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INTERNACIONALIZAÇÃO: Docentes da UNEB participam de intercâmbio e colaboração acadêmica interinstitucional em Angola

Missão internacional dos professores inclui duas instituições de ensino superior em Luanda.

Os professores da UNEB Ivaldo Marciano, do Departamento de Educação (DEDC) do Campus II, em Alagoinhas, e Everton Carneiro, do DEDC do Campus XV, em Valença, vão participar de uma missão internacional de intercâmbio e colaboração interinstitucional em Angola.

Os docentes, que viajam amanhã (24), realizarão diversas atividades acadêmicas em duas instituições de ensino superior em Luanda, capital angolana: a Universidade de Luanda (UniLuanda) e o Instituto Superior Politécnico Tocoista (ISPT).

Essa ação internacional faz parte de convênios firmados recentemente entre a reitora da UNEB, Adriana Marmori, e os dirigentes das duas instituições angolanas.  

A programação dos docentes no país africano inclui palestras e conferências sobre a construção de projetos de pesquisa e de metodologias da pesquisa, para professores das duas instituição angolanas.

Os dois professores também irão ministrar um curso para a chancelaria de Angola, intitulado “Noções básicas de heráldica, falerística e numismática”, além de discutirem questões alusivas à nacionalidade angolana com integrantes da diplomacia do país.

Entre outras atividades previstas, os docentes da UNEB vão discutir os meios e mecanismos para o avanço da pós-graduação em Angola, refletindo sobre a implantação de currículos digitais, semelhantes ao Lattes brasileiro, e de agências de atribuição de ISSN (para periódicos) e de ISBN (para livros) para o país africano, além da criação de revistas eletrônicas nas instituições de ensino superior.

“Essa colaboração entre as instituições angolanas e a UNEB não apenas representa uma parceria acadêmica, mas também reflete o comprometimento mútuo com a construção de um ambiente educacional mais abrangente e inclusivo. A troca de conhecimentos, a reflexão conjunta e a busca por estratégias inovadoras são passos significativos na consolidação de um ensino superior mais qualificado e adaptado às demandas contemporâneas, reafirmando o papel essencial da educação na construção de sociedades mais justas e desenvolvidas”, avalia Ivaldo Marciano.

A iniciativa das atividades de formação docente e na chancelaria angolana conta com o apoio da Secretaria Especial de Relações Internacionais (Serint) da UNEB.

Para Everton Carneiro, “a UNEB, enquanto universidade de vanguarda, inserida em diversos tratados alusivos aos mecanismos de apoio e solidariedade aos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), irá fornecer sua expertise para a construção de programas de pós-graduação stricto sensu em Angola”.

Ivaldo Marciano e Everton Carneiro são lideres, respectivamente, dos grupos de pesquisa África do Século XX (DEDC/Campus II) e Estudos Africanos e Representações da África (DEDC/Campus XV), ambos registrados no CNPq.

A missão dos docentes no país africano se estende até o próximo dia 15 de dezembro.

Saiba mais:
Docentes da UNEB ministram curso de edição de periódicos científico-acadêmicos para Universidade de Luanda

Texto: Ivaldo Marciano, com edição da Ascom. Imagem: Anderson Freire/Ascom.

Uati promove seminário sobre acessibilidade, envelhecimento ativo e desafios urbanos em Salvador: dia 22/11

O programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UNEB, vai realizar o seminário Acessibilidade e envelhecimento ativo – desafios urbanos em Salvador, nesta quarta-feira (22).

A atividade, aberta à comunidade acadêmica e público externo, ocorrerá no Teatro UNEB, no Campus I, em Salvador, das 8h às 11h40.

Promovido pelos estudantes da oficina Atelier Cultural de Fotografia, da Uati, com coordenação do professor Antônio Jorge, o seminário terá a participação de representantes da prefeitura do município, dos rodoviários e gestores da universidade, entre outros convidados.

Texto: Coordenação do evento, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação

CAMPUS VII: nova edição do Novembro Negro tematiza avanços e desafios nos 20 anos da Lei 10.639 (dias 4 a 7/12)

Programação contará com apresentações artísticas, mesas-redondas, oficinas, cine-debate e lançamento de livros.

As lutas e resistências da população negra contra o racismo, preconceito, discriminação racial e desigualdades sociais são lembradas e comemoradas neste mês de novembro, sendo o dia 20 considerado o Dia Nacional da Consciência Negra.

Para marcar a data, o Laboratório de História e Cultura Afro-Brasileira e Currículo Mariinha Rodrigues (LahAfro), vinculado ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus VII, em Senhor do Bonfim, vai realizar o VI Novembro Negro, nos próximos dias 4 a 7 de dezembro.

Com o tema “20 anos da Lei 10.639: conquistas e desafios“, o evento é aberto à comunidade acadêmica e público externo. As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade, dando direito a certificado de participação.

A programação da sexta edição contará com apresentações artísticas e culturais, conferências, mesas-redondas, oficinas, cine-debate e lançamento de livros.

A Lei federal 10.639/2003, que estabeleceu a obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos do ensino fundamental e médio, visa promover a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira.

Essa edição do Novembro Negro tem o apoio do Grupo de Estudos em Educação Científica (Geec) e do projeto Saúde Afro do campus, e do polo de Senhor do Bonfim do Instituto Federal Baiano (IF Baiano).

Acesse aqui SGE/UNEB para inscrição

Texto: Irenilda Maria/NAC/DEDC/Campus VII, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

Saúde mental, assédios e letramento racial são temas de seminário da Ouvidoria da UNEB com outros órgãos

Com o apoio da Reitoria, evento contou com a parceria da PGDP/UNEB e da SEC/BA.

Neste mês da consciência negra, a UNEB promove mais um oportuno evento relacionado ao enfrentamento ao racismo.

Iniciativa da Ouvidoria da universidade, em parceria com a Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PGDP), o seminário Desafios da Ouvidoria universitária: diálogos sobre saúde mental, assédios e letramento racial, realizado na tarde de ontem (13), reuniu comunidade acadêmica, gestores, ouvidores e outros profissionais que atuam na área.

O evento foi sediado no auditório do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da universidade, em Salvador, com transmissão ao vivo pelo canal da TV UNEB no YouTube.

Thaís Urpia, ouvidora da UNEB: sensibilização
dos servidores para denunciarem assédios.

“Estamos abordando a concepção da Ouvidoria universitária como espaço não apenas de reclamação e denúncia, mas principalmente de acolhimento e produção de conhecimento com vistas a melhorar a cultura organizacional”, disse Thaís Urpia, ouvidora da UNEB.

O seminário, explicou a ouvidora, faz parte de uma “ação de sensibilização dos servidores da universidade para a necessidade de estarem atentos e denunciarem todo e qualquer caso de crime de assédio praticado dentro ou fora das dependências da instituição”.

A mesa de abertura foi presidida pela reitora Adriana Marmori, tendo a participação do pró-reitor Elias Dourado (PGDP), da ouvidora Thaís Urpia e do ouvidor da Secretaria estadual da Educação (SEC), Jocivaldo dos Anjos. A iniciativa contou com o apoio do governo do estado e das universidades estaduais de Feira de Santana (Uefs), do Sudoeste da Bahia (Uesb) e de Santa Cruz (Uesc).

“Acreditamos que a Ouvidoria deve ser um espaço para além do ouvir. Precisa ser um espaço de escuta sensível, que responda, que batalhe uma solução. Nossa Ouvidoria é de acolhimento e acompanhamento efetivo das denúncias em seus desdobramentos”, destacou Adriana Marmori.

Reitora Adriana Marmori: “Quando assumimos o
compromisso com o outro, a gente muda a realidade”.

A reitora contou que tem recebido e escutado muitas pessoas da comunidade acadêmica com problemas de saúde mental. “Não podemos fazer de conta que não estamos vendo. Vamos fazer sempre tudo o que estiver dentro das nossas possiblidades para ajudar essas pessoas. Ou, se não estiver a nosso alcance, vamos fazer o encaminhamento devido para outros órgãos que possam ajjudar”, enfatizou.  

“Nossa gestão está fortalecendo e ampliando as ações nessa área. Na Ouvidoria, criamos dois canais específicos de atendimento: um para denúncias de violência contra a mulher e outro para denúncias de assédios em geral. E na última reunião do Consu (Conselho Universitário) aprovamos a criação de uma Comissão Permanente de Direitos Humanos. Quando assumimos o compromisso com o outro, a gente muda a realidade”, reiterou Adriana Marmori.

Parabenizando a Ouvidoria pela iniciativa e a Reitoria pelo apoio, o pró-reitor Elias Dourado reforçou que “as ouvidorias precisam ser cada vez mais valorizadas e qualificadas, para que as ações do setor público se fortaleçam e alcancem os objetivos institucionais”.

Na avaliação do ouvidor da SEC, Jocivaldo dos Anjos, a “ouvidoria pública deve deixar de ser um espaço de delegacia, de só recepção, para tornar-se um espaço de proposição, mais ativa; um canal que possa ajudar a ajustar e consertar as politicas publicas”.

“As ouvidorias precisam estar preparadas para destrinchar o que é cada denúncia. Porque assédio pode não ser somente assédio, pode ser misoginia, pode ser racismo, pode ser LGBTfobia, ou outro tipo de crime”, ressaltou Jocivaldo dos Anjos.

Após a abertura, a mesa “Diálogos sobre saúde mental, assédios e letramento racial” foi coordenada pela ouvidora da Sistema Único de Saúde (SUS) na Secretaria estadual da Saúde (Sesab), Tais Tupinambá.

Nessa mesa, a psicóloga e psicanalista sanitarista Fabíola Lima falou sobre saúde mental; a advogada Aline Moscovits, que integra o quadro de assessores jurídicos da Procuradoria Jurídica (Projur) da UNEB, explanou sobre as diferentes formas de assédios e a legislação concernente; e a assistente social da Ouvidoria da Sesab Caroline Souza expôs sobre letramento racial.

Mesa “Diálogos sobre saúde mental, assédios e letramento racial” foi composta por quatro mulheres atuantes na área.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.

Quinta edição do AfroCultura aproxima universidade e rede pública de ensino: dia 13/11, Teatro UNEB

Evento é iniciativa de servidores do teatro da universidade.

Com a temática geral “Ancestralidade e resistência do povo negro”, a UNEB vai realizar o V AfroCultura na próxima segunda-feira (13) no teatro da universidade, campus I, em Salvador.

Aberto à comunidade acadêmica e público externo – em especial estudantes e professores das escolas municipais e estaduais –, o evento está com inscrições abertas, gratuitamente, pelo Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade.   

Iniciativa de servidores do Teatro UNEB, o AfroCultura contará com ampla programação durante todo o dia, a exemplo da duas rodas de conversas, pela manhã, sobre “Promoção da igualdade e combate ao racismo no dia a dia” e “Educação inclusão e oportunidades: como ingressar na UNEB?”.

Também está agendada a participação da Escola Criativa do Olodum, do grupo de samba do programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati) e dos corais Cantares e Coro Oyá Igbalé da UNEB, entre outras atividades artísticas e culturais.

Essa edição, que marca o retorno do evento à modalidade presencial pós-pandemia, visa “rememorar a histórica luta pela igualdade racial na Bahia e no Brasil e romper na atualidade os legados racistas que perduram e violentam o povo negro”, como destaca seus organizadores.  

O V AfroCultura tem o apoio da Secretaria Especial de Articulação Interinstitucional (Seai), pró-reitorias de Ações Afirmativas (Proaf) e de Extensão (Proex), assessorias de Comunicação (Ascom) e Especial de Cultura e Artes (Ascult), editora EdUNEB, Uati, sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau da Bahia (Sintest UNEB) e da Associação dos Docentes (Aduneb) da universidade.

As secretarias estaduais da Educação (SEC) e de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e a Superintendência dos Desportos do Estado (Sudesb) também estão apoiando o evento.

Acesse aqui o SGE/UNEB para inscrição

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Divulgação.

Campus VII realiza simpósio sobre saúde da mulher e abordagens humanizadas: dia 8/11; inscrições abertas

Evento terá como tema “Abordagens humanizadas na assistência à saúde da mulher: acolhimento e respeito”.

A Liga Acadêmica de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia (Laego), do Campus VII da UNEB, em Senhor do Bonfim, realizará o I Simpósio de Saúde da Mulher na próxima quarta-feira (dia 8), a partir das 13h30, no auditório do Departamento de Educação (DEDC) do campus.

As inscrições são gratuitas e estão abertas no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da universidade.

Com o tema “Abordagens humanizadas na assistência à saúde da mulher: acolhimento e respeito”, o simpósio será aberto com uma mesa sobre a temática, mediada pelas enfermeiras obstétricas Tacila Nogueira e Alexsandra Amando, do Hospital Dom Antônio Monteiro (HDAM), sediado no município.

Em seguida, a programação do evento terá a palestra “Síndromes hipertensivas na gestação: estratégias para prevenir complicações”, ministrada pela professora Magna Andrade, do colegiado do curso de bacharelado em Enfermagem, do campus.

Segundo a também docente do curso Cleuma Suto, o evento será uma oportunidade de “discutirmos essa temática tão importante, para que possamos, na medida do possível, juntar forças e, assim, trazer maior qualidade e assistência mais humanizada para as mulheres da nossa microrregião”.

O simpósio é destinado à comunidade acadêmica da UNEB e de outras instituições de ensino superior, e a profissionais da área de saúde de Senhor do Bonfim e região.

Acesse aqui o SGE/UNEB para inscrição

Texto: Irenilda Maria, NAC/DEDC/Campus VII, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.

UNEB conclui primeira turma do curso preparatório para concursos públicos de técnicos administrativos

Coordenadores, gestores, docentes e cursistas festejaram conclusão do curso.

A UNEB concluiu oficialmente as atividades da primeira turma do curso de extensão preparatório para concursos públicos de técnicos administrativos, no último dia 28 de outubro.

Iniciativa do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da universidade, em Salvador, o curso foi ofertado gratuitamente à comunidade acadêmica – em especial aos servidores técnicos administrativos – e a moradores de bairros próximos ao campus.

A ação extensionista, iniciada no mês de julho passado, foi idealizada e coordenada pelas técnicas administrativas Jacilene Fiuza e Maria Alice Carvalho e pelo docente Flávio Dias, diretor do DCH.

O curso contou com a participação voluntária dos professores Carlos Freitas, Cesar Vitorino, João Santana, Leandro Werneck, Josenéa Costa, Iraneide Costa, Antônio Carlos Sanches e Artur Roberto.

Os cursistas tiveram aulas de língua portuguesa, legislação básica do setor público, noções de administração, raciocínio lógico e matemático e noções de informática, entre outras disciplinas.

Em nota, a coordenação do curso avaliou que “o objetivo de ofertar aulas sobre os principais tópicos constantes em concursos públicos de técnicos administrativos foi cumprido”, desejando “muito sucesso na caminhada dos participantes rumo à realização do sonho de se tornarem funcionários públicos”.

A atividade de encerramento foi prestigiada pelos coordenadores do curso, docentes e cursistas, e pelo professor Djalma Fiuza, vice-diretor do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do campus, unidade que cedeu seu auditório para a realização das aulas.

Saiba mais:
Curso preparatório para concursos de técnicos administrativos tem abertura com intensa participação de cursistas e docentes

Texto: Coordenação do curso, com edição da Ascom. Fotos: Divulgação.

Laboratório de Automação e Eletricidade da UNEB conclui turma de curso sobre segurança em instalações elétricas

Curso beneficia comunidades interna e externa da universidade.

O Laboratório de Automação e Eletricidade da UNEB, sediado no Campus I, em Salvador, acaba de concluir a primeira turma do curso sobre a Norma Regulamentadora nº 10 (NR 10), que trata da segurança no trabalho com instalações elétricas de baixa tensão (BT).

O conhecimento acerca dessa norma é fundamental na iniciação ao trabalho com eletricidade.  

Coordenado pelos professores da universidade Paulo James e Evangivaldo Lima, o curso contou com a participação voluntária de Carlos Alberto Ribeiro, funcionário aposentado da Petrobras.

O Laboratório de Automação e Eletricidade tem se destacado pelo trabalho em pesquisa e ensino, principalmente na oferta de cursos para as comunidades interna e externa, expandindo a ação social da UNEB nos bairros próximos ao campus.

Neste mês de novembro, o laboratório vai iniciar uma turma do curso sobre refrigeração, ao mesmo tempo em que conclui as turmas de eletricista de BT e eletricista de energia fotovoltaica.

Saiba mais:
Laboratório da UNEB conclui primeira turma de curso gratuito de formação em energia solar fotovoltaica

Texto: Coordenação do curso, com edição da Ascom. Foto: Divulgação.

UNEB, Sepromi e UNFPA organizam seminário para subsidiar formação de futuros profissionais de saúde: dias 8 e 9/11; inscrições abertas

Evento quer contribuir para acelerar os três resultados transformadores do Fundo de População das Nações Unidas.

A UNEB, em parceria com a Secretaria estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), está organizando o seminário Sem deixar ninguém para trás: uma perspectiva antirracista em saúde, a ser realizado nos dias 8 e 9 de novembro, no auditório do Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional da (CPEDR), Campus I da universidade, em Salvador.

O evento objetiva fomentar discussão e subsidiar a formação de futuros profissionais dos cursos da área de saúde, com a perspectiva antirracista em saúde sexual e reprodutiva e direitos.

A iniciativa visa também contribuir para a aceleração dos três resultados transformadores do UNFPA – zero necessidade não atendida de planejamento reprodutivo, zero morte materna evitável e zero violência e prática nociva contra mulheres e meninas – até 2030 em população e desenvolvimento sustentável.

Abertas à comunidade acadêmica e público interessado, as inscrições para participar do seminário estão abertas, devendo ser efetuadas gratuitamente no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB.   

A programação terá início com a aula magna “Os direitos sexuais e reprodutivo das mulheres no Brasil”, no dia 8, às 9h, logo após a cerimônia de abertura.

Cinco eixos vão orientar os debates, na sequência da programação, nos dois dias de evento: eixo 1 – os três resultados transformadores na perspectiva antirracista; eixo 2 – atenção e cuidado sobre a saúde da população negra; eixo 3 – dentro e fora dos muros: como as universidades podem incorporar a transversalidade racial para avançar na promoção da saúde sexual e reprodutiva; eixo 4 – Consenso de Montevidéu sobre População e Desenvolvimento: impacto da crise climática na saúde sexual e reprodutiva da população negra, povos e comunidades tradicionais; e eixo 5 – os estudantes negros e negras: seus rostos e vozes.

Acesse aqui SGE/UNEB para inscrição

Acesse aqui programação completa

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Divulgação.

APOIO À MATERNIDADE: UNEB institui regime de exercícios domiciliares para estudantes grávidas e em pós-parto

A partir do 8° mês de gestação e durante três meses, a estudante ficará assistida pela resolução.

A UNEB avança, mais uma vez, na implantação de políticas de apoio aos discentes, em especial às estudantes grávidas e em pós-parto.

Iniciativa da Reitoria, a resolução que institui e regulamenta o regime de exercícios domiciliares para alunas gestantes na universidade foi aprovada pelo Conselho Universitário (Consu) na terça-feira (24) e já publicada ontem (25) no Diário Oficial do Estado (DOE).

A norma aprovada assegura que “a estudante em estado de gravidez terá direito a três meses de exercícios domiciliares e, em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto”.

Reitora Adriana Marmori: “Começamos a
dar saltos importantes para novas ações”.

De acordo com o texto legal, partir do oitavo mês de gestação e durante três meses, a estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares. Entende-se por exercício domiciliar, diz o texto, o mecanismo que assegura à discente o direito a tratamento especial sem interrupção das atividades escolares.

“Mais uma decisão histórica e pioneira na nossa instituição. Quero reiterar a extrema importância dessa resolução. Não tínhamos na UNEB até hoje nenhuma normatização que garantisse o direito a atividades domiciliares para mães na gravidez e no pós-parto. O que havia era uma cultura de se fazer atividade domiciliar por apenas por 30 dias – e quem é mãe e que amamenta filho pequeno sabe que um mês não tem condições de você voltar às aulas presenciais nessa situação”, comemorou a reitora Adriana Marmori, presidente do Consu, parabenizando os conselheiros pelo acolhimento da proposta.

Vice-reitora Dayse Lago: melhoria da permanência das nossas discentes.

A reitora destacou que a iniciativa da Reitoria atendeu “demanda apresentada por um coletivo de mães da universidade, a partir de uma ampla discussão na ConfCotas” [terceira edição da Conferência de Estudantes Cotistas da UNEB foi realizada em agosto passado]. “Com essa resolução, começamos a dar saltos importantes para novas ações nesse sentido”, adiantou Adriana Marmori.

A vice-reitora Dayse Lago, que também parabenizou os conselheiros pela aprovação, salientou que a UNEB tem um público majoritário de mulheres. “Nesse sentido, estamos possibilitando a melhoria da permanência das nossas discentes, evitando sua evasão dos cursos, sobretudo quando em período de gravidez ou puerpério. Essa resolução garante que nossas estudantes tenham oportunidade de concluir um curso superior na nossa universidade”, disse a vice-reitora, complementando que “estamos cumprindo com nosso compromisso social e político em emanciparmos uma parcela da população que historicamente tem sido colocada à margem de política públicas”.

Para Gabriela Pimentel (Prograd), medida representa avanço siginficativo.

Também a pró-reitora de Graduação (Prograd), Gabriela Pimentel, considera que “a aprovação da resolução representa um avanço significativo no âmbito das politicas institucionais de inclusão, assistência estudantil e ações afirmativas da universidade”. “Essa medida demonstra o comprometimento da reitora Adriana Marmori e de toda a equipe da gestão em fomentar ações institucionais que garantam o acolhimento, a permanência estudantil, inclusão social e qualidade acadêmica dos cursos de graduação. Essa politica institucional contribuirá para que estudantes gestantes e puérperas tenham assistência e a garantia do direito a tratamento especial e continuidade das atividades acadêmicas, por meio do benefício de acesso ao regime de exercícios domiciliares”, enfatizou a pró-reitora.  

Relatora do processo no Consu, Renata Nascimento, diretora do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XXIII, em Seabra, expressou seu parecer favorável à resolução “pela extrema relevância dessa pauta para esta universidade de maioria de mulheres e que se mostra socialmente comprometida com as pautas feministas“. Na avaliação da relatora, a iniciativa visa garantir às estudantes na gravidez e puerpério “a permanência na instituição bem como a continuidade de seus estudos de forma qualificada e equânime”.

Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Anderson Freire/Ascom.