.
As candidatas não precisam ter experiência em canto ou haver participado de outros corais, pois o trabalho desenvolvido pelo Coro Oyá Igbalé ensina a cantar música sacra afro-brasileira, assim como o vocabulário especializado.
Os ensaios regulares acontecem sempre às quintas-feiras, das 13h30 às 17h; e os ensaios extras, aos sábados, das 8h às 12h, na sala 105 do PAM.
Entre os principais objetivos do trabalho realizado pelo Coro Oyá Igbalé, destacam-se a difusão e popularização da música sacra afro-brasileira, democratização do acesso à cultura, fomento à inclusão da população negra e das comunidades de matriz afro-brasileira no espaço da universidade pública por meio de uma ação cultural; e defesa da liberdade de expressão e combate ao racismo cultural.
Em 2023, o Coro Oyá Igbalé está realizando os espetáculos “Coração de caboclo: homenagem aos 200 anos do Dois de Julho”, “Okàn-Fadaká”, “Omolu, o rei da Terra”, “Opará”, “Omo Obatalá” e, para encerrar o ano, “Amor: nove anos do Coro Oyá Igbalé”. Também realizará oficinas, cursos e palestras.
O projeto, neste ano, conta com o apoio da Reitoria da UNEB e da direção do DEDC. O colegiado do curso de Filosofia do departamento, o Grupo de Estudos em Estética e Contracultura, o Grupo de Pesquisa em Filosofia, Educação e Psicologia Analítica e o Centro Acadêmico de Filosofia dão apoio cultural à iniciativa.
O Centro de Estudos em Gênero, Raça/Etnia e Sexualidade (Cegres-Diadorim) da UNEB vai participar da 20ª Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia, que se realizará neste domingo (10), a partir das 13h, em Salvador.
Nesta edição do evento, que volta a acontecer após três anos de interrupção presencial devido à pandemia da covid-19, o Diadorim vai levar ao desfile o seu projeto de extensão TransUNEB – Bahia sem LGBTfobia.
A ação terá o exclusivo Trio Elétrico da Prevenção ao HIV/aids, Formação de Professores e Promoção dos Direitos Sexuais e Humanos, que vai trazer como atração principal o DJ Chiquinho e a participação da DJ Adriana Prates, para animar o circuito da parada.
Segundo o professor da UNEB Osvaldo Fernandez, pesquisador e membro fundador do Cegres-Diadorim, “mais de 10 estudantes trans da universidade, oriundas da capital e do interior, estarão como monitoras voluntárias do projeto de extensão” nesta edição do desfile. O TransUNEB conta com o apoio da Reitoria da universidade.
No domingo, a concentração do evento será na Praça Dois de Julho (Largo do Campo Grande), com a previsão de começo do desfile às 14h.
Na véspera, sábado (9), às 13h, acontecerá a Caminhada Trans, que parte do Casarão da Diversidade, no Pelourinho, e vai percorrer as ruas do centro histórico de Salvador.
“O Diadorim desfila com trio elétrico exclusivo na Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia há 20 anos, praticando uma intervenção cultural e política que tem alcance de cerca de 500 mil pessoas, entre moradores e turistas”, destaca Osvaldo Fernandez.
A 20ª Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia, evento coordenado pela Grupo Gay da Bahia (GGB), trará o tema “Inclusão e diversidade no mundo corporativo pós-pandemia”.
“O processo estatuinte é a culminância de mais um compromisso desta gestão. Um processo histórico, um encontro de ideias, em que vamos projetar o futuro da UNEB, sem desprezarmos a riqueza de nossa tradição e do legado nestes 40 anos.”
A fala da reitora Adriana Marmori deu a dimensão da relevância do chamado “Dia D da Estatuinte“, que marcou o começo do cronograma do processo que vai atualizar o atual Estatuto da UNEB. O evento foi realizado nessa segunda-feira (4) no Teatro UNEB, com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube.
Segundo a reitora, “não se faz uma Estatuinte sem a participação de todas e todos, democraticamente, tanto da comunidade interna como da externa, porque a sociedade baiana também precisa dizer o que espera da UNEB”.
“O Estatuto é a carta política da nossa universidade. Carta referenciada reafirmando os nossos mais sagrados valores, baseados na democracia, inclusão, participação e pluralidade. E na qualidade do que nos propomos a fazer como instituição de educação superior pública”, disse Adriana Marmori.
A reitora destacou a responsabilidade de cada uma e de cada um de nós nesse processo: “Temos que estar atentos a todos os marcadores sociais que já estão integrados à nossa instituição, que precisam estar associados a todas as políticas de ações afirmativas historicamente construídas aqui”.
Convidando toda a comunidade acadêmica para se envolver diariamente nesse processo, a reitora concluiu citando o líder político sul-africano Nelson Mandela: “‘Democracia com fome, sem educação e saúde para a maioria é uma concha vazia’. Não sejamos concha vazia!”.
A vice-reitora Dayse Lago ressaltou que, nesse processo estatuinte, “é preciso coragem para a universidade refletir sobre si mesma, se escutar; é preciso diálogo, abertura para o outro, para o diferente”.
“Que esse documento, o Estatuto, traduza a nossa identidade, que traga a cara de todas e todos nós, traga também a cara da Bahia, do sertão, da metrópole, de todos os lugares do estado”, avaliou a vice-reitora.
Compuseram a mesa do evento, além da reitora e da vice-reitora, o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (Sintest UNEB), Firmino Júlio, e os seguintes integrantes da Comissão de Articulação para o Processo Estatuinte, constituída pelo Conselho Universitário (Consu) da UNEB: Érica Macêdo, representante do Consu; Clóvis Piáu, representante da Seção Sindical dos Docentes (Aduneb) da universidade; Kleber Pereira, representante do Sintest; e Lídia Boaventura, representante da administração central da instituição.
Participaram do evento, presencial e virtualmente, gestores da administração central e setorial de todos os campi e unidades da universidade, além de membros da comunidade acadêmica.
Garantir os melhores anos da universidade
No início das atividades do “Dia D da Estatuinte“, foi exibido um vídeo, produzido pela Assessoria de Comunicação (Ascom) da UNEB, com breves depoimentos da reitora e de representantes da comunidade acadêmica.
No vídeo, o coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UNEB, Eduardo Arruda, reforçou a necessidade de participação dos discentes no processo estatuinte: “Somos a maior parte da nossa universidade. Vamos reformular, recriar o documento mais importante da UNEB. Venham contribuir com esse movimento”.
“Nossa categoria precisa estar presente nesse processo. As grandes conquistas requerem esforço, dedicação, parcerias. Já caminhamos muitos metros, mas temos muitos quilômetros para caminhar nessa estrada da UNEB. Vamos juntos e juntas!”, salientou o coordenador-geral do Sintest, Firmino Júlio.
Para o coordenador-geral da Aduneb, Clóvis Piáu, a comunidade acadêmica tem “um desafio enorme pela frente: pensar o Estatuto da nossa universidade”. “É fundamental a participação dos docentes, junto com os técnicos e os estudantes. Para garantir não só os próximos 40 anos, mas os melhores anos da nossa UNEB, com o novo Estatuto”, vaticinou.
Na parte final do evento, coube a Érica Macêdo e a Lídia Boaventura, da Comissão de Articulação para o Processo Estatuinte da UNEB, apresentar a metodologia e o cronograma das etapas de todo o processo, também deliberadas em resolução do Consu.
De acordo com a resolução, o processo da Estatuinte contemplará as etapas locais e territoriais e, no final, o Congresso Estatuinte, previsto para abril de 2024. A proposta de Estatuto construída nesse processo será, então, encaminhada para apreciação do Conselho Universitário da UNEB.
“Nosso atual Estatuto é de 1986. De lá para cá, ele já sofreu inúmeras atualizações, mas nunca uma ampla discussão sobre a estrutura e o funcionamento da nossa universidade. Temos um trabalho árduo até o final deste ano, com as comissões locais. E no próximo ano teremos as comissões territoriais e o Congresso Estatuinte”, resumiu Lídia Boaventura.
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.
Entre os eventos, destacam-se conferência internacional e congresso de IC na Universidade de São Paulo (USP).
Estudantes do curso de Ciências Contábeis, do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XIX, em Camaçari, estão participando de eventos relevantes de iniciação científica (IC) na área.
“Como docente da área, enfatizo aos estudantes a necessidade de organizar as ideias, de preferência inovadoras, que tenham a potencialidade de serem executáveis. Assim, os trabalhos demonstram o diferencial e inovação requeridos pelos eventos e revistas científicas. Confesso sentir uma emoção sem igual quando os trabalhos são aprovados em renomados eventos científicos de Contabilidade, tal como o congresso da USP, da Anpcont, entre outros. Incentivo, acompanho e apoio as apresentações dos discentes. Essa atuação como docente incentivadora de pesquisa, originou-se no meu doutorado e pós-doc. Amo fazer pesquisa”, contou Márcia D’Souza.
A professora também orientou, revisou e foi coautora de artigos apresentados nos eventos pelas discentes:
Débora Nepomoceno Rodrigues, artigo “Perícia contábil previdenciária: importância do perito contábil na tomada de decisão do juízo em ações de aposentadoria por incapacidade permanente” – também aprovado para ser apresentado em congresso de iniciação científica em Contabilidade da Universidade Federal da Santa Catarina (UFSC) agora em setembro;
Vagas são para os campi de Salvador, Juazeiro, Caetité, Senhor do Bonfim e Bom Jesus da Lapa.
A UNEB vai realizar um novo concurso público docente, para preenchimento de sete vagas em diferentes campi.
Segundo o edital do concurso, as inscrições para os interessados estarão abertas nos dias 18 de setembro até 13 de outubro, no endereço www.concursodocente.uneb.br. A taxa de inscrição é de R$ 200.
As sete vagas referem-se ao cargo efetivo de professor(a) da universidade, classe auxiliar, com carga horária de 40 horas semanais. O vencimento básico é de R$ 4.044,82, podendo ser acrescido do incentivo de pós-graduação.
De acordo com o edital, 30% das vagas serão reservadas aos candidatos que se autodeclararem negros (pretos ou pardos) – os classificados serão convocados para procedimento de heteroidentificação.
Há vagas para as seguintes áreas – campus (município):
– Ensino de língua (inglês) – Campus I (Salvador)
– Física computacional – Campus I
– Ciências da enfermagem – Campus I
– Química – Campus III (Juazeiro)
– Eixo específico à engenharia de minas – Campus VI (Caetité)
– Visualidade, jogos e encenação – Campus VII (Senhor do Bonfim)
– Ciências contábeis – Campus XVII (Bom Jesus da Lapa).
O certame obedecerá a estas etapas: prova escrita, aula pública, apresentação de memorial e prova de títulos, a serem cumpridas entre os meses de novembro de 2023 a abril de 2024. O resultado final do concurso, após recursos, está previsto para 17 de maio de 2024.
Demais informações, requisitos e cronograma do concurso docente devem ser consultados no edital.
Podem se candidatar estudantes, egressos, professores e analistas da UNEB com interesse em administração e negócios.
A UNEB, por intermédio da Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint), está divulgando edital de programa de bolsas de estudos parciais para universidades na Itália em 2024 e 2025.
Podem participar do programa estudantes, egressos, professores e analistas da UNEB que tenham interesse nas áreas de administração e negócios.
Os cursos oferecidos terão duração de três semanas – disponíveis nos meses de julho de 2024, janeiro ou julho de 2025 –, sendo ministrados inteiramente em inglês.
Iniciativa da Cuoa Business School, fundação privada sem fins lucrativos, o programa concede bolsas de estudos parciais que cobrem 70% do investimento.
Evento será transmitido pelo canal do grupo de pesquisa no YouTube.
O grupo de pesquisa Formação, Tecnologias, Educação a Distância e Currículo (ForTEC), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da UNEB, vai promover o VI Seminário de Pesquisa em Educação do ForTEC nos dias 20 e 21 de setembro
O evento será transmitido pelo canal do grupo de pesquisa no YouTube. As inscrições são gratuitas e devem ser efetivadas por meio da plataforma Sympla. A participação dará direito a certificação (8 horas).
A nova edição do seminário abordará a temática “Pesquisa qualitativa em educação: perspectivas de análise”, com conferência de abertura proferida pelo professor Dante Galeffi, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
A programação contará com duas mesas-redondas, uma em cada dia, sempre no turno vespertino: dia 20, a mesa “Perspectivas contemporâneas de análise na pesquisa em humanidades”; dia 21, a mesa “Possibilidades outras da análise de dados da pesquisa em humanidades”.
Iniciativa do colegiado do curso de Direito e do Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades (CRDH) do departamento, o evento tem o objetivo de promover o debate entre membros da comunidade acadêmica, da sociedade civil e convidados acerca do cenário de insegurança pública e violência letal vivenciado na região.
Segundo a professora Anhamoná Brito, coordenadora do evento, “a alarmante elevação de mortes na Região Metropolitana de Salvador, a ampliação de outros crimes nesta região e o medo que repercute no cenário local justificam a construção desse debate público como demanda prioritária no início deste semestre letivo”.
“Dados estatísticos apontam para um cenário social típico de extermínio, com 120 pessoas assassinadas em chacinas policiais ocorridas em Salvador e região metropolitana entre 1º de julho e 8 de agosto deste ano. O nosso departamento situa-se numa região limítrofe de território tradicional, e toda a comunidade local sofre com os conflitos constantes que envolvem as polícias, células do tráfico de drogas e também posseiros”, apontou a docente.
Para o coordenador do curso de Direito, Jailson Braga, “a articulação do colegiado com instituições de estado e organizações da sociedade civil foi decisiva para a realização desse debate público, que vai coletivizar as discussões sobre o tema e possibilitar que sejam conhecidas as principais medidas adotadas por diferentes instituições e órgãos, visando a reversão do contexto de violência”.
O evento, que tem entrada gratuita, espera contar com a participação de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Militar, Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Conselho Estadual de Proteção aos Direitos Humanos e Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Camaçari, além de organizações da sociedade civil. Também é aguardada a presença de integrantes do Instituto Fogo Cruzado – Seção Salvador e Região Metropolitana, para apresentação de pesquisa sobre violência nesse território de identidade.
Texto: Coordenação do evento, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.