A UNEB, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), inscreve – de 10 a 24 de julho – para a seleção de 107 bolsistas de Iniciação Científica Júnior (IC – Júnior).
São 100 bolsas ofertadas pela UNEB e outras sete vinculadas ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
As bolsas têm valor de R$ 300 mensais, com vigência de até 12 meses. As inscrições deverão ser protocoladas no sistema SEI, por meio do endereço www.seiba.ba.gov.br, de acordo com as especificações descritas no edital da seleção.
Podem concorrer estudantes regularmente matriculados no Ensino Fundamental, no Ensino Médio ou Ensino Profissional da Rede Pública do Estado Bahia, que estejam vinculados a projeto/subprojeto de pesquisa, devidamente constituído por professor da UNEB.
A Universidade, através do Programa IC-Júnior, atua para estimular a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e a inovação, possibilitando a experiência científica para estudantes da Educação Básica da Rede Pública do Estado da Bahia.
“Com tiranos não combinam brasileiros, brasileiros corações”. Esses foram os versos estampados nas camisas e entoados pelas vozes da comunidade da UNEB, que esteve presente no desfile oficial do 2 de julho, na manhã do último domingo (2), em comemoração ao Bicentenário da Independência da Bahia.
A data marca a vitória do povo baiano na luta pela independência da Bahia, que culminou com a expulsão do exército português das terras brasileiras. Desde 1823, o desfile da independência rememora e atualiza essa conquista exaltando o caboclo e a cabocla enquanto representantes dos combatentes anônimos que participaram ativamente das batalhas.
“É muito importante a Universidade estar presente nas comemorações do 2 de julho, não só no cortejo, mas também com publicações e exposições, para conhecer e visibilizar uma história que ainda não foi contada: a história da participação popular, das mulheres, negros, indígenas, que consolidaram a independência do Brasil”, declarou a vice reitora Dayse Lago, que esteve presente no desfile.
O 2 de julho é feriado estadual, efeméride nacional e se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do estado em 2006.
“A Universidade tem como compromisso a participação ativa nas manifestações populares e não podia ficar de fora do Bicentenário da Independência. É uma reafirmação da nossa resistência, da luta do nosso povo por liberdade, por autonomia, por independência”, declarou o chefe de gabinete Pedro Daniel, articulador da comemoração no âmbito da universidade.
O cortejo da UNEB, que contou com a presença de gestores, servidores técnicos e docentes, estudantes e movimentos sociais, se concentrou no Largo da Soledade e seguiu com a população baiana até o Centro Histórico de Salvador, com ponto de encontro no Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (Cepaia), no Santo Antônio Além do Carmo, Centro Histórico de Salvador.
“Essa é uma das datas cívico-populares mais importantes da Bahia, no 2 de julho nós vimos se concretizar o levante de aldeias aquilombadas do nosso povo. Nessa luta, Maria Felipa se destacou como liderança feminina do recôncavo da Bahia e, hoje, ela se faz presente em cada pessoa desta comunidade acadêmica, aqueles e aquelas que moram na periferia, na roça, no interior, e que constroem estratégias cognitivamente sofisticadas para se fazerem presente na batalha que é ser baiano, ser baiana, ser baianes em nosso estado”, declarou Dina Maria, pró-reitora de Ações Afirmativas.
Protagonismo popular
Juvenal Payayá: “estamos vivos, recuperando nossa cultura. A gradeço a UNEB por ser uma parceira”
O cortejo da UNEB contou ainda com a presença do Cacique Juvenal Payayá, liderança dos povos Payayá do território da Chapada Diamantina.
“Esse é um momento importante para nós, povos originários. Estamos na luta pela na reconquista da territorialidade e do fim da experiência de ter passado 500 anos vivendo com o colonizador. Hoje, eu me sinto bem aqui e vejo que as pessoas estão nos recebendo, compreendendo que nós, Payayás, estamos vivos, recuperando a nossa cultura. A gradeço a UNEB por ser uma instituição parceira nesse processo”, declarou o Cacique que, conforme deliberação do Conselho Universitário da universidade, irá receber o título de Doutor Honoris Causa.
A servidora Manoela Martins desfilou no bicentenário com a sua filha, Maria Esther Martins
Neste ano em que a Bahia celebra os 200 anos de independência, a UNEB comemora 40 anos de história.
“Pra mim é um prazer e uma honra estar presente com a UNEB em um momento tão importante da história da Bahia. Sobretudo neste ano em que completamos quatro décadas de existência”, afirmou a servidora técnica Manoela Martins, que este ano desfilou acompanhada da sua filha Maria Esther Martins.
No Cepaia, os participantes puderam ainda conferir a exposição de alguns dos projetos de pesquisa selecionados pelo edital Programa de Apoio a Projetos de Extensão (Proapex) da UNEB, que destacaram o protagonismo dos povos originários brasileiros.
Euclides Santos: reconhecimento do povo baiano
“Esse é um festejo cívico que reafirma o protagonismo do povo baiano no processo histórico da independência da Bahia e do Brasil. E a participação da UNEB é muito importante, pois somos uma universidade inclusiva, que promove o ingresso desse mesmo povo, historicamente afastado deste espaço de produção de conhecimento diverso e amplo”, explica Euclides Santos, coordenador do Cepaia.
A programação cultural contou com o pré-lançamento do livro “Adupé”, que reúne pesquisas de sete territórios de identidade da Bahia, ressaltando o papel da mulher na construção da identidade baiana.
Helder Bomfim: Adupé é homenagem às mulheres
“O livro é uma homenagem do nosso grupo de pesquisa Ciência e Resistência às contribuições das mulheres baianas, parteiras, benzedeiras, ialorixás de povos e comunidades tradicionais da Bahia, que foram fundamentais para a construção da nossa identidade”, explica o professor Helder Bomfim, do Campus XVII, Bom Jesus da Lapa.
Participantes vão assistir a “aulões” de Biologia, Física e Química.
Na próxima sexta-feira (7), das 8 às 18h, vai se realizar, no Campus III da UNEB, em Juazeiro, o BiotecDay, evento em comemoração ao Dia do Engenheiro de Bioprocessos e Biotecnologia.
A iniciativa é uma parceria do colegiado e do centro acadêmico do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS), do campus.
O acontecerá no auditório do departamento e terá programação gratuita, aberta ao público com palestras, mostra científica de projetos e de inovações biotecnológicas e atividades culturais.
Os participantes poderão assistir também aos seguintes “aulões” preparatórios para o Enem e o Vestibular da UNEB: de Biologia, com Luana Gonçalves; de Física, com Leonardo Lins; e de Química, com Rômulo Vieira – os três são docentes da universidade.
O Biotecday faz parte das atividades do projeto de extensão universitária “Divulgação do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia do DTCS da UNEB”. A proposta do evento é mostrar os diversos campos de atuação profissional dos engenheiros dessa área e apresentar os demais cursos de graduação ofertados no campus.
Texto: Ianne Lima/Nucom/DTCS/Campus III, com edição da Ascom. Imagem: Divulgação.
A Universidade do Estado da Bahia vem a público elucidar que, em 18 de janeiro de 2022, recebeu ofício do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) requerendo a comprovação de veracidade de atas de colação de grau, diplomas e históricos escolares de supostos graduados no curso de Medicina desta Universidade, que postulavam registro para o exercício da profissão.
Após consulta às bases de dados acadêmicos, constatou-se que os nomes apresentados não pertenciam a discentes ou egressos da UNEB. Assim sendo, confirmamos que as referidas atas, diplomas e/ou históricos escolares recebidos pelo CREMERJ não foram emitidos ou assinados por esta universidade, portanto, são ilegítimos.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, a universidade notificou imediatamente as autoridades competentes no Estado da Bahia, em razão da necessidade de apuração de suposto crime de falsificação de documento público, e encaminhou todos os documentos enviados pelo CREMERJ para auxiliar na instrução do caso.
Reafirmamos que o e-mail (validação@portaluneb.gov.br), usado pelos criminosos para envio de diplomas, atas de colação e históricos falsos ao CREMERJ, não pertence à esta universidade, e que não é prática da instituição fazer envio de documentos dessa magnitude por meio de endereço eletrônico. Todos os procedimentos acadêmicos e administrativos relativos à colação de grau e emissão de diplomas são efetivados com o rigor e a prudência que a atividade exige, obedecendo protocolos específicos.
A UNEB externa sua indignação com o ocorrido, ao tempo em que reforça que se trata de uma ação criminosa da qual esta universidade é vítima, assim como toda a sociedade brasileira.
Seguimos colaborando com as investigações para a devida elucidação dos fatos, e para que as pessoas envolvidas possam ser identificadas e responsabilizadas durante o trabalho desenvolvido tanto pela Polícia Federal, quanto pela Polícia Civil do Estado da Bahia.
Neste ano, os festejos comemoram os 200 anos da Independência do Brasil na Bahia.
“Com tiranos não combinam brasileiros, brasileiros corações.”
Esses versos do Hino ao 2 Julho, também Hino Oficial do Estado da Bahia, vão estampar banners, camisas e outras peças com que a comunidade acadêmica da UNEB, mais uma vez, participará do cortejo em celebração à data magna dos baianos.
Neste ano, a participação da universidade nos festejos – que marcam o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia.
Gestores, servidores técnicos e docentes, estudantes e parceiros da comunidade acadêmica da UNEB vão se concentrar neste domingo (2), às 7h, no monumento a Maria Quitéria, localizado no Largo da Soledade, bairro da Lapinha, em Salvador.
O cortejo, depois da abertura dos festejos, percorre diversas ruas e localidades do centro histórico da capital baiana, finalizando com a chegada à praça do Campo Grande.
Venha participar também do 2 de Julho com a UNEB!
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Imagem: Marina Marques/Ascom.
Com o tema “Comunicação e políticas científicas: desmonte e reconstrução”, o evento foi realizado na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba.
“Um mergulho nos Angaris”, da egressa Anna Kamylla França Martins, foi o vencedor da categoria Ensaio fotográfico artístico, na Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação. O conjunto de fotografias apresentado no congresso é resultado do seu trabalho de conclusão de curso (TCC).
“Estou muito feliz e realizada, e ainda em choque. Esse trabalho foi fruto de anos no Acervo Maria Franca Pires com a professora Andrea Cristiana. Nós conseguimos colocar vários trabalhos como finalistas, e isso já é bastante. Parabéns a todos nós e à UNEB, por ter uma base educacional tão forte”, contou a egressa.
Agora, o trabalho de Anna Kamylla segue como finalista na disputa nacional do evento, que acontece em setembro próximo.
Participação da UNEB Juazeiro
Para a professora Andrea Cristiana, orientadora do trabalho de Anna Kamylla, “a premiação representa um aprendizado coletivo que reflete as experiências vivenciadas durante o curso em diversas disciplinas, com os demais docentes nas práticas de ensino e na iniciação científica”.
Ao todo, o Campus III da UNEB teve 17 trabalhos submetidos e aprovados no Intercom Nordeste 2023.
Anna Kamylla ao lado do seu trabalho premiado.
Na modalidade Divisões Temáticas, docentes da universidade discutiram sobre “Educomunicação e Universidade Aberta à Terceira Idade: espaços de vivências da cidadania”, “Concepções sobre Nordeste, sertão e semiárido em estudos científicos” e “As representações sociais hegemônicas do trote estudantil no telejornal Bahia Meio Dia”, além de participarem da mesa “Debates sobre raça e gênero na comunicação: metodologias que se entrelaçam”.
Na Jornada de Iniciação Científica em Comunicação – Intercom Junior, foram apresentados os projetos “A língua ttk como resistência negra no cenário comunicacional”, “Observatório racial da mídia: uma proposta metodológica para a coleta de dados” e “‘CPF cancelado’: Sikêra Júnior, o jornalismo fortalecedor do populismo penal midiático e a manutenção do racismo na mídia brasileira”
Ainda na Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação – Expocom, dez produtos jornalísticos foram aceitos para concorrer à premiação, entre as categorias Documentário, Fotografia, Livro-reportagem, Website, Agência júnior de jornalismo, Produções laboratoriais em áudio, vídeo, radiojornalismo e jornalismo digital.
Intercom e congressos
A Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) é uma instituição sem fins lucrativos que estimula o desenvolvimento da produção científica entre pesquisadores mestres, doutores, graduados e egressos nas áreas de comunicação, oferecendo prêmios como forma de reconhecimento aos que se destacam nos eventos promovidos pela entidade.
A instituição também é responsável por lançamento de livros e revistas especializados em comunicação, e busca parcerias com entidades de mesmo objetivo, instituições e órgãos de incentivo à pesquisa, brasileiros e estrangeiros, visando incentivar a formação científica, tecnológica, cultural e artística, além de capacitar professores, estudantes e profissionais de comunicação.
Os congressos regionais da entidade acontecem anualmente nas cinco regiões do Brasil, e os trabalhos selecionados nesses eventos são apresentados no congresso nacional, que neste ano está agendado para setembro.
A edição Nordeste 2023 recebeu a inscrição de 303 trabalhos nas 65 modalidades do certame.
Texto: Katellyn Tavares e Klébia Muricy/Campus III, com edição da Ascom. Fotos: Aléxia Viana, Márcia Guena e Cássio Costa/Campus III.
Gestores, representantes da comunidade acadêmica e parlamentares compuseram a mesa solene.
A UNEB mereceu hoje (29) mais uma relevante homenagem por seu aniversário de 40 anos, celebrado neste mês.
Em sessão especial, a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) comemorou a data, com a presença de gestores, técnicos administrativos, docentes e estudantes da universidade, parlamentares, autoridades, lideranças e outros convidados.
O evento, realizado no plenário da casa legislativa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, e transmitido ao vivo pela TV Alba e TV UNEB, foi proposto pelo deputado estadual Robinson Almeida.
“A UNEB, maior instituição pública de ensino superior multicampi do estado, tem as cores da Bahia e, como os festejos juninos, é diversa e está presente em todo o território baiano. A UNEB é essa aldeia que transforma vidas com educação inclusiva, o que faz dessa instituição uma universidade para todos e todas”, disse o parlamentar.
Robinson Almeida: conquistas não seriam possíveis sem a comunidade.
Detalhando em números a atuação e potência da universidade, o deputado citou que a instituição já formou 96 mil estudantes nestas quatro décadas de existência: “Com uma comunidade acadêmica atual de cerca de 30 mil pessoas, entre discentes, técnicos e docentes, distribuída por 31 departamentos em 26 campi na capital e interior, a UNEB forma hoje 2,1 mil profissionais por ano em 170 opções de cursos presenciais e a distância, tem 30 mestrados e doutorados, e mais de 800 projetos de extensão”.
E todas essas conquistas e realizações, concluiu Robinson Almeida, “não seriam possíveis sem essa comunidade acadêmica. Salve os docentes, os técnicos e os estudantes da UNEB! Vida longa para essa universidade pública, inclusiva e de excelência, que transforma vidas em toda a Bahia”.
A mesa solene da sessão, presidida pelo parlamentar, foi composta pela reitora Adriana Marmori, a vice-reitora Dayse Lago, e pelos representantes dos estudantes, Eduardo Arruda, dos docentes, Clóvis Piau, e dos técnicos administrativos da universidade, Cristina Vasconcelos, além da deputada federal Lídice da Mata, da deputada estadual Fátima Nunes, e do coordenador executivo da Secretaria da Educação (SEC) e ex-reitor da UNEB, José Bites, que representou o governador do estado, Jerônimo Rodrigues.
A homenagem foi aberta com cânticos do Coro Oyá Igbalé, projeto da UNEB coordenado pela professora Julice Oliveira.
“Não mexe comigo, que eu não ando só”
Com plenário cheio, a Alba realizou mais uma relevante celebração do aniversário da UNEB.
Em fala marcada pela emoção, afirmação e gratidão, a reitora Adriana Marmori, após saudações e agradecimentos a todos os presentes, em especial ao deputado proponente da sessão, lembrou versos de música cantada por Maria Bethânia: “‘Não mexe comigo, que eu não ando só. (…) Pensou que eu ando só? Atente ao tempo. Não começa, não termina, é nunca, é sempre. É tempo de reparar na balança de nobre cobre que o Rei equilibra. Fulmina o injusto. E deixa nua a justiça’. A UNEB tem o coletivo como riqueza e a multicampia como orgulho. Somos um e somos todos”.
Para evidenciar a presença e contribuição da universidade na Bahia, a reitora salientou que “não há como traduzir desenvolvimento do estado sem pensar na UNEB, não há como pensar políticas sociais e econômicas sem pensar na UNEB, não há como pensar em inovação e desenvolvimento tecnológico sem pensar na UNEB. Porque somos uma instituição pioneira, que rompe barreiras“.
Segundo Adriana Marmori, “a UNEB se ancora hoje basicamente em seis pontos: na sua capilaridade, que alcança o interior do estado; na implantação e defesa de ações afirmativas há mais de 20 anos; na formulação e oferta de cursos que são voltados para povos e comunidades indígenas, quilombolas e outros historicamente excluídos da educação superior; no pioneirismo dos estudos voltados para a educação a distancia (EaD); nos estudos sobre gênero e sexualidade, com sobrevagas de acesso aos nossos cursos para todas as comunidades; e na formação e preparação de jovens para o ingresso na universidade pública, a exemplo do programa Universidade para Todos (UPT), em que mobilizamos mais de 10 mil jovens em mais de 180 turmas do preparatório para vestibular”.
Reitora Adriana Marmori: rumo da UNEB é se fortalecer.
Referindo-se ao painel conhecido como “Galeota Gratidão do Povo“, do artista plástico baiano Carlos Bastos, pintado em parede do plenário da Alba, a reitora destacou: “Assim como essa galeota, a UNEB também tem rumo. O rumo da UNEB é se fortalecer a cada dia pelo que ela já se constituiu até o presente; o rumo da UNEB é inovar também os seus cursos, os seus currículos, os fluxos, atendendo as demandas acadêmicas e administrativas; e o rumo da UNEB é implantar efetivamente o campo das artes como um campo de produção do conhecimento (para além do teatro e da musica, que já implantamos)”.
E citando, por fim, o educador baiano Anísio Teixeira, o qual afirmou que “Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública”, Adriana Marmori acrescentou: “Essa máquina é a da universidade pública”.
Intitulando sua fala de “Educação, afeto e resistência: o trabalho coletivo da UNEB“, a vice-reitora Dayse Lago salientou que “é uma honra para mim, principalmente na condição de gestora, pertencer a uma das maiores universidades multicampi da América Latina”.
“Validar a UNEB, como aqui faz a Assembleia Legislativa da Bahia, significa a valorização das instituições públicas, sobretudo em tempos de descrédito da universidade pública e de negação da ciência”, asseverou a vice-reitora.
Para vice-reitora Dayse Lago, universidade transforma vidas.
De acordo com Dayse Lago, com base no lema da universidade (Hominem augere), a UNEB foi criada para o aperfeiçoamento do ser humano: “Há 40 anos a UNEB transforma vidas, realiza sonhos, traz oportunidades e forma profissionais em todo o estado. A UNEB me ajudou a escolher o lado certo. Viva a UNEB!”
Atualmente assumindo uma coordenação executiva na SEC, o ex-reitor José Bites parabenizou a reitora e vice-reitora pela gestão da UNEB, reconhecendo os avanços que vem sendo alcançados. “A UNEB está entre as universidades mais qualificadas do Brasil e, seguramente, é a mais inclusiva do país. Parabéns à UNEB! Parabéns à Bahia por esse patrimônio!”, congratulou.
Ao final do evento, a Alba homenageou também os ex-reitores da UNEB Edivaldo Boaventura (in memoriam), Lourisvaldo Valentim (in memoriam), Ivete Sacramento e José Bites, e a atual reitora, Adriana Marmori, concedendo-lhes uma placa comemorativa da sessão.
Texto: Toni Vasconcelos/Ascom. Fotos: Danilo Oliveira/Ascom.
Aqueles que optaram pelo sistema de cotas devem ficar atentos ao processo de validação para o acesso às vagas. A entrega da documentação (ver edital) deverá ser realizada até o dia 3 de julho, no departamento onde funciona o curso escolhido.
A matrícula de todos os candidatos aprovados para ingresso no segundo semestre, optantes por cotas aptos no processo de validação e os de ampla concorrência, será efetivada nos dias 10 e 11 de agosto, também no departamento onde funciona o curso selecionado.
Nesta edição do certame, a UNEB ofertou 5.276 vagas pelo processo seletivo, para cursos de graduação na modalidade presencial (4.276) e na modalidade a distância (EaD), oferecidos pela instituição (650) e pelo Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), ministrados pela UNEB (350).
Graduação da 1ª turma da Liceei/Campus X representa marco que reverencia lutas, abertura de caminhos e consolidação de pontes
O programa Reitoria em Movimento chegou ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus X, em Teixeira de Freitas nessa segunda (27). A quinta edição da iniciativa avançou no processo de consolidação de uma política de gestão democrática, transparente e participativa.
Adriana Marmori: 40 anos de formação e conexão
Para realização das atividades, a transferência do Gabinete da Reitoria para o interior contou com a presença da reitora, Adriana Marmori, e da vice-reitora, Dayse Lago.
A reitora, que presidiu a mesa de abertura do evento, destacou a importância de celebrar os 40 anos da universidade nos quatro cantos do estado, onde a UNEB se faz presente, e frisou as expressivas ações desenvolvidas pela universidade no extremo sul da Bahia.
“Este ano comemoramos quatro décadas de conexões com a comunidade externa, com as ciências em todas as áreas do conhecimento, com a produção de saberes e fazeres, em todas as suas dimensões. E, assim, há 40 anos, seguimos contribuindo com a formação de milhares de pessoas pelas portas da graduação, da extensão, da pesquisa. Somos nós, conectados uns aos outros, aqui em Teixeira de Freitas e em todos os nossos campi, que fazemos essa instituição se sustentar, se fortalecer, se desenvolver”, celebrou a reitora.
Dayse Lago: aprendizados, trocas e fortalecimento
A vice-reitora, Dayse Lago, pontuou a importância do Programa Reitoria em Movimento, uma ação que valoriza e exalta a multicampia unebiana através da presença e da escuta sensível. “Esse programa possibilita encontros essencialmente formativos para todas as pessoas envolvidas. Aqui, juntas e juntos, criamos um ambiente de aprendizados e trocas que se ampliam, se relacionam, se entrelaçam pelo bem maior que é o fortalecimento da nossa universidade visando a qualidade e excelência da formação superior da nossa gente.”
Gestoras foram acompanhadas pelo diretor, Ari Gomes, e assessora territorial, Rozi Silva
O diretor do DEDC X, Ariosvaldo Gomes, ressaltou o importante papel do Reitoria em Movimento. “Esse programa nos aproxima enquanto instituição multicampi, uma vez que pensamos em uma programação que atendesse às demandas de todos os segmentos da universidade. É um movimento que fortalece não apenas a gestão central, mas também a direção de departamento, os colegiados de curso, além dos projetos e parcerias que firmamos”, destacou.
O roteiro contou ainda com a presença do Chefe de Gabinete, Pedro Daniel Souza, das pró-reitoras de Ensino de Graduação (Prograd), Gabriela Pimentel, de Extensão (Proex), Rosane Vieira, de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), Tânia Hetkowski, e de Ações Afirmativas (Proaf), Dina Maria Rosário.
Diplomação de estudantes indígenas
O roteiro do programa reservou ainda a diplomação de estudantes da Licenciatura Intercultural de Educação Escolar Indígena (Liceei) ofertada no campus de Teixeira de Freitas.
Agnaldo recebeu diploma das mãos da reitora
Ângelo Pataxó, discente indígena graduado na cerimônia desta terça-feira (27), enfatizou a importância de estreitar os laços com a reitoria da universidade.
“O Liceei é fruto de muita luta da comunidade indígena. É muito simbólico ter a reitoria aqui prestigiando essa cerimônia de diplomação. É o reconhecimento institucional do curso e também um momento em que o curso se reconhece na instituição. O sentimento é de acolhimento e conquista”, comemorou Ângelo.
Agnaldo Pataxó corroborou com a fala de Ângelo e destacou: “a educação é fundamental, mas deve ser feita do nosso jeito. Não viemos para universidade para sermos moldados, viemos para quebrar paradigmas e fizemos isso!”.
Diplomação foi marcada pelos registros de luta
A coordenadora da primeira turma do Liceei, professora Maria Geovanda Batista, destacou o pioneirismo da UNEB na formação superior indígena. “Travamos muitas lutas para garantir o ensino superior aos povos indígenas. Fomos a primeira turma de licenciatura indígena do Nordeste e a quarta do Brasil. Agradeço aos encantados pelo pioneirismo da UNEB e destaco aqui o protagonismo indígena nessa conquista”, falou emocionada.
A reitora presidiu a solenidade de entrega dos diplomas e reiterou o compromisso da universidade com os povos originários. “Reitero a importância da presença indígena dentro da universidade, fazendo história, defendendo as línguas e as linguagens, defendendo os saberes construídos em todas as áreas do conhecimento. Nossa universidade reafirma diuturnamente o compromisso com a reparação história , com as políticas afirmativas de inclusão e permanência. Esse lugar é de vocês estamos juntos nessa luta. Parabéns a todas e todos pela conquista!”, celebrou a reitora.
A mesa solene de entrega dos diplomas contou ainda com a presença da representante da etnia Tupinambá, Maria Luiza Nascimento, do professor do Liceei, Halysson Fonseca, e da secretária acadêmica do curso, Cassilene Almeida.
Extensa Programação
A programação desta edição do Reitoria em Movimento contou também com reunião entre o grupo da Gestão Universitária, a direção do departamento e coordenadores de colegiado dos cursos de Graduação e Pós-Graduação do campus, além de espaço para atendimentos individualizados com pró-reitoras e pró-reitores.
Jaciara Dias: diálogo e valorização da história
As atividades seguiram até esta terça-feira com uma visita guiada às instalações do Campus X e com reuniões ampliadas com técnicos, discentes e docentes.
“A chegada do Programa Reitoria em Movimento estabelece um diálogo próximo entre os professores, técnicos e estudantes. E, nos 40 anos da UNEB, esse encontro se faz ainda mais importante por reforçar a história unebiana na comunidade”, pontuou a técnica administrativa Jaciara Dias, secretária do colegiado de Letras/Português.
Para a professora do campus, Arolda Maria, o programa mostra o entendimento da reitoria sobre a importância de acessar as realidades locais. “Nesses dois dias conseguimos pensar juntos os diálogos que podemos estabelecer dentro da nossa multicampia, de modo a representar toda a nossa diversidade.”
Parcerias e projetos
A programação foi encerrada com uma visita ao Programa Arboretum, uma iniciativa interinstitucional, que tem o objetivo de contribuir com a conservação, restauração e valorização da diversidade da Mata Atlântica, na Hileia Baiana, por meio da produção, difusão e aplicação de conhecimentos tradicionais e técnicos científicos com responsabilidade socioambiental.
UNEB assinou convênios pelo Programa Arboretum (renovação) e com a comunidade de Volta Miúda
Na ocasião, a reitora assinou um novo convênio com a comunidade de Volta Miúda e a renovação do acordo com o Arboretum.
O programa – A intenção do Reitoria em Movimento é criar canais e espaços de interlocução que ampliem o debate democrático sobre temas e questões que importam à sociedade, e que trazem desafios tanto localmente quanto em contextos mais amplos, buscando soluções de forma colaborativa.
A definição de agenda local sempre leva em consideração a metodologia participativa, envolvendo os três segmentos (discente, docente, técnico) e comunidade externa, nas plenárias e/ou fóruns de discussões, e também em visitas a órgão locais.
Texto: Wânia Dias/Ascom, com apoio de Juliana Vila Nova e Eduardo Rocha, do Núcleo de Comunicação do Campus X
Fotos: Juliana Vila Nova e José Eduardo Rocha, do Núcleo de Comunicação do DEDC/Campus X
A Universidade do Estado da Bahia vem a público se posicionar diante da matéria veiculada pela Rede Bahia, nos programas Jornal da Manhã, Bahia Meio Dia e BA TV, que trata de dados a respeito da política de inclusão da universidade em relação ao caso de Diego Reis, aluno de medicina com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Informamos que o discente está regularmente matriculado na graduação. Já cursou 17 componentes curriculares e, em 11 deles, obteve bom desempenho, inclusive, com participação ativa nas atividades propostas pelas disciplinas.
Como previsto em lei, a UNEB vem flexibilizando, dentro da razoabilidade e da proporcionalidade, todas as formas para a manutenção do discente no curso, a partir de diálogos constantes com o estudante e sua família, e também com profissionais especializados.
Logo na ocasião de seu ingresso, em 2020, a universidade instituiu uma rede interna de apoio ao discente, com a participação do grupo de pesquisa Programa de Educação Inclusiva, da instituição. Diego também foi encaminhado para acompanhamento psicológico junto a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Praes), e um monitor específico foi designado para acompanhá-lo nas atividades e rotinas acadêmicas.
A universidade sempre esteve à disposição do discente e de sua família para estabelecer conjuntamente propostas, ações e intervenções que possam qualificar ainda mais a sua inclusão e permanência no curso.
Reiteramos ainda que a UNEB respondeu com celeridade à notificação do Ministério Público da Bahia como também se apresentou na audiência requerida pelo órgão, no dia 18 de maio, para esclarecimentos e apresentação dos documentos solicitados, sempre prezando pela transparência das ações e, sobretudo, pelo zelo e bem-estar de Diego e de toda a nossa comunidade acadêmica.
Como previsto na Política de Acessibilidade e Inclusão da UNEB, aprovada em 2021, a universidade desenvolve continuamente ações específicas voltadas para a permanência das pessoas com deficiência, ingressantes pelo sistema de cotas ou não. Entre as principais iniciativas estão, cursos de formação continuada para docentes e técnicos administrativos, contratação de apoiadores para suporte às pessoas com deficiência, adequação do mobiliário, equipamentos e espaços, além de fóruns e seminários, que evidenciam a temática e abrem espaços de interlocução e livre debate.
Para além disso, com o objetivo de executar com qualidade e eficácia essa política recém-criada, a universidade implantou, em 2022, a Secretaria de Acessibilidade e Inclusão (Sain), cujo intuito primordial é atender às pessoas com deficiência, com respeito e dignidade, desenvolvendo as ações necessárias para sua permanência na instituição.
Desde já a universidade se coloca à disposição para disponibilizar à sociedade os documentos e atas públicas de reuniões realizadas, assim como os números dos processos em tramitação.
A inclusão e a permanência são princípios basilares desta universidade, investimos diuturnamente em ações voltadas para o fortalecimento da nossa política pública de inclusão e permanência, consolidando iniciativas já existentes e adotando novas medidas cada vez mais especializadas, para ofertarmos um ensino digno e de qualidade aos discentes com TEA e outras necessidades especiais, não apenas no campus de Salvador, mas em todos os demais 25 campi que compõem a nossa extensa multicampia.