Organizada pelas docentes Maria das Graças Leal, Virgínia Barreto e Avanete Sousa, a obra é composta por 14 textos inéditos de pesquisadores da Bahia, de outros estados do país e do Canadá, a partir de estudos historiográficos sobre a luta da Independência do Brasil na Bahia, que teve seu desfecho no dia 2 de julho de 1823.
Os textos abordam aspectos da história social, cultural, econômica, política e religiosa da época; tratam de temas como a escravização e questões de gênero, além de figuras como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa, e representações de festividades comemorativas do acontecimento histórico.
“No mês e ano em que comemoramos o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, essa edição é uma contribuição da Editora da UNEB para a ressignificação e disseminação da real história dessa luta, evidenciando nela o papel decisivo do povo baiano. Uma obra que impressiona pelo seu conteúdo e pela sua beleza estética. Concebida para tocar o coração dos brasileiros”, destaca Sandra Soares, diretora da Eduneb.
Segundo Maria das Graças Leal, a coletânea é “um espaço de reflexão historiográfica sobre a Independência na Bahia. Distribuída em cinco partes, compostas por textos de historiadores e historiadoras, a obra discute os contextos de transformações político-institucionais, econômicas, culturais, sociais e simbólicas, valorizando o importante marco fundador da história baiana e nacional. Também valoriza, por meio de obras literárias e imagéticas, a riqueza artística de autoras e autores baianos que produziram representações em torno da temática da Independência”.
A edição tem curadoria artística de Marielson Carvalho e conta com ilustrações de artistas de diversos estilos e técnicas, pinturas, grafismos, fotografias, cordel, poema e crônica, evidenciando a diversidade estética da cultura baiana e nacional.
A publicação é uma parceria da Editora da UNEB (Eduneb) com a produtora cultural Mwana Produções, contando com patrocínio da Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) e do Governo do Estado, por meio do programa Fazcultura.
Texto: Mwana Produções, com edição da Ascom. Imagens: Divulgação.
Gestores, servidores técnicos e docentes, estudantes e movimentos sociais seguiram da Lapinha ao Santo Antônia Além do Carmo
“Com tiranos não combinam brasileiros, brasileiros corações”. Esses foram os versos estampados nas camisas e entoados pelas vozes da comunidade da UNEB, que esteve presente no desfile oficial do 2 de julho, na manhã do último domingo (2), em comemoração ao Bicentenário da Independência da Bahia.
Dayse Lago: presença institucional para visibilizar a história da participação popular na independência
A data marca a vitória do povo baiano na luta pela independência da Bahia, que culminou com a expulsão do exército português das terras brasileiras. Desde 1823, o desfile da independência rememora e atualiza essa conquista exaltando o caboclo e a cabocla enquanto representantes dos combatentes anônimos que participaram ativamente das batalhas.
“É muito importante a Universidade estar presente nas comemorações do 2 de julho, não só no cortejo, mas também com publicações e exposições, para conhecer e visibilizar uma história que ainda não foi contada: a história da participação popular, das mulheres, negros, indígenas, que consolidaram a independência do Brasil”, declarou a vice reitora Dayse Lago, que esteve presente no desfile.
Pedro Daniel: “Reafirmação da nossa resistência, da luta do povo por liberdade, por independência”
O 2 de julho é feriado estadual, efeméride nacional e se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do estado em 2006.
“A Universidade tem como compromisso a participação ativa nas manifestações populares e não podia ficar de fora do Bicentenário da Independência. É uma reafirmação da nossa resistência, da luta do nosso povo por liberdade, por autonomia, por independência”, declarou o chefe de gabinete Pedro Daniel, articulador da comemoração no âmbito da universidade.
O cortejo da UNEB, que contou com a presença de gestores, servidores técnicos e docentes, estudantes e movimentos sociais, se concentrou no Largo da Soledade e seguiu com a população baiana até o Centro Histórico de Salvador, com ponto de encontro no Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia), no Santo Antônio Além do Carmo, Centro Histórico de Salvador.
Dina Maria: Maria Felipa se faz presente em cada pessoa desta comunidade acadêmica
“Essa é uma das datas cívico-populares mais importantes da Bahia, no 2 de julho nós vimos se concretizar o levante de aldeias aquilombadas do nosso povo. Nessa luta, Maria Felipa se destacou como liderança feminina do recôncavo da Bahia e, hoje, ela se faz presente em cada pessoa desta comunidade acadêmica, aqueles e aquelas que moram na periferia, na roça, no interior, e que constroem estratégias cognitivamente sofisticadas para se fazerem presente na batalha que é ser baiano, ser baiana, ser baianes em nosso estado”, declarou Dina Maria, pró-reitora de Ações Afirmativas.
Protagonismo popular
Juvenal Payayá: “estamos vivos, recuperando nossa cultura. A gradeço a UNEB por ser uma parceira”
O cortejo da UNEB contou ainda com a presença do Cacique Juvenal Payayá, liderança dos povos Payayá do território da Chapada Diamantina.
“Esse é um momento importante para nós, povos originários. Estamos na luta pela na reconquista da territorialidade e do fim da experiência de ter passado 500 anos vivendo com o colonizador. Hoje, eu me sinto bem aqui e vejo que as pessoas estão nos recebendo, compreendendo que nós, Payayás, estamos vivos, recuperando a nossa cultura. A gradeço a UNEB por ser uma instituição parceira nesse processo”, declarou o Cacique que, conforme deliberação do Conselho Universitário da universidade, irá receber o título de Doutor Honoris Causa.
A servidora Manoela Martins desfilou no bicentenário com a sua filha, Maria Esther Martins
Neste ano em que a Bahia celebra os 200 anos de independência, a UNEB comemora 40 anos de história.
“Pra mim é um prazer e uma honra estar presente com a UNEB em um momento tão importante da história da Bahia. Sobretudo neste ano em que completamos quatro décadas de existência”, afirmou a servidora técnica Manoela Martins, que este ano desfilou acompanhada da sua filha Maria Esther Martins.
No Cepaia, os participantes puderam ainda conferir a exposição de alguns dos projetos de pesquisa selecionados pelo edital Programa de Apoio a Projetos de Extensão (Proapex) da UNEB, que destacaram o protagonismo dos povos originários brasileiros.
Euclides Santos: reconhecimento do povo baiano
“Esse é um festejo cívico que reafirma o protagonismo do povo baiano no processo histórico da independência da Bahia e do Brasil. E a participação da UNEB é muito importante, pois somos uma universidade inclusiva, que promove o ingresso desse mesmo povo, historicamente afastado deste espaço de produção de conhecimento diverso e amplo”, explica Euclides Santos, coordenador do Cepaia.
A programação cultural contou com o pré-lançamento do livro “Adupé”, que reúne pesquisas de sete territórios de identidade da Bahia, ressaltando o papel da mulher na construção da identidade baiana.
Helder Bomfim: Adupé é homenagem às mulheres
“O livro é uma homenagem do nosso grupo de pesquisa Ciência e Resistência às contribuições das mulheres baianas, parteiras, benzedeiras, ialorixás de povos e comunidades tradicionais da Bahia, que foram fundamentais para a construção da nossa identidade”, explica o professor Helder Bomfim, do Campus XVII, Bom Jesus da Lapa.
A publicação tem o propósito de colocar em evidência a participação fundamental da Bahia e dos baianos no processo de independência do Brasil do jugo da Coroa Portuguesa.
Participam autores e pesquisadores, que possuem no mínimo o título de mestrado, vinculados à UNEB ou a outras instituições, com resultados de pesquisas originais e inéditas sobre a Independência na Bahia, relacionados a alguns dos aspectos: história social; cultural; econômica; política; religiões; escravidão; gênero; representações relativas a festividades comemorativas da independência e a figuras como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa.
A publicação tem o propósito de colocar em evidência a participação fundamental da Bahia e dos baianos no processo de independência do Brasil do jugo da Coroa Portuguesa.
Participam autores e pesquisadores, que possuem no mínimo o título de mestrado, vinculados à UNEB ou a outras instituições, com resultados de pesquisas originais e inéditas sobre a Independência na Bahia, relacionados a alguns dos aspectos: história social; cultural; econômica; política; religiões; escravidão; gênero; representações relativas a festividades comemorativas da independência e a figuras como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa.
A publicação tem o propósito de colocar em evidência a participação fundamental da Bahia e dos baianos no processo de independência do Brasil do jugo da Coroa Portuguesa.
Participam autores e pesquisadores, que possuem no mínimo o título de mestrado, vinculados à UNEB ou a outras instituições, com resultados de pesquisas originais e inéditas sobre a Independência na Bahia, relacionados a alguns dos aspectos: história social; cultural; econômica; política; religiões; escravidão; gênero; representações relativas a festividades comemorativas da independência e a figuras como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa.
“Coração de Caboclo” lançou oficialmente as comemorações do projeto pelos 200 anos da Independência da Bahia
Em frente ao Monumento ao Dois de Julho, símbolo da identidade, da nacionalidade e da libertação do povo brasileiro, na Praça do Campo Grande, corpos e vozes em uníssono celebraram a Independência da Bahia e exaltaram a luta do povo baiano por liberdade e democracia.
Julice Oliveira: a luta do 2 de julho foi do povo baiano, por liberdade e democracia
Em homenagem musical aos “verdadeiros Donos da Terra Brasilis”, o Projeto Coro Oyá Igbalé retornou aos palcos, na noite da última quinta-feira (18), com o Espetáculo “Coração de Caboclo“, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA), no Centro Histórico de Salvador.
“Quando a Bahia lutou pela independência, em 1823, não foi uma luta formada apenas por heróis, mas, pelo povo baiano. Hoje a gente tem a alegria de apresentar esse espetáculo aqui, bem em frente ao Monumento do Caboclo, construção que também é um marco de reconhecimento dessa luta e parte do percurso do desfile do festejo popular”, comemorou a professora Julice Oliveira, coordenadora do projeto.
Também à frente da direção de arte, da regência e da produção executiva da atração, a pesquisadora ressaltou que a difusão da arte, através do diálogo com a comunidade e da ida da universidade aos espaços públicos, faz parte das perspectivas de trabalho do coro.
Arte e valorização da luta popular
A apresentação, gratuita e aberta ao público, marcou o lançamento oficial das celebrações pelos 200 anos do Dois de Julho (Independência da Bahia) do Coro Oyá Igbalé. Durante a atração, foram interpretadas cantigas dos Caboclos de Pena (Caboclo Índio), com destaque especial para os cânticos dedicados para as Cabocla Jurema e seus filhos espirituais.
Josenita Trindade: “Mesmo perseguido, esse canto segue vivo nas nossas casas, nos nossos terreiros”
“Cantar para os caboclos é cantar para o índio, que também construiu a identidade brasileira. Mesmo perseguido, esse canto segue vivo nas nossas casas, nos nossos terreiros. Tenho o prazer de fazer parte do coro e de saber que, dentro da universidade pública, há um espaço de reconhecimento da Cultura Afro-Brasileira e da Música Sacra Afro-Brasileira”, destacou a coralista Josenita Trindade, que é professora de História das redes públicas estadual e municipal de educação.
De acordo com o Alabê e músico do Oyá Igbalé, Ricardo Costa, foram também tocados no espetáculo ritmos relacionados à expressão dos caboclos, a exemplo do Kabila, do Congo e do Barravento.
Ricardo Costa: “A Música Sacra Afro-Brasileira vem das ruas para os espaços culturais”
“Cada manifestação tem as suas cantigas específicas, que passam por variações desses ritmos. A Música Sacra Afro-Brasileira vem das ruas para os espaços culturais, sua origem é essencialmente popular”, explicou o artista.
Antes de chegar ao palco da Sala do Coro do TCA, o espetáculo foi apresentado em ensaio aberto, no último dia 30 de junho, no Campus I da UNEB, no bairro do Cabula, em Salvador.
Universidade, música e combate à intolerância
Com a Sala do Coro cheia de entusiastas e curiosos, o Espetáculo “Coração de Caboclo”foi prestigiado por gestores, servidores e estudantes da Universidade do Estado da Bahia, que aplaudiram de pé ao término da apresentação.
Vice-Reitora da UNEB, professora Dayse Lago prestigiou o espetáculo: “Muito encantada”
“Estou muito encantada. Vemos a UNEB ultrapassar os seus muros, ocupar outros espaços, para mostrar à comunidade aquilo que ela faz. É a partir do conhecimento e das vivências nessas diversas linguagens que vamos compreendendo como as pessoas pensam, se organizam. Essa experiência faz com que a gente reconheça, através da arte, a nossa identidade, a identidade brasileira”, comemorou a vice-reitora da UNEB, Dayse Lago.
Capaz de também atrair o interesse da comunidade externa, o Coro Oyá Igbalé foi assistido pelo jornalista Bruno Machado. “Muitas dessas canções fazem parte do meu dia a dia de terreiro, e é muito interessante poder acompanhá-las nesse outro espaço clássico da cidade, que é a Sala do Coro”, ressaltou o espectador.
Ao parabenizar o projeto pela homenagem aos caboclos e caboclas, consagrando o Dois de Julho e os valores da independência, Bruno frisou ainda que “cantar também para as pessoas que não são das religiões de matrizes africanas é um passo importante para a superação da intolerância religiosa”.
O Coro Oyá Egbalé foi aplaudido de pé ao término do Espetáculo “Coração de Caboclo“
O espetáculo conta com o apoio da Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Ameríndia (AFA), que é celebrado como parceria acadêmica e cultural junto ao coro e ao Grupo de Estudos em Estética e Contracultura, ambos vinculados ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador.
Criado em 2014, o Projeto Coro Oyá Igbalé: Música Sacra de Matriz Africana visa promover a difusão da “Cultura da Paz” que parte do reconhecimento da Música Sacra do Candomblé como expressão da arte. A sua filosofia tem referência em valores humanísticos universais, como a fraternidade, a solidariedade e o respeito. Ele contribui também para a preservação e difusão do repertório formado por cânticos do Candomblé das diferentes nações.
Texto e fotos: Danilo Oliveira e Leandro Pessoa/Ascom
Em comemoração ao dia da Independência da Bahia, 2 de julho, e dando continuidade às ações do projeto UNEB no Largo, a universidade vai participar do tradicional Cortejo Cívico em celebração à data.
Neste ano, o desfile institucional fará parte da mobilização estadual intitulada “2 de Julho em Defesa Ciência”. A concentração de estudantes, pesquisadores, técnicos administrativos e professores está marcada para 7h, no Largo da Lapinha, em Salvador.
“A crise econômica atual tem limitado a atuação das instituições de educação superior em diversas frentes, reduzindo nosso potencial de efetivar uma educação mais qualificada e apta a contribuir de forma decisiva com o desenvolvimento da Bahia. Diante desse cenário, a participação de todos em manifestações como esta é imprescindível para firmar o posicionamento em prol de uma UNEB gratuita, democrática e de qualidade”, salienta o reitor da UNEB, José Bites de Carvalho.
A manifestação está sendo promovida pela Academia de Ciências da Bahia (ACB) e conta também com adesão da Uefs, da Uesb, da Uesc, da Ufba, da Ufob, da Ufrb, da Ufsb, do Ifba, do IFBaiano, das Academias de Letras da Bahia, de Medicina da Bahia, Baiana de Medicina Veterinária e da Fiocruz.
“O 2 de julho é uma data heroica para a Bahia e o Brasil. Simboliza a verdadeira Independência do País. Nesse sentido, a Academia de Ciências da Bahia está liderando esta manifestação, com o objetivo de despertar a população para o valor da ciência, bem como revelar o perigo que a atual situação de penúria orçamentária representa para o futuro do país”, destacou o presidente da ACB, Jailson Andrade.
O Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia) da UNEB, no Santo Antônio Além do Carmo, será o ponto de encontro da instituição ao final do cortejo.
O embaixador da República Árabe Saharaui Democrática, Emboirik Ahamed, estará na UNEB nesta terça-feira (17), às 9h, para proferir palestra no Encontro Saara Ocidental Luta por Independência.
Emboirik Ahamed vai abordar a luta pela independência do seu país, reconhecido pela ONU e ocupada pelo Marrocos há mais de quatro décadas.
O evento será realizado no Auditório Jurandir Oliveira, do Departamento de Educação (DEDC), no Campus I da UNEB, em Salvador.
A atividade, gratuita e aberta ao público, é promovida através de uma parceria entre a UNEB, o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), a Associação Cultural José Martí (ACJM), e a Fundação Maurício Grabois.
O Gabinete da Reitoria da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) comunica à comunidade universitária que a Administração Central da UNEB (Cabula, Imbuí/Boca do Rio, Avenida Sete de Setembro, Pelourinho, Calçada, Centro Administrativo e Lauro de Freitas), de acordo com o Decreto n° 17.385 (D.O.E de 02/02/2017) do Governo do Estado da Bahia, funcionará até quarta-feira (06/09) e retomará seus expedientes administrativos, dentro da normalidade, na segunda-feira (11/09), devendo ser acordado com os chefes imediatos dos vários setores, a devida compensação da carga horária dos servidores, de acordo com os interesses do serviço público e dos servidores.
Caberá à Direção dos Departamentos do Campus I, e demais Campi, decidir sobre o marco da funcionalidade, nesse período, considerando o interesse do Serviço Público prestado nas respectivas Unidades Acadêmicas.
Salvador, 04 de setembro de 2017. Gabinete da Reitoria
A Assessoria de Comunicação (ASCOM) da UNEB lança a sexta edição do COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, informativo on-line destinado a divulgar exclusivamente atividades realizadas por membros da universidade.
Os interessados em publicar em COMUNIDADE UNEB EM AÇÃO, podem enviar as informações para o emailascom@listas.uneb.br.
Docente da UNEB recebe menção honrosa do Prêmio CAPES de Teses 2015
A professora do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I da UNEB, em Salvador, Andrea Betânia Silva, recebeu Menção Honrosa do Prêmio CAPES de Tese 2015, na área interdisciplinar, com a dissertação “Entre pés-de-parede e festivais: rota(s) das poéticas orais na cantoria de improviso”.
O trabalho, defendido em 2014, foi orientado pela pesquisadora Edilene Dias Matos e traça uma cartografia dos Festivais de Violeiros realizados no nordeste brasileiro, e mostra como as poéticas orais atualizam-se e mantêm seu processo criativo a partir de frequentes diálogos, tensões e negociações entre tradição e modernidade.
O evento de entrega dos prêmios acontecerá no dia 10 de dezembro de 2015, na sede da CAPES, em Brasília. Durante o evento, os outorgados com menção honrosa terão seus nomes destacados.
Professor do Campus de Conceição de Coité participa de debate sobre a Independência do Brasil na TV Cultura
O professor do curso de História do Campus XIV da UNEB, em Conceição do Coité, Eduardo Borges, participou de debate sobre a Independência do Brasil promovido programa Conexão Futura, exibido pelo Canal Futura no dia 7 de setembro.
A atividade, mediada pela apresentadora Juli Wexel, contou também com a participação dos pesquisadores João Paulo Garrido Pimenta, da Universidade de São Paulo (USP), e Oswaldo Munteal Filho, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A obra, que recebe o selo da Editora Calango, associa uma análise do período histórico em que o movimento místico-ecológico surge, com uma compreensão mais ampla do estilo de vida das três comunidades estudadas.
A programação do evento reserva sarau com músicas, performances e poesias, além de show ao vivo com Edésio César (voz e violão), e exibição de filme. O livro poderá ser adquirido na noite de lançamento e nosite da editoraao preço de R$50.