Seguindo o compromisso de oferecer uma alimentação saudável e de qualidade a toda comunidade acadêmica, no início da tarde de hoje (6), foi inaugurada a unidade do Restaurante Universitário (RU) no prédio da UNEB, localizado na Avenida Jequitaia, em Salvador.
A cerimônia de abertura contou com a participação da reitora, Adriana Marmori, dos servidores técnicos e gestores da universidade que atuam no espaço.
“Estamos muito felizes em abrir a unidade do Restaurante Universitário aqui no prédio do Jequitaia, onde maior parte dos servidores técnicos da Administração Central, das pró-reitorias, das assessorias e secretarias atuam. O nosso objetivo, como gestão, é garantir espaços como esse em todos os campi da nossa instituição. Afinal, todos nós temos o direito a uma alimentação saudável, e qualidade e com segurança“, ressaltou a reitora.
A vice-reitora, Dayse Lago, também esteve presente na inauguração e destacou que o espaço era um desejo dos servidores. “A inauguração do RU no Jequitaia tem um sentido importante, porque além de atender os desejos dos servidores por espaço, é um demonstração de uma gestão humanizada, inclusiva e democrática que procuramos implementar na universidade”, afirmou.
Servidora da UNEB, Valquiria Lira, garantiu a sua primeira refeição no novo equipamento da universidade. “É essencial que os servidores e colaboradores da UNEB tenham uma referência de restaurante como o RU, formada por uma equipe de nutricionistas que zelará por uma alimentação balanceada e adequada para a continuidade do nosso trabalho”, declarou.
Segundo a diretora do RU, Telma Maia, o novo espaço oferecerá para os servidores “uma alimentação saudável de qualidade, com preço acessível a todos os colaboradores da universidade”.
A nova unidade do Restaurante Universitário no prédio da UNEB, na Avenida Jequitaia, oferecerá apenas o serviço de almoço, no valor de R$ 9, com funcionamento de segunda a sexta-feira. O espaço tem previsão de atender em média 250 pessoas por dia.
Evento teve como tema “Direito à Educação e reestruturação da profissão docente: narrativas e políticas públicas”
Fomentar a formação de pós-graduandos e professores nos estudos da Política Educacional, por meio da articulação de diferentes programas de pós-graduação em Educação. Esse é o objetivo da 3ª edição da Escola Doutoral, que reúne atividades até esta quinta-feira (7), no Campus I da UNEB, em Salvador.
Nesta edição, o evento como temática “Direito à Educação e reestruturação da profissão docente: narrativas e políticas públicas”.
A abertura do encontro, realizada ontem (5), contou com a participação da reitora da UNEB, Adriana Marmori, da vice-reitora, Dayse Lago, do secretário Especial de Relações Internacionais (Serint) da universidade, Eliseu Clementino, do coordenador do Programa Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduc) da instituição, Emanuel Nonato, e da docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dalila Andrade.
Reitora (dir.) e vice-reitora (esq.) participara do evento Escola Doutoral
“O tema deste evento é extremamente relevante dado ao nosso cenário político, enquanto docente na busca de uma reestruturação das nossas ações e de políticas públicas que construímos e ajudamos construir no nosso país. Desejo que os laços que serão formados aqui se conciliem, de fato, na construção da difusão de todas as ciências e que elas estejam a serviço da humanidade”, ressaltou a reitora.
A vice-reitora, Dayse Lago, destacou que o encontro propõe uma reflexão da ciência que é produzida na UNEB. “Esse é um momento de analisarmos o que produzimos enquanto ciência na universidade e de promovermos troca de experiências, mas também pensar como redimensionar e como fortalecer nossas formações como estudante e docente”, avaliou.
Elizeu: “Iniciativa visa centralidade de promover discussões no entorno do direito à educação”
Segundo o secretário da Serint, Eliseu Clementino, a Escola Doutoral nasce da articulação de três pesquisas financiadas pela CNPq e Capes em que reúne parcerias com pesquisadores de diferentes países. “Essa iniciativa tem como centralidade promover discussões no entorno do direito à educação e reestruturação docente somando um conjunto de parcerias, que já vem construindo diferentes ações de pesquisa, de formação, de publicação, com colegas pesquisadores de diferentes instituições e países como Estados Unidos, África do Sul, Espanha, Chile, Portugal, Argentina e México”, explicou.
Para o coordenador do PPGEduc da UNEB, Emanuel Nonato, evento como o da Escola Doutoral possibilita a articulação de relações entre estudantes de diversos países. “Este encontro oportuniza que nossos alunos inicie o trajeto de criar redes de relação, porque a profissão do conhecimento se faz em comunidade, é na articulação dos produtores de conhecimento que nós produzimos uma ciência forte e pujante”, disse.
Dalila: “Encontro traz a experiência de pesquisa e de colaboração, que rompe fronteiras”
A pesquisadora da UFMG, Dalila Andrade, ressaltou que a Escola Doutoral contribui para o fortalecimento da pesquisa e da pós-graduação. “Esse encontro traz a experiência de pesquisa e de colaboração, que rompe fronteiras e a barreira da língua. Iniciativa de longa data, de cooperação de uma década a partir da rede de pesquisadores formada no âmbito da Associação Mundial da Sociedade Científica da área de Educação”, frisou.
O evento também contou com a participação da diretora-substituta do Departamento de Educação (DEDC) do campus I, Janeide Ferreira, e da pró-reitora de Pesquisa e Ensino Pós-Graduação (PPG) da UNEB, Tânia Hetkowski.
Atividade teve conferência com participação do pesquisador Salim Vally (África do Sul)
A atividade ainda reservou a conferência “Direito à educação e o enfrentamento às desigualdades”, que foi ministrada pelos pesquisadores Salim Vally (University of Johannesburg University, Africa do Sul) e Dalila Andrade (UFMG), com mediação do secretário da Serint, Eliseu Clementino.
Durante os quatro dias de evento, houverá uma extensa programação formada por conferências, mesas-redondas, comunicações orais e oficinas de trabalho.
A Editora da universidade (Eduneb) irá lançar novos livros selecionados pelo Edital de Publicação de 2022/23, em live a ser transmitida pelo canal da TV UNEB, no Youtube, nesta quinta-feira (7), às 19h.
Serão lançados três títulos:
Vamos ensaiar? Planejamento e metodologias de ensaio em Música da escritora Elisama da Silva Gonçalves Santos;
Múltiplos Olhares para as Relações Raciais na Educação dos autores Maria Anunciação Conceição Silva, Fabiana Augusta Alves Jardim e Rosenilton Silva de Oliveira;
Violência de Gênero em Sant’anna Do Catú no Pós-Abolição, Bahia (1890-1930), escrita por Larissa Cheyenne Nepomuceno de Jesus.
Oitava edição do Seminário Internacional Acolhendo as Línguas Africanas (Siala) teve sua abertura no Teatro UNEB.
“Esse oitavo Siala já estávamos acertando para fazer em Sergipe, mas felizmente a UNEB se iluminou de novo com a gestão da reitora Adriana e toda sua equipe, que faz um trabalho muito competente”.
A reflexão da professora Yeda Pessoa de Castro, idealizadora do Seminário Internacional Acolhendo as Línguas Africanas (Siala), deu a dimensão da relevância desse evento na universidade, na abertura da oitava edição do evento na noite de ontem (4), no Teatro UNEB, Campus I, em Salvador.
Uma das mais conceituadas etnolinguistas do país e fundadora do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros em Línguas e Cultura (NGEALC/UNEB), realizador do seminário, Yeda Castro não escondeu seu contentamento em participar da mesa do evento: “Recebo esse convite como um presente, no momento em que comemoro quase 90 anos de idade, a metade dos quais dedicada aos meus estudos entre Brasil e África”.
Etnolinguista Yeda Castro: “A UNEB trouxe para a academia o que nós chamamos de o povo de santo”.
“É uma alegria ver o Siala de volta a esta casa, onde ele nasceu. A UNEB trouxe para a academia o que nós chamamos de o povo de santo. E isso é uma vitória, uma verdadeira retribuição desta universidade por tudo que esse povo de santo tem feito para sobreviver e resistir a todo tipo de perseguição e a todo o regime escravocrata”, destacou a docente.
A etnolinguista contou que foi na UNEB que encontrou o espaço adequado para produzir e pesquisar sobre línguas e culturas africanas: “Em 2006, no reitorado do saudoso professor (Lourisvaldo) Valentim, com a professora Adriana Marmori como pró-reitora de Extensão (Proex), tivemos todo o apoio para fazer a primeira edição do Siala”.
Evento bianual, foi sediado na UNEB até a quinta edição, lembrou Yeda Castro. “Depois não encontramos mais o apoio necessário, e tivemos que realizar duas edições em outros estados. Até sermos novamente acolhidos agora pela gestão atual da universidade”.
Reitora Adriana Marmori: Siala foi original e pioneiro e tem inspirado outras experiências no país.
Presidindo a mesa de abertura do VIII Siala, a reitora Adriana Marmori reforçou as palavras da etnolinguista: “Falar do oitavo Siala é falar de uma história. O retorno desse grande evento para a UNEB foi um retorno com muita luta. E com esta edição, esse seminário internacional está se sedimentando como um espaço político importante de discussão sobre as línguas africanas na Bahia e no Brasil”.
“O Siala foi original e pioneiro na academia e tem inspirado outras experiências e eventos semelhantes no país. Cada vez mais precisamos estudar e preservar essa diversidade linguística que temos, que é o nosso maior patrimônio cultural e imaterial”, afirmou Adriana Marmori, acrescentando pensamento da filósofa, professora e escritora Lélia Gonzalez sobre o legado das lutas dos povos negros: “Foi dentro da comunidade escravizada que se desenvolveram formas politico-culturais de resistência que, hoje, nos permitem continuar uma luta plurissecular de libertação“.
Mãe Ana de Xangô destacou legado de Mãe Stella de Oxóssi, doutora honoris causa da UNEB.
Ao lado da reitora e da etnolinguista, compuseram também a mesa de abertura Mãe Ana de Xangô, ialorixá do Ilê Axé Opô Afonjá, e Nengua de Nkice, sacerdotisa do Terreiro Tumbenci, ambas casas de candomblé em Salvador, e a pesquisadora Andréa Adour, docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“Muita felicitação estar aqui para falarmos das religiões de matriz africana, da sua essência, das memorias, patrimônio e cultura. Falar desses temas é falar de ancestralidade. E de lembrar de Mãe Stella de Oxóssi, doutora honoris causa da UNEB, a quem tive a honra de suceder e que implementou e valorizou a cultura da costura, do tecer fios, do pano do Alaká. O pano da costa é o pano de acolhe, que cobre o ventre da mulher”, contou Mãe Ana de Xangô, já adentrando o tema da mesa-redonda que daria continuidade à noite de abertura.
Nengua de Nkice (Mameto Lembamuxi) desejou que seminário seja de muitas vitórias para a universidade.
De volta ao Teatro UNEB pouco dias após a homenagem que recebeu em celebração aos 50 anos de sua iniciação no Terreiro Tumbenci, Nengua de Nkice (Mameto Lembamuxi) disse de sua “grande satisfação de estar nesta mesa do Siala, convidado pelo reitora Adriana e sua equipe; que esse seminário seja de muitas vitórias para a universidade e para todos e todas nós”.
A noite de abertura do seminário foi concluída com a mesa-redonda “Os fios da memória negra tecidos no Alaká“, com a participação de Yeda Castro e Mãe Ana de Xangô e coordenação da professora Eumara Maciel, do NGEALC. Os pesquisadores Muniz Sodré, da UFRJ, e Raul Lody, da Fundação Gilberto Freyre, que também participariam da mesa, enviaram mensagem por vídeo.
No começo das atividades, houve apresentação do Coral Universitário da UNEB, sob regência de André Lopes, docente da universidade.
A ampla programação do VIII Siala se estende até amanhã (6), com diversas conferências, mesas-redondas, minicursos e oficinas.
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.
A Reitoria, por meio da Assessoria de Comunicação (Ascom) da UNEB, lança a 13ª edição da Campanha Luzes de Natal. Neste ano, a iniciativa inaugura a dimensão multicampi do projeto, contemplando todos os territórios onde a universidade está presente com ações de ensino, pesquisa e extensão.
Com o tema “A esperança está na gentileza”, a campanha propõe uma grande mobilização estadual ressoando dos 26 campi unebianos para os municípios do entorno, a partir de ações de combate à fome, de estímulo a gentileza ao próximo e ao respeito aos valores dos saberes das comunidades tradicionais na preservação dos recursos naturais.
A programação da campanha, em cada unidade do interior, será construída de acordo com as demandas e recursos locais. Podem ser realizadas arrecadação de alimentos, roupas, brinquedos, visita a instituições para doação de tempo voluntário, ações culturais gratuitas, atividades integrativas temáticas que promovam a gentileza e a solidariedade.
A Campanha Luzes de Natal tem como propósito fundante adotar uma instituição de assistência social (abrigo de idosos, lar de crianças, casa de acolhimento ao menor, associações de esporte e lazer, etc.), que não tenha fins lucrativos e nem apoio governamental.
Ações da Campanha em Salvador – A iniciativa será direcionada para pessoas em situação de rua, com doação de refeições e de kits de cuidados pessoais em uma ação noturna, a ser realizada no próximo dia 18 de dezembro, na região da avenida Jequitaia, na Cidade Baixa.
Para participar da campanha, basta procurar a direção do seu departamento ou setor e fazer a sua doação até o dia 12 de dezembro. Dúvidas e doações devem ser solicitadas no e-mail listaascom@uneb.br.
As provas do Vestibular UNEB 2024 serão aplicadas no domingo (10) e segunda-feira (11). Os 29.975 inscritos devem acessar seus locais de prova no site oficial do processo seletivo.
Para a consulta, os participantes devem informar número de inscrição ou CPF e data de nascimento. Mais detalhes sobre a seleção podem ser consultados no Manual do Candidato. Os portões serão abertos às 7h20 e fechados às 7h50, seguindo o horário local, e os exames terão início às 8h. Veja o Edital de Convocação para as provas.
No primeiro dia, os candidatos farão provas de língua portuguesa (incluindo literatura brasileira), língua estrangeira (inglês, espanhol ou francês) e ciências humanas (história, geografia e atualidades), além da redação. Já no segundo dia, será a vez de matemática e ciências da natureza (física, química e biologia).
Neste vestibular, a UNEB oferece 7.114 vagas, sendo 4.114 são para cursos de graduação na modalidade presencial e 3.000 oportunidades para os cursos na modalidade a distância, das quais 1.800 vagas são oferecidas pela instituição, 450 para cursos tecnológicos e 750 pelo sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). O certame prevê o preenchimento das vagas para o ano letivo de 2024.
Recomendações aos candidatos
O Centro de Processos Seletivos (CPS) da UNEB divulga recomendações para que as provas sejam realizadas em clima de tranquilidade, buscando evitar imprevistos e garantindo a segurança dos participantes:
– É importante que os candidatos localizem, com antecedência, o local de prova;
– É essencial que os candidatos cheguem no local de prova com, no mínimo, 30 minutos de antecedência;
– É obrigatório o uso de caneta transparente com escrita na cor preta ou azul;
– Para assegurar seu acesso à sala de provas, o candidato deverá apresentar o original do mesmo documento de identificação utilizado para realizar sua inscrição, o qual deverá conter impressão digital, fotografia recente e estar em bom estado de conservação;
– Serão aceitos como documento de identificação para acesso ao local de provas: o Registro Geral (RG); Carteira Nacional de Habilitação (CNH), somente modelo com foto; Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); Passaporte; carteiras expedidas pelos Comandos Militares, pelas Secretarias de Segurança Pública, pelos Institutos de Identificação e pelos Corpos de Bombeiros Militares; carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercício profissional (ordens, conselhos, etc.), desde que apresentem foto atualizada e contenham os números do RG e CPF;
– Não será aceita cópia de documento mesmo que esteja autenticada.
Informações: Centro de Processos Seletivos/UNEB – tel. (71) 3117-2352 ou e-mail cpsvestibular2024@uneb.br.
O Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da UNEB informa aos pesquisadores (as) que os projetos de pesquisa seguirão em recepção de fluxo continuo e podem ser enviados pela plataforma Brasil (http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf).
Os pareceres dos projetos encaminhados ao CEP em dezembro de 2023 e janeiro de 2024 serão liberados em fevereiro após as férias docentes.
Os projetos destinados a concorrência de Editais de fomento à pesquisa, deverão ser enviados com a devida antecedência como todos os outros projetos a fim de cumprir as etapas da apreciação ética que consiste na conferencia documental (10 dias); na leitura aprofundada dos projetos e reflexão ética; na relatoria dos projetos pelos membros do CEP; discussão na plenária interdisciplinar com todos os membros, incluindo seis representantes de participantes da pesquisa de fora da UNEB, totalizando 27 integrantes. Além da edição dos pareces dos relatores, do colegiado e consubstanciado (30 dias).
É de responsabilidade dos (as) pesquisadores (as) verificar as necessidades temporais dos seus projetos e encaminhá-los ao CEP com a devida antecedência, permitindo o cumprimento das etapas de apreciação ética interdisciplinar.
A atividade tem como proposta promover, através de relatos dos discentes de letras, as vivências em espaços educativos variados e receber convidados que compartilharão suas experiências em suas passagens pelas instituições nas quais trabalham.
“Entendemos que há uma importância no compartilhamento de aprendizagens, na aproximação e no diálogo entre os ambientes formadores como Escolas e Universidade.”, explica a professora Jeovânia Silva do Carmo, coordenadora do evento.
A Editora da universidade (Eduneb) segue com a temporada de lançamentos dos livros selecionados pelo Edital de Publicação de 2022/23, em live a ser transmitida pelo canal da TV UNEB, no Youtube, nesta terça-feira (5), às 19h.
Serão lançados três títulos:
Entre os Muros da Exclusão Trajetórias de “Alienados”na Bahia (1903-1916), escrito por Patrick Moraes Sépúlveda;
Escravidão e Liberdade no Agreste da Bahia – Inhambupe e Alagoinhas- Bahia, século XIX, autoria de Kátia Lorena Novais Almeida;
Um Porto em Quatro Tempos Salvador e as dinâmicas de acumulação de capital, do escritor José Ricardo Moreno Pinho.
João Rocha (ao centro): O UPT UNEB tem uma missão social muito grande. É compromisso nosso manter a qualidade das ações e ampliar.
O Programa Universidade para todos (UPT UNEB) iniciou na manhã dessa quinta-feira (30), o Seminário de Avaliação das Equipes Pedagógicas, Administrativas e Financeiras UPT/UNEB 2023, no Real Classic Bahia Hotel, em Salvador.
A iniciativa, que tem como objetivo promover um espaço de avaliação coletiva das atividades e de troca de experiências, reuniu a coordenação geral, equipes financeiras e administrativas, gestores de polo, supervisores e monitores.
José Bites: “Os estudantes da educação básica pública devem estar na universidade pública”.
“A avaliação é fundamental para garantir a qualidade da execução das ações, por isso esse momento aqui é tão importante. É através desse processo que progredimos, melhoramos. O UPT UNEB tem uma missão social muito grande, engajada e é compromisso nosso manter a qualidade das ações e ampliar, cada vez mais, a multiterritorialidade do programa. Precisamos chegar a todo o território baiano”, destacou João Rocha, pró-reitor de Infraestrutura (Proinfra) da UNEB, que representou a reitora da universidade Adriana Marmori, no evento.
O assessor especial de Articulação da Educação Superior da Secretaria estadual da Educação (SEC), José Bites de Carvalho, destacou que “o UPT UNEB é uma referência na execução dessa política pública tão importante para o povo baiano e, nesse sentido, é uma instituição fundamental para aumentar ainda mais o escopo do programa. O UPT já vai além do que propõe em sua criação, mas precisamos expandi-lo horizontalmente, avançando pelos territórios baianos e a multicampia da UNEB é fundamental nesse processo. Os estudantes da educação básica pública devem estar na universidade pública. Esse é o nosso desafio. A transformação que almejamos começa nesse lugar”.
Simone Wanderley: “A equipe UPT UNEB abraça o programa com força, generosidade e responsabilidade”.
Para Simone Wanderley, coordenadora geral do programa, na UNEB, O UPT é plural e diverso, e avança cada vez mais, fortalecendo e ampliando as frentes de inclusão. “Hoje já atendemos com o UPT UNEB diversas comunidades tradicionais: quilombolas, indígenas, pescadores, povos de terreiro. Somadas a essas conquistas, em 2023, implantamos, com muita alegria, também uma turma para pessoas em situação de rua. Esse trabalho só é possível por que temos uma equipe que abraça o programa com força, generosidade e responsabilidade”, pontuou.
UPT UNEB e seus números grandiosos
A programação do seminário reservou um momento com a coordenação geral do programa para apresentação dos principais indicadores de 2023.
Atualmente o UPT UNEB beneficia 10.624 cursistas, distribuídos em 198 turmas, em quase todos os territórios de identidade da Bahia. São 368 servidores da UNEB atuando na execução das diversas ações que fazem a engrenagem do programa funcionar.
Patrícia Machado: Patrícia Machado: “A história do UPT nos mostra que a trajetória não é fácil, mas as conquistas são possíveis”.
“Do total de cursistas atendidos pelo UPT UNEB hoje, 72% são mulheres. Um número que nos mostra uma mudança de paradigma social importante, destacando a luta feminina pelo acesso ao ensino superior ”, frisou Jaqueline Machado.
Os números do UPT não param por aí. São 1.080 monitores em salas de aula todos os dias, se dedicando à formação qualificada dos cursistas. Além deles são mais 70 pessoas desenvolvendo a função de apoios locais.
“Os números do UPT UNEB são grandiosos em equipe, em cursistas e, afirmo com muito orgulho, em aprovações. O trabalho que todos nós desenvolvemos é muito compromissado e qualificado. Os dados positivos que alcançamos são resultado desse esforço coletivo”, celebrou Fabrício Magalhães.
Marco Silvany, coordenador pedagógico do UPT UNEB destacou a dimensão territorial do programa: “Estamos em 198 polos em toda a Bahia, mas não paro de pensar em todas as dezenas de cidades que ainda não conseguimos chegar. A luta é sempre para fortalecer o que já conquistamos e manter a luta para ampliarmos as ações para conseguirmos chegar a toda a Bahia”.
20 anos de UPT na Bahia
Em 2023, o Programa Universidade para Todos completou 20 anos de atividades na Bahia. Um marco importante da trajetória dessa importante política pública.
Márcia Guena: Márcia Guena: “A UNEB prima pela política de cotas e o UPT tem o poder de amplificar esse processo”.
“Este ano o UPT completou duas décadas de uma política que começa como uma ação, e, no caminhar de pessoas corajosas como todos vocês, conseguimos transformar em política pública de acesso ao ensino superior. A história do UPT nos mostra que a trajetória não é fácil, mas as conquistas são possíveis. Sigamos na luta!”, frisou Patrícia Machado, coordenadora geral do UPT SEC.
A professora Márcia Guena frisou que o UPT UNEB desenvolve um trabalho belíssimo de inclusão e de ampliação do ingresso de pessoas na universidade. “A UNEB prima pela política de cotas e o UPT tem o poder de amplificar esse processo. Que essa política pública siga operando nessa direção, sobretudo no interior, no sentido de fortalecer a pluralidade dentro da universidade”, pontuou Márcia Guena, coordenadora pedagógica do polo de Juazeiro, que, no evento, representou os professores que atua no programa.
Para Vandearley Santos, gestor de polo do município de Guanambi, “c. E estar aqui é ajudar as pessoas transformar suas vidas. Essa é uma missão de todos nós”, afirmou.
Extensa programação
A programação do evento contou ainda com grupos de trabalho com as equipes gestão de polo, administrativa e financeira. O objetivo foi trabalhar de modo mais aprofundado cada segmento de gestão do programa, de modo a otimizar a avaliação das ações.
Adriana Marmori: Hoje, o nosso programa é uma política pública porque as comunidades acadêmicas das universidades executoras, principalmente a UNEB, lutaram por isso”.
A reitora da UNEB, Adriana Marmori, participou do segundo dia do seminário. “Somos um coletivo engajado, compromissado com a missão social da UNEB e do UPT, um grupo que pensa, reflete, que coloca tudo de si naquilo que faz. Hoje, o nosso programa é uma política pública porque as comunidades acadêmicas das universidades executoras, principalmente a UNEB, lutaram por isso”, destacou.
A reitora pontuou ainda que “o Universidade para Todos possui uma função social, política e educativa, que busca a formação intelectual, cultural, cidadã dos sujeitos. E, hoje, com muita alegria celebramos os mais de 500 cursistas do programa que já conquistaram o sonho do acesso à Universidade do Estado da Bahia”, disse.
Vandearley Santos: “Hoje, o nosso programa é uma política pública porque as comunidades acadêmicas das universidades executoras, principalmente a UNEB, lutaram por isso”.
Gestores de polo, monitores e profissionais das equipes financeiras e administrativas também apresentaram painéis e relatos de experiências sobre suas áreas de atuação e dialogaram sobre suas vivências na rotina do programa, sinalizaram desafios e celebraram as conquistas.
A mesa-redonda com a Secretaria estadual da Educação finalizou as atividades da programação. A coordenadora geral do UPT SEC, Patrícia Machado, guiou a uma dinâmica dialógica e divertida para que as equipes do UPT UNEB apresentassem suas demandas, desafios, sugestões de melhorias.