Estudantes do curso de Engenharia de Pesca do Departamento de Educação (DEDC) do Campus VIII da UNEB, em Paulo Afonso, promovem, entre os dias 12 e 16 de setembro, a XII Semana de Engenharia de Pesca (SEPA).
O evento conta com o tema “Um Olhar Multidisciplinar: desafios, conflitos e saberes” e busca reunir pesquisadores da região, empresários, profissionais da área e discente para o compartilhamento de boas práticas e conhecimentos.
Serão abordadas novas tecnologias que englobam a área da Engenharia de Pesca e as outras engenharias. A programação reserva conferência, minicursos, oficina, apresentações de trabalhos, mesas-redondas e visitas técnicas.
Os interessados em apresentar trabalhos podem se inscrever até este domingo (11), por meio do site oficial do evento. Em quarto lote de ingressos, o valor da submissão é de R$ 90.
Destaque para a conferência de abertura da semana, intitulada “Os Desafios do Engenheiro de Pesca Face às Mudanças Ambientais na Bacia do São Francisco“, ministrada pelo pesquisador Emerson Carlos Soares, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), no Centro de Desenvolvimento e Difusão de Tecnologia em Aquicultura (CDTA).
A Semana de Engenharia de Pesca foi lançada em 2005. Nesta edição, discentes da turma 2017.1 do curso de Engenharia de Pesca compõem as comissões organizadoras do evento, sob a orientação dos professores Adriana Maria Cunha da Silva e Danilo Mamede da Silva Santos.
A Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Praes) da UNEB convida a comunidade para o encontro virtual “PRAES em ação — Assistência e Permanência Estudantil e a política de editais. O que temos?”, que será realizado nesta quinta-feira (8), às 19h, com transmissão pelo canal da TV UNEB, no YouTube.
O encontro tem como objetivo apresentar as ações desenvolvidas pelo órgão para a permanência qualificada de estudantes, por meio da assistência psicopedagógica, social e cultural dos estudantes assistidos.
Participam da live o pró-reitor (Praes) Jean Santos e a gerente de Assistência Estudantil, Ana Mara Ferreira, com mediação de Yanne Carolina, estudante do curso de jornalismo em multimeios do Campus III da universidade, em Juazeiro.
A Praes é um órgão que visa a formação cidadã e acadêmica dos estudantes, durante a execução de atividades de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvidas ao longo de sua trajetória universitária, conforme as diretrizes do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) e do Programa Nacional de Assistência Estudantil das Instituições Estaduais de Ensino Superior (Pnaest).
Com temática geral “Paisagens em transe”, evento congregou docentes e estudantes de diferentes cursos da universidade
A UNEB realizou, por meio do grupo de pesquisa Geopoética – Estudos do espaço, cultura, memória, literatura e artes, vinculado à Cátedra Fidelino de Figueiredo, da universidade, o I Seminário Internacional em Geopoética do Brasil.
O evento ocorreu entre os dias 1º e 2 de setembro, de forma híbrida: presencialmente, em auditório do Departamento de Ciências Exatas e da Terra (DCET) do Campus I da UNEB, em Salvador, e em transmissão online pelo canal da Cátedra no YouTube.
Tendo como temática geral “Paisagens em transe”, a programação do evento contou com conferências, exibição de documentários e atividades culturais, reunindo docentes e estudantes de diferentes cursos da instituição.
Compuseram a mesa de abertura o diretor do DCET, Leandro Coelho, o diretor do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do mesmo campus, Flávio Correia, a presidente da Cátedra, Rita Aparecida Coelho, a coordenadora do curso de Urbanismo, Clélia Maria Vieira, o coordenador do Programa de Pós-graduação em Estudos Territoriais (Proet), Agripino Coelho Neto, e a coordenadora do grupo de pesquisa, Lirandina Gomes.
Em suas falas, os integrantes da mesa saudaram os participantes e palestrantes, destacando o ineditismo do evento ao trazer as pesquisas em geopoética da universidade para apresentação.
No primeiro dia de atividades, aconteceu uma conferência internacional de abertura, reunindo pesquisadores da UNEB e de outras instituições do Brasil, Chile, França e Portugal. Os trabalhos foram iniciados com a leitura de um texto do pesquisador francêsRégis Poulet, do Institut International de Géopoétique, que discorreu sobre os conceitos da geopoética, distinguindo-a das investigações do campo da ecologia à luz da relação entre o homem e a natureza.
Em seguida, os pesquisadores chilenos Miguel Laborde e Cristián Berger, do Centro de Estudios Geopoéticos de Chile, desenvolveram os conceitos e aplicações da geopoética a partir da experiência dos seus grupos de estudos, contribuindo assim para a compreensão da difusão dessa perspectiva de estudo ao redor do mundo.
A segunda conferência teve como tema “Salvador: paisagens sonantes e dissonantes” e reuniu os docentes Rita Aparecida Coelho, Lirandina Gomes, Camila Sant’Anna (UFG) e Jânio Santos (Uefs).
Os participantes tiveram a oportunidade de refletir sobre aspectos da geopoética da cidade de Salvador, apresentando perspectivas literárias, como as dos escritores Jorge Amado e Myriam Fraga. As aproximações entre a capital baiana e Lisboa, capital de Portugal, foram tratadas a partir de avaliações toponímicas e topográficas, sempre levando em consideração as perspectivas poético-literárias registradas ao longo da história.
À tarde, a programação teve como tema “Paisagens literárias”. Sob mediação da professora Maria José Curado, da Universidade do Porto (Portugal), os pesquisadores dialogaram sobre a geopoética aplicada em estudos das cidades portuguesas.
Estiveram presentes o pesquisador Duarte Natário, sócio-fundador do atelier Terra – Arquitectura Paisagista (Portugal), e os professores Daniel Alves e Natália Constâncio, ambos da Universidade Nova de Lisboa, e Frederico Bertolazzi, da Università degli Studi di Roma ‘Tor Vergata’.
A programação do primeiro dia foi encerrada com a exibição do documentário “Tudo é paisagem”, dirigido por Duarte Natário.
Cinema
A programação do seminário teve continuidade na sexta-feira (2), pela manhã, com a conferência “Literatura, cidade e turismo”, sob mediação do professor Natanael Bonfim (UNEB) e participação dos docentes Silvia Quinteiro, da Universidade do Algarve, Ida Alves, da Universidade Federal Fluminense (UFF), Fabrízio Boscaglia, da Universidade Lusófona, e Sonia Simon (UNEB).
As atividades prosseguiram com a conferência “Intersecção entre geografia, urbanismo e cinema nas narrativas sobre a cidade”, com os pesquisadores Lívia Azevedo (Uefs), Liz Sandoval (Cinema Urbana) e Luciene Gomes (UFRB). A apresentação de trabalhos e o diálogo foram mediados pela professora Lysie Oliveira (UNEB).
A última mesa da programação teve como tema “Entreter, denunciar, sonhar: funções sociais do cinema em cidades desiguais”, com o cineasta e produtor audiovisual Cláudio Marques (Coisa de Cinema) e o docente João Pena (Ministério Público da Bahia), sob mediação da professora Camila Sant’Anna.
Geopoética
A geopoética é um campo de estudos inaugurado pelo escritor franco-escocês Kenneth White que visa desenvolver uma relação sensível e inteligente com o planeta Terra.
O pensador aponta, assim, para a necessidade de o sujeito circular ao redor do mundo, buscando captar nas viagens toda a beleza que se encontra na diversidade, e também explorar, no nomadismo intelectual, os diferentes saberes e obras artísticas desenvolvidas nas mais diversas culturas.
“A prática da geopoética está associada à superação das fronteiras físicas, culturais e políticas. Este seminário busca trazer diferentes perspectivas sobre o olhar para as cidades, ultrapassando as visões funcionalistas e economicistas”, afirmou a Lirandina Gomes.
A coordenação do evento esteve a cargo das docentes Lirandina Gomes e Camila Sant’Anna e do pesquisador Duarte Natário.
O Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens (PPGEL), do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da UNEB, em Salvador, reabre inscrições, até o dia 12 de setembro, para a seleção de discentes na categoria aluno regular, com ingresso no semestre 2023.1.
São ofertadas 50 vagas, distribuídas entre os cursos de mestrado (30) e doutorado (20), nas linhas de pesquisa “Leitura, Literatura e Cultura” e “Linguagens, Discurso e Sociedade”.
Serão contemplados com a isenção da taxa de inscrição, os servidores da universidade do quadro efetivo, em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) ou em cargos comissionados, desde que comprovem o vínculo empregatício com a apresentação do cabeçalho do contracheque de um dos últimos três meses que antecedem o período da inscrição.
O processo seletivo conta com cinco etapas:
– 1ª Etapa: avaliação da aderência do anteprojeto de pesquisa (mestrado) ou do projeto de tese (doutorado) a uma das linhas de pesquisa do PPGEL e aos projetos dos docentes integrantes da linha pela qual o candidato fez opção.
– 2ª Etapa: prova escrita específica da linha de pesquisa escolhida pelo candidato. A prova será de natureza discursiva e interpretativa.
– 3ª Etapa: avaliação do anteprojeto de pesquisa (mestrado) ou do projeto de tese (doutorado), e do Currículo Lattes.
– 4ª Etapa: defesa oral do anteprojeto de pesquisa (mestrado) ou do projeto de tese (doutorado), por meio de entrevista individual.
– 5ª Etapa: exame de proficiência em língua estrangeira, através de prova escrita.
A divulgação das inscrições homologadas será realizada no dia 18 de setembro, no site do programa. O resultado final após recursos será publicado no dia 18 de janeiro de 2023. A matrícula deverá ser realizada entre os dias 23 e 25 do mesmo mês.
Trabalhadores aprenderam, na teoria e na prática, como agir em situações de risco, para o cuidado e a preservação da saúde
A UNEB retomou à presencialidade integral neste semestre 2022.2. O acolhimento e a solidariedade devem conduzir as ações na instituição neste momento, mas, os reencontros mostram também a importância de saber cuidar e proteger, promovendo a qualidade de vida e a saúde nas salas e setores da instituição.
Ana Paranhos: “Importante saber técnicas básicas para reconhecer e agir em situações emergenciais”
Com o objetivo de capacitar para a atenção aos primeiros socorros, a Pró-Reitoria de Administração (Proad) da universidade solicitou ao Departamento de Ciências (DCV) do Campus I, em Salvador, a realização de um curso, para a capacitação de profissionais multiplicadores dessas boas práticas.
A atividade contou com a participação de 26 servidores da Administração Central da instituição, na última quinta-feira (1º), e foi ministrada pela professora Suiane Costa, do Colegiado do Curso de Enfermagem e coordenadora da Liga Acadêmica de Primeiros Socorros (Laeps).
“É a primeira vez que eu faço curso de primeiros socorros. É importante saber técnicas básicas para reconhecer e agir em situações emergenciais” relatou a servidora Ana Lúcia Paranhos, do gabinete do Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG).
Suiane Costa: “É uma formação que todos devem ter, porque pode salvar vidas”
De acordo com a professora Suiane, a formação demonstrou como atuar diante de ferimentos, traumas, mal súbito, afogamentos, convulsões e torções.
“É uma formação que todos devem ter, porque pode salvar vidas”, ressaltou a docente. Segundo ela, há uma expectativa “de que os profissionais da área de saúde estejam preparados para lidar com situações emergenciais a todo o momento, mas infelizmente essa não é a realidade. Daí a importância dessa formação”.
O curso foi divido entre exposições teóricas e demonstração das técnicas de primeiros socorros. A prática teve participação ativa dos servidores, que trouxeram relatos pessoais e tiraram dúvidas com a professora e o corpo discente da liga.
Geraldo Cerqueira: “Preciso estar atento à estrada e ao que acontece a minha volta”
Professor de Tai Chi Chuan, o motorista Geraldo Cerqueira está vinculado à Subgerência de Transporte (Sutrac) e foi um dos participantes do curso. Ele compartilhou experiências e sinalizou que segue aprendendo a cada nova oportunidade.
“Essa formação é muito importante para o meu dia a dia. É muito importante poder reciclar esses conhecimentos. Preciso estar atento à estrada e ao que acontece a minha volta. Como professor de uma arte marcial, também considero importante aprender novas formas de promover a qualidade de vida para outras pessoas”, destacou o profissional.
A ação é amparada pela Lei Federal N° 13.722, que torna obrigatória a capacitação de servidores e profissionais da educação para identificar e agir preventivamente em ocasiões de risco, até a chegada de um suporte médico.
Gestoras e gestores produziram trocas e atenderam às consultas da comunidade guanambiense
A UNEB encerrou o novo roteiro do programa Reitoria em Movimento no Campus XII da universidade, em Guanambi, consolidando cada vez mais sua política de gestão democrática, transparente e participativa.
No campus, a programação aconteceu no dia 1º de setembro e contou com ampla participação da comunidade acadêmica e das representações da sociedade civil.
Adriana Marmori: “a luta é árdua, mas somos fortes e essa fortaleza vem de vocês”
A Reitora da UNEB, professora Adriana Marmori, iniciou sua fala de abertura destacando que, apesar de ser um momento de grande seriedade, de reflexão sobre a universidade pública, de encaminhamentos dentro daquilo que é planejado enquanto projeto de gestão, é importante frisar que atravessamos um momento político, um cenário que precisa ser considerado em nossas falas em defesa das nossas universidades públicas.
“A universidade não é uma organização, a exemplo de outras empresas e instituições privadas. Ela é uma instituição social que faz educação superior pública, que faz ensino, pesquisa e extensão. Toda e qualquer necessidade de desqualificar esse espaço é uma agressão a todos nós que estamos aqui dentro e a todos aqueles que sonham em ingressar no ensino público superior”, declarou a Reitora, destacando ainda que “a luta é árdua, mas, somos fortes e essa fortaleza vem de vocês. Vamos defender essa universidade em todas as instâncias, em todos os lugares”.
Tatyane Marques, diretora do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XII, em Guanambi, destacou a relevância do programa Reitoria em Movimento para uma universidade gigante em tamanho e representatividade como a UNEB.
Reitoria e Direção do DCHT estiveram disponíveis para responder aos docentes, estudantes e técnicos
“Quando olhamos para nosso mapa da multicampia temos uma dimensão da grandiosidade da nossa UNEB. Nós, em Guanambi, ao lado dos campi de Caetité e Brumado, somos um braço dessa universidade no Alto Sertão da Bahia, um braço que se articula muito bem com todos os territórios, a partir de laços firmes que vamos construindo diariamente”, destacou a diretora.
Além da Reitora, a Comitiva da Administração Central contou ainda com a participação da Vice-Reitora, Dayse Lago, do Chefe de Gabinete, Pedro Daniel Souza, do Assessor Chefe, Sérgio São Bernardo, das pró-reitoras de Ensino de Graduação (Prograd), Gabriela Pimentel, de Extensão (Proex), Rosane Vieira, de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), Tânia Hetkowski, e dos pró-reitores de Administração (Proad), João Rocha, de Assistência Estudantil (Praes), Jean Santos, e de Infraestrutura (Proinfra), Fausto Guimarães.
Plenárias com comunidade interna e externa
A programação da visita reservou dois importantes eventos: a Plenária Geral com a Comunidade Acadêmica e Plenária com a Comunidade Externa.
Compromissos foram firmados com os segmentos da comunidade acadêmica
Nas plenárias, professores, estudantes, funcionários e as diversas representações da sociedade civil regional debateram com a Reitoria as demandas dos departamentos, dos cursos de Enfermagem, Administração, Pedagogia e Educação Física e os anseios da sociedade civil na ampliação de novas graduações para fortalecer o desenvolvimento regional.
As categorias dos discentes, docentes e técnicos destacaram a importância da presença da Reitoria no campus, ao tempo em que sinalizaram algumas demandas importantes para a unidade acadêmica como construção de novos prédios administrativos, fortalecimento dos cursos e ampliação do acervo da biblioteca.
“A ciência do interior existe e é forte. A UNEB prova isso todos os dias a partir de sua multicampia, que permite a nossa presença e atuação em quase todos os territórios da Bahia. Arrisco ainda dizer que o Campus de Guanambi tem um dos melhores quadros docentes da universidade, com professores comprometidos com a pesquisa, com a extensão, com o ensino de qualidade”, declarou o estudante do curso de Pedagogia, Gabriel Marques.
Atividades contaram com discursos em defesa da universidade e valorização da Educação Superior
O professor Luiz Humberto Rodrigues afirmou que, a partir do momento que a UNEB se entende multicampi, urge a necessidade de acessar as diversas realidades que compõem os diferentes territórios do estado da Bahia.
“Ainda que agrupemos tais necessidades no ensino, na pesquisa e na extensão, é preciso perceber que elas acontecem também em dimensões particulares, e só percebemos isso quando pisamos no chão daquele território, quando escutamos a fala de quem vive o dia a dia desses espaços. O Reitoria em Movimento possibilita esse encontro e esse contato próximo e produtivo”, frisou o docente que também coordena do Colegiado de Educação Física.
A programação foi finalizada com uma coletiva de imprensa com a mídia de Guanambi e região. Participaram a Agência Sertão, TV Conexão Guanambi, Blog do Latinha, Assessoria de comunicação do Sispumur e Rádio 106 FM. A iniciativa contou ainda com a participação de diversas representações sociais e políticas do território.
O programa – O Reitoria em Movimento tem como objetivo criar canais e espaços de interlocução que ampliem o debate democrático, entre os gestores e a comunidade acadêmica, sobre temas e questões que importam à sociedade, e que trazem desafios tanto localmente quanto em contextos mais amplos, buscando soluções de forma colaborativa.
Texto: Wânia Dias/Ascom, com colaboração do Núcleo de Comunicação local Fotos: Divulgação
O Conselho Universitário (Consu) da UNEB, instância máxima deliberativa da instituição, aprovou a criação do Programa de Bolsa-Auxílio indígena Apako Zabelê (PBIAZ), para discentes das Licenciaturas Intercultural em Educação Escolar Indígena (Liceei) e da Pedagogia Intercultural em Educação Escolar Indígena, no âmbito da universidade.
A Resolução 1528/2022, publicada na edição do Diário Oficial do Estado (DOE-BA) do último dia 24 de agosto, registra formalmente a deliberação institucional, que será operacionalizada e coordenada pela Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Praes), após uma construção coletiva, com a participação direta de estudantes e professores indígenas.
Além de integrantes das duas graduações, participaram também as equipes dos Centros de Pesquisa em Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação (Opará) e de Estudos e Pesquisas Intercultural da Temática Indígena (Cepiti). O processo contou com consultas públicas realizadas em plenárias populares, qualificadas por diversos povos e etnias.
“Consideramos essa resolução um feito histórico no sentido de reparação social, em que mais uma vez a UNEB contribui diretamente para a consolidação dos direitos dos povos indígenas. Essa é uma vertente contínua de pensar e agir sobre a permanência estudantil dos indígenas no Ensino Superior na Bahia, contribuindo para a Pedagogia Indígena e à Educação Escolar Indígena na Educação Básica do estado, operacionalizando a formação de professores”, destaca o pró-reitor (Praes) Jean Santos.
O programa prevê a concessão de auxílio financeiro em até oito parcelas de R$ 500, sendo quatro parcelas por semestre. Estarão habilitados para participação no PBIAZ, os discentes regularmente matriculados nos cursos Liceei e Pedagogia Intercultural vinculados semestralmente em, no mínimo três componentes curriculares, excetuando-se situações curriculares referentes a pré-requisito e/ou conclusão de cursos ofertados pela universidade.
A resolução atende às demandas por inclusão e permanência dos estudantes indígenas na Educação Superior. Estão entre os beneficiados, aqueles vinculados ao Departamento de Educação (DEDC) do Campus VIII da UNEB, em Paulo Afonso, das comunidades identificadas e localizadas nos Territórios de Identidade do Norte e Oeste do estado: Tuxá, Kaimbé, Kiriri, Tumbalalá, Kariri Xocó, Pankararé, Atikum, Pankaru, Truká, Truká Tupan, Kambiwá Xucuru Kariri Kantaruré).
Também serão observados os que possuem relação com o DEDC do Campus X, em Teixeira de Freitas, dos povos situados nos territórios do Sul e Extremo Sul da Bahia: Pataxó, Tupinambá, Pataxó Hã Hã Hãe (Kamakã, Kariri Sapuiá, Maxakali e Baenã). O edital do processo seletivo deve ser publicado nos próximos dias.
No dia 13 de setembro, a Editora da UNEB (Eduneb) retoma a temporada de lançamentos dos livros que foram selecionados pelo Edital 2021 para a publicação de livros impressos.
Neste primeiro evento, o professor Pedro Paulo Souza Rios, do Campus VII da universidade, em Senhor do Bonfim, lança o seu livro “Subjetivação e dissidências de gênero e sexualidades no semiárido”.
A ação será transmitida ao vivo pelo canal da TV UNEB, no YouTube, e contará com a participação do pesquisador Márcio Caetano, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que foi o prefaciador do livro.
Também compõem a live de lançamento os coautores, Antonio Carvalho dos Santos Junior, Antonio José de Souza, Denyse de Almeida dos Santos, Diego Cardoso de Oliveira e Elder Luan dos Santos Silva, além da intervenção cultural da artista Melissa Bonfim.
No próximo dia 20, o livro também será lançado presencialmente durante o XI Workshop Nacional e II Internacional de Educação Contextualizada para a Convivência com o Semiárido Brasileiro, no Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus III da UNEB, em Juazeiro.
O benefício será dividido em duas categorias: Auxílio Financeiro Equipamento Tecnológico e Auxílio Financeiro Internet, o discente poderá optar por uma delas ou pelas duas, em simultâneo, caso cumpra os requisitos apresentados pelo Edital 094/2022.
O primeiro prevê a concessão de suporte, em parcela única, no valor de R$ 800, com a finalidade de viabilizar a aquisição, o acesso ou a manutenção de equipamentos de tecnologia da informação, objetivando o acompanhamento das atividades acadêmicas, via mediação tecnológica, a fim de possibilitar a continuidade das ações de ensino, pesquisa e extensão.
Podem concorrer, estudantes de graduação regularmente matriculados na modalidade presencial e de oferta contínua ou na modalidade de ensino a distância (EaD), de primeira graduação e que comprovem situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Já o Auxílio Financeiro Internet prevê a concessão de até quatro parcelas, no valor de R$ 50, e poderá ser utilizado, única e exclusivamente, para suplementação da contratação particular de dados móveis em sua própria conta/linha de telefonia móvel (conta vinculada ao CPF do estudante), visando a correta prestação de contas e o devido acompanhamento das atividades acadêmicas via mediação tecnológica.
Além do mesmo público do suporte para equipamento tecnológico, podem concorrer também discentes de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu (mestrado e doutorado), na modalidade presencial e de oferta contínua, que comprovem situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Para o recebimento do auxílio financeiro, os discentes deverão realizar o processo de inscrição por meio do site: www.selecao.uneb.br/conectividadedigital2022.2 (disponível apenas nos dias de inscrição), efetuando o login de acesso ao formulário com o e-mail: número de matrícula + @uneb.br (exemplo: 00000000@uneb.br), preenchendo o documento e manifestando anuência às comprovações solicitadas.
A publicação preliminar das inscrições indeferidas será feita no dia 27 de setembro. O período para interposição de recurso será nos dias 28 e 29. A divulgação dos inscritos acontecerá em 4 de outubro. O resultado preliminar estará disponível no dia 7. Os recursos podem ser apresentados 10 e 11. O resultado final sairá no dia 17 do mesmo mês.
Para saber mais sobre como os auxílios serão concedidos, quais os documentos serão exigidos após a classificação, como e quando realizar a prestação de contas, acesse o Edital 094/2022.
Comunidade caetiteense participou intensamente das atividades com gestores da UNEB
O programa Reitoria em Movimento passou pelo Campus VI da UNEB, em Caetité, no último dia de agosto. A reitora Adriana Marmori, a vice-reitora Dayse Lago e a diretora do Departamento de Ciências Humanas (DCH) da unidade, Juliane Amorim, iniciaram a programação com mesa solene, acompanhadas de pró-reitores e pró-reitoras da universidade.
Adriana Marmori: “A escuta nos permite acessar a realidade do campus de modo mais aprofundado”
A reitora destacou o caráter democrático e dialógico do programa. “A escuta nos permite acessar a realidade do campus de modo mais aprofundado e sensível. A partir dessa interação presencial, podemos pensar juntos e juntas soluções que tragam benefícios para toda a comunidade acadêmica. Nosso objetivo é manter viva e fortalecida a luta pela continuação da universidade pública, gratuita e de qualidade, enquanto instrumento fundante para o desenvolvimento social e humano do nosso povo”, frisou a gestora.
A vice-reitora reforçou a importância do diálogo, que é fortalecido pelo movimento da Reitoria: “A escuta ativa é fundamental para avançarmos na consolidação das ações que são importantes para o desenvolvimento da nossa universidade e, por consequência, de nossos territórios”, pontuou Dayse Lago.
Dayse Lago: escuta ativa para o avanço de ações e o desenvolvimento institucional e regional
Para a diretora do DCH, esse é um programa que abrange os nossos campi do interior de uma maneira muito estratégica e produtiva.
“Foi um momento para estreitar relações entre a gestão central e as nossas comunidades interna e externa, encaminhando demandas territoriais e tecendo parcerias importantes. O saldo da passagem da gestão por Caetité foi muito positivo e aponta para a construção de um trabalho descentralizado, colaborativo que, sem dúvidas, vem para fortalecer nossa instituição”, afirmou a diretora.
A atividade de abertura do programa em Caetité contou ainda com a apresentação cultural de estudantes do curso de Engenharia de Minas.
Plenária com a comunidade acadêmica
A manhã de atividades contou com uma plenária que reuniu estudantes, técnicos e docentes. A equipe de gestão respondeu aos questionamentos, dúvidas e anseios da comunidade acadêmico.
Plenária reuniu estudantes, técnicos e docentes, que apresentaram dúvidas e questionamentos
Para a professora Esmeralda Meira, coordenadora do Colegiado de Letras/Língua Portuguesa e Literaturas, o Reitoria em Movimento atende ao caráter multicampi da UNEB.
“O programa é resultado de um projeto de gestão que pensa a descentralização, pensa a gestão participativa e inclusiva, tanto pedagógica quanto administrativa. O movimento da Reitoria pelos campi a deixa mais próxima das nossas comunidades acadêmicas, facilitando o diálogo, a escuta, o que nos permite apresentar demandas e propor projetos e ações conjuntas”.
Para Ana Clara Brito, estudante do curso de Letras com Inglês e Literaturas, o Reitoria em Movimento traz frescor e entusiasmo para a rotina da comunidade acadêmica. “Muito bacana ver e viver essa integração da gestão central com os estudantes, ouvindo nossos anseios e propondo soluções, foi um momento revigorante e muito propositivo“, destacou a discente.
Reunião com Secretária da Educação do município
A reitora, a vice-reitora e a diretora do DCH se reuniram com o secretário da Educação, cultura, Esporte e Lazer de Ibuassucê, Sandro Wagner Novais.
O diálogo, que contou também com a participação de membros da Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati), destacou a importância do programa Reitoria em Movimento para o fortalecimento da educação superior no município, além de oportunizar a construção de parcerias e enlaces que consolidem os campi dentro da multiterritorialidade unebiana.
“Foi um prazer fazer parte desse movimento de pensar a educação pública nos territórios. Abordamos temas relevantes para nossa região, dialogamos sobre ações e projetos conjuntos em prol de uma educação acessível, pública e de qualidade. A educação é e sempre será o melhor caminho para a construção de uma sociedade mais justa e cidadã”, apontou o secretário.
Visita as instalações do Campus
Além da reitora e vice-reitora, a Comitiva da Administração Central contou ainda com a participação do Chefe de Gabinete, Pedro Daniel Souza, do Assessor Chefe, Sérgio São Bernardo, das pró-reitoras de Ensino de Graduação (Prograd), Gabriela Pimentel, de Extensão (Proex), Rosane Vieira, de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), Tânia Hetkowski, e dos pró-reitores de Administração (Proad), João Rocha, de Assistência Estudantil (Praes), Jean Santos, e de Infraestrutura (Proinfra), Fausto Guimarães.
Gestoras e gestores realizaram visitas e conversaram com a comunidade acadêmica
Durante a tarde, a comitiva do Reitoria em Movimento visitou as instalações do Campus como os laboratórios, sede dos programas de pós-graduação e salas de aula. No percurso o grupo conversou com a comunidade acadêmica e acompanhou a rotina do departamento.
A programação reservou ainda reuniões com a Prograd, Proex e Praes. As pautas destacaram processos seletivos, criação de novos cursos e fortalecimento das graduações já existentes. Além disso, os estudantes puderam tirar dúvidas sobre a política de permanência, destacando as bolsas de assistência estudantil.
O programa – O Reitoria em Movimento tem como objetivo criar canais e espaços de interlocução que ampliem o debate democrático, entre os gestores e a comunidade acadêmica, sobre temas e questões que importam à sociedade, e que trazem desafios tanto localmente quanto em contextos mais amplos, buscando soluções de forma colaborativa.
Texto: Wânia Dias/Ascom, com colaboração do Núcleo de Comunicação local Fotos: Divulgação
