Estão sendo oferecidas 30 vagas para o ano letivo de 2024. Os interessados devem realizar inscrição no Sistema de Seleção de Pós-Graduação (SSPPG) da universidade, até o dia 31 de agosto. A documentação requerida pelo Edital de Seleção deverá ser digitalizada e anexada em formato PDF no ato da inscrição. A taxa é de R$ 160.
As etapas do processo seletivo consistem na homologação das inscrições, análise do Currículo Lattes e da proposta de pesquisa, além da entrevista.
O resultado final da seleção será divulgado no dia 31 de outubro, no site do programa. Os candidatos aprovados deverão realizar matrícula nos dias 6 e 7 de novembro, através do e-mail selecaogestec@uneb.br.
O Grupo de Pesquisa em Geopoética, vinculado à Cátedra Fidelino de Figueiredo da UNEB, vai promover, no dia 10 de agosto, às 9h, o I Workshop Internacional: O Mundo Geopoético.
O evento será realizado no auditório do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET), no Campus I da universidade, em Salvador.
O encontro tem como objetivo promover o diálogo entre pesquisadores, escritores, poetas e estudantes da universidade e artistas locais que trabalham com a temática geopoética.
A iniciativa contará com a palestra “Carta Magna, texto de Kenneth White” do artista plástico e arquiteto Dominique Rousseau, um dos mais antigos membros do Instituto Internacional de Geopoética da França e parceiro de Kenneth White.
Na oportunidade, o convidado vai promover a exposição do seu trabalho intitulada: “A viagem dos papéis geopoéticos”, que estará instalada no hall da Reitoria da universidade.
Já nos dias 11 e 12 de agosto, será promovido o “Ateliê Geopoético: (En)cantos da Mata”, no Ecoparque da Mata, em Massarandupió, localizado no município de Entre Rios.
A iniciativa visa proporcionar uma imersão geopoética proposta por Kenneth White em 1989, inspirada nos filósofos existencialistas como Heidegger, Hordeling e Bachelard, que traz a reflexão de como “habitar o mundo como um poeta” de forma sensível e inteligente, respeitando os saberes tradicionais e integrando a ciência e a arte.
Beleza, saberes, ancestralidade, resistência. A mulher negra com toda a sua significância e significados foi reverenciada na tarde da última segunda-feira (31), durante o evento “Mulheridade Ancestral: Artivismo Preta”, realizado no Forte da Capoeira, no Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador.
A iniciativa, promovida pela Reitoria da UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf), se destacou enquanto uma atividade artivista, alusiva ao Julho das Pretas, um movimento que, para as mulheres negras brasileiras, representa o enfrentamento aos diversos tipos de racismo e ao machismo que as acometem.
O evento teve como objetivo maior agregar mulheres pretas que, direta ou indiretamente, desenvolvem projetos artístico-acadêmico-sociais, cujos objetivos se relacionam às políticas de ações afirmativas promovidas pela UNEB, além de visibilizar a produção científica, artístico-cultural e de tecnologia social de mulheres pretas.
“A UNEB não poderia estar de fora deste momento, que marca o mês de celebração das mulheres pretas, de celebração dos nossos corpos, da nossa arte, de empoderamento, de nossa poesia. Eventos como este são importantes porque demarcam a nossa posição política enquanto coletivo. A participação ativa da UNEB, sobretudo na execução direta dessas ações, é fundamental porque reforça o nosso compromisso com os princípios e valores institucionais, e, principalmente, dá visibilidade e valoriza as mulheres negras, que são maioria em nossa universidade”, destacou a vice-reitora, Dayse Lago.
Respeito, equidade e justiça
Para celebrar o Julho das Pretas, a UNEB organizou uma programação especial e diferente das ações já realizadas anteriormente. Nesta oportunidade, optou-se por promover um encontro de mulheres pretas, para que se expressassem por meio da arte antirracista e antimachista.
Nesse sentido, o evento reservou diversas intervenções artísticas que ressaltaram o protagonismo de mulheres poetisas, cantoras, instrumentistas e dançarinas.
“O Mulheridade Ancestral: Artivismo Preta nasceu do desejo de visibilizar as potências que existem na nossa universidade. A UNEB, justamente pela sua multicampia, possui uma quantidade muito grande de pesquisadoras, docentes, técnicas e estudantes, e lideranças de movimentos sociais que trabalham conosco na pesquisa e na extensão. São mulheres revolucionárias, que produzem saberes sofisticados, mas que, no cotidiano, são invisibilizadas por suas outras tarefas”, reforçou Dina Maria Rosário, pró-reitora de Ações Afirmativas (Proaf) da UNEB.
A gestora, principal organizadora do evento, pontuou que “este é um momento de reverenciar cada uma dessas mulheres, as nossas parceiras que aquilombam a UNEB com um tipo de feminismo, que é o feminismo negro. Hoje, temos uma reunião, um aquilombamento e um abraço de amor negro dessas mulheres unebianas. É uma felicidade muito grande trazer isso a partir da arte, da poesia, da dança, da música e da moda”, expressou Dina.
O ponto de culminância do evento foi o desfile “Moda Preta”, assinado pela estilista Mônica Anjos. A atividade buscou reconhecer a potência negra feminina das estudantes, pesquisadoras, extensionistas, servidoras e terceirizadas unebianas, além de parceiras dos movimentos sociais e instituições governamentais.
“Costumo dizer que todo corpo negro em movimento é um movimento negro. São várias mulheres que constroem suas narrativas de liderança para abrilhantar este encontro de afeto e de acolhimento”, afirmou Mônica.
A estilista destacou ainda que “trouxemos looks de diversas coleções, inspiradas na ancestralidade, no centenário da bailarina negra Mercedes Batista, trouxemos peças do Caminho das Águas, do Futuro é Ancestral, que foi nossa última coleção desfilada em São Paulo, trouxemos ainda Manifesto e Flores da Favela, que é a inserção da periferia no rolê da moda”, detalhou, reforçando a importância dessa ação para o fortalecimento da parceria afetiva com a UNEB, por intermédio do projeto Quilombo Urbano, criado por ela.
Coordenadora do Movimento Negro Unificado (MNU) na Bahia, Samira Soares recebeu o convite para desfilar com entusiasmo.
“Estar hoje aqui neste espaço, participando de um desfile voltado para mulheres negras e inspiradoras, é muito importante e demonstra o quanto a gente tem produzido arte, cultura, afirmando a nossa identidade negra em todos os espaços. Este é um evento de representatividade, que celebra a nossa identidade negra, nossa beleza, mas, sobretudo, reafirma que somos capazes de estar em qualquer espaço que quisermos”, frisou Samira, uma das fundadoras da Marcha do Empoderamento Crespo.
Mulher negra e cultura ancestral
Um dos destaques do evento foi a presença marcante da Negra Jhô, turbancista, trancista, dançarina, atriz e líder religiosa. Jhô é uma referência para mulheres negras em Salvador.
Em uma performance emocionante, Negra Jhô apresentou suas referências ancestrais, por meio da dança, da reverência, do respeito ao povo, ao corpo, à fé.
“É emocionante participar deste evento com a UNEB, ainda mais no Julho das Pretas, um mês de resistência. Essas ações, principalmente aqui no Forte da Capoeira, valorizam nossa ancestralidade, valorizam nossos corpos, valorizam nossa mãe África. Eu sou mulher negra, guerreira, autêntica e líder religiosa. Me fortaleço quando estou aqui neste templo histórico. Salvador é uma mãe e mulher negra. Parabéns a todas as mulheres pretas!”, celebrou Nega Jhô.
O evento contou com a apresentação da banda percussiva TamborAAyó, composta apenas por mulheres. O grupo é regido por Mestra Mônica Millet, percussionista, diretora musical e neta de uma das mulheres negras e líderes religiosas mais importantes do cenário baiano, Mãe Menininha do Gantois. A atividade cultural contou com a participação da professora da UNEB Cláudia Sisan.
As intervenções artísticas reservaram ainda a apresentação de “Poesia Falada”, da egressa da UNEB Adrielle do Carmo; da dança performática “Negra, Preta sim”, com a professora do campus de Itaberaba Aline Damascena; além da performance “Iemanjá é preta”, com a professora de dança da Escola Arte em 8, Renata Oliveira, e a poesia autoral recitada por Cleide Bruno (egressa da UNEB) e Erva Doce.
O Centro Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia), o Casarão da Diversidade e o Forte da Capoeira foram apoiadores do evento.
Confira galeria de fotos do evento “Mulheridade Ancestral: Artivismo Preta”
As inscrições estão abertas até o próximo dia 15 de setembro, na pagina do Sistema de Seleção Discente de Pós-Graduação (SSPPG) da UNEB, por meio do preenchimento de formulário eletrônico e envio da documentação especificada no edital da seleção.
Estão sendo ofertadas 14 vagas, distribuídas em cotas, de acordo com os requisitos estabelecidos no edital: 40% reservadas para candidatos negros; 10% para alunos estrangeiros; 20% para servidores da UNEB e 30% para demanda geral.
O edital prevê ainda sobrevagas para candidatos indígenas, quilombolas, ciganos, pessoas com deficiência (PcD), transtorno do espectro autista ou altas habilidades e candidatos transexuais, travestis ou transgêneros, em um percentual de 5% do total de vagas para cada grupo.
Podem se candidatar portadores de diploma de graduação em Engenharia Agronômica e cursos afins. O mestrado possui três linhas de pesquisa: fisiologia vegetal e pós-colheita de plantas hortícolas, melhoramento e manejo de plantas hortícolas e proteção de plantas hortícolas.
Processo seletivo consistirá de três etapas: homologação das inscrições com base na conferência da documentação exigida; apresentação da proposta do pré-projeto de pesquisa e arguição de temas relacionados ao projeto, efetuada remotamente, com banca examinadora de docentes do programa; e análise de currículo Lattes.
O resultado final da seleção está agendado para o dia 8 de novembro (com prazo para recurso) e a matrícula no curso será efetivada presencialmente na secretaria do programa, no período de 12 a 19 de fevereiro de 2024.
As aulas devem se iniciar em 4 de março de 2024, na modalidade presencial.
Atividades contaram com auditório repleto de engajamento para orientar os caminhos dos cursistas à Universidade
Maíra e Maísa são egressas do UPT e conquistaram o sonho do ingresso em universidades públicas
“Realizamos os nossos sonhos juntas, o sonho do acesso à universidade pública. Não foi um caminho fácil, mas a satisfação de ver nosso nome na lista de aprovados é inexplicável. Essa concretização só foi possível porque o UPT existe, porque ele resiste.”
A fala de Maíra Valesca Santos, egressa do Programa Universidade para Todos (UPT), emocionou o público e as autoridades presentes no evento UPT/UNEB 2023: Bloco na Rua – Trilhando os Caminhos para a Universidade, que aconteceu neste sábado (29), em Salvador.
Adélia Pinheiro: “Cada pessoa que atua nas ações do programa é um agente de transformação social”
Maíra estava ao lado da irmã gêmea Maísa. Ambas obtiveram aprovação em universidades públicas, nos cursos de Fonoaudiologia (UNEB) e de Artes Visuais (UFBA), respectivamente, e foram aplaudidas pelas mais de 300 pessoas entre monitores, gestores e equipe administrativa presentes.
“A Rede UPT é forte e coesa. Cada uma das pessoas que atua no desenvolvimento das ações do programa é um agente de transformação social, é um agente de mudança na vida dos milhares de cursistas. Sabemos que o caminho é longo e difícil, mas juntos encontramos a direção. Sigamos realizando sonhos como os das gêmeas Maíra e Maísa!”, destacou a secretária da Educação (SEC), Adélia Pinheiro, que representou o governado do estado, Jerônimo Rodrigues.
Presença: UPT UNEB está em 129 municípios
Adriana Marmori: “Colocamos mais um bloco na rua, uma nova edição, novos sonhos.”
O evento teve como objetivo aproximar os colaboradores promovendo um espaço dialógico para orientar os trabalhos dessa edição do programa, iniciado em junho com ampla participação nas 269 turmas, presente nos 129 municípios baianos que acolhem as ações do programa executadas pela UNEB.
“A família UPT UNEB é grande! Somos a maior executora do programa, com mais de 13 mil cursistas dedicados e engajados a ocupar seus espaços na universidade. Todos e todas têm direito ao ensino superior, todos e todas merecem ser protagonistas de suas próprias vidas, exercendo sua autonomia e cidadania. Colocamos mais um bloco na rua, uma nova edição, novos sonhos. Sucesso a todas e todos!”, frisou a reitora da UNEB, Adriana Marmori.
Dayse Lago: vice-reitora destacou importância dos servidores públicas para a realização do programa
A vice-reitora Dayse Lago destacou a importância dos técnicos da universidade para a execução do programa. “Cerca de 85% do corpo de trabalho do UPT é formado por servidores técnicos. Não apenas nas ações da sala de aula, mas nos bastidores, nos arranjos internos que permitem que a engrenagem UPT se movimente com fluidez e eficiência”, ressaltou.
Simone Wanderley, coordenadora geral do UPT UNEB, reforçou que “o bloco já está na rua, já estamos em atividade desde junho, com salas de aulas cheias, com nossos monitores, gestores e equipe técnica dando o tom das ações e trilhando, lado a lado com os estudantes, os caminhos para a universidade”, destacou.
Simone Wanderley: Atividades de 2023 começaram em junho, com salas cheias e trabalho engajado
O Universidade para Todos é um programa de transformação social, uma política pública de inclusão, que já tornou realidade o sonho do acesso ao ensino superior de 26.627 pessoas de 2003 a 2023. E, nessa edição, outros 13.466 sonhos inundam as salas de aula do programa.
“Sou mulher preta, periférica, estudante de escola pública. E é desse lugar que afirmo: esse programa nos dá esperança, oportunidade, perspectiva de vida. Em breve, estarei na UNEB!”, celebrou Steffany Almeida, cursista do polo Rômulo Almeida.
Steffany Almeida: “Esse programa nos dá esperança, oportunidade, perspectiva de vida”
A mesa solene contou ainda com a participação da pró-reitora de Extensão (Proex), Rosane Vieira, da representante dos docentes, Márcia Barreiros, da representante dos técnicos, Gersânia Conceição, da representante dos monitores, Emanuele de Carvalho.
A programação do evento reservou também reuniões com gestores, supervisores, equipes administrativa e financeira e de comunicação, além da formação dos monitores, com apoio dos professores especialistas.
A banda Desatinados de Senhor do Bonfim abriu o evento com muita música e animação.
Novidade: aulões todos os sábados
Esta edição do UPT já chegou com novidade. Através de uma parceria entre Secretaria da Educação (SEC) e o UPT/UNEB, estão sendo realizados aulões em escolas por diversos municípios da Bahia, aos sábados. Enquanto as atividades do evento aconteciam, secundaristas também participavam das ações em cidades do interior do estado.
O objetivo é complementar a formação dos estudantes concluintes do Ensino Médio e auxiliá-los nas provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Gestores e novos docentes festejaram êxito da luta em defesa do concurso e da universidade.
“Foi uma grande luta para chegarmos até aqui. Comparo esse processo todo a quem atravessa um deserto e quando chega na fonte, a água está lá, mas não tem a cumbuca para beber. No meio da caminhada para conseguir a cumbuca, encontramos uma magnífica orquídea no deserto, que nos disse: ‘Eu estou com vocês! Vocês terão a cumbuca e beberão água da fonte’. Muito obrigado, em nome de todas e todos nós,magnífica reitora.”
Em fala visivelmente emocionada, Herbert Duraes agradeceu à reitora Adriana Marmori o empenho e a perseverança para conseguir viabilizar a convocação dos candidatos aprovados no último concurso público docente da UNEB (Edital 034/2022), depois de mais de um ano de tratativas na Justiça estadual. [Saiba mais aqui.]
“Nossa sede de antes, agora deu espaço à saciedade: à esperança de tempos melhores para nós, nossas famílias, para esta universidade e para os alunos que estavam sedentos esperando por nós, agora docentes”, completou Herbert Duraes, que se pronunciou representando os primeiros candidatos nomeados do concurso que tomaram posse hoje (28), em calorosa cerimônia no Teatro UNEB, Campus I, em Salvador.
Dos 120 candidatos convocados até o presente, 37 foram nomeados e empossados porque já cumpriram os trâmites legais especificados no edital. Os demais convocados, assim que concluírem esses trâmites, também tomarão posse e assumirão a docência nos diversos campi da instituição, ainda neste semestre letivo.
Reitora Adriana Marmori: ações afirmativas atravessam ensino, pesquisa e extensão na UNEB.
Parabenizando os empossados pela conquista do almejado cargo de professor do quadro efetivo da UNEB, a reitora agradeceu aos membros da gestão universitária, em especial os que atuam na área jurídica, que somaram esforços para obter o acordo judicial histórico, “em defesa do concurso público e da universidade“.
“Hoje é dia de festa, de celebrarmos essa conquista! Foi um processo jurídico complexo do ponto de vista acadêmico, politico, econômico e social. Contamos com o apoio de muitas forças de setores da politica e da academia, para conseguirmos um desfecho bem positivo. Nossos concursos sempre primaram pela idoneidade, lisura e excelência – e esse não poderia ser diferente. Tomaram posse 37 hoje, mas não mediremos esforços para empossar todas e todos os convocados”, disse Adriana Marmori.
Aos novos professores da instituição, a reitora informou que as dimensões de ensino, pesquisa e extensão na UNEB são transversalizadas pelas ações afirmativas: “Isso é um mote da nossa universidade. Os nossos discentes são, em sua maioria, estudantes vulneráveis, do interior da Bahia, com marcadores sociais que não podem ser desconsiderados. Não podemos transigir com qualquer denúncia de que um docente desta universidade deixou de ler o nome social de uma discente travesti, de uma mulher trans ou de um homem trans; ou que algum docente cometeu qualquer tipo de racismo a um estudante negro ou indígena”.
E para apurar e dar encaminhamento disciplinar a todo ato de assédio na instituição, Adriana Marmori antecipou que “estamos constituindo um Comitê de Ética e Direitos Humanos na UNEB, proposta a ser apreciada pelo Conselho Universitário (Consu) em reunião próxima”. “Não é porque temos títulos de doutorado e mestrado que podemos nos considerar melhores que ninguém. Precisamos ter empatia e respeito por qualquer ser humano e ser vivo”, complementou.
Desafios da docência na diversidade
Vice-reitora Dayse Lago convidou professores para atividades de formação docente do Ceapip.
A vice-reitora Dayse Lago, ao dar as boas-vindas aos professores empossados, ponderou que “a UNEB é um lugar de muitos desafios para a docência, por sua diversidade e multicampia, e pela complexidade de cada departamento”.
“Em geral, ingressamos na docência, mas só vamos aprender a ser professor e professora no exercício da profissão. Na UNEB, para ajudar na formação dos docentes, criamos o Ceapip (Centro de Assessoria e Pesquisa em Inovação Pedagógica), que vai estar à disposição de vocês”, salientou Dayse Lago.
Todos os novos professores da UNEB participarão de um encontro de formação e integração, para breve imersão na história da universidade, para conhecerem como ela se constituiu, como está estruturada, os principais documentos institucionais, os deveres e direitos do docente, entre outros temas.
Para saudar os empossados e fazer breve apresentação dos respectivos setores, muitos pró-reitores, assessores especiais e outros membros da gestão universitária subiram ao palco do teatro, além do representante da Associação dos Docentes da UNEB (Aduneb).
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.
Pró-reitores e assessores especiais da gestão, entre outros representantes, saudaram empossados.
A atividade tem como objetivo produzir e trocar experiências e conhecimentos sobre a temática proposta, na perspectiva da literatura produzida no Brasil e no Paraguai.
O evento trata-se do acordo de cooperação firmado entre a UNEB e a Universidad Nacional de Asunción. Tal acordo visa a realização conjunta de atividades de caráter acadêmico, científico e cultural.
A ação será mediada pelos professores Aline Silva Gomes (UNEB) e Gabriel Maciel (UNA), responsáveis pelo convênio, e tem como público-alvo estudantes dos cursos de Letras, professores, pesquisadores e demais interessados. Os convidados da mesa-redonda são os docentes Gildeci de Oliveira Leite (UNEB) e Oscar Pintasilgo Solís (UNA).
Os interessados em participar do encontro devem realizar inscrições no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade, até o dia 6 de agosto. A iniciativa é gratuita e os participantes receberão certificado.
O encontro é promovido pelo curso de Licenciatura em Letras-Língua Espanhola e Literaturas da UNEB e pelo Curso de Letras – Língua Portuguesa da UNA.
A Reitoria da UNEB e a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf) da universidade, realizam, nesta segunda-feira (31), a partir das 16h, o evento “Mulheridade Ancestral: Artivismo Preta”, no Forte da Capoeira, no bairro Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador.
O evento tem caráter artivista e se soma a outras ações do movimento Julho das Pretas que aconteceram ao longo deste mês. A proposta é promover um encontro de mulheres pretas com suas diversas expressões artísticas antirracistas e antimachistas, se posicionando perante à sociedade para pautar relações de respeito, equidade e justiça.
“É uma ação artivista em reconhecimento das discentes, pesquisadoras, extensionistas, servidoras e terceirizadas parceiras dos movimentos sociais e instituições governamentais, como culminância do Julho das Pretas da UNEB e também de agregar mulheres pretas que, direta e/ou indiretamente, desenvolvem projetos artístico-acadêmico-sociais cujos objetivos se relacionam às políticas de ações afirmativas promovidas pela universidade, visibilizando a produção científico, artístico-cultural, e de tecnologia social de mulheres pretas”, explica a pró-reitora da Proaf, Dina Rosário.
O evento traz a arte para o centro do debate, com o protagonismo de mulheres poetisas, cantoras, instrumentistas e dançarinas na programação. A estilista Mônica Anjos, por exemplo, irá expor a coleção de trajes que criou para representar a força, resistência, ancestralidade e beleza da mulher.
A atividade conta ainda com o apoio do Centro Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da UNEB, do Casarão da Diversidade e do Forte da Capoeira.
Evento marcou o lançamento, em formato e-book, da coletânea
Bahia, 2 de Julho: uma guerra pela Independência do Brasil. Esse é o título da coletânea que narra a história do movimento social e militar e da participação decisiva do povo baiano na resistência contra as forças portuguesas no país. O livro foi lançado na última quarta-feira (26), no Teatro UNEB, no Campus I da universidade, em Salvador.
O projeto é resultado de uma parceria entre a Editora da UNEB (Eduneb) e a produtora cultural Mwana Produções, com o apoio da Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) e do Governo do Estado, por meio do programa Fazcultura.
A reitora da UNEB, Adriana Marmori, ressaltou que a coletânea possibilita revisitar e recontar a história da Bahia e do Brasil.
Adriana destacou compromisso de difundir a obra
“Essa obra se destaca pelos diversos desafios de todos os conflitos que ocorreram no período do Brasil Colônia. Estou convencida de que a identidade de um povo, a resistência, a memória, as construções coletivas todas estão neste livro. É o momento de reconstrução do país, de uma nova realidade, de trazermos outras imagens, cenas e histórias reais, vividas por aqueles e aquelas, negros, indígenas que lutaram bravamente pela independência do nosso povo”, enfatizou a reitora.
Ainda em seu discurso, a gestora máxima da UNEB destacou a relevância de distribuir os exemplares da obra nas escolas. “É um compromisso, como política pública, difundir esse trabalho em todas as escolas da Bahia e fazer com que o Brasil o reconheça nos seus livros didáticos. Nós, como universidade pública, vamos, sim, fazer todo o esforço para que isso se realize”, afirmou.
Dayse: oportunidade de revisitar fatos
Segundo a vice-reitora da instituição, Dayse Lago, a coletânea é uma oportunidade de revisitar fatos da história da Independência do Brasil na Bahia com uma perspectiva crítica e atualizada. “Essa obra mostra a beleza e a riqueza da nossa história ao possibilitar uma análise aprofundada de uma data tão importante para nós baianos, desvendando fatos desconhecidos e registros equivocados do nosso passado, contado sob o ponto de vista de quem está no poder”, declarou.
Sandra: obra de valor simbólico
Para a diretora da Eduneb, Sandra Soares, a publicação é uma contribuição da UNEB, que celebra seus 40 anos e, com os parceiros e apoiadores do projeto, “revela a verdadeira história da Independência do Brasil evidenciando o papel da Bahia e dos baianos na resistência contra os portugueses, através de textos fundamentados em evidências históricas. É uma obra de valor simbólico e de uma beleza que precisa ser divulgada por todo o nosso país”, argumentou.
Resgate da história
O evento de lançamento contou com a presença de representantes da comunidade acadêmica, da literatura, da história, da sociedade civil, dos movimentos sociais e de autoridades como o secretário de Cultura (Secult), Bruno Monteiro, o coordenador-executivo de programas e projetos estratégicos da educação da SEC, José Bites de Carvalho, o diretor-presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza, a deputada federal, Alice Portugal, e o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Davidson Magalhães.
Bruno: história precisa ser recuperada e transmitida
“Esta obra é mais do que um livro, é um testemunho histórico e relevante, pois a história da Independência do Brasil foi imposta e narrada sob a ótica de uma visão colonizadora. A Bahia teve um papel central na Independência do Brasil há 200 anos. A história precisa ser recuperada e transmitida principalmente nas salas de aula, nas escolas, nas universidades e em todo o sistema educacional”, salientou o secretário da Secult.
O gestor de Cultura do estado ainda destacou que a luta originada do povo “de gente simples, de negros e negras, mulheres, de indígenas, de quilombolas, dos escravizados, dos caboclos legitima as nossas lutas diárias por inclusão, por direitos e por democracia”, afirmou.
Bites: obra importante para a democracia
O coordenador-executivo de programas e projetos estratégicos da educação da SEC, José Bites de Carvalho, lembrou que a coletânea chega no momento de reposicionamento do Brasil, enquanto estado democrático de direito. “Não podemos perder de vista de que desde à Constituição de 1988, os últimos anos foram os períodos mais perigosos dos quase 35 anos de Constituição brasileira. Precisamos produzir materiais como esse e defender a nossa democracia“, asseverou.
Diretor-presidente da Bahiagás, Luiz Gavazza, destacou a presença feminina no desenvolvimento do projeto. “É muito gratificante ver que temos a presença marcante de mulheres dando sua contribuição para o desenvolvimento desse projeto, que valoriza a nossa história e as lutas que marcaram o nosso povo baiano e brasileiro. Assim, podemos reconhecer as mulheres nas batalhas pelo 2 de julho e homenagear Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa, figuras fundamentais para a Independência do Brasil na Bahia”, comentou.
A deputada federal, Alice Portugal, considerou que a obra “é o único documento que atualiza e mantém viva a história da luta do povo da Bahia pela Independência do Brasil nos seus 200 anos de história. E do orgulho de dizer que a UNEB quem produziu o primeiro livro sobre o 2 de julho”, frisou.
Estrutura da obra
Lançamento reuniu colaboradores do livro
Durante o lançamento, a diretora da Eduneb, Sandra Soares, mediou a mesa com os colaboradores da publicação, entre eles: a organizadora, Maria das Graças Leal, o curador artístico, Marielson Carvalho, a historiadora, Lina Brandão de Aras, e o pesquisador artístico, Daniel Soto.
Na oportunidade, Maria das Graças Leal, umas das organizadoras, apresentou a estrutura da obra. “A coletânea é composta por cinco partes, distribuídas por 14 textos historiográficos, escritas literárias e conografia, trazendo os contextos de transformações político-institucionais, econômicas, culturais, sociais e simbólicas, valorizando o importante marco fundador da história baiana e nacional“, detalhou.
Evento contou com presença de historiadores
A coletânea reúne textos de pesquisadores da Bahia, de outros estados do país e do Canadá, a partir de estudos historiográficos sobre a luta da Independência do Brasil na Bahia, que teve seu desfecho no dia 2 de julho de 1823.
Os textos abordam aspectos da história social, cultural, econômica, política e religiosa da época; tratam de temas como a escravização e questões de gênero, além de figuras como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa, e representações de festividades comemorativas do acontecimento histórico.
A publicação conta com ilustrações de artistas de diversos estilos e técnicas, pinturas, grafismos, fotografias, cordel, poema e crônica, evidenciando a diversidade estética da cultura baiana e nacional. O curador artístico, Marielson Carvalho, contou como foi desenvolvido os elementos artísticos da obra.
“Tentei fazer uma comunhão entre arte e memória e arte e história. O maior desafio foi a partir dos textos dos autores, ter que fazer a tradução para os artistas desenvolver as ilustrações dos artigos. E a seleção desses profissionais teve um direcionamento de trazer artistas de diferentes gerações, experiências, identidades de gênero e sexualidade, raça e etnia”, descreveu o curador.
Coral Universitário da UNEB abriu a cerimônia
O projeto da obra prevê a impressão de mil unidades do livro, inicialmente, a serem distribuídas gratuitamente em bibliotecas comunitárias e escolares, universidades, para parceiros, patrocinadores e equipe envolvida na criação da obra.
Um dos exemplares da coletânea foi entregue ao presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, pelas mãos da primeira-dama da Bahia, Tatiana Velloso.
– Acesse aqui o e-book da coletânea “Bahia, 2 de Julho: uma guerra pela Independência do Brasil”
Confira galeria de fotos do lançamento da coletânea
Espetáculo propõe a valorização da música sacra do candomblé como expressão de arte.
No próximo dia 3 de agosto, das 16 às 18h, o Coro Oyá Igbalé, projeto da UNEB, apresentará a sétima edição do espetáculo “Omolu, o rei da Terra”. O evento acontecerá no auditório do Departamento de Ciências da Vida (DCV), no Campus I da universidade, em Salvador, e terá entrada franca.
O espetáculo propõe a valorização da música sacra do candomblé como expressão de arte e, para isso, contempla um repertório dedicado aos “Orixás da Família das Palhas” (orixás Omolu, Nanã, Iroko, Oxumarê, Ewá, Ossain e Inkisse Tempo, Kavungo e Zumba). O culto popular dos orixás Nanã e Omolu e do Inkisse Tempo é muito relevante na cidade de Salvador e no Recôncavo baiano.
Serão interpretadas cantigas do candomblé das nações Ketu e Angola, além de músicas da MPB e da lírica brasileira que possuem interface com a música sacra afro-brasileira, como “Cordeiro de Nanã” e “Obaluaê”, de Os Tincoãs; “Ponto de Nanã”, de Roque Ferreira, e “Obaluaê”, de Waldemar Henrique.
“Omolu, o rei da Terra” teve a sua primeira edição realizada em 2017, na programação do II Ciclo de Debates Memória, Música e Devoção (em homenagem ao Centenário do Mestre Didi), e desde então integra o calendário de atividades do Coro Oyá Igbalé.
A iniciativa conta com o apoio institucional da Reitoria da UNEB, da direção dos departamentos de Educação (DEDC) e de Ciências da Vida (DCV) do Campus I, do Departamento Multidisciplinar de Ciências e Educação (DMCE) do Campus XXV, em Lauro de Freitas, dos colegiados de Filosofia e Pedagogia do DEDC/Campus I, do Grupo de Pesquisa em Filosofia, Educação e Psicologia Analítica e do Grupo de Estudos em Estética e Contracultura, e do Centro Acadêmico de Filosofia do DEDC/Campus I, da universidade.
O evento conta ainda com o apoio cultural dos programas A Voz do Axé e Mojubá, de Cristiele França (FM 101,3), do grupo cultural Omokorin Ojú Ogum (Salvador), da Rádio Beiru FM e dos organizadores da Caminhada Azoani: 25 anos.
O projeto Coro Oyá Igbalé é vinculado ao DEDC do Campus I.