O evento teve o objetivo de revisar e atualizar a política institucional de inovação da Uefs, incorporando novas diretrizes que fomentem a interação com empresas, pequenas e microempresas regionais, tecnologias sociais e o apoio das fundações para o sistema de ciência, tecnologia e inovação (CTI) no estado.
Representando a AUI, participaram a coordenadora da agência, Suely Messeder, no primeiro painel – Tecnologias sociais como fator de inclusão e impacto regional –, e o pesquisador da agência Fernando Carvalho no terceiro painel – Revisão das políticas de inovação, relatos sobre o processo de atualização da política das Ueba (universidades estaduais da Bahia). Ambos focaram suas falas na política institucional de inovação da UNEB.
“Pensar inovação, tradição, tecnologia social e tecnociência solidária é possível, desde que não se perca de vista o processo histórico de escravização. A Bahia profunda apresenta características que demandam um enfrentamento corajoso e vigoroso, exigindo políticas públicas que se distanciem de qualquer forma de proselitismo”, destacou Suely Messeder.
A Agência UNEB de Inovação (AUI) está lançando o podcast AUICast, nova ferramenta de comunicação voltada à difusão do conhecimento científico, tecnológico e inovador.
Com episódios curtos e envolventes, o podcast traz especialistas que “descomplicam tópicos aparentemente distantes, mas que permeiam nosso cotidiano por meio de produtos, marcas e inovações”, conforme esclarece nota da AUI.
Segundo a agência, o primeiro episódio já está no ar, com o título “O que é INPI?“, no qual o advogado Warlen Oliveira fala sobre o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e suas finalidades, além de informar de que modo a AUI atua fornecendo assistência à comunidade acadêmica quanto à proteção da criação intelectual.
“Concebido como uma ferramenta estratégica de comunicação científica, o AUICast amplia o impacto das iniciativas e pesquisas da UNEB, servindo como um canal crucial para debates sobre inovação, ciência e tecnologia. Nosso podcast alcança uma audiência diversificada, incluindo a comunidade acadêmica, estudantes e empreendedores e empreendedoras, promovendo um ecossistema de inovação dinâmico e colaborativo”, destaca a coordenadora da AUI, Suely Messeder.
O AUICast está disponível nas principais plataformas digitais: Spotify, YouTube, Amazon Music e Deezer.
Audiência teve a UNEB e as suas ações na multicampia como pauta. Fotos: Luara Baggi (Ascom/MCTI)
A UNEB foi pauta específica de reunião entre a reitora da instituição, Adriana Marmori, e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, em Brasília.
Acompanhada pelo professor Fernando Carvalho, representante da Agência UNEB de Inovação (AUI), a gestora apresentou a “universidade de toda a Bahia” para a titular e a equipe da pasta.
“Audiência positiva, ressaltando a nossa multicampia e a nossa expressiva produção científica, tecnológica e de inovação no estado da Bahia. Constatamos o interesse do ministério em conhecer a nossa instituição e pelo nosso papel para o desenvolvimento de todo o território baiano”, ressaltou professora Adriana.
Entre as pautas, estiveram as ações de ensino, pesquisa e extensão da UNEB, as políticas institucionais, as atribuições da AUI e o diálogo sobre caminhos para colaboração entre a universidade e o ministério.
Também foi destaque no encontro, o papel da UNEB na proposição da política de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), a partir da organização e participação ativa em 8 das 11 Conferências Estaduais de CT&I, promovidas pela Secretaria Estadual (Secti).
“Aproveitamos a oportunidade para um pedido de olhar atencioso e apoio aos projetos de pesquisa da UNEB, que seguem transformando vidas por todo o nosso estado. Para uma aproximação, a convidamos para o FINEP Day que será realizado na cidade de Juazeiro, em setembro”, salientou a reitora.
Acompanhada pelo professor Fernando Carvalho (AUI), reitora destacou papel da UNEB para o desenvolvimento do estado da Bahia
5ª Conferência Nacional de CT&I
Em viagem a Brasília para representar a Universidade do Estado da Bahia na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), professora Adriana ainda participou ativamente dos três dias de programação, entre 30 de julho e 1º de agosto.
O evento congregou delegações de todo o país e contribuições das mais de 200 conferências preparatórias promovidas em todos os estados brasileiros, entre dezembro de 2023 e maio de 2024.
Na abertura do 5º CNCTI, uma plenária para a apresentação do primeiro Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Também inscrito pela UNEB, o professor Fernando Carvalho avaliou que a iniciativa amplia a retomada de grandes investimentos em CT&I pelo Governo Federal, sobretudo, pelo MCTI.
“Com uma vasta programação e reunindo órgãos governamentais das esferas federal e estadual, universidades e outras ICTs e representantes dos mais diversos setores da sociedade, ficou evidenciada a expressiva mudança de olhar do Governo Brasileiro em relação às necessidades e desafios para o país nos próximos anos, buscando o desenvolvimento nacional sustentável e inclusivo”, destacou o docente.
Realizada pelo MCTI e organizada pelo CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos), organização social supervisionada pelo ministério, a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação foi concluída com a consolidação de recomendações para a elaboração de uma nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) até 2030.
A Delegação da Bahia contou com representantes da Secti e de diversas instituições
Posse da Diretoria da Abruem – Ainda durante a estadia na capital do país, professora Adriana Marmori prestigiou a Cerimônia de Posse da nova Diretoria da Associação Brasileira das Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) para o biênio 2024-2026.
O evento foi realizado na sede da CAPES, e marca o início da gestão de Cicília Raquel Maia Leite, reitora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), na presidência da instituição, e de Nara Lucia Perondi Fortes, reitora da Universidade de Taubaté (SP), na vice-presidência.
UNEB representada na posse da nova Diretoria da Abruem para o biênio 2024-2026. Foto: André Leite (Ascom-Unitau)
Com reitores, governo assinou decreto que regulamenta Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação no estado.
Gestores e pesquisadores da UNEB participaram na manhã de hoje (16) da abertura oficial da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) na Bahia, que acontece até o dia 20.
A cerimônia, ocorrida no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, reuniu autoridades dos governos estadual e federal, reitores de instituições de ensino superior publicas e privadas, dirigentes de institutos de pesquisa, parlamentares, estudantes e professores de escolas da rede estadual, com exposição de projetos de pesquisa em estandes instalados no local.
Governador Jerônimo Rodrigues: “As nossas universidades estão em boas mãos”.
O governador do estado, Jerônimo Rodrigues, destacou que a SNTC 2023 tem o importante papel de popularizar a ciência.
“Precisamos tornar a ciência popular. A ciência está nas comunidades indígenas e quilombolas, com o povo, nas atividades mais simples que não exigem formação universitária. Nós precisamos reaprender o conceito de ciência, para recolocar a ciência nas vida cotidiana das pessoas, na politica, no combate à fome, no meio ambiente. Não se faz ciência e desenvolvimento sem inclusão”, ressaltou o governador, acrescentando que, nesse sentido, “asnossas universidades estão em boas mãos“.
À frente da comitiva da UNEB, a reitora Adriana Marmori afirmou que “este evento marca um momento histórico na Bahia, que é a presença da ciência e da tecnologia com compromisso com a inovação e, mais ainda, compromisso com o desenvolvimento social, político e econômico do estado”.
Reitora Adriana Marmori: capilaridade da UNEB promove ciência que brota nos rincões da Bahia.
“Demonstramos que é possível fazer ciência contextualizada, essa ciência que brota nos rincões da Bahia, na sabedoria popular. E a UNEB, por sua capilaridade em todo o estado, promove e revela essa produção científica. Contem com nossa universidade”, enfatizou a Adriana Marmori, parabenizando a organização do evento.
A reitora foi acompanhada da vice-reitora Dayse Lago, de pró-reitores e assessores da Reitoria, pesquisadores e equipe da Agência UNEB de Inovação (AUI).
Evento nacional coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a SNCT 2023 na Bahia é organizada pela Secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), com programação diversificada nos 27 territórios de identidade do estado.
Governador e gestores da UNEB visitaram estande com exposição de projetos de pesquisa da universidade.
O secretário André Joazeiro (Secti) também reforçou o papel que a edição 2023 da SNCT tem em comparação com anos anteriores: “Estamos saindo de um período no governo federal em que a ciência foi muito desvalorizada, desacreditada, com o sucateamento das estruturas e instituições científicas e tecnológicas. A valorização da ciência no âmbito nacional é acompanhada aqui na Bahia. Neste ano, alcançamos um orçamento histórico para o setor, de mais de R$ 1 bilhão, e a maior parte vai ser direcionada para fortalecer a pesquisa e os laboratórios das universidades estaduais“.
Durante a solenidade, o governador convidou secretários do governo e reitores presentes para a assinatura de decreto que regulamenta a Lei 14.315/2021 (Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação na Bahia), aprovada pela Assembleia Legislativa. E a Secti lançou a segunda edição da revista Bahia Faz Ciência, publicação que reúne reportagens sobre o trabalho de pesquisadores, cientistas e estudantes baianos.
Também participaram da abertura a secretária estadual da Educação (SEC), Adélia Pinheiro, a diretora de Tecnologia Social, Economia Solidária e Tecnologia Assistiva do MCTI, Sônia da Costa, o diretor-geral da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesb), Handerson Leite, a deputada federal Lídice da Mata e os deputados estaduais Olívia Santana e Robinson Almeida, entre outros convidados.
A pesquisadora Jaqueline Góes, cientista baiana que primeiro mapeou o genoma da Covid-19, proferiu a conferência de abertura “Ciências básicas para o desenvolvimento sustentável”, tema central da SNCT 2023, com mediação da diretora da Fiocruz Bahia, Marilda Gonçalves.
Evento é destinado aos estudantes do curso de Letras – Língua Inglesa do campus de Salvador.
O Centro de Estudos e Pesquisa em Língua e Literaturas Inglesa (Ceplli), vinculado ao curso de Letras – Língua Inglesa e Literaturas, do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da UNEB, em Salvador, vai realizar no próximo dia 31 o workshop The Concept of Bolekeja and the Teaching of English.
O evento, que acontecerá no auditório da Seção Sindical dos Docentes da UNEB (Aduneb), no campus, das 18h às 21h30, vai discutir o tema da diversidade e relações étnico-raciais em aulas de língua inglesa.
Ministrado pela professora Maria Carolina Almeida de Azevedo, o workshop é destinado aos estudantes do curso. As inscrições serão realizadas no dia do evento.
Texto: Colegiado curso Letras/DCH/Campus I, com edição da Ascom. Imagem e foto: Divulgação.
Edição traz também link para consulta a projetos de IC.
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG) da UNEB, por meio da Gerência de Pesquisa (GPesq), está divulgando a 4a. edição 2023 do Caderno de Editais, referente ao mês de agosto.
O informativo relaciona editais concernentes a pesquisa acadêmica, publicados por instituições diversas, com inscrições abertas no país.
Na edição é possível também monitorar os prazos de submissão dos editais e consultar informações sobre os grupos de pesquisa e projetos de iniciação científica (IC) da UNEB, neste link: https://n9.cl/caderno-de-editais-informacoes.
Os pesquisadores interessados em concorrer aos editais, caso necessitem, podem entrar em contato com a GPesq, para mais informações e auxílio na elaboração de propostas e projetos, pelo e-mail pesquisa.ppg@uneb.br.
Gestoras, pesquisadores, discentes da Graduação e da Pós-Graduação da UNEB e de instituições parceiras participaram da programação conjunta
Após realizações por mediação tecnológica, os abraços e os sorrisos dos reencontros deram tom à abertura da XXVI Jornada de Iniciação Científica e Colóquio de Pesquisa e Pós-Graduação da UNEB, ontem (7), em Salvador.
Com o tema “Valorização da Ciência em Defesa da Vida”, os eventos contaram, em programação conjunta no formato híbrido, com a participação de gestoras, pesquisadores, discentes da Graduação e da Pós-Graduação de departamentos da universidade da capital e do interior do estado e de instituições parceiras.
Adriana Marmori: “problemas serão sanados com as universidades e com quem pensa políticas públicas”
“Temos consciência de que, por muito tempo, a ciência foi desacreditada, a universidade pública foi colocada em xeque. Hoje, as nossas universidades, sobretudo as públicas, desconstruíram essa lógica de forma bastante contundente. O nosso país hoje pode bater no peito e dizer: ‘nós construímos ciência e vamos fazer uma outra sociedade a partir dessa produção”, destacou a reitora da UNEB, Adriana Marmori, durante a mesa de abertura.
Em um discurso de valorização da educação e da iniciação científica, a gestora salientou que há, também, a compreensão de que “estamos vivenciando um cenário complexo, mas, do qual se avizinha a esperança. Essa complexidade se dá através dos problemas de toda a ordem, social, política, econômica e social, mas, eles serão sanados com as universidades e com todos aqueles que pensam as políticas públicas”.
Participaram também da atividade inicial da programação: a vice-reitora da UNEB, Dayse Lago; as pró-reitoras de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação (PPG), Tânia Hetkowisk, de Ensino de Graduação (Prograd), Gabriela Pimentel, e de Extensão (Proex), Rosane Vieira; os gerentes de Pós-Graduação, Mary Valda Sales, e de Pesquisa, Eduardo Jorge; e as líderes dos comitês interno e externo de IC da universidade, Alexa Araújo Coelho e Eneila Almeida dos Santos.
A jornada objetiva apresentar à comunidade acadêmica e demais participantes as ações de pesquisa científica e tecnológica desenvolvidas pelos bolsistas e voluntários de iniciação científica (IC).
Já o colóquio visa à socialização dos projetos de pesquisa em atividade nos programas de pós-graduação e projetos de bolsistas premiados nos anos de 2019 a 2021.
Valorização da Ciência
Professora Dayse Lago contou que, em diálogo com professores dos diversos departamentos da instituição, percebeu grande movimentação nos últimos dias para as devidas orientações para apresentação dos trabalhos nos eventos.
Eventos contam com programação conjunta, em modalidade híbrida, durante cinco dias
“Perguntei a um estudante se valia a pena todo o trabalho, ele me respondeu: ‘sim, professora, não só pela verve de pesquisador, mas, porque vou partilhar com os outros colegas. Essas atividades nos ajudam nas relações interpessoais e fortalecem a minha identidade profissional”, mencionou a vice-reitora, salientando que aposta na IC e sabe que ela é importante para o fortalecimento da formação acadêmica e cidadã dos discentes unebianos.
A UNEB conta hoje com 340 grupos de pesquisa, 26 Programas de Pós-Graduação e 30 cursos de mestrado ou doutorado. Para dar conta desse universo de apresentações e debates, previsto pela programação, os eventos contam com 20 salas, em paralelo, no software Microsoft Teams, com atuação de 50 mediadores, em mais de 470 bancas de avaliação.
Pró-Reitora da PPG, Tânia aproveitou a oportunidade para registrar uma longa e representativa lista de pesquisadores e pesquisadoras da UNEB que são referências nacionais e mundiais em suas respectivas áreas.
“Em nome desses tantos, fazemos o nosso evento dizendo que sem esses grandes pesquisadores e pesquisadoras, que são, na verdade, grandes marcos da nossa universidade, não teríamos hoje 26 anos de IC e não seríamos uma universidade também respeitada na Pesquisa e na Pós-Graduação. Estamos aqui, também, para mostrar ao mundo que somos uma grande universidade, gestada por grandes mulheres”, celebrou a professora.
Tânia Hetkowisk: “mostrar ao mundo que somos uma grande universidade”
A temática foi escolhida para os eventos com o objetivo de promover reflexões sobre a Ciência no cenário atual, enquanto suporte para o reconhecimento de demandas de um país “que precisa da Ciência para se tornar mais humano em sua integridade”, explicou a gerente de Pós-Graduação, Mary Valda Sales.
“Que este encontro sirva para, além de nos abraçarmos e nos agraciarmos com todos esses sorrisos, que a gente também consiga pensar o conhecimento de uma forma muito mais prudente e emergente, porque precisamos de uma mudança muito urgente”, registrou a pesquisadora.
Gerente de Pesquisa, o professor Eduardo Jorge afirmou que o avanço da Pós-Graduação na instituição é, também, um legado da Iniciação Científica, “que construiu os nossos jovens pesquisadores no método científico e, mais importante, o nosso DNA da UNEB, de promover projetos com impacto social, integrados à extensão universitária. Isso é o que há de mais moderno na pesquisa”.
A abertura do evento contou ainda com apresentação musical do professor da UNEB Fernando Luís Carvalho, que interpretou canções como “Velha Roupa Colorida”, de Belchior.
Desenvolvimento da Ciência
O desenvolvimento da Ciência de Dados, assim como os grandes avanços da Física e da Química, deve-se às convergências que, em seu tempo, fizeram as diferentes áreas dialogarem, mesmo aquelas que aparentemente não conversavam.
Assim, compreende o pesquisador Poty Lucena, da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), responsável pela conferência de abertura dos eventos, intitulada “A evolução da pesquisa no Brasil: Ciência de dados na perspectiva histórica”.
Em sua apresentação, disponível ao público, o docente defendeu que o avanço da Ciência, em perspectivas históricas, está associado ao “avanço da sociedade”. De passagem por Antoine Lavoisier, Dmitri Mendeleev, Herman Hollerith, Blaise Pascal, Carl Friedrich Gauss e Alan Turing, Poty ressaltou que a Ciência de Dados está em tudo o que a comunidade acadêmica realiza.
Poty Lucena: “Um dos nossos principais desafios é o compartilhamento de dados”
“Porque na ciência um dos nossos maiores trabalhos é a conformidade dos dados. Qualquer trabalho de pesquisa que fazemos a primeira coisa é buscar referências. A partir delas vamos ter dados para que tenhamos as tendências e que, dentro dessas tendências, possamos dialogar para o desenvolvimento do conhecimento”, explicou o pesquisador.
“Um dos nossos principais desafios é o compartilhamento de dados. Nesse ponto estão muitos dos problemas que atravessamos. Isso acontece principalmente na Administração Pública, porque aqui o desafio é maior, já que tudo o que fazemos tem que ser submetido ao crivo da sociedade”, salientou Poty.
A programação dos eventos segue até a próxima sexta-feira, destaque ainda para uma roda de conversa com líderes de grupos de pesquisa, com a apresentação das repercussões de cada grupo.
Live transmitida pela TV UNEB-Seabra lançou a plataforma do CeDoc-Diamantina, com participação da comunidade
O projeto de pesquisa e extensão Centro de Documentação Histórica da Chapada Diamantina (CeDoc-Diamantina), do Campus XXIII da UNEB, em Seabra, lançou, no último dia 17, sua plataforma eletrônica cedocdiamantina.uneb.br.
O lançamento da plataforma ocorreu de modo virtual, por meio de live transmitida pelo canal da TV UNEB-Seabra no YouTube, com participação de pesquisadores, docentes e discentes do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do campus.
O projeto, vinculado ao Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) do departamento, objetiva preservar e propagar informações históricas da região, a partir de fundos arquivísticos nas áreas de memória cultural e literária, arte, educação, entre outras. A proposta foi contemplada no ano passado em edital do Proinovação, da Agência UNEB de Inovação (AUI).
O CeDoc-Diamantina propõe-se a ser referência em pesquisa documental e pretende contribuir no desenvolvimento de projetos de tecnologia social, atuando na geração de serviços e produtos para a pesquisa histórica da região.
O projeto é coordenado pelos professores do DCHT, André Moreno e Renata Nascimento, atual diretora do departamento.
“O CeDoc, além de trabalhar com os documentos que aqui estão geograficamente, pretende fazer a garimpagem de documentos que são daqui, mas que não estão aqui. Nesse sentido, o centro tenta não só contribuir com as instituições que já trabalham com a memória na região, mas também com a dinâmica arquivística na Bahia”, destacou André Moreno.
Segundo Renata Nascimento, “o projeto é grandioso, levando em consideração toda a sua dimensão e importância regional”. Para a docente, o próximo passo será “firmar parcerias com outras instituições públicas e privadas para enriquecer ainda mais os fundos arquivísticos propostos na plataforma”.
Contribuições
Durante a live de lançamento da plataforma, a comunidade acadêmica e convidados puderam se pronunciar a respeito da iniciativa.
“Que venham as pesquisas e a produção do conhecimento sobre a chapada”, expressou o professor do DCHT José Ferreira Júnior, demonstrando seu contentamento com a proposta. Sua colega de departamento Renata Lourenço, salientou a importância do projeto para o patrimônio, ciência, arte, memória e registros do cotidiano.
Já o discente do curso de Jornalismo do campus Leandro Alves considerou o CeDoc-Diamantina “grandioso e um rico instrumento na preservação da memória da região”. Felipe de Farias, presidente do Fórum de Educação Inclusiva e Acessibilidade de Seabra, reforçou: “Em cada detalhamento desse projeto, fico mais maravilhado com as potencialidades dele. Movimento importante e vital para memória, história e academia da Chapada Diamantina”.
Constituído a partir de uma construção coletiva, o CeDoc está aberto a receber contribuições. Quem possuir algum material histórico da região da Chapada Diamantina e quiser disponibilizá-lo pode entrar em contato com o centro pelo e-mail cedocdiamantina@uneb.br. O projeto aceita também indicações de pessoas, bibliotecas ou centros de documentação de outras localidades para compor os fundos arquivísticos da plataforma.
Texto: Diosvaldo Novais Filho, do Nucom / DCHT / Campus XXIII, com edição de Toni Vasconcelos / Ascom. Imagens: Divulgação.
A Agência UNEB de Inovação (AUI) realizará, no dia 20 de maio, às 15h, a terceira palestra do projeto Trilhas da Inovação, com transmissão ao vivo pelo canal da AUI, no Youtube.
Como o tema “Valoração de ativos de propriedade intelectual”, a atividade será ministrada pelo professor André Souza, doutor em Engenharia Industrial, mestre em Administração e especialista em Finanças Empresariais pela Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Estarão em pauta: a conceituação de propriedade intelectual (PI), os ativos de PI e as metodologias de valoração e negociação no contexto das startups.
Os interessados devem inscrever-se, gratuitamente, por meio do formulário eletrônico, disponível no Sistema Gerenciador de Eventos (SGE) da UNEB. O certificado de participação será emitido após o término do evento.
O projeto Trilhas da Inovação é uma iniciativa que promove capacitações e qualificações sobre temáticas de Propriedade Intelectual, Empreendedorismo e Inovação com a participação de profissionais especializados em cada área.
A UNEB é a universidade baiana que mais empreendeu em 2021. É o que apontou Ranking das Universidades Empreendedoras, divulgado no último dia 8 de dezembro, em sessão solene realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília.
O ranking coloca a UNEB na 38º posição entre as universidades brasileiras e em 1º entre as baianas – um crescimento de 49 posições com relação à classificação no ano de 2019.
“Esse é o resultado de um trabalho de incentivo à inovação e ao empreendedorismo feito pela UNEB nos últimos anos”, explica José Gileá, coordenador da Agência UNEB de Inovação.
O Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE) é um estudo feito a cada dois anos pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores e elaborado pelo Movimento Empresa Júnior (MEJ).
No levantamento são coletadas e compiladas informações que abrangem uma série de estímulos realizados pelas universidades para fomentar a cultura da inovação e do empreendedorismo. Esses dados são provenientes de três diferentes fontes: uma pesquisa de percepção, respondida por estudantes de graduação de todo o país, a obtenção de dados por meio de bases de dados secundárias e informações prestadas pelas próprias universidades participantes.